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José Evantui, presidente do Sinsema. (FOTO/ Nicolau Neto). |
Texto: Nicolau Neto
Um
pedido do legislativo altaneirense para que o poder executivo tome providências quanto
a distribuição da merenda escolar a famílias carentes e uma concessão
financeira aos profissionais da saúde do município diretamente envolvidos no
combate ao Coronavírus, vem sendo um dos assuntos mais falados nos últimos dias.
Conforme
divulgado nesta sexta-feira (27) neste Blog, o pedido é fundamentado nos Arts.
98, IV e 162 da Resolução nº 04/2011 - Regimento Interno, nos decretos editados
pelos governos federal, estadual e municipal e no inciso VII do Art. 54 da Lei
Municipal nº 540/2011 - Estatuto dos Servidores Públicos de Altaneira (esta
última fundamentação referindo-se especificamente a gratificação aos
profissionais da saúde). O documento cita ainda que a merenda escolar que seria
destinada aos alunos, seja convertida em CESTAS BASICAS, para distribuição as
famílias mais carentes.
É
sabido que o Blog procurou o prefeito Dariomar Rodrigues (PT) para saber que
medida irá adotar quanto a solicitação descrita acima. O gestor respondeu que é
totalmente favorável a ajuda as famílias carentes, não só agora em tempos de
coronavirus, mas que “o problema agora é
de cunho jurídico-eleitoral”, não havendo, segundo ele, como doar bens e benefícios a pessoas que
não sejam provenientes de programas já criados anteriormente. (Clique aqui e confira íntegra desta explicação).
Ao
tomar conhecimento da justificativa do prefeito, o presidente da Câmara, o
vereador prof. Adeilton (PSD) fez uma transmissão ao vivo direto da casa
legislativa em que reprovou o posicionamento do gestor municipal, ao passo que chegou a
lamentar o fato de ter produtos nas prateleiras enquanto os estudantes passam
necessidade.
Quem
também se manifestou sobre o assunto foi o presidente do Sindicato dos
Servidores Municipais de Altaneira (Sinsema), o professor Evantuil. Em
comentário ao texto “Vereadores de Altaneira querem que merenda escolar seja distribuída a famílias carentes”,
o professor arguiu que o poder legislativo está certo em preocupar-se e que
todas as autoridades devem ser proativas numa hora dessas.
Para
ele, “os órgãos superiores (CNE, MEC,
UNDIME, CEE, CREDE, CME) de educação estão estudando critérios de distribuição
e que família teria direito”, mas que “não
saiu nenhuma normativa que ampare os entes que estão abaixo”. E explica:
“As aulas foram suspensas dia 18/03, portanto há 7 dias letivos. O que tem nas escolas. A merenda é licitada para ser entregue em remessas. A última remessa está na escola. Faltam as outras que seriam entregues até o fim do ano”.
Evantuil
argumenta que “diante da demanda uma alternativa seria requisitar todos os
gêneros licitados a empresa” e afirma que “o
canal de atendimento regimental é a Ação Social” e destaca: “na minha humilde opinião, a politicagem impede
as boas ações e acertos. Creio há 7 dias letivos sem aula e mais em breve
surgirá entendimento lúcido”.
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