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Ceará tem mais templos religiosos do que estabelecimentos em educação e saúde

 

(FOTO | Reprodução | O Povo).

Seguindo a tendência nacional, o Ceará tem mais estabelecimentos religiosos do que de saúde e de educação somados. Dados são do Censo 2022, divulgados nesta sexta-feira, 2, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Por que é tão difícil e importante abordar sobre as designações de gênero na Educação?

 

(Foto: Adobe /Stock).

As salas de aula são sempre provocativas. Ser professora ou professor é desafiador e não é necessário aqui abordar todos os motivos, mas entre alguns deles, há as dificuldades de aprendizagem – cada vez mais latentes – as sócio econômicas e as psicológicas. A escola (sobretudo a pública) no Brasil opera no limite: salas superlotadas, docentes exaustos devido às longas jornadas de trabalho e falta de apoio básico técnico e mental. Estudantes também clamam por uma escola inclusiva e que realmente seja para todos e todas na prática e não somente na bela teoria pedagógica que aprendemos. 

A estrutura da escola, a disposição dos corpos em salas de aula nos diz muito sobre as dificuldades ou a problemática da inclusão. Como declarou Foucault, “em qualquer sociedade, o corpo está preso no interior de poderes muito apertados, que lhe impõem limitações, proibições ou obrigações” (1987, p. 163). Há espaço mais disciplinador e organizador de corpos que a escola?

Posto que a instituição escolar tenha ainda muitos aspectos inspirados nos séculos passados, o mundo não é mais o mesmo há tempos e a juventude acompanha tudo de forma eficaz. Aqueles que foram jovens nos anos 80 e 90 – história recente – já impressionam-se sobre como ficaram para trás, sobre como a liberdade que tinham (ou achavam que possuíam) não é mais a mesma. Não é possível dissociar que jovens das décadas passadas frequentaram uma escola pós regime militar, o que nos diz muitas coisas sobre o tipo de aprendizado e o teor das discussões. Todavia, o docente que acredita que formou-se para transmitir conteúdos e somente isso, sofre e sofrerá cada vez mais frustrações. A escola pode ser a reprodutora de corpos dóceis (Foucault, 1987) mas as lutas e a resistência em favor da diversidade desorganizam essa polida estrutura.  
Pois bem, em se tratando de designações de gênero, abre-se diante de nossos olhos o questionamento que Guacira Lopes Louro nos trouxe: qual é o gênero da escola? A autora segue então em duas possíveis “respostas”: pode ser feminina, no sentido que é majoritariamente constituída por mulheres ou, como outros afirmam, masculina devido ao nosso conhecimento produzido ser historicamente construído por homens. Continua afirmando que o que fica evidente é que a escola é atravessada pelos gêneros, não é possível pensar a instituição sem refletir sobre as construções do que é o masculino e o feminino, isto é, do significado de gênero (2021, p.93). É ainda um espaço binário, em que as diferenças e as diversas designações ainda não são compreendidas e o mais lamentável, não são respeitadas. 

Em algumas rodas de conversa com estudantes do ensino fundamental sobre o assunto, alguns sentiram-se envergonhados em abordar a temática, possivelmente pela educação que recebem em suas casas; mas a grande maioria precisava e ansiava debater o assunto. Um dos maiores problemas é que entre a vasta quantidade de conteúdos ditados pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e o conservadorismo familiar que foi ainda mais exaltado com o último presidente da República brasileira, o espaço para estes debates é reduzido ou inexistente. E aos docentes que se “arriscam”, não é incomum serem acusados de propagarem a fantasiosa ideologia de gênero quando se propõem a trabalhar sobre a diversidade, questões relativas ao corpo, à proteção da mulher ou o não binarismo. As consequências da falta de debate são vistas nas estatísticas: evasão escolar, abusos sexuais, suicídios, feminicídios e o ranking que tanto nos envergonha, de o Brasil ser “campeão” em mortes de pessoas trans. Sim, a escola tem muito a ver com tudo isso.

Pois bem, por mais retrógrada e sexista que a instituição escolar pode ser, é lá que formamos grande parte do que somos e do que levamos para o mundo. E por mais que o processo seja coletivo – estudantes, mantenedoras e gestores – são os professores e professoras que estão no front. Logo, há muito trabalho a fazer. O início consiste em perceber que pessoas estão ali e que a atividade docente não é mecânica. Nesse sentido, bell hooks nos ensina: “Para começar, o professor precisa valorizar de verdade a presença de cada um. Precisa reconhecer permanentemente que todos influenciam a dinâmica da sala de aula, que todos contribuem. Essas contribuições são recursos” (2017, p.18).

