(FOTO | Arquivo pessoal/autorizada pelos pais) |
Aos sete anos, Issac une dedicação e paixão pelo esporte para buscar seus objetivos.
(FOTO | Reprodução). |
Por Valéria Rodrigues, Colunista
O município de Nova Olinda, na interior do Ceará, será sede do I Encontro de Professores e Professoras de Ciências Humanas do Cariri.
Idealizado pelo professor Nicolau Neto, da EEMTI Padre Luís Filgueiras, e apoio da 18ª Coordenadoria Regional de Desenvolvimento da Educação (CREDE 18), o evento reunirá neste primeiro momento todos os professores/as que lecionam História, Sociologia, Filosofia e Geografia em 4 municípios da Rede Estadual de Ensino do Ceará que compõem essa regional: Altaneira, Crato, Nova Olinda e Santana do Cariri.
O encontro será realizado no dia 21 de setembro e terá como temática “Educação Escolar e os Saberes Negros e Indígenas”. Segundo Nicolau, o objetivo é reunir professoras e professores interessados em discutir os caminhos para a construção de uma educação compromissada com as relações étnico-raciais com foco na superação do racismo e ao mesmo tempo na valorização dos saberes negros e indígenas. O que, para ele, passa necessariamente por uma mudança de paradigma educacional focado na descolonização curricular.
Nicolau afirmou a esta coluna que dentre os palestrantes que já confirmaram presença estão Marcos Ramos, professor de História da EEMTI Pe. Luís Filgueiras; Joedson Nacimento, professor indígena do Cariri e Carlos Tolovi, professor do Curso de Ciências Sociais da Universidade Regional do Cariri (URCA). A professora Dayse Vidal, integrante do Grupo de Mulheres Negras Pretas Simoa e que atualmente leciona Sociologia no Estado do Rio Grande Norte ficou de confirmar sua participação.
Rebeca Damasceno, estudante do 3º B da EEMTI Pe. Luís Filgueiras. (FOTO | Daniel Rodrigues). |
No
dia 19 de abril comemora-se no Brasil o “Dia
dos Povos Indígenas”. Até o ano passado esta data era tradicionalmente
conhecida como o “Dia do Índio”, mas
a partir da Lei 14.402/2022 seu nome oficial foi modificado com o objetivo de
dar relevância à diversidade das distintas e ricas culturas existentes entre os
Povos Originários.
Não
restam dúvidas de que a relevância do Dia dos Povos Indígenas se mostra mais
premente do que nunca face à profunda tragédia experimentada pelo povo Yanomami
em solo brasileiro. A situação do povo Yanomami ganhou a atenção da mídia
mainstream, nos últimos meses, quando as imagens absolutamente chocantes da
triste realidade vivida por essas pessoas passaram a ser maciçamente veiculadas
em todos os telejornais do país.
Os
dados1 que ilustram o que é considerado por muitos a maior crise humanitária
ocorrida no Brasil no presente século expressa por si só a dimensão dessa
tragédia. Entre 2019 e 2022, o aumento das mortes por desnutrição na população
Yanonami foi de 331%. Apenas em 2022, mais de 70% desta população contraiu
malária.
É
evidente que esses acontecimentos tornam imperativo uma reflexão profunda e
honesta acerca das causas e consequências das dificuldades que assolam
continuamente a população indígena. Dentre elas, é possível destacar: racismo,
violência física e simbólica, violação de direitos fundamentais, carência de
acesso à saúde e insegurança alimentar.
Rebeca Damasceno. (FOTO | Daniel Rodrigues). |
Vale
ressaltar que a população indígena está longe de ser insignificante no âmbito
da demografia nacional. Na realidade, há uma nítida tendência de crescimento do
número de pessoas autodeclaradas indígenas, uma vez que desde o Censo
Demográfico de 1991 a participação percentual dos indígenas na demografia
brasileira tem crescido substancialmente.
No
Censo de 2010 o número de pessoas autodeclaradas indígenas já era de 896.717,
divididas entre 305 etnias com 274 idiomas. Por seu turno, os dados
preliminares já veiculados no âmbito do Censo de 2022 indica uma elevação
expressiva do número de pessoas autodeclaradas indígenas, de modo que esse
número atualmente pode ultrapassar 1,6 milhão de pessoas.
O
fato é que uma das principais justificativas presente no discurso de quem
inadvertidamente intenta justificar, implícita ou explicitamente, a dolorosa e
ultrajante realidade vivida pelos povos indígenas no país consiste em
argumentar que a demarcação de terras indígenas implica fortes custos em termos
de crescimento econômico e progresso técnico.
