31 de maio de 2015
Já imaginou se antes da aula começar fosse exibido esse vídeo?
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Educação

Depois de três empates, Vasco perde a primeira no Brasileirão 2015
Na
tarde deste domingo, o Vasco visitou o Atlético-MG no estádio Independência em
BH, e levou um passeio do clube mineiro, que com gols de Thiago Ribeiro (2) e
Dátolo (1), venceu o clube carioca por 3 a 0.
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Atlético MG,
campeonato brasileiro,
Esporte,
Vasco

28 de maio de 2015
Em ato de protesto contra a redução da maioridade penal, Jovens trancam rodovias e avenidas
Na
manhã da última quarta-feira (27), jovens paulistas trancaram a Av. Rebouças,
importante via que liga o Centro à Zona Oeste da Capital, em protesto contra a
PEC 171, que reduziria a maioridade penal no Brasil de 18 para 16 anos.
Organizada pelo movimento social Levante Popular da Juventude, a ação também
ocorreu em Salvador, onde situou-se em frente à Assembleia Legislativa da
Bahia, e deve seguir acontecendo ao longo do dia em outras cidades e estradas
do país, segundo o movimento.
De
acordo com o Levante Popular da Juventude, o “trancaço”, que tem como lema “mais
escolas, menos prisões”, também busca “alertar a população para o impacto negativo da PEC sob a vida dos
jovens negros, caso a medida seja sancionada”. Para a militante Beatriz
Lourenço, "a redução da maioridade
penal é um dos maiores ataques à juventude dos últimos tempos. Essa é mais uma
face do racismo brasileiro, que mata, violenta e encarcera a juventude negra,
pobre e periférica".
Segundo
dados do Mapa da Violência, das 56 mil pessoas assassinadas no Brasil em 2012,
pelo menos 30 mil eram jovens entre 15 e 29 anos – desse total, 77% eram
negros.
O
movimento identifica no sistema político brasileiro, que privilegia o poder
econômico e favorece a manutenção de grupos opressores e de coronéis no poder,
a raiz de medidas como a PEC 171, que responsabiliza a juventude pela violência
e desresponsabiliza o Estado da sua tarefa de garantir segurança e justiça
social. Segundo Beatriz, “o atual sistema
politico não nos serve, porque atua a partir dos interesses dos empresários, do
conservadorismo. Reafirmamos nosso compromisso com a vida da nossa juventude;
não deixaremos as ruas enquanto PEC 171 não for arquivada, enquanto o genocídio
do povo negro não acabar, e enquanto a juventude não tiver seus direitos
garantidos”, arremata.

Línguas africanas faladas em terreiros baianos nos anos 1940 vão virar CD, livro e exposição fotográfica
Em
sua pesquisa, o professor da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB)
se deparou com um tesouro desconhecido pelos brasileiros: 52 horas de gravações
feitas pelo linguista norte-americano Lorenzo Turner entre 1940 e 1941, em sua
passagem pela Bahia, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Sergipe e Mato Grosso.
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Registro inédito de menininha do gantois (3ª da D p/E) e filhas de santo |
“Eu não
conhecia Lorenzo Turner, um neto de escravos da Carolina do Norte, o primeiro linguista a se formar em Havard e
a mostrar que existiam línguas criolas
no país. Ele tem uma história de família incrível: em duas gerações foi da
escravidão à excelência acadêmica”.
A
pesquisa de Vatin recentemente ganhou repercussão nacional por conta da
descoberta de uma gravação rara que reproduz a voz do poeta Mário de Andrade
(1893 – 1945), inexistente no Brasil.
Na
época, a tecnologia era cara e literalmente pesada: os equipamentos e discos de
alumínio que guardavam as gravações totalizavam cerca de 250 quilos, um
obstáculo a mais para quem viajava em navio a vapor.
No
entanto, o que desperta o interesse do etnomusicólogo são as 17 horas
gravadas por Turner em terreiros de
candomblé baianos durante sete meses, nos quais registrou filhos e filhas de
santo e sacerdotes como Martiniano Eliseu do Bonfim, Manoel
Falefá, Mãe Menininha do Gantois e o
jovem Joãozinho da Gomeia.
“Cada minuto é muito precioso. A primeira
coisa que eu ouvi foi uma gravação de Mãe Menininha, aos 35 anos, isso me fez
chorar. São centenas de cantigas e rezas, além de ritos funerários gravados em
diversos terreiros de Salvador, Cachoeira, São Félix, Santo Amaro. O precioso
para o povo de santo é que muitas dessas canções e rezas se perderam”,
explica.
Vatin
percorreu 5.000 quilômetros nos Estados Unidos para reunir também as
fotografias e anotações de Turner feitas na expedição baiana.
O
repatriamento do material vai dar origem a um CD duplo que será restituído aos
terreiros, um livro e uma exposição fotográfica, cuja estreia está marcada para
julho, no Museu Afro Brasil, em São Paulo.
“O que acho extraordinário, tanto na
fotografia, como nas gravações sonoras, é que Turner traz literalmente a
presença dessas pessoas. Talvez por ser negro, ele deu voz ao povo de santo
como ninguém fez”, defende o estudioso da musicalidade do candomblé.
Segundo
Vatin, Turner foi pioneiro na década em que a Bahia se tornou referência para os estudos sobre a diáspora
africana, antecedendo antropólogos como Pierre Verger, que aportou aqui em
1946.