O segundo ponto que pode parecer óbvio, mas precisa ser elucidado, é que docentes não podem ser preconceituosos. A exclusão é feita pelo olhar, pelos gestos, pelas ironias. São violências simbólicas. Quando relacionadas às mulheres e estudantes LGBTQIAP+, são ainda mais dolorosas, porque a sociedade já se encarrega de exercer a violência seja ela simbólica ou física. A escola deve, ao contrário, acolher. Como elucidou Paulo Freire, “ensinar exige risco, aceitação do novo e rejeição a qualquer forma de discriminação” (2003, p.35). Não há como ocorrer a essencial relação de cumplicidade sem que haja de fato a inclusão. 

Outro ponto é o diálogo. Não formamos estudantes sem as listas de conteúdos, porém é essencial o entendimento de que não é somente isso, é isso, mas também a pesquisa, o importar-se, o olhar, o debate. Um exemplo clássico em que há diversas discordâncias é a Educação Sexual nas escolas. A expressão é formal e parece reguladora, contudo, deveria ser responsabilidade de toda a escola, não de profissionais em específico. E por educação sexual, entende-se aqui algo muito maior do que estudar a genitália ou os métodos contraceptivos das aulas de ciências: compreende o respeito ao corpo, à diversidade, ao entendimento de gênero, da identidade de gênero, das diversas orientações e fenótipos que seres humanos podem ter. É levar adiante que a heteronormatividade ou cisnormatividade são palavrões vazios, é indagar, afinal, o que é “normal”. E para isso, não precisa ser de alguma área específica da Educação.

Muitos docentes podem e vão pensar que a teoria é bonita e fácil, mas que empiricamente falando, são questões bem mais complexas. O interessante é envolver-se, ler, procurar entender conceitos, ficar atentos e atentas às violências de gênero que acontecem nas salas de aula diariamente. Como sugeriu o título, ninguém disse que seria fácil, mas certamente é compensador. 

¹ Professora de História, Mestranda em Educação pela Universidade La Salle na área de Gênero, sob a orientação da Dra Denise Quaresma da Silva

REFERÊNCIAS

FOUCAULT, Michel. Vigiar e Punir. 27 ed. Rio de Janeiro, Vozes, 1987. 

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia, saberes necessários à prática educativa. 26 ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 2003.

hooks, bell. Ensinando a transgredir – A educação como prática da liberdade. 2 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2017.

LOURO, Guacira Lopes. Gênero, Sexualidade e Educação. 16ª edição. Rio de Janeiro, Vozes, 2014.
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Com informações do Geledés.

Taxa de abandono escolar no ensino médio na rede pública mais que dobra em 2021, aponta Inep

 

(FOTO | Michele Mendes | TV Globo/Arquivo).


Dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) mostram que a taxa de abandono escolar no ensino médio na rede pública mais do que dobrou no ano passado. Em 2020, o percentual de estudantes que abandonaram instituições foi de 2,3%, enquanto que, em 2021, a taxa foi de 5,6%.

Os números foram divulgados nesta quinta-feira (19) pelo Inep e integram os resultados finais da segunda etapa do Censo Escolar da Educação Básica 2021. A primeira fase foi divulgada no início deste ano (veja mais abaixo).

No ensino fundamental, a taxa de abandono escolar subiu de 1%, em 2020, para 1,2%, em 2021. A única rede que não apresentou elevação foi a privada.

Ainda segundo o levantamento, a região Norte do país foi a que mais sofreu com o abandono dos alunos. Enquanto o país teve um índice de 5% no ensino médio, os estados do Norte, juntos, acumularam uma taxa de 10,1% de abandono. Já na etapa do ensino fundamental, o valor foi de 2,5% nesta região.

Taxas de aprovação e reprovação

A segunda etapa do Censo apontou ainda para uma redução da taxa de aprovação na rede pública em todas as etapas de ensino em comparação com o ano de 2020.

Os dados vêm após uma certa estabilidade nas taxas de aprovação e reprovação dos alunos em decorrência da pandemia de covid-19 e das estratégias para o seu enfrentamento — como a adoção do “contínuo curricular”, medida que “juntou” os anos letivos de 2020 e 2021 para evitar o aumento da reprovação.

Ensino fundamental

Em 2020, a taxa de aprovação nos anos iniciais do ensino fundamental (1º ao 5º ano), na rede pública, foi de 98,9%. Já em 2021, esse percentual caiu para 97,6%. Foi a primeira vez que houve queda, considerando os últimos 5 anos.

Nos anos finais do ensino fundamental, os índices de aprovação caíram em todas as dependências administrativas da rede pública. Em 2020, essa taxa foi de 97,8%. No ano passado, as aprovações diminuíram para 95,7%.

As taxas de reprovação nessa etapa também aumentaram, passando de 0,8% para 2%.

Ensino médio

Já no ensino médio, a taxa de aprovação caiu de 95% para 90,8% em relação ao ano de 2020.

Esse movimento tem reflexo no índice de reprovação: no ano passado, a taxa nessa etapa de ensino foi de 4,2%, um aumento de 1,5 ponto percentual em comparação com 2020 (2,7%).

