Projeto de preservação da memória do Povo Pataxó traz a tona registros inéditos

 

(FOTO/ Aylén Ochoa).

Em 40 anos de existência, a Associação Nacional de Ação Indigenista- Anaí acumulou um valioso acervo de fotos, documentos e gravações, fruto do trabalho com comunidades indígenas na Bahia. Muitos documentos sonoros, principalmente em suporte Fita k7 e DVD, foram produzidos e arquivados pela própria Anai, no desenvolvimento de suas atividades. Além desses, a entidade tem recebido registros audiovisuais e sonoros doados pelas comunidades indígenas ou por pesquisadores que estudam temáticas indigenistas.

Selecionar, transcrever, classificar e descrever documentos sonoros de entrevistas que registram a diversidade de expressões do contexto histórico social e cultural dos povos indígenas da etnia Pataxó são objetivos do projeto “Memórias dos Povos Indígenas do Nordeste: documentos sonoros da etnia Pataxó”. O material tem registros inéditos do povo Pataxó, na década de 70, gravados em fitas k7, que serão digitalizados e transcritos para a elaboração de um catálogo a ser divulgado no site da entidade.

A intenção é que esse material contribua para a preservação e valorização da memória dos povos indígenas, além de facilitar a difusão e o acesso a um conteúdo inédito sobre a temática indígena para pesquisas.

A coordenação do projeto, que irá até julho deste ano, é de Ivone Silva Santos, graduada em Arquivologia pela UFBA. A iniciativa da Anaí contou com o apoio financeiro do Estado da Bahia, através da Secretaria de Cultura e da Fundação Pedro Calmon (Programa Aldir Blanc Bahia), via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria da Cultura, do Ministério do Turismo, Governo Federal.

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Por Claudia Correia, na Revista Afirmativa.

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