Entre
1937 e 1946, importantes pesquisadores seguiram os vestígios quase que intactos
de elementos africanos no estado. “Neste
período, a Bahia foi laboratório de pesquisadores da cultura negra como Ruth
Landers, Verger, Melville Herskovits, Roger Bastide, Edson Carneiro, Arthur
Ramos. O trabalho de Turner ficou 72 anos esquecido. Se esse homem não fosse
negro, com certeza seria muito mais conhecido”, opina o francês radicado na
Bahia há 23 anos.
Turner
pesquisava as línguas criolas faladas no Sul dos EUA por descendentes de
escravos africanos e foi atraído pela Bahia depois de saber que nos terreiros
daqui as pessoas falavam fluentemente iorubá, kibungo e fon, entre outras
línguas.
“Essas gravações são os únicos documentos que
a gente tem que comprovam que na década
de 1940 as línguas africanas eram ainda faladas dentro dos terreiros. Além de
uma mina de ouro para o povo de santo, esse material mostra que há muito tempo
vem pessoas do mundo inteiro aqui para pesquisar essa cultura. Este trabalho é
uma forma de reforçar a legitimidade da cultura afrobrasileira através da
tradição do candomblé”.
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Cultura Afro-brasileira,
Educação

Aprovado na Câmara fim da reeleição para presidente, governador e prefeito
O
Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (27) artigo da
reforma política (PEC 182/07) que acaba com a reeleição nos cargos executivos
(presidente da República, governadores e prefeitos). A medida foi aprovada com
o apoio majoritário das bancadas: 452 votos a favor, 19 contra e 1 abstenção.
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Plenário aprovou o tema com amplo apoio dos partidos. Foram 452 votos a favor e 19 contra. |
O
texto aprovado é o do relatório do deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), que prevê
uma transição. O fim da reeleição não se aplicará aos governadores eleitos em
2014 e aos prefeitos eleitos em 2012, nem a quem os suceder ou substituir nos
seis meses anteriores ao pleito subsequente, exceto se já tiverem exercido os
mesmos cargos no período anterior.
A
exceção para o cargo de presidente da República não cabe porque a presidente
Dilma Rousseff, já reeleita, não poderá se candidatar novamente em 2018.
Histórico
A
reeleição nunca fez parte das Constituições brasileiras até a Emenda 16, de
1997, cujo processo de análise se iniciou em 1995 – PEC 1/95, apresentada pelo
deputado Mendonça Filho (DEM-PE).
Desde
antes de sua implantação, o tema não obteve consenso no Parlamento. Seus
defensores argumentam que quatro anos de mandato podem se mostrar insuficientes
para a implantação de projetos de governo mais duradouros.
Os
contrários argumentam que a reeleição permite o uso da máquina pública e desvia
o mandatário/candidato das atribuições da governança no ano de eleições. Outros
defendem mandatos maiores para compensar o fim da reeleição.
A
proposta de mandatos maiores será debatida pela Câmara a partir desta
quinta-feira (28), quando será retomada a votação da reforma política. A PEC
está sendo analisada em primeiro turno pelo Plenário.
Temas aprovados
O
presidente da Câmara, Eduardo Cunha, comemorou a aprovação de temas da reforma
política nesta quarta-feira. Além do fim da reeleição, foi aprovada a doação de
empresas para partidos políticos. Na terça-feira, todos os itens em votação
haviam sido rejeitados, incluindo as propostas de alteração no sistema
eleitoral.
"Política é isso. Às vezes, você num dia não
consegue uma compreensão melhor do processo e, no outro dia, os deputados
acabam vendo que, se nós colocamos uma pauta como essa, tinha que ter algum
tipo de decisão que mudasse alguma coisa. Começaram hoje a decidir por alguma
mudança. Pena que não conseguimos mudar algo do sistema eleitoral neste
momento, mas já foi uma grande evolução a gente conseguir aprovar o fim de
reeleição", disse Cunha.

27 de maio de 2015
Inep recomenda acesso de candiadatos ao site do Enem em horário alternativo para evitar lentidão
O
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep)
recomenda que os candidatos façam a inscrição no Exame Nacional do Ensino Médio
(Enem) de manhã, entre as 6h e as 7h, e à noite, após as 20h, para evitar
lentidão no site. Este ano, o Ministério da Educação espera que mais de 9
milhões de pessoas se inscrevam para as provas. Até as 10h de hoje (27), 910
mil haviam feito a inscrição.
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Iniciadas no dia 25, as inscrições vão até as 23h59 do dia 5 de julho, e devem ser feitas no site do Enem. |
Pelas
redes sociais, candidatos reclamam do congestionamento do site: "Preciso
fazer minha inscrição no Enem e esse site não ajuda", reclama uma
estudante pelo Twitter. "Um sonho
chamado: conseguir fazer a inscrição no Enem", diz outra internauta.
Iniciadas
no dia 25, as inscrições vão até as 23h59 (horário de Brasília) do dia 5 de
junho e devem ser feitas exclusivamente pela internet, no site do Enem. As
provas serão aplicadas nos dias 24 e 25 de outubro em mais de 1,7 mil
municípios em todo o país.
O
Enem foi criado para avaliar os alunos que estão terminando o ensino médio ou
que concluíram essa etapa em anos anteriores. Não importa a idade nem o ano do
término do curso, basta que o interessado faça sua inscrição na página
eletrônica do exame. Estudantes que não terminarão o ensino médio este ano
podem participar como treineiros, ou seja, o resultado não poderá ser usado
para participar de programas de acesso ao ensino superior.
Neste
ano, para fazer a inscrição, o participante deverá ter um e-mail próprio. O
sistema não aceitará a inscrição de mais de um candidato com o mesmo endereço
eletrônico. O exame custará R$ 63, que deverão ser pagos até o dia 10 de junho.