Censo Escolar

O Censo Escolar é a principal pesquisa estatística do governo federal sobre a educação básica. O levantamento, coordenado pelo Inep e realizado, em regime de colaboração, entre as secretarias estaduais e municipais de educação, serve de base para o repasse de recursos.

Os dados abrangem as diferentes etapas e modalidades da educação básica: ensino regular, educação especial, educação de jovens e adultos (EJA) e educação profissional.

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Com informações do G1 e do Geledés.

Projeto retira R$ 1,4 bilhão da educação. ‘Absurdo’, diz Maria do Rosário

 

(FOTO/ Arquivo/ ABr).

“Absurdo”. Assim a deputada Maria do Rosário (PT-RS) definiu o projeto de lei aprovado nesta quarta-feira (4) na Câmara, que retira R$ 1,4 bilhão do orçamento da educação para destinar esses recursos ao setor de obras infraestrutura.

EEEP Wellington Belém de Figueiredo realiza formatura das turmas do terceiro ciclo


Valdilânia Lima (Nova Olinda), Shayanne Lima (Altaneira) e Benvinda Gomes (Santana do Cariri), da esq. para a dir., respectivamente. (Fotos: Frame Produções/ Painel - Blog Negro Nicolau).

A Escola Estadual de Educação Profissional Wellington Belém de Figueiredo, em Nova Olinda, na microrregião do cariri, realizou na noite da última terça-feira, 22, a cerimônia de formatura de quatro turmas do seu terceiro ciclo (2016 – 2018).

Cerca de 180 (cento e oitenta) estudantes divididos entre os cursos técnicos de Agronegócio, Edificações, Finanças e Redes de Computadores tiveram a oportunidade de concluírem a etapa final da educação básica, vindo a escolherem como patrono o ex-secretário da educação do Ceará e deputado federal eleito, Idilvan Alencar, que foi representado por Beto Jeremias.

A instituição de ensino atende não só discentes de Nova Olinda, mas

Prefeitura de Altaneira lança processo seletivo para contratação de professor temporário


Prefeitura de Altaneira lança processo seletivo para contratação de professor temporário.
(Foto: Nicolau Neto/Arquivo Pessoal).

A Prefeitura de Altaneira, na microrregião do cariri oeste, por meio da Secretaria Municipal de Educação( Seduc), tornou público a abertura de inscrições para a realização de Processo Seletivo Simplificado Nº 001/2019, visando a contratação de professor temporário para atuar na Educação Infantil, Ensino Fundamental I e Ensino Fundamental II.

De acordo com o edital, as inscrições serão efetuadas na sede da Seduc, situada à Rua Padre Agamenon Coelho, nº 512, entre os dias 21 e 23 do mês em curso, das 7h30 às 17h00.

O processo seletivo visa a contratação de 48 (quarenta e oito) docentes, a maioria para exercer suas atribuições na educação infantil, 19. As áreas abrangem Letras (03); Educação Física (03); Geografia (04); Matemática (06) e Ciências (02), sendo a Sede e o distrito do São Romão os pontos de trabalho.

A jornada de trabalho é de 100h e a remuneração equivale a R$ 1.317,00. Dentre os critérios exigidos para a seleção o profissional tem que ter participado de 240 horas, no mínimo, de formação continuada presencial no período de 01/01/2014 a 31/12/2018.

A seleção será composta de duas fases. A primeira compreende prova escrita, de caráter eliminatório e classificatório, consistindo na produção de um texto em prosa, do tipo dissertativoargumentativo, sobre um tema de ordem social, científica, cultural ou política. A segunda refere-se a avaliação de títulos, de caráter apenas classificatório. A prova escrita será aplicada na data provável de 26/01/2019 (sábado), às 8h00min, horário local, com duração de 3 (três) horas ininterruptas, no Auditório da Escola Municipal 18 de Dezembro, localizado na Rua José Pio de Oliveira, S/N.

O processo seletivo tem duração de 11 meses, podendo ser prorrogável, a critério da Seduc, uma única vez.




Conheça as cearenses que tiraram nota máxima na redação do Enem 2018


Marília e Lívia (da esq. para a dir) tiraram nota máxima na redação do ENEM 2018.
(Foto: Arquivo Pessoal/ Reprodução/ o Povo).

As estudantes Marília Oliveira, de 19 anos, e Lívia Taumaturgo, 18, alcançaram nota máxima na redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Como receita para o bom desempenho, as cearenses apontaram a dedicação, foco e bastante leitura.

Pelo segundo ano consecutivo, Marília conseguiu tirar mil na disciplina. Ela concluiu o ensino médio no Colégio Luíza Távora, no bairro Conjunto Ceará. "Fiquei bastante feliz. Você tirar (nota máxima) uma vez a probabilidade é pouca, imagina duas vezes", contou a jovem, acrescentando que tinha uma intensa rotina de estudos.

