O
assassinato da vereadora carioca Marielle Franco (PSOL), ocorrido na noite
desta quarta-feira (14), no Rio de Janeiro, repercutiu nos principais jornais
do mundo. Veículos de Estados Unidos, Reino Unido e Venezuela destacaram a
morte da parlamentar e sua biografia.
O
caso apareceu em reportagens do New York Times, do Washington Post e da
emissora ABC. "Um membro da Câmara da cidade e seu motorista foram mortos
a tiros por dois assaltantes não identificados em uma rua no centro, no Rio de
Janeiro, a segunda maior cidade do Brasil, onde militares foram convocados há
um mês após uma onda de violência", diz o texto, que tem como origem a
agência Associated Press.
Já
a emissora multiestatal venezuelana teleSUR lembrou que Marielle era uma das
vozes mais "combativas contra a ocupação militar das favelas do Rio de
Janeiro". "Um dia antes de seu assassinato, a jovem socióloga havia
denunciado a ação brutal e os contínuos abusos de direitos humanos por parte do
exército na região de Irajá, na comunidade de Acari", relata.
O
britânico The Guardian ressalta que Marielle era ativista e especialista na
análise de violência da PM. Além disso, o jornal reforça que a vereadora chegou
a acusar os policiais de serem agressivos ao abordar os moradores das favelas
do Rio. "Marielle Franco, vereadora e crítica da polícia, é executada a
tiros no Rio", diz o título da matéria.
O
jornal peruano El Comercio, por sua vez, relatou o crime e ressaltou que a
vereadora era crítica da intervenção federal na Segurança Pública do estado.
Já
o veículo português Esquerda.net afirmou que o Movimento Feminista Por Todas
Nós vai organizar uma vigília em Lisboa para homenagear Marielle, o que deve
ocorrer no próximo dia 19.
Marielle,
38 anos, estava dentro de um carro no bairro de Estácio, centro da capital
fluminense, quando criminosos emparelharam o veículo e abriram fogo. Foram
disparados ao menos oito tiros contra o Chevrolet Agile. O motorista do
automóvel onde estava a carioca, Anderson Pedro Gomes, também morreu. Os
autores dos disparos não levaram nada. (Com
informações do Opera Mundi e da RBA).
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The Guardian ressalta que Marielle era ativista e especialista na análise de violência da PM. (Foto: Guilherme Cunha/ ALERJ). |
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