Estudantes
que vão concluir o ensino médio este ano em escolas públicas e participantes
que declararem carência são isentos da taxa. Podem solicitar a isenção por
carência aqueles com renda familiar por pessoa igual ou inferior a um salário
mínimo e meio e que cursaram todo o ensino médio em escola da rede pública ou
como bolsista integral em escola da rede privada.
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Educação,
Enem 2015,
Inscrições para o ENEM

26 de maio de 2015
As babás não identificadas pela Globo e que estavam no avião da família Hulk estão vivas
As
notícias sobre o pouso de emergência do avião onde estava a família dos
apresentadores Luciano Huck e Angélica tomaram conta dos veículos de
comunicação desde domingo (24). Porém, entre as inúmeras reportagens publicadas
sobre o assunto, um fato chamou a atenção nas redes sociais. A página do Blog
Mural no Facebook, por exemplo, foi uma das que perceberam o equívoco da
imprensa em não dar importância às duas babás que estavam na aeronave em Campo
Grande (MS) e sequer tiveram seus nomes citados.
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Imagem: Reprodução da matéria do Jornal O Globo. |
A
comoção diante do estado de saúde do casal famoso e de seus filhos fez com que
a preocupação com as profissionais Francisca Mesquita e Marcileia Garcia
ficasse em segundo plano. Na matéria do jornal O Globo sobre o episódio, todas
as pessoas presentes foram citadas – inclusive o piloto Osmar Frattini, o
copiloto José Flávio de Souza e as crianças Joaquim, Benício e Eva -, com
exceção de Francisca e Marcileia, referidas apenas como “duas babás”. “Só faltava
dizer: infelizmente as babás sobreviveram”, ironizou uma internauta sobre a
cobertura.
Atendimento VIP
As
críticas em torno do atendimento “VIP” dado aos globais também foram assunto de
destaque. O jornalista Carlos Voges, ex-TV Morena e TV Globo, se indignou com a
eficácia da Santa Casa de Campo Grande em oferecer socorro, uma vez que os
diretores do hospital anunciam frequentemente que vão parar o atendimento por
falta de recursos financeiros. O coordenador do Samu Eduardo Cury também fez
críticas nesse sentido, argumentando que todos devem ter direitos iguais.
Segundo ele, o hospital está deixando de receber pacientes por alegar ausência
de vagas.
ATUALIZAÇÃO (12:47)
Após
a publicação e a repercussão desta nota, o jornal O Globo adicionou os nomes
das babás Francisca Mesquita e Marcileia Garcia no infográfico da versão
digital.
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Elitismo,
Mídia Golpista,
Sensacionalismo,
variadas

25 de maio de 2015
Africa: Riquezas e Glórias - A história que ninguém contou
África Antiga
A
região da África Oriental, dos reinos da Núbia, Etiópia e posteriormente
Burundi e Uganda, sofreram grande influência religiosa em seu processo de
organização cultural e espacial. Conflitos religiosos entre mulçumanos e
cristãos foram decisivos para a nova organização desses reinos, a exemplo do
Antigo Egito, que teve que se consolidar como Estado mulçumano entre duas
potências cristãs – Bizâncio e Dongola. O resultado desses conflitos foi à
conquista de Dongola em 1323 pelos mulçumanos, e a tomada gradativa do controle
da Núbia em 1504, o que daria um golpe de misericórdia nos reinos cristãos da
região. Nos casos da Núbia e da Etiópia, além dos conflitos religiosos
existentes, o comércio principalmente com o Egito, foi outra atividade que
influenciou diretamente, servindo como estímulo para a criação destes Estados.
Esta atividade comercial se dava por rotas que cortavam o deserto do Saara, em
caravanas puxadas por cavalos, dificultando o percurso e prejudicando
conseqüentemente a atividade comercial, uma vez que o camelo domesticado só foi
introduzido no Norte africano no século II da era cristã.
Só
a partir do domínio mulçumano na região é que as atividades comerciais
expandiram-se mais para o sul do continente. Portanto, os conflitos religiosos
entre mulçumanos e cristãos, além das atividades comerciais exercidas entre
esses povos, foram decisivos para a organização espacial dos territórios da
África Oriental, fatos que produzem reflexos atuais na cultura e na
religiosidade dos Estados africanos atuais.
ANTIGOS IMPÉRIOS AFRICANOS
Na
apresentação das grandes civilizações africanas, em 1000 a.C., povos semitas da
Arábia emigram para a atual Etiópia. Depois, em 715 a.C. o Rei de Cush, funda
no Egito a 25a dinastia. Em 533 a.C. transfere sua capital de Napata para
Meroé, onde, cerca de cinqüenta anos depois, já se encontra uma metalurgia do
ferro, altamente desenvolvida. Por volta do ano 100 a.C. desabrocha, na
Etiópia, o Reino de Axum.
O
tempo que se passou até a chegada dos árabes à África Ocidental foi, durante
muitos séculos, considerado um tempo obscuro, face à absoluta ausência de
relatos escritos, que só apareceram nos séculos XVI e XVII, com o
“Tarik-Al-Fattah” e o “Tarik-Es-Sudam”, redigidos, respectivamente, por
Muhammad Kati e Abderrahman As Saadi, ambos nascidos em Tombuctu. Mas o
trabalho de arqueólogos do século XX, aliado aos relatos da tradição oral,
conseguiu resgatar boa parte desse passado.