Ela já havia sido aprovada no curso de História da Universidade Estadual do Ceará (Uece). No entanto, seu grande sonho é ser aprovada em Direito. "Desde o meu primeiro ano do ensino médio, sempre me identifiquei bastante com o curso", ressalta a discente.

Como preparação para a prova, a estudante, que concluiu o ensino médio em 2016, estudou dois anos no pré-vestibular do Tiradentes. Como dicas para quem deseja tirar uma boa nota na redação, ela diz que é necessário ler muito, compreender a estrutura do texto dissertativo argumentativo e expandir os horizontes.

Já Lívia Taumaturgo confessou ficar bem surpresa. "Não esperava tirar essa nota, visto que o tema foi considerado, pela maioria das pessoas, bem complexo". A estudante concluiu o ensino médio em 2017, no Colégio Ari de Sá Cavalcante. Ela disse que, desde criança, sonha cursar Medicina. Sua tia, que é médica, serve como inspiração para a jovem.

Lívia contou que, por dia, estudava cerca de cinco horas. Por semana, ela dedicava aproximadamente cinco horas para a redação. "Buscava sempre estudar sobre os temas antes de desenvolver cada texto, também procurava prestar bastante atenção", completa a jovem.

Além disso, a estudante ressalta que foi importante utilizar fontes de informação extra como jornais, notícias, leis e citações. A discente diz que é necessário muita disciplina, traçar metas e cumpri-las durante o ano, para que seja possível tirar uma boa nota.

É de suma importância a manutenção da calma na hora da prova, pois manter o psicológico estável é imprescindível. Se você estudar, independentemente de qual for o tema da redação, conseguirá escrever um excelente texto”, aponta a jovem como dicas para obter um bom desempenho. (Com informações do O Povo).

Escola de Ensino Médio Santa Tereza, em Altaneira, realiza cerimônia de colação de grau


Escola de Ensino Médio Santa Tereza, em Altaneira, realiza cerimônia de colação de grau. (Foto: Wulberlândio Oliveira).

A Escola Estadual de Ensino Médio Santa Tereza realizou na noite da última sexta-feira, 18, a cerimônia de colação de grau de duas turmas, uma do terceiro ano do ensino regular e outra de Educação de Jovens e Adultos - EJA + Qualificação - Curso Técnico em Vendas.

Informações veiculadas no blog oficial da instituição de ensino dão conta que no ano de 2018 cerca de 51 (cinquenta e um) estudantes chegaram a concluir a etapa final da educação básica em Altaneira, mas nem todos participaram do evento. Pouco mais de 40 (quarenta) formandos/as foram acompanhados de padrinhos/as, familiares e amigos/as.

Ainda em conformidade com dados do diário virtual da escola, foram homenageados/as a professora de Biologia, Deylanne Sampaio, e os professores de Matemática e História, Adeilton Silva e Luís Júnior. O Coordenador Escolar Reginaldo Venâncio e a ex-diretora Meirenildes Alencar também receberam deferência.

Acompanharam o evento, a ex-diretora Maria Duarte, a ex-professora Francisca Maurício, vários ex-alunos/as, além da grande maioria dos servidores/as da escola.

A animação ficou a cargo do cantor altaneirense Charles Tocador, sendo o registro fotográfico feito pelo servidor João Alves, conhecido por Garoto Beleza.


'Estudei em casa e tirei mil', diz aluna que alcançou nota máxima na redação do Enem


Moradora de Toledos (PR), Gabriela Araújo pretende cursar Medicina Foto: Arquivo pessoal / Arquivo pessoal.

Após a divulgação do resultado do Enem, muitos estudantes comemoram as notas obtidas, enquanto outros lamentam e ficam na apreensão pela chegada do Sisu, sistema para se candidatar as vagas no ensino superior. Uma minoria, no entanto, tem algo a mais para exaltar. Segundo o Inep, autarquia responsável pelo Enem, dos 4,1 milhões de candidatos, somente 55 tiraram mil na redação.

Nesse pequeno contingente de pessoas, está a estudante Gabriela Correa de Araújo, de 21 anos. Moradora da cidade de Toledo, no Paraná, ela passou o ano estudando por conta própria na tentativa de conseguir uma boa nota para ingressar no curso de Medicina.

Antes da decisão de estudar sozinha, no entanto, cursou escolas particulares e passou um ano em colégio preparatório para vestibulares.

— Tive muito apoio dos outros, é mérito meu e de todas as pessoas ao meu redor. Sou exceção dentro da comunidade negra e isso é triste. O que eu tive não foi apenas esforço e boa vontade, o que eu tive foram boas oportunidades.
Ao saber que fazia parte do seleto grupo de 55 pessoas com nota mil na redação, ela mostrou-se surpresa. O mesmo não ocorreu quando deparou-se com o tema da prova: "Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet".