Não
raramente, os mesmos defensores desse argumento ensaiam narrativas em que a
população indígena aparece como “entrave”
para o crescimento econômico nacional. Não restam dúvidas de que tal
justificativa é peremptoriamente desmentida pelos fatos.
É
uma total falácia que as mazelas experimentadas pelos indígenas advêm,
diretamente, da falta de atividades econômicas em seus territórios. Na
realidade, o que se observa é que os problemas sociais que assolam esse
segmento populacional advêm de fatores como:
•
Aumento recente do nível de desmatamento, sendo de 59,5% somente na Floresta
Amazônica nos últimos quatro anos;
•
Desarticulação dos órgãos ambientais fiscalizadores;
•
Relaxamento das leis de proteção ambiental;
• Avanço
avassalador das atividades extrativistas de madeiras e minérios, em especial,
perpetradas por empresas clandestinas e grileiros ilegais;
Além
disso, cumpre ressaltar que também é falso a assertiva de que exista uma
dicotomia inescapável entre desenvolvimento econômico e a implementação de
medidas, que visem a preservação do meio ambiente e do modo de vida dos Povos
Originários com seu rico patrimônio étnico e cultural.
O
falso antagonismo supracitado se mostra completamente dissonante da
necessidade, apresentada pela economia brasileira, de estabelecer uma
estratégia de desenvolvimento econômico pautado numa inserção mais qualificada
no âmbito das chamadas cadeias globais de valor. Evidentemente, tal integração
perpassa, sim, por avanços tecnológicos, mas também depende de um uso
estratégico, racional e sustentável das riquezas naturais e biogenéticas existentes
no território brasileiro.
Mais
precisamente, um crescimento econômico mais sustentável no tempo exigirá um
esforço governamental substantivo, no sentido de introduzir mais
qualificadamente a economia brasileira nas cadeias globais de produção. Disso
resulta a necessidade de se implementar uma estratégia que vise uma
reindustrialização nacional combinada com o uso racional e sustentável das riquezas
naturais nos processos produtivos de agregação de valor.
Portanto,
o Dia dos Povos Indígenas é uma data que precisa ser forte e efusivamente
celebrada, uma vez que comemora o seu incomensurável patrimônio cultural e
simbólico, e do qual, vale lembrar, toda a sociedade brasileira é herdeira.
Contudo,
é premente também utilizá-la para trazer à memória o tamanho da dívida
histórica que o Brasil possui com esse segmento da sua população. Disso resulta
a urgência de uma reflexão mais profunda sobre o modelo econômico e social de
desenvolvimento adotados no país, uma vez que o modelo escolhido deve priorizar
a preservação do seu patrimônio cultural e ser ambientalmente sustentável.
_______
Com informações do Notícia Preta.
Professor Nicolau Neto realiza oficina sobre saberes afro-indígenas nos livros didáticos. (FOTO | Material da Oficina). |
Por Nicolau Neto, editor
Em 9
de janeiro deste ano a Lei 10.639/2003, que tornou o ensino da História e
Cultura afro-brasileira e africana em escolas públicas e particulares do
Brasil, completou 20 anos. Esta mesma lei foi alterada em 2008, que versa
acerca da obrigatoriedade da História e Cultura afro-brasileira e indígena e,
ambas modificaram a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996
(LDB/96). Apesar de tantos anos que entraram em vigor, elas ainda não são
cumpridas em sua plenitude e, em alguns casos se limitam apenas ao artigo 79-B
que foi inserido na LDB, tratando da inclusão no calendário escolar do “dia
20 de novembro como o dia Nacional da Consciência Negra”.
Por
que, mesmo depois de duas décadas, ainda não conseguimos avançar como o
esperado? Por que o livro didático – sendo a principal ferramenta de
professores e professoras (embora não a única) -, ainda é carregado do
eurocentrísmo? Por que nossa juventude preta e indígena ainda não se veem nas
representações dos livros didáticos? Por que povos africanos e indígenas
continuam sem retratados apenas nos períodos da colonização e do império? Por
que ainda há o apagamento das contribuições do continente africano (inclusive
como berço da filosofia e dos saberes matemáticos) dos livros didáticos?
A oficina – parte teórica
Parece
até indagações feitas antes do surgimento das referidas leis. Mas não são.