O
mais antigo desses reinos foi o da Etiópia. Entre os séculos III e VII, a
Etiópia teve como vizinhos outros reinos cristãos: o Egito e a Núbia, contudo,
com a expansão do islamismo essas duas últimas regiões caíram sob o domínio
árabe e a Etiópia persistiu como único grande reino cristão da África. Antes do
efetivo início do processo de islamização do continente africano, a África
Ocidental vai conhecer um padrão de desenvolvimento bastante alto. E, os
antigos Estados de Gana, do Mali, do Songai, do Iorubá e Benin, são excelentes
exemplos de pujança das civilizações pré-islâmicas.Império do Gana
O Antigo Império Gana
Teve
seu apogeu entre os anos 700 e 1200 d.C. Acredita-se que o florescimento desse
império remonte ao século IV. Fundado por povos berberes, segundo uns, e por
outros, por negros mandeus, mandês ou mandingas, do grupo soninkê. O antigo
nome desse império era Uagadu, que ocupava uma área tão vasta quanto à da
moderna Nigéria e, incluía os territórios que hoje constituem o Mali ocidental
e o sudeste da Mauritânia. Kumbi Saleh foi uma das suas últimas capitais.
Segundo
relatos históricos, o Antigo Império de Gana era tão rico em ouro, que seu
imperador, adepto da religião tradicional africana, tal como seus súditos, eram
denominados “o senhor de ouro”. Com a concorrência de outras potências no
comércio do ouro, o Antigo Império Gana começou a declinar. Até que, por volta
de 1076 d.C., em nome de uma fé islâmica ortodoxa, os berberes da dinastia dos
almorávidas, vindos do Magrebe, atacam e conquista Kumbi Saleh, capital do
Império de Gana.
O
atual Gana, que antigamente se chamava Costa de Ouro, deve o seu nome moderno
ao de um antigo imperío que dominava a África Ocidental durante a Idade Média.
O velho Gana ficava a muitos quilómetros mais para norte do actual, entre o
deserto do Saara e os rios Níger e Senegal.
O
Gana foi provavelmente fundado durante os anos 300. Desde essa data até 770 os
seus governantes constituíram a dinastia dos Magas, uma família berbere, apesar
do povo ser constituído por negros das tribos Soninque. Em 770 os Magas foram
derrubados pelos Soninques, e o império expandiu-se grandemente sob o domínio
de Kaya Maghan Sisse, que foi rei cerca de 790.
Nessa
altura o Gana começou a adquirir uma reputação de ser uma terra de ouro.
Atingiu o máximo da sua glória durante os anos 900 e atraiu a atenção dos
Árabes. Depois de muitos anos de luta, a dinastia dos Almorávidas berberes
subiu ao poder, embora não o tenha conservado durante muito tempo.
O
império entrou em declínio e em 1240 foi destruído pelo povo de Mali.Os
soninkés habitavam a região ao sul do deserto do Saara. Este povo estava
organizado em tribos que constituíam um grande império. Este império era
comandado por reis conhecidos como caia-maga. Viviam da criação de animais, da
agricultura e da pesca. Habitavam uma região com grandes reservas de ouro.
Extraíam
o ouro para trocar por outros produtos com os povos do deserto (bérberes). A
região de Gana, tornou-se com o tempo, uma área de intenso comércio. Os
habitantes do império deviam pagar impostos para a nobreza, que era formada
pelo caia-maga, seus parentes e amigos. Um exército poderoso fazia a proteção
das terras e do comércio que era praticado na região. Além de pagar impostos,
as aldeias deviam contribuir com soldados e lavradores, que trabalhavam nas
terras da nobreza.
O Império do Mali
Os
fundados do Antigo Mali teriam sido caçadores reunidos em confrarias ligadas
pelos mesmos ritos e celebrações da religião tradicional. O fervor com que
praticavam a religião de seus ancestrais veio até bem depois do advento do
Islã. Conquistando o que restara do Antigo Gana, em 1240, Sundiata Keita,
expandiu seu império, que já era oficialmente muçulmano desde o século
anterior. E, o Mali se torna legendário, principalmente sob o mansa (rei) Kanku
Mussá, que, em 1324, empreendeu a peregrinação a Meca com a intenção evidente
de maravilhar os soberanos árabes.
O
Antigo Império Gana teve seu apogeu entre os anos 700 e 1200 d.C. Acredita-se
que o florescimento desse império remonte ao século IV. Fundado por povos
berberes, segundo uns, e por outros, por negros mandeus, mandês ou mandingas,
do grupo soninkê.
O
antigo nome desse império era Uagadu, que ocupava uma área tão vasta quanto à
da moderna Nigéria e, incluía os territórios que hoje constituem o Mali
ocidental e o sudeste da Mauritânia. Kumbi Saleh foi uma das suas últimas
capitais. Segundo relatos históricos, o Antigo Império de Gana era tão rico em
ouro, que seu imperador, adepto da religião tradicional africana, tal como seus
súditos, eram denominados “o senhor de ouro”. Com a concorrência de outras
potências no comércio do ouro, o Antigo Império Gana começou a declinar. Até
que, por volta de 1076 d.C., em nome de uma fé islâmica ortodoxa, os berberes
da dinastia dos almorávidas, vindos do Magrebe, atacam e conquista Kumbi Saleh,
capital do Império de Gana.
No
século XVI chegou a ser o mais importante entreposto comercial do império, mas
os mesmos factores que causaram a decadência da «cidade irmã» – o comércio
marítimo dos portugueses, a ocupação marroquina e, depois, francesa – acabaram
por torná-la num insignificante centro agrícola dotado de magníficos exemplares
de arquitectura islâmica.Djenné foi igualmente um importante centro de
peregrinação e cultura, atraindo peregrinos e estudantes de toda a África
ocidental. Durante muito tempo foi uma verdadeira escola de juristas. Os seus monumentos,
entre os quais se destaca uma Grande Mesquita que remonta ao século XIII,
recorrem ao mesmo tipo de material e técnicas construtivas que os de Tombuctu.