— Era um tema que eu estava batendo na tecla faz tempo, pensando muito. Juntei um pouco sobre a questão dos dados e ditadura. Falei que estamos vivendo em uma ditadura dos dados e não estamos percebendo. Já tinha estudado muito sobre isso, era algo que estava acontecendo e sendo discutido — relata a estudante.

No dia da prova, Gabriela escreveu três versões do texto durante as 5h30 de provas que tinha para realizar a redação e 90 questões de múltipla escolha de Linguagens e Ciências Humanas. O segredo para obter um bom desempenho no exame, segundo ela, foi a prática da escrita e da leitura durante os dias de estudo em casa.

— Eu escrevia todos os dias, isso me ajudou muito porque eu aprendi a colocar no papel o que está na minha cabeça. Se eu pudesse dar uma dica é que você escreva algo todos os dias, nem que seja só um parágrafo. Independentemente do tema que for. Saber escrever e estar acostumado a escrever já te coloca muito à frente dos concorrentes.

Gabriela aguarda, agora, o início das inscrições para o Sisu 2019, na próxima terça-feira, dia 22. Com um desempenho que ela considera "razoável" nas outras provas e uma nota mil na redação, ela espera que, neste ano, consiga realizar o sonho de conseguir uma vaga em Medicina:

— Vamos ver o que vai acontecer. Espero que dê para conseguir uma vaga. Se não der, vou continuar tentando.

Segundo o Inep, a média geral dos estudantes na redação foi de 522,8. Entre os concluintes, aqueles que estão no terceiro ano do Ensino Médio, a nota foi de 523,4.

Já entre os egressos, a nota foi menor, com 520,9. Por outro lado, entre os treineiros, aqueles que ainda não completaram o ensino médio e não estão no último ano, a nota foi a maior: 541,2. Um total de 112.559 alunos zeraram a avaliação. (Com informações do O Globo).

O legado de um ativista pelos direitos civis dos negros; Luther King faria 90 anos nesta terça-feira


Martin Luther King (1929-1968) em seu discurso na Marcha de Washington por Empregos e Liberdade, em 28 de agosto de 1963. (Foto: Arquivo O POVO Doc).

Michael King talvez não traga a lembrança de um importante ícone na luta racial. Mas "I have a dream" (Eu tenho um sonho), certamente, são palavras que eternizaram na memória da humanidade a existência e essência de um ativista político norte-americano. Martin Luther King Jr. (1929-1968), nascido em Atlanta, cidade mais populosa e capital da Geórgia, faria 90 anos nesta terça-feira, 15. Em quatro de abril do ano passado, completou 50 anos de seu assassinato.

Com um legado singular e de forte resistência na luta pelos direitos civis de pessoas negras nos Estados Unidos da América (EUA), King Jr. é filho de Alberta Williams King e do pastor batista Martin Luther King (1899-1984). Formou-se no curso de Teologia, na Universidade de Boston, em 1951. Atuou como pastor, seguindo a religião dos pais, cristãos protestantes.

Notícia veiculada no Jornal O POVO
em 15 de janeiro de 1964.
(Foto: Arquivo O POVO Doc)
Durante a década de 50, foi instrumento de consciência e enfrentamento contra a segregação racial e social nos EUA. Seu legado é célebre. Fazia uso de métodos pacíficos, pois tinha no líder indiano Mahatma Gandhi (1869-1948) e na teoria da desobediência civil de Henry David Thoreau (1817-1862) fontes de inspiração. Foi ele quem recebeu o Prêmio Nobel da Paz, pela luta contra a desigualdade racial, em 14 de outubro de 1964.

Estopim

Na cidade de Montgomery, capital do estado do Alabama. Na volta do trabalho para casa, 1º de dezembro de 1955 marcou o episódio em que a costureira e ativista negra Rosa Parks (1913-2005) foi presa e multada por ocupar um assento reservado para pessoas brancas dentro do ônibus. Ela se recusou a ceder a cadeira. Na época, os negros só podiam ocupar os últimos lugares, de acordo com determinação da lei. O protesto de Parks, apesar de silencioso, foi disseminado rapidamente. Já que o Conselho Político Feminino organizou um movimento contra os ônibus urbanos.

Foi, então, o estopim para o engajamento e a liderança de Martin Luther King Jr. no movimento antirracista e reivindicação pelos direitos civis das pessoas negras. Quando apoiou a ação, milhares de negros passaram a caminhar quilômetros a caminho do trabalho, causando prejuízos às empresas de transporte.

O ato durou 382 dias, tendo fim no dia 13 de dezembro de 1956. Foi quando a Suprema Corte norte-americana aboliu a separação racial nos ônibus de Montgomery. No dia 21 de dezembro de 1956, Martin Luther King e Glenn E. Smiley (1910-1993), também líder de direitos civis branco, entraram e ocuparam juntos a primeira fileira do ônibus.

