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Racismo e desigualdades não são discutidos em todas as escolas. (Foto: Arquivo/ Agência Brasil) |
Temas
são abordados em projetos pedagógicos quando se fala de bullying e sexualidade.
A
desigualdade social não está na pauta de 40% das escolas do ensino público no
Brasil. A diversidade racial fica fora de 52%. O racismo é mais discutido em
sala de aula, mas ainda assim 24% das escolas não o abordam em projetos
temáticos – ou seja, um universo de 12 mil escolas espalhadas pelo país.
Os
dados fazem parte de um levantamento feito pelo Centro de Estudos das Relações
de Trabalho e Desigualdades (Ceert), a partir de dados do Censo Escolar de
2015, aplicado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais
Anísio Teixeira (Inep). De acordo com o estudo, as questões sobre desigualdade
social, racismo e diversidade religiosa são tratadas como temas de projetos
correlatos a bullying, uso de drogas e sexualidade na adolescência. As questões
foram respondidas por 52 mil diretores de escolas públicas.
A
Lei 10639, promulgada em 2003, determina a obrigatoriedade do ensino de
história e cultura afro-brasileira no ciclo básico. Ainda que neste mês um
acordo entre os ministérios da Educação e dos Direitos Humanos tenha criado uma
iniciativa para garantir o cumprimento da lei, incluindo boas práticas no
ensino desses temas e capacitação de professores, o edital só deve sair no
final do mês.
O
Ceert vem cumprindo esse papel de capacitar professores desde 1998, garantindo
formações para mais de 24 mil docentes em 1146 municípios. Desde 2002, a ONG
mapeia e premia boas práticas de ensino da cultura afrobrasileira nas escolas,
que estão listadas em seu site. (Com
informações do Nova Escola).
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