O que dá origem a problemas de conservação muito semelhantes.
Império Songai
A
organização do Songai era mais elaborada ainda que a do Mali. O Império Songai
teria suas origens num antepassado lendário, o gigante comilão Faran Makan
Botê, do clã dos pescadores sorkôs. Por volta de 500 d.C., diz ainda a
tradição, que guerreiros berberes, chefiados por Diá Aliamen teriam chegado à
curva norte do Níger, tomando o poder dos sorkôs. A partir daí, a dinastia dos
Diá reina em Kukya, uma ilha perto do Níger, até 1009, quando o reino se
converte oficialmente ao islamismo e transfere a capital para Goa, onde a
dinastia reina até 1335. Nesse ano, o povo songai se liberta do Antigo Mali, de
quem se tornara vassalo em 1275 e, começa a conquistar as regiões vizinhas.O
Império Songhai, também conhecido como o Império Songhay foi um estado
pré-colonial africano e grande civilização oriental, em Mali.
Do
início dos século XV até o final do século 16, Songhai foi um dos maiores
impérios africanos da história. Este império tinha o mesmo nome de seu grupo
étnico líder, os Songhai. Sua capital era a cidade de Gao, onde uma pequeno
estado Songhai já existia desde o século XI. Sua base de poder era sobre a
volta do rio Níger nos dias atuais Níger e Burkina Faso. Antes do Império
Songhai, a região tinha sido dominada pelo Império Mali, uma das civilizações
mais ricas da história do mundo.
Mali
tornou-se famoso devido à sua imensa riqueza obtida através do comércio com o
mundo árabe, e os lendários hajj de Mansa Musa. No início do século XV, o
Império do Mali começou a declinar. As disputas pela sucessão enfraqueceram a
coroa e muitos afastaram-se. Os Songhai foram um deles, fazendo a cidade
proeminente de Gao a sua nova capital.A cidade do Songhai originou-se na região
de Dendi, do noroeste de Nigéria e o rio expandido chega gradualmente de Níger,
no século VIII. No ano 800, estabeleram uma cidade do mercado florescendo em
Gao. Aceitaram o Islão em torno do ano 1000. Por diversos séculos, dominaram os
estados adjacentes pequenos, quando foram controlados ao mesmo tempo pelo
império poderoso de Mali ao oeste.
Império Kanem-Bornu
Outro
grande Estado da África Negra, florescido por essa época, no norte da atual
Nigéria, foi Kanem-Bornu, em torno do ano 800 d.C. As cidades-estados haussás,
situadas entre o Níger e o Chade que se encontram em uma grande encruzilhada.
Constituíram-se por volta do século XII, em redor das vias comerciais que
ligavam Trípolis e o Egito à floresta tropical, por um lado, e, por outro lado,
o Níger ao alto vale do Nilo pelo Darfur.
Os
haussás ou a classe dirigente são negros que habitavam muito mais ao norte e a
leste do que hoje. Junto com o Mali e o Songai, um dos mais vastos impérios dos
grandes séculos africanos foi o Kanem-Bornu. A sua influência, no seu período
de maior esplendor, estendia-se da Tripolitânia e do Egito até ao Norte dos
Camarões atuais e do Níger ao Nilo. Nas origens do Kanem encontra-se a
conjunção dos nômades e dos sedentários.
Império Iorubá
A
sudeste da atual Nigéria constituíra-se o poderoso e dinâmico grupo Ibo.
Possuía uma estrutura ultrademocrática que favorecia a iniciativa individual. A
unidade sociopolítica era a aldeia. No sudoeste, desenvolveram-se os
principados iorubás e aparentados, entre os séculos VI e XI. As suas origens,
mergulhadas na mitologia dos deuses e semideuses, não nos fornecem, do ponto de
vista cronológico, informações suficientes.
O
grande passado de todos estes príncipes é Odudua. Seria ele próprio filho de
Olodumaré, que para muitos seria o Nimrod de que fala a Bíblia, ou segundo a
piedosa tradição islâmica, de Lamurudu, rei de Meca. O seu filho Okanbi, teria
tido sete filhos que vieram a ser todos “cabeças coroadas”, a reinar em Owu,
Sabé, Popo. Benin, Olé, Ketu e Oyó. Por volta do século XII, Ifé era uma
cidade-estado cujo soberano o Oni, era reconhecido como chefe religioso pelas
outras cidades iorubás. É que Ifé, fora o lugar a partir de onde as terras se
teriam espalhado sobre as águas originais para, segundo a tradição, fazerem
Os
iorubás foram expulsos da antiga Oyó pelos Nupês (Tapas) estabelecendo-se no
que é a Oyó de hoje.A partir do século XVI o poder da cidade-Estado de Oyó cresce
até unificar toda as cidades-Estado ioruba. O alafin (rei de Oió) exerce a
soberania temporal dos iorubas e também começa a questionar a legitimidade de
Ifé, deificando Xangô, antigo rei oioano, como divindade principal.No século
XVII o Império de Oyó dominará grande parte da Nigéria, incluindo o Reino de
Daomé.
