(FOTO/Divulgação). |
Texto | Nicolau Neto
O
Congresso Artefatos da Cultura Negra chega a sua décima edição. O evento vem sendo construído em permanente
diálogo com instituições de ensino superior do Estado do Ceará, movimentos
negros, estudantes, professores e professoras da educação básica e pesquisadodores/as
de temáticas ligadas as questões da população negra no Brasil e em outros
países.
Desde
sua primeira edição, em 2009, o artefatos vem se configurando um importante
espaço de formação de docentes, estudantes de graduação e pós-graduação e ativistas
dos movimentos sociais e se tornando um celeiro de produção acadêmica na
temática.
A
décima edição do Artefatos da Cultura Negra ocorrerá entre os dias 24 e 28 de
setembro com a temática “nossos passados vem de longe: trajetórias, lutas e
resistências negras”. Dentre as atrações
deste ano está o lançamento da obra “Filosofia Africana: ancestralidade e
encantamento como inspirações formativas para o ensino das africanidades”, da
filósofa Adilbênia Machado.
O
livro é resultado da pesquisa de Mestrado em Educação realizada na Universidade
Federal da Bahia (UFBA) entre os anos 2012 e 2014, fruto de,
aproximadamente, dez anos de andanças pelas trilhas das filosofias africanas e
suas implicações nas Filosofias da Ancestralidade e do Encantamento em terras
brasileiras.
A
pesquisa visa colaborar com uma educação antirracista, contribuir com a
construção de currículos e metodologias afrorreferenciadas, como, também, com a
descolonização do conhecimento.
Adilbênia
Machado é doutoranda em educação – filosofia africana pela Universidade Federal
do Ceará (UFC); mestre em educação, filosofia africana, da ancestralidade e do
encantamento pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e bacharel e licenciada
em Filosofia pela Universidade Estadual do Ceará (UECE).
O
lançamento do livro está marcado para o dia 26 de setembro, às 18h00, no Salão
de Atos da URCA.
Muito legal! Já a ouvi falando sobre no podcast da Filosofia Pop. Agora quero ler. Como disse Monique Evelle: "a gente fica falando de Foucault, homem branco, tem que falar de Lélia véio" e, acrescento eu, de Adilbenia, de Neusa Santos, de Eduardo, de Djamila, de Nicolau.. Já sabemos do valor de Foucault, Sartre, Harendt..já os estudamos. Agora falamos nós!
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