Em 1957, fundou a Conferência da Liderança Cristã do Sul e Luther King foi o primeiro presidente. Por intermédio, organizou campanhas pelos direitos civis dos negros. Em 1960, conquistou o acesso de pessoas negras em locais do cotidiano, como bibliotecas, lanchonetes e parques públicos.

"I have a dream"

"I have a dream". Eu tenho um sonho de que meus quatro filhos um dia viverão em uma nação onde não serão julgados pela cor de sua pele, e sim por seu caráter”, é uma de suas frases mais lembradas. Em 28 de agosto de 1963, 250 mil pessoas ouviram seu discurso da Marcha de Washington por Empregos e Liberdade, eternizando até hoje a força da trajetória do ativista na humanidade.

Seu último discurso foi “I've been to the mountaintop” (Eu estive no topo da montanha) na noite do dia três de abril de 1968, na sede mundial da Igreja de Deus em Cristo, na cidade de Memphis. A mensagem foi um apelo à união entre os ativistas negros e à não-violência nos protestos.

Em 1983, a lei, introduzida pelo deputado democrata John Conyers, em prol do Martin Luther King Day (MLK Day) - Dia de Martin Luther King, foi sancionada pelo então presidente Ronald Reagan (1911-2004). A data tornou-se feriado nacional nos Estados Unidos em 1986 e é comemorado toda segunda semana de janeiro por mais de 50 estados norte-americanos.

Gerou incômodo

Seu engajamento político provocou represálias de autoridades e grupos racistas, como o Ku Klux Klan (fundado em 24 de dezembro de 1865 nos EUA). Com ele, membros do Partido dos Panteras (Black Panther), de forte atuação entre 1966 a 1982, e o ativista negro de direitos humanos Malcolm X (1925-1965), sofreram violência. Martin Luther King, entre seus feitos, causou incômodo pelo seu ativismo.

Aos 39 anos, no dia quatro de abril de 1968, há 50 anos, foi assassinado enquanto descansava na sacada de um hotel, na cidade de Memphis. Na época, apoiava uma greve dos agentes de limpeza da região. O tiro que interrompeu sua vida, não encerrou o que de importante e necessário ele trouxe para o mundo, uma luta que não era somente dele, mas de todos os negros na humanidade. (Com pesquisa história de Fred Souza/ O POVO Dados).

Maioria dos brasileiros apoia redução da maioridade penal, diz Datafolha


Imagem ilustrativa. (Foto: Divulgação).

Uma pesquisa do instituto Datafolha divulgada nesta segunda-feira (14/01) revelou que a grande maioria dos brasileiros é favorável à redução da maioridade penal, uma das promessas de campanha do presidente Jair Bolsonaro.

Segundo o levantamento, 84% dos entrevistados se disseram a favor da redução de 18 para 16 anos, enquanto 14% são contra. As pessoas indiferentes ou que não opinaram somam 2%.

Entre os que apoiam a medida, 67% defendem que ela seja aplicada para todos os tipos de crimes, enquanto 33% opinam que deveria valer apenas em determinados casos.

O percentual de apoio se manteve estável desde a última pesquisa do Datafolha sobre o tema, em novembro de 2017. O índice de apoio mais alto registrado pelo instituto foi em 2015, quando 87% dos entrevistados se disseram favoráveis à redução da maioridade penal.

Quanto à idade mínima para que uma pessoa possa ser presa por um crime, 45% afirmam que deveria ser de 16 a 17 anos, enquanto 28% sustentam que seja entre 13 e 15 anos. Outros 15% preferem que seja mantida entre 18 e 21 anos, e uma minoria de 9% defende uma idade mínima de 12 anos.

Entre os homens, apenas 11% são contrários à redução da maioridade penal, enquanto entre as mulheres o índice de rejeição é de 17%.
O Datafolha ouviu 2.077 pessoas em 130 municípios brasileiros, em 18 e 19 de dezembro de 2018. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

A redução da maioridade penal foi um dos temas defendidos por Bolsonaro durante a campanha em 2018. Após eleito, ele chegou a afirmar que a idade mínima deveria ser de 14 anos.

O atual ministro da Justiça, Sergio Moro, também demonstrou apoio à medida. Após as eleições, o ex-juiz da Operação Lava Jato disse ser “inegável” que o adolescente necessite de proteção por ser uma “pessoa em formação”, mas disse ser “razoável” a afirmação de que mesmo um adolescente de entre 16 e 18 anos já tem “compreensão de que é errado matar”.

Moro afirmou ainda que a redução da maioridade penal, por si só, “não resolve a criminalidade”, mas disse que o sistema atual é “insatisfatório” e “prevê sanções muito reduzidas” para crimes graves cometidos por menores de idade.