A
civilização dos iorubas alcançou grande prosperidade, notavelmente em relação à
vida urbana. Censos iorubas de 1850 revelam 10 cidades com mais de 100 mil
habitantes.O Império de Oyo Yoruba (c. 1400 - 1835) foi um império da África
Ocidental onde é hoje a Nigéria ocidental. O império foi criado pelos Yoruba,
no século XV e cresceu para se tornar um dos maiores estados do Oeste africano
encontradas pelos exploradores coloniais. Aumentou a vantagem riqueza adquirida
através do comércio e de sua posse de uma poderosa cavalaria.
O
império de Oyo foi o estado mais importante politicamente na região de meados
século XVII ao final do século XVIII, dominando não só outras monarquias Yoruba
nos dias atuais Nigéria, República do Benim, e Togo, mas também outras
monarquias africanas, sendo a mais notável o reino Fon do Dahomey localizado no
que é hoje a República do Benim).Império do BeninFamoso por sua arte, o Benin,
situado à sudeste de Ifé, foi fundado, segundo a tradição, também por Oranian,
pai de Xangô, sendo então, intimamente aparentado com Oyó e Ifé. A primeira
dinastia a reinar teve, segundo mitos, primeiro doze Obas (reis) e terminou por
uma revolta, quando se constituiu em reino. Seu apogeu ocorreu no século XIV,
com a capital Edo, que perdura até hoje.
A
cultura nagô, evidenciada nesta pesquisa, tem procedência no grupo dos escravos
sudaneses do império iorubá, acima citado, em suas origens.Na verdade a
denominação “nagô” foi dada, no Brasil, a língua iorubá que foi, na Bahia, a
“língua geral” dos escravos, tendo dominado as línguas faladas pelos escravos
de outras nações. O iorubá compreende vários subgrupos e dialetos, entre os
quais o Egbá, que inclui o grupo Ketu e Ijexá, das tribos do mesmo nome, cujos
rituais foram adotados, principalmente o Ketu, pelos candomblés mais
conservadores. Do ewe “anago”, nome dado pelos daomeanos aos povos que falavam
o iorubá, tanto na Nigéria como no Daomé (atual Benin), Togo e arredores, e que
os franceses chamavam apenas nagô.O reino possuí uma origem mítica: teria sido
fundado por Oranian, um ioruba.
A
sede é a cidade de Ubini.No século XVI é proibido a escravidão masculina, numa
política de estímulo demográfico. O oba mantinha o monopólio na produção e
circulação do marfim e da Pimenta.O território onde o Benim se localiza era
ocupado no período pré-colonial por pequenas monarquias tribais, das quais a
mais poderosa foi a do reinado Fon de Daomé. A partir do século XVII, os
portugueses estabelecem entrepostos no litoral, conhecido então como Costa dos
Escravos.
Os
negros capturados são vendidos no Brasil e no Caribe. No século XIX, a França,
em campanha para abolir o comércio de escravos, entra em guerra com reinos
locais. Em 1892, o reinado Fon é subjugado e o país torna-se protetorado
francês, com o nome de Daomé. Em 1904 integra-se à África Ocidental Francesa. O
domínio colonial encerra-se em 1960, quando Daomé torna-se independente, tendo
Hubert Maga como primeiro presidente. A partir de 1963, o país mergulha na
instabilidade política,com seis sucessivos golpes militares.Em 1972, um grupo
de oficiais subalternos toma o poder e institui um regime esquerdista, liderado
pelo major Mathieu Kérékou, que governa até 1990. Kérékou nacionaliza
companhias estrangeiras, estatiza empresas privadas de grande porte e cria
programas populares de saúde e educação.
A
doutrina oficial do Estado é o marxismo-leninismo, mas a agricultura e o
comércio permanecem em mãos privadas. Em 1975, o país passa a designar-se
Benim. O regime político entra em crise na década de 1980, e o governo recorre
a empréstimos estrangeiros. Uma onda de protestos, em 1989, leva Kérékou a
promover uma abertura política e econômica. Com a instituição do
pluripartidarismo, surgem mais de 50 partidos. Nicéphore Soglo, chefe do
governo de transição formado em 1990, é eleito presidente em 1991.

Nice bate a ARCA e volta a conquistar título do municipal de futsal de Altaneira
O
ginásio poliesportivo sediou neste sábado, 23 de maio, os jogos que construíram os quatro primeiros lugares da X edição do Campeonato de Futsal de Altaneira.
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Nice volta a conquistar título depois de dois anos. Foto: João Alves. |
Diferentemente
das edições anteriores, a final do sábado contou com um estreante. A equipe da
ARCA que vinha deste os últimos três anos realizando boas participações, vindo
a vencer o mesmo Nice na IX edição, ficando com o terceiro lugar. Para os
niceanos este momento representava a possibilidade de levantar o troféu de
campeão, algo que a equipe não sentia o gostinho desde a VII edição. Já para os arqueiros o fato era inédito e o
título podia coroar as boas atuações.
Em
um ginásio lotado, as duas equipes
proporcionaram aos torcedores um grande espetáculo, digno de uma grande
final, com chances para os dois lados. Porém, muito mais equilibrada em quadra
o Nice se mostrou mais eficientes e soube aproveitar com propriedade as
oportunidades tidas, vindo a convertê-las em gols, tanto que o primeiro tempo a
ARCA terminou com uma desvantagem de dois gols.
Na etapa final, o Nice continuou com a mesma postura e balançou as redes adversárias em mais três oportunidades. Cristiano e Gustavo duas vezes, Ney e
Pedro Paulo uma cada deram o título ao Nice, enquanto que Boião fez o único gol
da ARCA.
