A
emenda que depois se transformou em projeto de lei de autoria do vereador
Roberto Anastácio, conhecido por Bebeto, com assento na Câmara de Crato pelo
Podemos, que proíbe a discussão de gênero e sexualidade na rede pública e
particular continua a merecer duras críticas.
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Kézia Adjane quer ser professora de História. (Foto: Reprodução/Facebook). |
Depois
de notas do Centro Acadêmico de História Francisca Fernando Anselmo –
CAHFFA/URCA, do Grupo de Mulheres Negras do Cariri Pretas Simoa e do Laboratório
de Pesquisa em História Cultural (LAPEHC), da Universidade Regional do Cariri, Kézia
Adjane, estudante do terceiro ano do ensino médio integrado a educação
profissional da Escola Educação Profissional Wellington Belém de Figueiredo, em
Nova Olinda, na região do cariri, teceu fortes críticas ao ator e apoiadores
(as) do texto aprovado na última segunda-feira, 23.
Conforme
já publicado aqui neste Blog, sete parlamentares foram contrários (as) e nove
aprovaram. Professores (as), alunos (as) e outras pessoas foram, segundo informações
publicadas em grupos de Whatsapp agredidas durante a sessão. Os agressores
gritavam o nome de Bolsonaro e o autor da matéria disse que ela é de todos
aqueles que acreditam em Cristo e ajoelhou-se tão logo houve a aprovação da
emenda.
Ao
usar seu perfil na rede social facebook, Kézia foi taxativa ao repudiar o texto
aprovado:
“Minha nota de repúdio as pessoas que aprovaram a emenda que proíbe a discussão sobre gênero em sala de aula em Crato. Isso é um retrocesso tremendo. Além disso, é um insulto a todas as pessoas que morreram e morrem diariamente justamente pela falta desse diálogo. É uma pena que uma cidade tão grande ainda tenha pessoas com mente tão pequena”.
A
aluna é conhecida por seu posicionamento firme e contundente acerca dos
principais temas que afetam o país. Líder estudantil, Kézia atualmente ocupa a
presidência do Grêmio Escolar e deseja ser professora de História.
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