Uma proposta para a redução da maioridade penal já tramitou pela Câmara dos Deputados e aguarda aprovação da Comissão de Constituição, Cidadania e Justiça (CCJ) do Senado. O texto afirma que os jovens de 16 a 18 anos que cometerem homicídio doloso (com a intenção de matar), lesão corporal seguida de morte e crimes hediondos devem cumprir as mesmas penas que os maiores de 18 anos, ainda que em regime separado.

Após a aprovação na CCJ, a proposta precisará ser apreciada em dois turnos e receber o apoio de ao menos três quintos dos senadores nas duas votações. A nova composição do Congresso Nacional favorece a aprovação de projetos de interesse do novo governo em Brasília. (Com informações de CartaCapital).

Conheça os estudantes do Instituto de Santana do Cariri que passaram na seleção da EP Wellington Belém



Três dos quatro selecionados. (Da esq. para a dir. David,
Valman e Bruno Leal). Foto/Divulgação.
A Escola Estadual de Educação Profissional Wellington Belém de Figueiredo, Em Nova Olinda, que recebe via consórcio estudantes de Altaneira, Santana do Cariri e os anfitriões, divulgou nesta terça-feira, 08, em seu blog oficial, o resultado da seleção dos novos discentes egressos do ensino fundamental II para os cursos técnicos de Agronegócio, Edificações, Finanças e Rede de Computadores.

Dentro da quantidade selecionada, as escolas particulares com sede em Nova e Santana do Cariri possuem certo percentual. A turma do nono ano do Instituto de Educação Infantil e Ensino Fundamental Psicopedagógico, de Santana do Cariri, conseguiu aprovar 04 educandos, conforme abaixo discriminado:

Bruno Leal (Agronegócio);
Valman Neto (Agronegócio);
David Zabdi (Edificações);
Gabriel Matos (Edificações).

Em contato com a redação do Blog Negro Nicolau (BNN), a direção do Instituto Psicopedagógico afirmou que espera um bom desempenho dos aprovados na nova etapa estudantil e que o sentimento do corpo docente da instituição é de alegria, ao passo que parabenizou a todos pelo êxito.

Conheça os 10 estudantes do CEB de Nova Olinda que passaram na seleção da EP Wellington Belém


(Fotos: Frame Produções/ Painel - Blog Negro Nicolau).

A Escola Estadual de Educação Profissional Wellington Belém de Figueiredo, Em Nova Olinda, que recebe via consórcio estudantes de Altaneira, Santana do Cariri e os anfitriões, divulgou nesta terça-feira, 08, em seu blog oficial, o resultado da seleção dos novos discentes egressos do ensino fundamental II para os cursos técnicos de Agronegócio, Edificações, Finanças e Rede de Computadores.

Dentro da quantidade selecionada, as escolas particulares com sede em Nova e Santana do Cariri possuem certo percentual. A turma do nono ano do Centro de Educação Básica (CEB), de Nova Olinda, conseguiu aprovar 10 educandos, conforme abaixo discriminado:

Gustavo Ruan (Agronegócio);
Matteus Henryle (Agronegócio);
Carlos Eduardo (Edificações);
Juliana Gomes (Edificações);
Huan Matheus (Finanças);
Rayssa Diniz (Finaças);
Stephanny de Souza (Finaças);
Felipe Barbosa (Redes de Computadores);
Hildemar Cordeiro (Redes de Computadores);
Maria Eduarda (Redes de Computadores).

A direção, o corpo docente e demais membros que compõem o CEB informaram ao Blog Negro Nicolau (BNN) que estão satisfeitos com o resultado e externaram os parabéns a todos e todas que lograram êxito na seleção, ao passo que desejaram sucesso na nova trajetória estudantil que se iniciará.



100 livros infantis com meninas negras




Este é um projeto do blog A mãe preta que busca trazer visibilidade para as meninas negras na literatura infantil.




100/100 A cor da ternura
Autora: Geni Guimarães
Ilustradora: Saritah Barboza
Editora: FTD

Esse livro encantador de Geni Guimarães é composto de vários contos que narraram episódios da vida da própria autora. São histórias lindas e contadas de um jeito tão meigo e terno que é impossível não se envolver e se emocionar. As histórias vão desde o fim da amamentação prolongada da Geni menina com a chegada de um irmão mais novo até uma experiência marcante da Geni professora diante da sua primeira turma de alunos.

A cor da ternura é uma obra espetacular e, mesmo sendo classificada como infantojuvenil, ela é uma deliciosa leitura para adultos.


099/100 As cores do mundo de Lúcia
Autor: Jorge Fernando dos Santos
Ilustradora: Denise Nascimento
Editora: Paulus

Nesse livro, Lúcia é uma menina de sete ou oito anos, muito inteligente e que adora brincar. Alegre e carinhosa com os pais e os avós, ela não pode enxergar, pois sofre de cegueira congênita. No entanto, descobre uma maneira divertida de perceber as cores no mundo a sua volta. Ela sabe usar como ninguém a audição, o olfato, o paladar e o tato, sentidos aguçados que lhe permitem perceber o mundo de uma maneira diferente.