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Paulo Robson, goleiro do Nice com o troféu de campeão. |
Em
entrevistas ao Informações em Foco, o goleiro da equipe campeã, Paulo Robson
foi taxativo ao comentar o placar. “Apesar
do resultado, mas foi bastante equilibrado. Os meninos da arca tiveram várias
chances, mas conseguimos controlar o jogo desde o princípio”, explicou. A postura dos atletas e participação dos
torcedores também foi mencionado pelo goleiro. “Nenhum problema entre jogadores nem arbitragem. Quadra mais uma vez
lotada e com maioria de torcedores para a Arca como já se esperava. Mas boa
participação de torcedores da gente, acho que de 30 a 40 % de quem estava
presente”, argumentou.
Ao
ser questionado sobre o que o título representava para ele, já que a hegemonia
tinha sido quebrada por Juventus e Altacity, respectivamente, Paulo cita que a
trajetória foi semelhante ao primeiro título. Frisa que a equipe entrou no
campeonato desacreditada, mas que no decorrer da caminhada o time se tornou
forte e o desejo de levantar o nome no Nice ao lugar mais alto imperou nos
jogadores. “O sentimento foi parecido com nosso primeiro título. Entramos no campeonato
completamente desacreditados pois não tínhamos um time definido. Ao longo da
competição é que construímos uma equipe forte e que, a cada partida, um
sentimento de desejo em levantar o nome do NICE ao lugar mais alto foi
fortalecendo cada vez mais a todos. Trajetória muito parecida com nossa
primeira conquista. A de se destacar o fato de que, embora fôssemos o time com
maior número de título, nem de longe fomos citados como favoritos. O que dá uma
sensação de superação maior ainda. Fato ocorrido com a Arca também, que desbancou
o atual campeão até então”, concluiu.
Tags:
ARCA,
Esporte,
Final do X Campeonato de Futsal,
NIce

Inscrições para o ENEM começa nesta segunda (25)
As
inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) começam hoje (25),
exclusivamente pela internet, no site do Enem. Os interessados podem se
inscrever a partir das 10h, no horário de Brasília, até as 23h59, do dia 5 de
junho. As provas serão aplicadas nos dias 24 e 25 de outubro em mais de 1,7 mil
municípios em todo o país. O Ministério da Educação (MEC) espera que mais de 9
milhões de pessoas se candidatem aos testes.
O
Enem foi criado para avaliar os alunos que estão concluindo o ensino médio ou
que já o concluíram em anos anteriores. Não importa a idade nem o ano do
término do curso, basta que o interessado faça sua inscrição na página
eletrônica do Enem. Estudantes que não terminarão o ensino médio este ano,
podem participar como treineiros, ou seja, o resultado não poderá ser usado
para participar de programas de acesso ao ensino superior.
Neste
ano, para fazer a inscrição o participante deverá ter um e-mail próprio. O
sistema não aceitará a inscrição de mais de um participante com o mesmo
endereço eletrônico. O exame custará R$ 63, que deverão ser pagos até o dia 10
de junho.
Estudantes
que vão concluir o ensino médio este ano em escolas públicas e participantes
que declararem carência são isentos da taxa. Podem solicitar a isenção por
carência, aqueles que tem uma renda renda familiar por pessoa igual ou inferior
a um salário mínimo e meio e que cursaram o ensino médio completo em escola da
rede pública ou como bolsista integral em escola da rede privada. As
informações devem ser comprovadas pelos participantes e receber a aprovação do
MEC. O participante deve acompanhar na página de inscrição se o pedido de
isenção foi aceito.
É
também na inscrição que os participantes podem solicitar atendimento
especializado ou específico. O atendimento especializado é oferecido a pessoas
com baixa visão, cegueira, visão monocular, deficiência física, deficiência
auditiva, surdez, deficiência intelectual, surdocegueira, dislexia, déficit de
atenção, autismo, discalculia (alteração neurológica que dificulta a
aprendizagem de números) ou com outra condição especial.
Já
o atendimento específico é oferecido a gestantes, lactantes, idosos, estudantes
em classe hospitalar e sabatistas – pessoas que, por convicção religiosa,
guardam o sábado.
Após
fazer a inscrição, participantes transexuais e travestis podem pedir o uso do
nome social, também pela internet, entre os dias 15 e 26 de junho.
Tags:
Educação,
Enem 2015,
Inscrições para o ENEM

24 de maio de 2015
Vasco se mantem invicto há 11 jogos, mas sequência de empates passa a incomodar
O
Vasco está invicto há 11 jogos - a última derrota foi em 5 de abril, para o
Friburguense (5 a 4) -, mas o retrospecto recente, sobretudo, a partir do
início do Brasileiro, é preocupante. Empatou seus últimos cinco jogos - dois
pela Copa do Brasil -, três deles em casa e pior: marcou apenas dois gols. O
zagueiro Rodrigo revelou-se incomodado com a situação.
![]() |
Rodrigo durante coletiva. |
-
É difícil até de falar, porque o espírito para ganhar o jogo nós estamos tendo.
Não estamos tendo sorte de marcar. Tivemos quatro ou cinco oportunidades no
jogo... Independentemente do time contra quem jogamos, temos de marcar.
Novamente deixamos pontos. Incomoda bastante, não pelo jogo, mas pelo
resultado. Se for fazer um resumo da equipe, a gente busca a todo momento, tem
posse de bola, fazemos aquilo que treinamos, mas não conseguimos fazer os gols.
Temos de ter tranquilidade porque, do mesmo jeito que incomoda, pode atrapalhar
- afirmou o camisa 3 cruz-maltino, logo após o empate por 1 a 1 com o
Internacional, neste sábado.