Infelizmente. Foi pensando nisso que nos propomos a realizar uma oficina junto
a estudantes da EEMTI Padre Luís Filgueiras, em Nova Olinda, no interior do
Ceará. A temática central é “O saber afro-indígena e o ensino de
Sociologia nos livros didáticos.” Dentre os objetivos, destaque para
dois: analisar como os povos africanos e indígenas aparecem nos livros
didáticos de CHSA e refletir sobre a prática do ensino de sociologia, um dos
componentes sob nossa responsabilidade. Para nos subsidiar nessas finalidades,
estamos discutindo os marcos legais que orientam a construção de uma educação
antirracista, onde levaremos para o debate as leis 10.639/03 e 11.645/08, as
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e
para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana, a própria
LDB/96, além do Projeto Político Pedagógico (PPP) da escola e o como tudo isso
precisa estar interligado com os livros escolhidos por meio do Programa
Nacional do Livro Didático (PNLD).
Professor Nicolau Neto. (FOTO | Acervo Pessoal). |
Nesse
sentido, nossos estudantes e eu ao longo desse oficina, precisamos refletir e
responder a várias perguntas. Além das que já levantamos, essa outra: o que os
livros didáticos de CHSA têm apresentado sobre as questões socioculturais e os
saberes dos povos africanos e indígenas na formação do Brasil?
Iniciada
esta semana nas turmas dos terceiros anos, trouxemos para a roda do diálogo
dois intelectuais negros para nos subsidiar nas discussões. Um foi Abdias do
Nascimento, ex-senador, escritor, artista plástico, professor universitário,
dramaturgo e ativistas das causas negras. Lélia Gonzales, filósofa e
antropóloga, além de ter sido a primeira mulher negra a escrever e falar sobre
raça e gênero no país. Ambos nos trazem que o racismo foi e continua sendo o
principal gargalo para a construção de uma educação que de fato respeite,
valorize e propague os multisaberes, desarranjando toda forma de preconceito,
discriminação e racismo. Afinal, Não há democracia plena onde o racismo ainda
define lugares que pretos, pretas e indígenas devam ou não ocupar. Nesse
sentido, a escola, como o mais importante espaço de promoção e divulgação de
saberes sistematizados, precisa tomar essas questões como prioridades.
No
primeiro contato ainda levamos outras indagações que tentaremos ao longo da
oficina responder, mas sem a pretensão de esgotar o assunto. Quais sejam: por
que é necessário insistir na afirmação de que a África é o berço da humanidade,
das civilizações? Como essa afirmação pode contribuir na luta contra uma educação
ainda arraigada nos moldes europeus e colonizadora e impactar no sentimento de
pertencimento da juventude preta e indígena? Como os livros didáticos tem
trazido essa questão? Como nós, professores e professoras, levamos essa
assertiva para as aulas?
Parte prática da oficina
Após
conhecerem os principais marcos legais da educação para as relações
étnico-raciais e os/ principais autores/as dessas discussões, nossos estudantes
analisarão os livros didáticos tendo como referências essas e outras legislações.
A
ideia é contribuir para que os alunos e alunas sejam compartícipe da
transformação do ambiente escolar, inclusive a partir de novas práticas de
ensino, fazendo com que percebam que a equidade racial no Brasil só se tornará
real se cada espaço fizer sua parte.
Ao
fim da oficina, eles/as produzirão textos relatando a experiência e
apresentando um diagnóstico do que foi constatado acompanhado de imagens.
Veja fotos da Oficina:
Estudantes do 3º Ano A, da EEMTI Pe. Luís Filgueiras, em Nova Olinda - CE. (FOTO | Prof. Nicolau Neto). |
Estudantes do 3º Ano B, da EEMTI Pe. Luís Filgueiras, em Nova Olinda - CE. (FOTO | Prof. Nicolau Neto). |
Estudantes do 3º Ano C, da EEMTI Pe. Luís Filgueiras, em Nova Olinda - CE. (FOTO | Prof. Nicolau Neto). |
Vereador Aureliano Souza. (FOTO | Acervo pessoal). |
Por Nicolau Neto, editor
Um dos assuntos mais comentados nos últimos dias em Nova Olinda, município da região do cariri cearense, foi a decisão tomada por uma das principais lideranças sindicais e do Partido dos Trabalhadores (PT) local em aderir ao grupo do atual prefeito para assumir cargo na gestão.
No sábado, 08, o diretório do partido se reuniu para avaliar a decisão individual e tomar uma posição. Em nota lançada nas redes sociais de integrantes da agremiação, constata-se que nada mudou em relação a oposição a gestão municipal.
“As decisões políticas de membros do partido em assumir cargos na prefeitura são pessoais e não correspondem às posições das suas lideranças”, diz trecho da nota assinada pelo vereador e presidente da sigla, Aureliano Souza.
