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50% dos eleitores acreditam que Lula deveria poder disputar as eleições. (Foto: Mídia Ninja). |
Pesquisa
do Instituto Datafolha divulgada no início deste domingo (15) mostra que o
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mesmo cumprindo mandado de prisão
expedido pelo juiz Sérgio Moro em Curitiba, segue na liderança das intenções de
voto. Nos cenários em que o petista aparece como candidato, seus índices são em
torno do dobro do segundo colocado.
Com
o candidato do MDB sendo Henrique Meirelles, Lula aparece com 31%, seguido por
Jair Bolsonaro (PSL), 15%, e Marina Silva (Rede), que tem 10%. Em seguida, vem
Joaquim Barbosa (PSB), 8%; Geraldo Alckmin (PSDB), 6%; Ciro Gomes (PDT), 5%;
Alvaro Dias (Podemos), 3%, e Manuela D'Ávila (PC do B), 2%. Fernando Collor de
Mello (PTC), Rodrigo Maia (DEM) e Henrique Meirelles (MDB) aparecem com 1%
cada. Os demais não pontuaram neste cenário.
Em
outras duas simulações, Lula aparece com 30% e 31%.
O
ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, não aparece em nenhum dos cenários
com chances de chegar ao segundo turno. Em nenhuma das simulações ele supera os
8%, seu melhor índice, tendo sempre em torno da metade das intenções de voto do
segundo colocado.
Entre
os eleitores paulistas, o Datafolha aponta que Alckmin deixou o governo com 36%
dos pesquisados qualificando sua gestão como boa ou ótima. Bem abaixo dos 66%
de quando deixou o Palácio dos Bandeirantes para disputar o pleito presidencial
de 2006, quando foi derrotado por Lula.
O
ex-presidente Lula pode ser candidato à presidência da República mesmo
condenado em segunda instância. Segundo a legislação eleitoral, os partidos têm
até o dia 15 de agosto para registrar as suas candidaturas. A partir daí,
começa a correr um prazo de cinco dias para que algum interessado possa fazer
um pedido de impugnação da candidatura. A decisão fica a cargo do Tribunal
Superior Eleitoral (TSE).
Uma
das questões feitas aos eleitores era se Lula deveria ou não ser impedido de
concorrer às eleições. Para 50%, o ex-presidente deveria disputar as eleições,
já para 48%, não.
A
pesquisa foi feita com mais de 4 mil eleitores de 227 municípios, entre os dias
11 e 13 de abril. (Com informações da RBA e Brasil de Fato).
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