Lucas,
autor do gol cruz-maltino no empate com o Colorado, fez coro ao que pediu
Rodrigo: é preciso tranquilidade no momento de finalizar.
-
Tem que saber que fazer gol é complicado. Fizemos um bom jogo na defesa, não
tomamos susto. Tem de ter tranquilidade na frente para marcar.
De
fato o papel defensivo tem sido bem feito. Sofreu apenas dois gols nos últimos
cinco jogos - seis nos 11 de invencibilidade.
Julio
dos Santos, também na mesma linha, também refuta o desespero e garante que,
paulatinamente, o Vasco vai voltar a vencer e marcar com maior frequência.
-
Está faltando fazer gol. A gente está criando, mas a bola não entra. A gente
tem que trabalhar, ter paciência que vai dar certo. Eu acredito nesse time e os
resultados vão aparecer.
Tags:
campeonato brasileiro,
Esporte,
Internacional,
Vasco

Marco legal da biodiversidade do Brasil é sancionado
Foi
sancionado pela presidenta Dilma Rousseff nesta quarta-feira (20), o marco
legal da biodiversidade do Brasil. A Lei 7.735/2014 tem o papel de regulamentar
o acesso ao patrimônio genético, além de estimular a pesquisa e valorizar os
saberes dos povos tradicionais. A nova legislação reforça as diretrizes da
Medida Provisória 2.186-16/2001 que incorpora os compromissos assumidos pelo
governo perante a Convenção da Diversidade Biológica (CDB) das Nações Unidas.
O
Brasil possui 17 seguimentos de sua população que são considerados
tradicionais. Entre eles se destacam os povos quilombolas e indígenas,
reconhecidos pela ONU como tribais, além de outros como comunidades de matriz
africana, ribeirinhos, geraizeiros e ciganos. Com a medida, essas populações
terão regulamentado o direito à participação nos benefícios pelo uso de seus
conhecimentos sobre a natureza, quando cedidos à pesquisadores e à indústrias
para produções como fármacos, cosméticos e adubos.
De
acordo com Dilma, quase 300 povos estarão integrados nesse processo. Ela
destaca ser uma vitória a elaboração de uma lei capaz de unir a capacidade de
desenvolvimento, a inclusão de pessoas e a inovação a partir de pesquisas em
ciência e tecnologia. “Estamos garantindo
um ambiente favorável para que os mantenedores de conhecimentos tradicionais
tenham reconhecidos o seu direito autoral, que os pesquisadores não tenham
limites para pesquisar e que as empresas possam, sem conflitos e sem
atribulações ou contestação, utilizar esse conhecimento”, afirmou.
A
presidenta da Fundação Cultural Palmares (FCP/MinC), Cida Abreu, enfatiza a
decisão como mais uma medida de proteção de territórios ancestrais de
populações como as quilombolas e de matriz africana. “A lei será importante também à redução de conflitos e à garantia de
direitos, uma vez que é comum que estranhos saiam de visitas a esses locais
levando pedras para estudos e retornem equipados para o garimpo”,
dimensionou.
Para
Cida, a sanção da lei pode ser considerada a valorização e preservação dos
patrimônios pertencentes às comunidades tradicionais e a declaração de um
enfrentamento à grilagem, principal fator de conflito que coloca em risco
diversos aspectos da cultura desses povos.
Saberes
tradicionais X biopirataria
Durante a cerimônia de apresentação do marco legal, foi destacada ainda a criação de um fundo de repartição de benefícios que garantirá repasses para as comunidades tradicionais. A lei estabelece que as empresas depositem no fundo 1% da renda líquida obtida com a venda do produto acabado ou do material reprodutivo oriundo de patrimônio genético.
Durante a cerimônia de apresentação do marco legal, foi destacada ainda a criação de um fundo de repartição de benefícios que garantirá repasses para as comunidades tradicionais. A lei estabelece que as empresas depositem no fundo 1% da renda líquida obtida com a venda do produto acabado ou do material reprodutivo oriundo de patrimônio genético.
Conhecedora
dos potenciais medicinais do Cerrado, Luzilene Moura Dias, quilombola da
Fazenda Cágados e Lagoa dos Patos de Tocantins, se sentiu tranquilizada com a
notícia da lei. “Nos passa uma segurança,
pois é comum que cheguem pessoas pedindo ajuda para tratar problemas de saúde e
que, dias depois, reaparecem para extrair as plantas de qualquer maneira,
dizendo que são para estudos”, disse.
Luzilene
explicou que o seu quilombo já passou por situações delicadas e praticamente
irreversíveis, onde pessoas de fora, em muitos casos de outros países,
desmataram áreas inteiras para extrair a seiva de uma única espécie. “Não é da nossa cultura desmatar. Só extraímos
da natureza o necessário para a sobrevivência, sem agredir a floresta”,
enfatizou. Vítima desse tipo de intervenção, a espécie Copaíba corre o risco de
ser extinta nessa região.
Para
o cacique Anuiá Yawalapiti, da etnia Yawalapiti, do Mato Grosso, é importante
que as comunidades sejam consultadas e participem das decisões sobre os
assuntos relacionados aos seus territórios, principalmente no que diz respeito
ao uso sustentável dos recursos naturais e do legado por trás dos seus
conhecimentos. “Antes da lei, as visitas
aos territórios podiam ser consideradas constantes ameaças. Ela vem para
contribuir para a preservação e porque é justo que os nossos ensinamentos à
sociedade sejam reconhecidos e respeitados”, concluiu.
Tags:
marco da biodiversidade,
variadas

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