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6 de junho de 2018

Manutenção de reservatório da Cagece ocasionará falta de água em Altaneira


Em 2014 vários altaneirenses sofreram com a falta de água para as necessidades mínimas do dia-a-dia.
(Foto: João Alves). 

A Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) realizará a partir da próxima sexta-feira, 08, serviços de manutenção preventiva na estação de tratamento e reservatório no município de Altaneira.

Conforme informações divulgadas pela Cagece, para a completa realização dos serviços será necessária a paralisação da rede, ocasionando a falta de água. A companhia afirma ainda que a manutenção pode ser concluída às 18h00 do sábado, 09, sendo a distribuição de água retomada imediatamente.

Ainda de acordo com dados fornecidos pela Cagece, em áreas elevadas ou mais distantes da estação de tratamento de água, o equilíbrio total do sistema poderá ocorrer até às 17h00 da próxima segunda-feira, 11.

A Cagece é uma das líderes quando o assunto é reclamação de clientes. A manutenção do reservatório é necessária, mas o que mais tem motivado a ira de quem faz uso da água do açude Valério (Pajeú) são as constantes falta desta nas torneiras e a demora no reabastecimento sem que a companhia fizesse uso de seus canais de comunicação para informar a população. 2012 e 2014 foram os anos que os altaneirenses mais sofreram com a ausência de água.

Alvo de várias críticas, ao menos a empresa já regularizou a falta de comunicabilidade com o público.


2 de fevereiro de 2015

Rios e represas poluídos, porém está faltando água. Entendeu a logística?


Em meio à maior crise de abastecimento de água do último século, a população paulistana enfrenta uma contradição: a capital é atravessada por diversos rios e possui diversas reservas ao redor. No entanto, estão todos poluídos e inutilizados.

Durante décadas, nada foi feito para limpar as águas e agora não só a população da capital tem que conviver com os rios malcheirosos, como o governo quer impor um racionamento penoso a todos.

Para completar, quando vem a tão esperada chuva, a situação só piora, pois é completamente insuficiente para encher as represas e a sua maior consequência são as enchentes e, agora, também as quedas de árvores, quase mil apenas em um mês.

A situação absurda causou surpresa à pesquisadora da Universidade Stanford, na Califórnia, Newsha Ajami. “Tem um rio passando na cidade e vocês estão sem água?”, espantou-se ela.

À Folha de S. Paulo ela declarou ter ficado surpresa ao chegar em São Paulo e ver o rio cheio, em meio a uma crise “de seca”. O Estado da California passou por uma crise semelhante, mas segundo ela própria, realmente não há água no estado; não chove e os rios estão secos.

Depois de dez anos de alertas, sem fazer reparos e consertos na rede de abastecimento, sem investir em novos mananciais e não tratando de boa parte dos recursos hídricos disponíveis, a crise se instalou. Agora não adianta culpar São Pedro. A culpa não é da natureza, nem da população, mas dos sucessivos governos tucanos, que em vinte anos não conseguiram controlar a situação. É preciso reestatizar a Sabesp e colocá-la sob controle dos trabalhadores, voltando seu funcionamento para a população e não para os acionistas.