Ato conjunto em 22 de março: centrais contra o fim da aposentadoria. (FOTO/Roberto Parizotti/CUT). |
Os
riscos à aposentadoria dos trabalhadores e ao sistema de seguridade social como
um todo levou a uma ação histórica: as centrais sindicais brasileiras se uniram
para dizer não à reforma da Previdência proposta pelo governo Jair Bolsonaro.
Em janeiro, essa disposição foi manifestada em nota. No dia 22 de março,
protestos foram realizados em todo o Brasil, e em 4 de abril um abaixo-assinado
começou a circular, com a chancela de todas as centrais, além das frentes
Brasil Popular e Povo Sem Medo.
Todas
essas entidades estarão juntas também no Dia do Trabalhador, em ato unificado
do 1º de Maio, no Vale do Anhangabaú, em São Paulo.
A
PEC 6/2019 está parada na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania
(CCJ) da Câmara dos Deputados, que na segunda-feira (15) aprovou, por 50 votos
a 5, requerimento das deputadas Erika Kokay (PT-DF) e Maria do Rosário (PT-RS),
invertendo a pauta do colegiado. Com isso, a discussão da reforma da
Previdência só começará depois da análise do orçamento impositivo (PEC 34), na
semana após o feriado de Páscoa.
Nas
ruas e nas redes
Além
da ação conjunta nas ruas e pressionando os parlamentares no Congresso
Nacional, as centrais sindicais mantêm em suas páginas farto material para
esclarecer os trabalhadores sobre os efeitos nocivos da reforma de Bolsonaro.
Na
CUT, um banner no alto do site dá acesso à página Reaja Agora. Lá, os
trabalhadores encontram, além de muita informação sobre os reflexos da reforma
na vida de cada um, vídeos, a calculadora de tempo para aposentadoria, do
Dieese, e o Na Pressão, por meio do qual podem enviar mensagens aos
parlamentares, cobrando que se posicionem e votem contra a reforma da
Previdência.
O
site da Força Sindical tem um banner que abre tão logo o trabalhador entra no
site, dando acesso ao abaixo-assinado conjunto das centrais e a uma página com
cartilha, fotos e vídeos sobre a luta contra a reforma.
A
CTB vai colocar no ar a campanha Quero viver depois de trabalhar - Não mexa na
minha aposentadoria. Com peças gráficas como cartazes, folhetos e uma cartilha
com pontos explicativos sobre de que forma o trabalhador brasileiro será
prejudicado com a "reforma", a campanha também terá vídeos, ações no
Facebok, no Instagram e no Twitter, e um site para tirar dúvidas sobre o tema.
A
CSB também mantém um banner no alto do seu site para levar a uma página
específica com informações sobre a reforma da Previdência, os direitos ameaçados
e orientações sobre o que os trabalhadores podem fazer para participar da luta.
Na
CSP-Conlutas, além de notícias sobre a PEC 6/2019, um banner do lado direito da
capa do site dá acesso à página específica Contra a Reforma da Previdência, com
informações, materiais e vídeos que esclarecem a farsa da reforma e os
prejuízos que os trabalhadores terão caso seja aprovada.
O
site da Intersindical traz uma série de notícias que informam sobre os efeitos
nocivos da reforma da Previdência para os trabalhadores brasileiros, assim como
jornais, vídeos e uma cartilha.
Na
UGT, notícias sobre o tema e uma nota da direção nacional avisa que a central
está na luta e "não dará cheque em branco para a reforma da
Previdência".
No
site da Nova Central, os trabalhadores também encontram uma série de notícias
que esclarecem sobre os prejuízos da reforma para toda a sociedade, além da
cartilha explicativa, vídeo e plataforma para pressionar os parlamentares para
que votem em defesa da aposentadoria, dos direitos dos trabalhadores. (Com informações da RBA).
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