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Dá saudades dos tempos de criança onde tudo era possível

 

(FOTO/ Reprodução).

Por Josyanne Gomes, Colunista

Dia 12 de Outubro é Dia de Nossa Senhora Aparecida Padroeira do Brasil. Dia 12 é também o Dia das Crianças. Nessa data é inevitável não ser invadida por um sentimento nostálgico, as reminiscências dos tempos da infância nos acompanham ao longo da vida. Como é bom ser criança e sentir seguro, protegido, amado, cuidado e feliz.

Eu tive a sorte de ser criança nos anos 90, e só quem viveu sabe como era importante as brincadeiras daquela década. Nós não tínhamos internet, a gente se divertia com a imaginação. Justamente por não viver exposto a tanta (des)informação a gente se permitia ser mais humano e mais ingênuo.

Muita sorte eu tive e tenho de ter uma família que sempre se importou comigo e com meus irmãos, que sempre nos respeitou como crianças e fez de tudo para que cada fase da nossa vida fosse vivida na sua plenitude e integralidade. Dá saudades dos tempos de criança onde tudo era possível. Eu podia ser estilista, atriz, professora, modelo ou simplesmente criança e, ainda assim continuava sendo feliz.

Hoje em dia a sensação que eu tenho é que as crianças estão pulando etapas da vida, estão sendo expostas a muita informação sem necessidade e se preocupando cedo demais com problemas que não lhes compete. As redes sociais como um todo têm robotizado a infância, dancinhas de tik tok e outros apps fazem das crianças todas iguais e padronizadas de uma forma ruim e capitalista.

É lamentável que a infância, uma fase tão importante e significativa esteja sendo tratada de forma negligente e a gente precise apelar para estatutos em defesa dos direitos essenciais dessa população. Esse texto que era pra descrever relatos de lembranças dos tempos de criança acabou virando uma espécie de manifesto da infância.

Nosso país cultiva fortemente a Cultura do Machismo

 

Josyanne Gomes. (FOTO/ Arquivo Pessoal).
    

Por Josyanne Gomes, Colunista

A violência contra a Mulher não é só uma violência contra um corpo ou contra uma pessoa, outrossim ultrapassa barreiras físicas e limites visíveis. E esse elemento que ultrapassa aquilo que é permitido ser visto é justamente o fator pelo qual se começam as agressões e violência de fato. Muitos homens pensam que não são machistas porque nunca agrediram fisicamente uma mulher. Mas aí é onde começa o engano, a violência segundo a Lei Maria da Penha é caracteriza por cinco tipos, sendo elas: Física, Psicológica, Moral, Sexual e Patrimonial. Capítulo II, artigo 7, Incisos do I ao V.  

Geralmente a violência se inicia de forma sutil, com piadinhas humilhando e menosprezando o valor da mulher, começa em expressões do tipo “lugar de mulher é na cozinha”, “mulher só sabe pilotar fogão”, “mulher nasceu para sofrer mesmo”, “mulher gosta de dinheiro fácil”, “tá nervosinha? Só pode ser tpm”, ser interrompida ao falar, ser questionada sobre seus pensamentos e ações e por aí vai. Todos esses exemplos caracterizam violência, pois machucam e ferem a alma da mulher.

Ser privada de trabalhar fora de casa, ou trabalhar em cargo e função semelhante ao homem e ganhar menos é também violência, além de Moral, Psicológica e Patrimonial. Parecem coisas comuns não é mesmo? Afinal, nosso país cultiva fortemente a Cultura do Machismo. Sendo assim, muitas pessoas acham que a violência é só quando ocorrem agressões físicas graves ou até mesmo letais. Outros tantos beiram o cúmulo da ignorância e mau caráter ao indagar se a culpa é da vítima. Pois, para a maioria dos Brasileiros e Brasileiras é mais fácil julgar sem raciocinar é mais fácil apontar o dedo do que estender a mão.

