(FOTO | Professor Nicolau Neto). |
Por Nicolau Neto, editor
As inscrições para o concurso público do município de Altaneira, na região do cariri cearense, terminam neste domingo, 31.
Beatriz Nascimento, Abdias do Nascimento e Lélia Gonzalez tiveram suas fichas pessoais levantadas e suas atuações eram vistas como ameaça para o regime. (FOTO | Dora Lia/Alma Preta Jornalismo). |
Tortura, desaparecimentos e censura davam o tom do cenário no Brasil durante o período da Ditadura Militar (1964-1985). Uma parte pouco conhecida dessa história é que a atuação de movimentos e ativistas negros levou a uma desconfiança do sistema militar, que passou a acompanhar de perto as ações e pessoas que estavam envolvidas nos debates sobre raça no país.
Por Nicolau Neto, editor
A narrativa da ressurreição de Jesus está contida em dois livros da Bíblia. Em Lucas (24) e também em Marcos. Neste último, três mulheres, dentre elas Maria Madalena e Salomé, foram no domingo até o túmulo onde Jesus estava para ungir seu corpo. Quando chegaram no sepulcro notaram que a pedra havia sido removida.
Museu Histórico do Crato em ruína. (FOTO | Professor Nicolau Neto). |
Por Alexandre Lucas, Colunista
A ausência de planejamento, controle e participação social sobre o patrimônio arquitetônico, urbanístico e ambiental, bem como ações para esses setores, é um perigo eminente para infraestrutura, mobilidade urbana, desastres ambientais, memória afetiva e cultural das cidades.
Weber e Thiago. (FOTOS | Reprodução | Internet). |
Esse texto tem como base de sua reflexão algumas obras específicas em torno da história das ciências sociais no Ocidente, como as de Wulf D Hund, Andrew Zimmerman e Jessé Souza. A ideia de um racismo estruturalmente embrenhado nas ciências sociais, fundadas todas ao longo do século XIX, não deveria causar nenhuma surpresa. Porém, não é isso que vemos sendo trabalhado nas reflexões em torno dos autores clássicos e, especialmente, dos mais canônicos, ainda hoje referenciados de maneira praticamente acrítica ou em abordagens que tentam “purificar” tais autores.
Silvânia (a direita) e Késia. (FOTOS/ Reprodução/ Redes Sociais). |
Por Nicolau Neto, editor
Desde a emancipação política ocorrida em 1958, o poder executivo só teve duas mulheres disputando o cargo de prefeita. A primeira se deu em 2011 durante a eleição suplementar. Naquela oportunidade, a farmacêutica Andréia David (antigo DEM) foi derrotada pelo empresário Delvamberto Soares (PSB). 9 anos depois, foi a vez da empresária Kesia Alcântara (PDT). Em 2020, ela sofreu derrota nas urnas para o caminhoneiro Dariomar Rodrigues (PT) que conseguiu a reeleição.
(Ana Cristina Rosa. FOTO |Reprodução). |
O Brasil é um país “doente de realidade”. A constante negação da verdade me leva a essa conclusão. Enquanto parte dos indivíduos prefere alterar os fatos a admitir inúmeras situações que fazem de nós uma das nações mais desiguais do planeta, a maioria vive em constante provação por conta da “desrealização” da vida como ela é.
Alan Cordeiro. (FOTO | Acervo Pessoal). |
O 25 de março é uma data para que nós, representantes de entidades da sociedade civil e integrantes do Conselho Estadual de Promoção da Igualdade Racial do Ceará (Coepir/CE ) juntos a SEIR possamos refletir inclusive sobre esse dia. Que abolição foi essa? O Ceará não aboliu a escravidão por achar que escravizar fosse errado, mas sim, por questões econômicas, entre outras. Não é a data magna que nos orgulha, mas sim a resistência de Dragão do Mar, Preta tia Simoa e outros ancestrais que se ajuntaram, se organizaram contra o escravismo criminoso e pela dignidade do nosso povo.
(Foto | Marcelo Casall Jr | Agência Brasil). |
Nova publicação sobre educação da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontou que a população negra tem menos anos de estudo, menos acesso ao ensino superior e lidera a taxa de analfabetismo no país.
Golpe Militar de 1964 no Brasil completa 60 anos. (FOTO | CUT Minas). |
Por Fábio José de Queiroz, Colunista
É pacífico de que não se pode prescindir do exame crítico do passado, sobretudo quando ele nos fustiga a cada passo de nossa caminhada? Parece que não. Ao alcançamos os 60 anos do golpe empresarial-militar de 1964, o presidente Lula, preso e enquadrado na lei de segurança nacional da ditadura, acha que devemos deixar para lá as lembranças desse tempo sombrio.
Florestan Fernandes. (FOTO | Reprodução). |
(FOTO | Reprodução). |
Em ato de censura velada, a Secretaria da Educação do Paraná começou a recolher das escolas os exemplares do livro O Avesso da Pele, do escritor Jeferson Tenório, a partir desta quinta-feira (7). O órgão alega que a obra vai passar por “análise pedagógica”. Vencedor do prêmio Jabuti de melhor romance em 2021, o livro denuncia o racismo estrutural no Brasil. E faz parte do acervo do Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNDL), do Ministério da Educação (MEC).
A responsabilidade sobre o texto final do projeto de lei é do Governo Federal. (FOTO | Professor Nicolau Neto). |
(FOTO |Reprodução | O Povo). |
A vreadora Anna Karina (Psol) tomou posse na Câmara Municipal de Fortaleza nesta terça-feira, 5, no lugar de Gabriel Aguiar (Psol), que tirou licença por 120 dias. Com a chegada da parlamentar, a capital cearense chegou a 10 vereadoras na mesma legislatura, o maior número da história.
(FOTO | Reprodução). |
(FOTO | Reprodução). |
Luta antirracista não é mero “identitarismo”, como alguns sugerem, mesmo na esquerda. História mostra que a escravidão foi pilar da formação das elite brasileira. O movimento negro, portanto, também é chave para qualquer projeto de transformação.
É pelo rastro que se conhece o tamanho da onça.
Sabedoria popular brasileira
Classes sociais não devem ser percebidas como uma categoria sociológica abstrata. Nada pode fazer sentido quando se despreza a geografia e a história, portanto, o espaço e o tempo. Utilizar o conceito de classe trabalhadora, curto e grosso, é uma ideia útil, mas somente em grau elevadíssimo de abstração. Em cada nação a classe trabalhadora tem uma história particular. No Brasil a condição de classe é indivisível da condição de raça.