Proposta do governo Bolsonaro deve incluir um novo tributo. (FOTO/ Evaristo Sá/ AFP). |
Depois
da aprovação da reforma da Previdência, uma das prioridades de Jair Bolsonaro
(sem partido) no Congresso é a reforma tributária. O governo deve começar a
apresentar o texto da reforma em breve, como anunciou o secretário especial da
Receita Federal, José Barroso Tostes Neto. A proposta será fatiada em quatro
partes, a serem enviadas ao Congresso até meados de 2020. Porém, dois projetos
já estão em tramitação: um na Câmara dos Deputados e um no Senado.
O
primeiro projeto, cuja tramitação está mais avançada, é o do deputado Baleia
Rossi (MDB). O segundo tramita no Senado e é muito semelhante ao texto do
ex-deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB).
Ambos
propõem mudar a Constituição para simplificar os impostos, mas não têm
indicação, por exemplo, de alteração na taxação de grandes fortunas ou sobre
heranças.
Embora
o texto da proposta do governo não tenha sido formalizado, sabe-se que ele deve
incluir a criação de um novo tributo – o Imposto sobre Valor Agregado (IVA),
que substituiria o IPI, a Cofins e a Cide-combustíveis. A proposta também deve
trazer alterações no imposto de renda, entre outras medidas.
Em
comum, todos eles tentam diminuir a burocracia, mas não interferem na estrutura
do sistema tributário brasileiro, baseado principalmente na tributação sobre o
consumo e a produção, aliviando o imposto sobre a renda e o patrimônio.
Para
estabelecer um contraponto a esses projetos, partidos de oposição (PT, PSB,
PDT, PSOL, PCdoB e REDE) apresentaram uma proposta alternativa. A ideia é fazer
com que os impostos se tornem progressivos, ou seja, que aumente a porcentagem
da cobrança conforme aumenta a renda.
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Com informações
do Brasil de Fato.
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