15 anos do Museu Afro Brasil será comemorado com exposição. (FOTO/reprodução). |
Criado
em 2004 a partir da coleção particular do curador e diretor Emanoel Araujo, o
Museu Afro Brasil, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do
Estado de São Paulo, comemora 15 anos de existência neste ano e inicia as
celebrações a partir do próximo sábado (06), às 11h, com a exposição “Museu
Afro Brasil, nos seus 15 anos, celebra São Paulo: uma iconografia urbana”.
A
mostra reúne mais de 500 itens históricos como pinturas, fotografias, cartazes,
objetos, vestimentas, recortes de jornais, revistas, mapas, brinquedos e
porcelanas que traçam uma cronologia do ambiente paulistano. Artistas como
Aldemir Martins, Danilo Di Prete, Sanson Flexor, Manabu Mabe, Aldo Bonadei e
Lothar Charoux são homenageados através das obras expostas.
“São
Paulo é uma cidade-síntese, que resume em si toda a riqueza da diversidade
étnica e cultural de nosso país, e que, por sua condição cosmopolita, não a
isola da realidade do mundo globalizado em que vivemos. É aqui que todas as
diferenças se encontram e se confrontam, que todas as sínteses se tornam
possíveis, todos os choques visíveis.”, explica Araújo.
A
exposição está dividida em cinco núcleos, veja a seguir quais são eles.
São
Paulo, uma metrópole industrial: itens que indiciam tanto a indústria
paulistana, quanto sua relação com a economia mundial como placas de
propaganda, louças, brinquedos e objetos de decoração.
Belle
Époque Paulistana: objetos ligados aos costumes dos anos 1920, destacando
vestidos e croquis da Maison Marnah, da celebrada modista Madame Maria Adelaide
da Silva, além adereços como bolsas, leques, artigos de beleza e dois raros
tecidos da pintora e decoradora brasileira Regina Gomide Graz (1897-1973).
Revolução
Constitucionalista de 1932: vasta iconografia que inclui mapas, esculturas em
bronze, flâmulas, porcelanas, bandeiras que referenciam do movimento armado
ocorrido entre julho e outubro de 1932, quando o estado de São Paulo entro em
conflito com o governo de Getúlio Vargas.
Carnaval
Paulistano: reproduções e fotografias originais que resgatam a importância da
presença negra na festa popular na cidade.
IV
Centenário: é o núcleo de maior diversidade de suportes. Nele, filatelia,
numismática, discos, copos, louças, bandejas, revistas, pôsteres e mapas
rememoram as festividades e celebrações que marcaram a efeméride dos 400 anos
da cidade no ano de 1954, data em que foi inaugurado o Parque Ibirapuera.
A
entrada é gratuita nos sábados e nos demais dias é cobrada uma taxa, que varia
de 3 a 6 reais. O período da exposição é de 06 de abril a 07 de julho. Não
perca esta oportunidade de valorizar e conhecer artistas pretos. (Por Marina
Souza, no Negro Belchior).
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