Rotular uma mulher pela roupa que ela usa, pela forma que ela fala e pelo seu comportamento contribui e muito para que os dados sobre a Violência Contra a Mulher só aumentem e os crimes assumam proporções gigantescas e enredos de filmes de terror. Tudo começa na estrutura invisível que atravessa o pensamento de uma sociedade, quem não se recorda da morte da Jovem Eloá, que aos 15 anos de idade foi sequestrada, torturada e morta pelo ex namorado? O caso da jovem infelizmente representa a narrativa mal sucedida de tantas outras mulheres vítimas do machismo seguido por feminicídio.

Não raro estouram na mídia casos semelhante envolvendo famosos, o que de uma certa forma traz a discussão à tona e nos possibilita refletir e debater sobre os casos anônimos que conhecemos. A visibilidade de casos como o da jovem Eloá, em 2008, e agora da Pâmela, em 2021, possibilitam-nos expor a violência sofrida por Marias, Antônias, Franciscas, Cíceras, Reginas, Brunas, Gabis, Amandas, Eloisas, Márcias e tantas outras mulheres que conhecemos e convivemos, quiçá, nós mesmas.

Não é exagero caracterizar o Brasil como um país machista e que alimenta a cultura do estupro e violência de gênero, além do racismo, homofobia, e outros preconceitos que bem conhecemos no dia a dia. Se por um lado, existe essa cultura horripilante da violência em massa, e aqui chamo atenção para a violência de Gênero. Por outro lado, existe muita resistência e gente disposta a lutar, denunciar e combater os agressores e criminosos.

Não podemos nos calar ou nos diminuir diante da violência, por mais que assuste, iniba e cause medo, não podemos paralisar, desistir ou nos entregar. É preciso que a gente fale cada vez mais sobre esses temas considerados tabu e polêmicos e que a gente exponha esses agressores, criminosos e os denuncie sem medo e sem receio. A luta sempre será a melhor resposta, que a gente uma forças e some cada vez mais em ações que acabem com esse tipo de barbárie. Juntas e unidas somos mais fortes!

17 de maio não é uma data comemorativa, mas uma pauta educativa na busca da promoção da diversidade

 


 Por Josyanne Gomes, Colunista

A data de 17 de maio se refere à luta Internacional contra a Homofobia. Para quem nunca ouviu falar ou desconhece o termo – Homofobia significa aversão à homossexualidade, ou seja, diz respeito ao indivíduo que pratica discriminação com pessoas não heterossexuais. Por muito tempo, a homossexualidade foi considerada pecado, doença ou até mesmo desvio de conduta, refletindo ainda mais em práticas preconceituosas e violentas contra a comunidade LGBTQIA+.  A data de 17 de maio se reporta ao ano de 1990, ano em que a homossexualidade foi excluída da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID) da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Uma década do Blog Negro Nicolau

 

Por Josyanne Gomes, Colunista

Fazer comunicação com responsabilidade e compromisso neste país, é um ato heroico! São muitas as armadilhas postas para este setor da Ciência. Vivemos na era das Fake News, onde tudo que escrevemos se torna alvo de ataques infundados, perseguição política, deslegitimação usada de má fé para desvalorizar o trabalho realizado, e por que não dizer demagogias. Como se não bastasse todo esse avalanche de negatividades impregnada na comunicação de massa, ainda temos que lidar com a cultura do Cancelamento.

Fake news e covid-19


Josyanne Gomes. (FOTO/ Arquivo Pessoal).

Por Josyanne Gomes, colunista do Blog

Vivemos tempos de incertezas, de dúvidas e (des)informação. E não falo isso por achismos ou baseada em teorias conspiratórias. Basta, qualquer uma/um de nós pararmos um pouquinho do nosso tempo, para realizarmos uma busca rápida em canais educativos no YouTube, ou mesmo em portais de Universidades e Google Acadêmico, e confirmar que as palavras chaves como (In)Certeza, (Des)Informação e Dúvidas ou Questionamentos e Questões aparecem com frequência, nas falas de professores e pesquisadores sérios que se dedicam aos estudos.

Josyanne Gomes: “Novo normal”? Duas opções: qual a saída?


Josyanne Gomes. (FOTO/ Arquivo pessoal).