O livro é muito poético e fala da cegueira de uma maneira muito natural. Um excelente material para falar sobre deficiência e também de exercitar novas formas de perceber o mundo.




098/100 Mariana Catibiribana
Autora: Nena de Castro
Ilustrador: Siderlino Santiago

Nessa historinha leve e divertida, Mariana descobre o prazer de brincar com as palavras e construir novos significados. Com trava-línguas e muito ritmo, esse livro é uma ótima opção para ser trabalho em escola e para contações de histórias.

Um livro que, a partir da fantasia, estimula a leitura. Muito lindo e muito legal para o público infantil em geral.





097/100 Lindas Águas: o mundo da menina rainha
Autor: Érico Brás
Ilustrador: Brunno Túllio
Editora: Uirapuru

Menina Princesa vive uma vida comum no Bairro da Liberdade com sua mãe, Dona Jurema, até que tudo se transforma com o seu inesperado mergulho no Rio de Ouro. Muitas surpresas e novidades se encontram no fundo desse rio. Assim, Menina Rainha aprende valores que fazem dela uma criança preparada para o nosso mundo. Navegar entre decisões e saber ser diferente fazem dela uma Rainha. E, quem nasce para ser rainha, precisa aprender a se transformar.

Uma forma bem bonita e poética de falar sobre ancestralidade e sobre os elementos da religiosidade de matriz africana.




096/100 Quando eu digo digo digo
Autora: Lenice Gomes
Ilustrador: André Neves
Editora: Paulinas

Um livro não linear, com adivinhas, provérbios, trava-linguas, cantigas e poesias.  Desconectando frases e reinventando ditos populares, a autora diverte e se diverte. O jogo de esconde-esconde segue com adivinhas que não trazem respostas prontas, e ficam suspensas no ar, seguras apenas pelas reações do leitor…

Para ser lido em voz alta e companhia, esse livro pode render uma diversão gostosa principalmente se as crianças já tiverem algum conhecimento desses ditos populares e brincadeiras.


095/100 Aya de Yopougon 2
Autora:Marguerite Abouet
Ilustrador: Clemente Oubrerie
Editora: LPM

Neste segundo volume, as amigas Aya, Adjoua e Bintou continuam suas aventuras  na Costa do Marfim. Adjoua, uma das melhores amigas de Aya, engravidou por descuido e deu à luz seu primeiro filho – que, no entanto, não se parece nem um pouco com o suposto pai: Moussa, o riquinho. A família de Moussa quer provas de que o bebê tem o seu sangue, e Adjoua se vê sozinha para cuidar de Bobby. Já Bintou se apaixonou perdidamente por um parisiense que está de férias na Costa do Marfim, e não tem mais tempo para as amigas. E uma visita inesperada vira de cabeça para baixo a vida de Ignace, o pai de Aya. Não bastasse tudo isso, uma ideia domina a cabeça das moças do bairro: se preparar para o concurso de beleza Miss Yopougon.

Temas atuais, linguagem dinâmica, ilustrações maravilhosas. Aya de Yopougon 2 é uma excelente leitura para jovens.


094/100 Afra e os três lobos-guarás
Autora: Maria Cristina Agostinho de Andrade
Ilustrador: Ronaldo Simões Coelho
Editora: Mazza

Este é mais um livro de releitura de contos clássicos infantis. Neste livro, os autores contam a história que ficou conhecida como “Cachinhos Dourados” ambientando-a em um contexto bem brasileiro, e substituindo os ursos da versão inicial por lobos-guarás. Uma forma de lançar um novo olhar para as histórias clássicas e aproximá-las da nossa realidade.


093/100 Nikkê

Autor: Édimo de Almeida Pereira
Ilustrador: Angelo Abu
Editora: Mazza Edições

Em Nikkè, os elementos terra e céu se encontram, inaugurando um diálogo que aponta para caminhos de esperança e transformação. Fios de cabelo puxam e amarram a trama, dando consistência ao sonho, unindo a terra ao céu, o inalcançável ao imprescindível, entrelaçando-se para mobilizarem o encontro entre as diferenças e criarem uma aliança capaz de transformar um cenário de fome em seu oposto: a abundância.



092/100  Eu não sou coelho, não!
Autora: Valéria Belém
Ilustradora: Adriana Mendonça
Editora: Companhia Editora Nacional

A menina pretinha da vez é Gisele, uma menina que fala pelos cotovelos! Um dia, porém, ela decide ser diferente - fica caladinha, quietinha.E então aprende que cada um é do seu jeito.E não tem por que mudar!

Um livro bacana para ser lido junto com a criança, ou para leitores em processo. Também rende uma bela peça teatral com as crianças. (Com informações do Blog Gente Preta).