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Nicolau Neto com o exemplar do livro 1822. |
1822
é um dessas obras que nos levam a perceber, analisar e refletir sobre os
processos que contribuíram para a formação/construção de um território que
dadas as circunstâncias históricas se tornou uma das nações mais desiguais do
mundo.
É ao
mesmo tempo um livro que nos faz trazer a luz uma discussão que não se pode
deixar de reafirmá-la – a de que a “independência”
do Brasil em relação ao Portugal (especificamente) foi meramente política, pois
economicamente nosso território continuou dependente economicamente de outras nações.
Outra questão recorrente e que necessita ser reavivada é de que a “independência” do Brasil não ocorreu de
forma pacifica, ao contrário e que ela foi desenhada muito ante do 7 de
setembro.
Dito
isso, Laurentino Gomes - escritor e jornalista -, aborda em 1822 de forma perspicaz “como um homem sábio, uma princesa triste e
um escocês louco por dinheiro ajudaram D. Pedro a criar o Brasil – um país que
tinha tudo para dar errado”. Se é que deu certo.
Para
o autor, “o novo país nascia falido.
Faltava dinheiro, soldados, navios, armas e munição para sustentar a guerra
contra os portugueses, que se prenunciava longa e sangrenta. As perspectivas de
fracasso, portanto, pareciam bem maiores do que as de sucesso”.
Deixo
as ressalvas, as críticas construtivas e os elogios para quem ainda não leu,
ler. Esta obra foi publicada em 2010 pela editora Nova Fronteira.
O
livro 1822 foi um presente que
ganhei da turma de “Redes de Computadores” (2014 – 2016) da Escola Estadual de
Educação Profissional Wellington Belém de Figueiredo, em Nova Olinda, onde fui
professor e diretor de turma desta. Apesar de ter recebido em 2015 só consegui oportunidade
de lê-lo no ano seguinte.
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