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Neste domingo, os participantes fazem as provas objetivas de linguagem e ciências humanas, com 45 questões cada, e a prova de redação. (FOTO/ Gabriel Jabur/ Agência Brasília). |
Milhões de estudantes de todo o país fazem hoje (17) a primeira prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020. Os portões serão abertos às 11h30. Os estudantes podem entrar no local de prova até as 13h, no horário de Brasília. Por causa da pandemia do novo coronavírus, a recomendação é que seja mantido o distanciamento entre as pessoas, mesmo fora dos locais de aplicação.
Quem
for diagnosticado com Covid-19, ou apresentar sintomas dessa ou de outras
doenças infectocontagiosas até o momento do exame, não deverá comparecer ao
local de prova e sim entrar em contato com o Inep pelo telefone 0800-616161.
Esses estudantes terão direito a fazer a prova na data de reaplicação do Enem,
nos dias 23 e 24 de fevereiro.
As
provas começam a ser aplicadas às 13h30. Neste domingo, os participantes fazem
as provas objetivas de linguagens e ciências humanas, com 45 questões cada, e a
prova de redação. Os estudantes terão cinco horas e 30 minutos para resolver as
questões. A prova termina às 19h.
O que levar
Para
fazer o exame alguns itens são obrigatórios. Neste ano, além do documento
oficial de identificação com foto e da caneta esferográfica de tinta preta,
fabricada em material transparente, itens obrigatórios também nos exames
anteriores, a máscara de proteção facial passa a integrar essa lista. Os
participantes que não estiverem com máscara de proteção facial não poderão
ingressar no local de prova.
A
lista de documentos aceitos está disponível na página do Instituto Nacional de
Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Entre eles estão a
Carteira de Identidade, a CNH, o passaporte e a Carteira de Trabalho emitida
após 27 de janeiro de 1997.
Embora
não seja obrigatório, é recomendado que os participantes levem máscaras extras
para trocar durante a prova. Haverá nos locais de prova álcool em gel para que
os estudantes higienizam as mãos, mas é permitido que os participantes levem
seu próprio produto caso desejem.
Como
se trata de uma prova longa, também é recomendado que os participantes levem
lanche e água e/ou outras bebidas, com exceção de bebidas alcoólicas que não
são permitidas e podem levar à eliminação do candidato. É recomendado também
que se leve no dia do exame o Cartão de Confirmação da Inscrição. Nele está,
entre outras informações, o local de prova. O cartão pode ser acessado na
Página do Participante.
Caso
necessitem comprovar que participaram do exame, os estudantes podem, também na
Página do Participante, imprimir a chamada Declaração de Comparecimento para
cada dia de prova, informando o CPF e a senha. A declaração deve ser
apresentada ao aplicador na porta da sala em cada um dos dias. Ela serve, por exemplo,
para justificar a falta ao trabalho.
Enem 2020
O
exame segue no próximo domingo (24), quando os estudantes farão as provas de
ciências da natureza e de matemática. Ao todo, cerca de 5,8 milhões de
estudantes estão inscritos para fazer as provas. O Enem 2020 terá uma versão
impressa, nos dias 17 e 24 de janeiro, e uma digital, realizada de forma piloto
para 96 mil candidatos, nos dias 31 de janeiro e 7 de fevereiro.
As
medidas de segurança adotadas em relação à pandemia do novo coronavírus serão
as mesmas tanto no Enem impresso quanto no digital. Haverá, por exemplo, um
número reduzido de estudantes por sala, para garantir o distanciamento entre os
participantes. Durante todo o tempo de realização da prova, os candidatos
estarão obrigados a usar máscaras de proteção da forma correta, tapando o nariz
e a boca, sob pena de serem eliminados do exame. Além disso, o álcool em gel
estará disponível em todos os locais de aplicação.
Impactos da pandemia
O
exame, que estava inicialmente agendado para outubro e novembro do ano passado,
foi adiado após uma série de protestos virtuais. O Instituto Nacional de
Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) anunciou, então, uma
série de medidas de segurança para evitar a contaminação pelo novo coronavírus.
Mesmo
assim, com o aumento de casos e de mortes por covid-19 em todo o Brasil, o
movimento por um segundo adiamento das provas ganhou força. A Defensoria
Pública da União (DPU) acionou a Justiça pedindo o adiamento, argumentando que
as aglomerações habituais nos dias de realização do Enem favorecem a
disseminação do novo coronavírus. Além disso, o órgão afirma que os estudantes
das escolas públicas podem ser prejudicados pela suspensão das aulas
presenciais no ano letivo.
O
pedido foi negado pela Justiça Federal de São Paulo, que afirmou que a
alteração na data do Enem resultaria em grandes transtornos logísticos, que
poderiam “comprometer a própria realização do exame no primeiro semestre de
2021”. A decisão, no entanto, ressalva que se o risco de maior de contágio
levar alguma autoridade local ou regional a declarar novo lockdown, isso seria
um impedimento para a realização das provas. Caberia ao Inep reaplicar a prova
nessas localidades específicas.
Foi
o que ocorreu no Amazonas, estado em calamidade pública por causa da pandemia,
com falta de leitos e insumos para tratar os doentes. Diante dessa situação, a
aplicação do exame foi suspensa no estado.
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