Novo normal”, essa expressão estava aparecendo com frequência nas redes sociais e, por ficar muito tempo conectada eu acabei me deparando com ela mais do que eu imaginava. Parece até que a expressão havia viralizado mesmo, como se convém chamar atualmente no mundo digital. 

Josyanne Gomes: Quem é, ou o que é a sociedade?

Josyanne Gomes. (FOTO/ Arquivo pessoal).

A sociedade cria conflitos e joga para os indivíduos resolver, mas quem é a sociedade?  É comum a gente falar que a sociedade é racista, que a sociedade é preconceituosa, que a sociedade é homofóbica, que a sociedade é machista, que a sociedade é gordofóbica, que a sociedade é capacitista, que a sociedade fabrica e vende uma série de tabus e, por aí vai. Falamos e agimos como se essa tal Sociedade fosse uma divindade, da qual nós fôssemos totalmente passivos em relação a ela.

O Brasil das lives e dos lutos, por Josyanne Gomes


A antropóloga e professora Josyanne Gomes é colunista do Blog Negro Nicolau.

“E daí? ” Quem se importa com trocadilhos em plena era da internet não é mesmo. Afinal, “isso daí é só uma gripezinha”, mas será que é gripe mesmo? Os dados nos dizem o contrário, hoje, aos vinte e cinco de maio do ano de dois mil e vinte, o Brasil ultrapassa os Estados Unidos, em casos de mortes pela Covid-19 e se transforma no epicentro mundial dessa epidemia que enfrentamos.

Covid-19 - Temos que defender quem amamos, não podemos nos expor, por Tiago Rodrigues


Tiago Rodrigues. (FOTO/ Divulgação).

A professora Josyanne Gomes resolver publicar em sua coluna neste Blog textos escritos por suas alunas e alunos da Escola 18 de Dezembro, uma das três instituições que funciona em tempo integral em Altaneira. Ao Blog, Josyanne destacou que “as produções textuais desses jovens escritores surgiram no âmbito do componente curricular: Produção Textual”.

O Desafio do isolamento social, por Sofia


Sofia. (FOTO/Divulgação).

A professora Josyanne Gomes resolver publicar em sua coluna neste Blog textos escritos por suas alunas e alunos da Escola 18 de Dezembro, uma das três instituições que funciona em tempo integral em Altaneira. Ao Blog, Josyanne destacou que “as produções textuais desses jovens escritores surgiram no âmbito do componente curricular: Produção Textual”.

Precisamos ficar em isolamento para que esse vírus não se alastre, diz Sávio Reyel


(FOTO/ Reprodução).

A professora Josyanne Gomes resolver publicar em sua coluna neste Blog textos escritos por suas alunas e alunos da Escola 18 de Dezembro, uma das três instituições que funciona em tempo integral em Altaneira. Ao Blog, Josyanne destacou que “as produções textuais desses jovens escritores surgiram no âmbito do componente curricular: Produção Textual”.

Isolamento Social e Internet, por Pedro Lima


(FOTO/ Divulgação).

A professora Josyanne Gomes resolver publicar em sua coluna neste Blog textos escritos por suas alunas e alunos da Escola 18 de Dezembro, uma das três instituições que funciona em tempo integral em Altaneira. Ao Blog, Josyanne destacou que “as produções textuais desses jovens escritores surgiram no âmbito do componente curricular: Produção Textual”.

Enquanto o mundo está atento a combater a COVID-19, alguns brasileiros a ignora, por Thayna Macedo


(FOTO/ Divulgação/Alass).

A professora Josyanne Gomes resolver publicar em sua coluna neste Blog textos escritos por suas alunas e alunos da Escola 18 de Dezembro, uma das três instituições que funciona em tempo integral em Altaneira. Ao Blog, Josyanne destacou que “as produções textuais desses jovens escritores surgiram no âmbito do componente curricular: Produção Textual”.

Covid-19 e o isolamento social. Que tal aproveitar para refletir sobre tudo que estamos vivendo?, por Ludmylla Martins


Ludmylla Martins. (FOTO/ Divulgação).

