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| (FOTO | Reprodução). |
Por Nicolau Neto, editor
Entre os dias 20 e 28 de setembro do ano em curso, o cariri cearense, receberá a 16ª edição do Congresso Internacional Artefatos da Cultura Negra. O evento é um programa permanente de extensão de caráter internacional e interdisciplinar que ganha o formato de Congresso, buscando fortalecer e fomentar a produção dos conhecimentos nos temas relacionados aos estudos sobre a África, a afrodescendência e a educação para as relações étnico-raciais.
A
ação ocorre a partir da união de vários departamentos e grupos de pesquisa da
Universidade Regional do Cariri - URCA, de universidades malungas e parceiras:
Universidade Federal do Cariri, Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia do Ceará, Universidade Amílcar Cabral (Guiné Bissau), Universidade
Federal do Ceará, bem como de organizações da sociedade civil: Grupo de
Valorização Negra do Cariri, ALDEIAS Ponto de Cultura, com apoio de grupos de
pesquisa da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia
Afro-Brasileira – UNILAB, University of Tennessee (Estados Unidos), University
of the West Indies (Trinidad e Tobago) e que este ano tem como tema "Movimento Sankofa: reparação e bem-viver",
em diálogo com o processo de construção da Marcha Nacional das Mulheres que
acontecerá em Brasília no dia 25 de novembro de 2025.
Segundo a organização do evento, a ideia é "propor discussões que aponte crítica e (a)efetivamente no que avançamos coletivamente, em qual situação nos encontramos para, enfim, empreendermos no que ainda podemos depositar energias para conquistar o que nos é de direito numa sociedade sonhada por nossas e nossos ancestrais a fim de que gozemos do bem viver como uma realidade de direito".
Este
ano, além das várias atividades tradicionais, como apresentação de pesquisas
científicas, por exemplo, haverá a 1ª mostra de boas práticas e recursos
pedagógicos – leis nº. 10.639/03 e nº. 11.645/08. Na noite desta quinta-feira,
03, houve uma reunião virtual com alguns dos coordenadores da mostra, dentre os
quais participaram os professores Diego César, Joedson Nascimento, Sara Raquel
e Nicolau Neto.
Na
reunião, presidida pela professora Cícera Nunes, do departamento de Pedagogia
da URCA, foi elencado as principais atribuições dos (as) coorenadores (as) da
mostra, dentre as quais está a seleção dos trabalhos inscritos. Além disso,
ficou definido que essa atividade ocorrerá durante todo o dia 25 de setembro,
na URCA. Pela manhã, haverá o painel sobre as leis 10.639/03 e 11.645/08 e o compartilhando
das experiências. A tarde, terá o painel sobre pedagogias de quilombo com lideranças
quilombolas e a noite será momento de contação de histórias negras e indígena,
tendo a coord. da professora Edivone Meire/Pedagogia.
Esta mostra tem como finalidade "incentivar, apoiar e socializar a autoria dos (as) professores (as), gestores (as), estudantes e comunidade da educação básica das escolas públicas e provadas no trabalho com a história e cultura, africana, afro-brasileira e indígena nas escolas de educação básica públicas e privadas".
As inscrições dos relatos de boas práticas começaram dia 1º e seguem até dia 15 deste mês e quem desejar enviar sua proposta deverá ficar atento a alguns critérios, como por exemplo, ter como centro da prática a educação antirracista e ter contem o mínimo de 20 horas. Os relatos serão "avaliadas por uma equipe de professores (as) da educação básica com larga experiência comprovada na docência e na pesquisa com a temática das relações étnico-raciais vinculados à comissão de organização do XVI Congresso Internacional Artefatos da Cultura Negra" e aqueles que forem selecionados serão publicados no Caderno de Anais do evento.
Clique aqui para saber todos os passos e orientações para a inscrição.
Clique aqui e saiba mais sobre o XVI Congresso Internacional da Cultura Negra
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