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Patrulha Maria da Penha e as mulheres negras e periféricas

 

Por Marina Silva, Colunista

Sabemos que violência doméstica é uma questão de gênero, e que estamos aqui para combate-la, e um dos meios de enfretamento é a Patrulha Maria da Penha. Desde a edição da Lei Maria da Penha em 2006 que a Policia Militar visa buscar formas de enfrentamento mais eficazes, pensando nisso surgiu o que chamamos de Patrulha Maria da Penha.

A Patrulha Maria da Penha é uma iniciativa para proteger os direitos das mulheres. Ela funciona como um policiamento comunitário, dando suporte a mulheres que são monitoradas pelo patrulhamento policial, feito pela Guarda Civil Municipal da cidade, através do telefone 153, que funciona como central de atendimento às vítimas.

Mulheres negras e periféricas, que já ocupavam os rankings de vítimas de violência doméstica, foram as mais afetadas durante a pandemia. A medida é importante e necessária, mas, chama a atenção para o acesso das mulheres periféricas ao patrulhamento.

Já que em grande maioria dos a Policia Militar se mostrou racista e misógina. Precisamos entender e tomar conhecimento de como essas abordagens estão sendo feitas,  porque quando uma patrulha está na comunidade, o preconceito, a discriminação está presente. 

A LUTA NÃO PODE PARAR!

O enfretamento da violência contra a mulher


Por Marina Silva, Colunista

Sabemos que a violência doméstica é um problema de gênero, e os dados do Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria) estão aí para comprovar. Em 2020 mais de 13 milhões de mulheres brasileiras foram violentadas por parentes, companheiros ou ex-companheiros. São números de vítimas contabilizados, nos fazendo acreditar que o número é bem maior, pois existem mulheres que ainda sofrem em silêncio por medo e vergonha.

No Brasil, esses casos são naturalizados e romantizados, contribuindo assim para o aumento da quantidade de mulheres em situações de risco dentro de suas próprias casas. O enfrentamento da violência contra a mulher está encontrando dificuldades, já que a verba destinada para tal feito no atual governo foi cortada drasticamente.

Fazendo assim a obrigatoriedade da presença ávida dos movimentos feministas no enfrentamento da violência, através de campanhas, lives, rede de apoio, palestras online e etc, mas isso tudo não se torna o suficiente.

Precisamos de todos, todas e todes nesse enfrentamento!

POSICIONE-SE!

Marina Silva é a nova colunista do Blog Negro Nicolau

 

Marina Silva. (FOTO/ Arquivo Pessoal).

Por Nicolau Neto, editor

Marina Silva, ativista pelos movimentos feministas do cariri, é a mais nova integrante da equipe de colunista do Blog Negro Nicolau.

Marina, que tem apenas 21 anos, está cursando Direito, é bolsista, estagiária voluntária em um escritório de advocacia, além de atuar como professora de reforço escolar. Ela contou ao Blog que tem uma livraria online.

Com forte ativismo social, principalmente por movimentos feministas, ela integra o Movimento de Juventude Anticapitalista no Ceará (AfronteCE), o Resistência Feminista CE e o Movimento de Mulheres do Cariri 8M.

Maria frisou que sua “luta diária, árdua e agora interligada ao ramo do Direito é da efetivação dos direitos de todos, todas e todes” trazendo a lume uma frase para reflexão: “não há um João que possa mais que uma Maria.”

Ao criticar a desigualdade latente no país ela destacou:

Luto para que os corpos negros sejam vistos e reconhecidos, que nós mulheres, possamos e continuemos ocupando espaços que são nossos, e para que o sistema desigual, capitalismo, seja derrubado para que assim possamos construir uma sociedade justa e igual.”

A ativista social integrará a equipe de colunistas que já conta com a ativista e professora Zuleide Queiroz (URCA), a ativista e historiadora Karla Alves, a bióloga e agente social Valeria Rodrigues, a guia de turismo Francilene Oliveira, a escritora e poeta Fátima Teles, a cientista social Josyanne Gomes, o pedagogo Alexandre Lucas, o servidor público federal Antônio Raimundo e a escritora e ativista negra Maria Raiane.