(Foto: Reprodução/ Brasil 247). |
Entre
6 e 16 de maio, durante viagem de Temer a Tailândia, Singapura e Vietnã, quando
a presidente da STF, Cármen Lúcia assumir a presidência da República vamos
assistir a dois eventos importantes.
O
primeiro é o evento das autoridades que fogem explicitamente do seu dever
constitucional. Temer deveria ser substituído, diz a constituição, pelo
primeiro na linha sucessória, que é o presidente da Câmara, Rodrigo Maia. Mas
ele arrumou algum pretexto para passar essa temporada fora do Brasil, às custas
dos brasileiros, é claro.
O
segundo na linha de sucessão, o presidente do Senado, Eunício Oliveira vai usar
o mesmo expediente para justificar seu impedimento. The show must go on. E os
brasileiros vão pagar mais essa farra parlamentar.
A
bomba estourou na mão da Cármen Lúcia, presidente do STF. Não dá para acumular
os cargos. No STF, em seu lugar assume o vice, Dias Toffoli, o que pode dar
curto circuito, porque eles não seguem a mesma cartilha.
Não
é difícil adivinhar que nesse período Tofolli vai sofrer enormes pressões, de
um lado e de outro, para colocar em votação ou não a ADC que poderá
restabelecer a vigência do artigo 5º, sustada pelo STF desde 2016, em
consequência de um apertado placar de 6 a 5.
Ele
vai viver o dilema de Hamlet: ou coloca a questão em votação, o que será uma
punhalada nas costas de Cármen Lúcia, mas fará bem ao Brasil ou se faz de vice
decorativo e engaveta a ADC, o que fará bem a Cármen Lúcia, mas será mais uma
punhalada na democracia brasileira. (Por Alex
Solnik, no Brasil 247).
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