A professora Josyanne Gomes resolver publicar em sua coluna neste Blog textos escritos por suas alunas e alunos da Escola 18 de Dezembro, uma das três instituições que funciona em tempo integral em Altaneira. Ao Blog, Josyanne destacou que “as produções textuais desses jovens escritores surgiram no âmbito do componente curricular: Produção Textual”.

Ficar em casa evita que as pessoas morram ou pegue o coronavirus, diz Yasmin Vieira


(FOTO/ Reprodução/ Puramente ilustrativa).

A professora Josyanne Gomes resolver publicar em sua coluna neste Blog textos escritos por suas alunas e alunos da Escola 18 de Dezembro, uma das três instituições que funciona em tempo integral em Altaneira. Ao Blog, Josyanne destacou que “as produções textuais desses jovens escritores surgiram no âmbito do componente curricular: Produção Textual”.

Blog Negro Nicolau merece os parabéns pela persistência e pela coragem de resistir em meio a um cenário desafiador, por Josyanne Gomes


A antropóloga e professora Josyanne Gomes é colunista do Blog Negro Nicolau.

O Blog Negro Nicolau anda longe de ser somente um Blog, talvez isto soe como algo redundante, ou, mera retórica, mas calma aí que eu já explico. Para mim, além de um portal de comunicação que trabalha com seriedade e compromisso, quando o assunto é (in) formação de qualidade, Nicolau cumpre honestamente seu papel de professor ao nos ensinar diariamente sobre pautas necessárias socialmente.

O que a História têm a nos ensinar em tempos de crise? , por Josyanne Gomes


A antropólogo e professora Josyanne Gomes é colunista do Blog Negro Nicolau. (FOTO/ Reprodução/ Facebook).


Muitas vezes aquilo que nos motiva a escrever não pode ser considerada uma motivação de fato. De modo, que me vejo instigada a falar de um assunto que não é propriamente uma fonte de motivação para mim, ao contrário – falar de Covid-19 não me parece um convite muito atrativo. Enfim, antes de mais nada, quero deixar claro que não se trata aqui de um texto cientificamente rigoroso, portanto não esperem “a luz no fim do túnel”. Sim, acredito que a luz vem da ciência e não de simpatias milagrosas.

Silenciamento do selfie na contemporaneidade, por Josyanne Gomes


A antropóloga e professora altaneirense Josyanne Gomes é colunista do Blog Negro Nicolau.


Em algum momento será que você já se perguntou de onde veio essa cultura do silenciamento sobre nós mesmos? Essa tal cultura que as mídias, coachs, amigos, familiares e redes sociais ditam sobre nossos comportamentos? Espera que eu já vou te explicar melhor.

A Invenção do Relógio: Adeus Ano Velho e Feliz Ano Novo, por Josyanne Gomes


A antropóloga altaneirense Josyanne Gomes é colunista do
 Blog Negro Nicolau. (FOTO/Arquivo de Josy).

O ano está chegando ao fim ou, somos nós quem estamos chegando ao final dele? Eu nunca sei ao certo a forma adequada de se iniciar um texto e nem sei também se existe essa tal forma, mas lembro que algum dia uma professora que tive me falou que a introdução de um texto é sempre algo que se escreve depois do trabalho acabado. Devo confessar que concordo com ela, embora nem sempre eu siga essa orientação.

Brasil: máquina do tempo, ou, como se encontrar em tempos de caos?, por Josyanne Gomes


A antropóloga altaneirense Josyanne Gomes é colunista do
 Blog Negro Nicolau. (FOTO/Arquivo de Josy).


Estamos todos e todas nós que pensamos doentes de um sentimento, que apesar de incomodar muito e causar desconforto e tédio, não sabemos ao certo como nomear. Há pessoas que chamam esse mal estar de “Doente de Brasil”, o que eu concordo em partes e, adiante pretendo falar sobre isso. No entanto, é válido lembrar que não é só o Brasil que tem nos adoecido. Incertezas, Caos, Desesperança, Depressão, Náuseas, Angústia, Crises, enfim, é uma mistura de coisas negativas que assola o globo.