Na Câmara, a oposição vem sendo defendida principalmente por dois parlamentares. Além do supracitado, tem também a vereadora e sindicalista Andreia Silva, presidente do Partido Democrático Trabalhista (PDT).
Confira abaixo a nota:
(FOTO/ Divulgação). |
O
distrito Dom Leme, que fica a cerca de 20 quilômetros de Santana do Cariri, vai
receber a 2ª edição da “Caravana AJ-Net: indo até você”. A
ação ocorrerá neste sábado (11), a partir das 13h, em frente ao escritório do
provedor. Corte de cabelo, designer de
sobrancelhas, manicure e sorteio de brindes são alguns dos serviços ofertados
gratuitamente à população.
“A caravana AJ-Net é uma forma de nos
aproximar ainda mais dos clientes, avaliar o atendimento, o suporte técnico e
melhorar a oferta de nossos serviços. Onde tiver cliente AJ-Net, a gente
pretende chegar”, destaca Júnior Souza, proprietário da empresa, que também
fala sobre o impacto social que a empresa pretende levar às comunidades. “A gente busca também levar alguns serviços
de bem-estar para os nossos clientes, que acaba beneficiando também quem ainda
não é. É uma maneira de agradecer pela confiança deles na empresa”, disse.
Essa
é a 2ª edição do evento, que teve início no mês de janeiro, na comunidade do
Cajueiro, também em Santana do Cariri. O intuito da empresa é levar a caravana
para outras duas cidades onde atua: Altaneira e Nova Olinda.
Apoio
Para
a ação comunitária, a AJ-Net conta com o apoio de empresas que também
preocupam-se com ações de bem-estar social. Os serviços de beleza e estética
serão oferecidos pela manicure Danny Unhas, profissional de Nova Olinda que
também ministra cursos profissionalizantes, e da designer de sobrancelhas
Jucileide Gonçalves, proprietária do espaço de belezaria que oferece depilação,
limpeza de pele e micropigmentação. Os cortes de cabelo foram realizados pela
Érika Magalhães, proprietária da empresa Dino Artes Mimos e Presentes.
___________
Texto encaminhado à redação do blog por Luan Moura, Jornalista.
Professor Nicolau Neto em ato pró-Lula neste sábado, 29, em Nova Olinda. (FOTO | Acervo pessoal). |
Por Valéria Rodrigues, Colunista
Às
vésperas da votação em segundo turno (30/10), o município de Nova Olinda, no
interior do Ceará, recebeu na noite deste sábado (29) um grande ato pró- Lula
(PT).
O
evento reuniu ativistas sociais, professores, professoras, agricultores e
jovens, tendo início a partir das 19h30 com concentração nas proximidades da
Escola de Ensino de Tempo Integral Padre Luís Filgueiras, percorrendo as
principais ruas da cidade até chegarem de frente a Fundação Casa Grande, local
dos discursos.
Usaram
a palavra o vereador Aureliano Souza
(PT), o Assistente Social Francisco
Pedro, a sindicalista Socorro Santos,
a ex-vereadora Socorro Matos, os
ativistas sociais Miguel Barros e Patrícia, além dos professores Roberto Souza, João Lucian e Nicolau Neto.
Todos
a uma só voz chamaram a atenção para a necessidade histórica de eleger Lula
neste domingo para permitir que o país seja reconstrução.
Nós temos dois projetos em curso. Um é o da arrogância, do despreparo, do autoritarismo e de todos os tipos de preconceitos. Esse é sustentado pelo Bolsonaro. O outro é da esperança. Esperança de podermos ser ouvidos e de podermos ser novamente reconhecido internacionalmente. É o caminho da democracia e da reconstrução do nosso país. Esse é o projeto do Lula. É o nosso projeto. Portanto, amanhã nós iremos votar 13, votar Lula. (Nicolau Neto, no ato do dia 29 de outubro).
Aproximadamente
mil pessoas estiveram no ato.
Abaixo você confere vídeo da manifestação no Canal do professor Nicolau, no YouTube:
Idilvan Alencar. (FOTO/ Reprodução/ Site do PDT). |
Por Nicolau Neto, editor
“Parece que 2018 foi ontem e cá estamos nós
outra vez, mais experiente, com muitos resultados para mostrar e ainda mais
animado para defender a educação, os professores e demais profissionais. E, também,
defender a democracia, essa grande conquista do povo brasileiro”, foi assim
que Idivan Alencar (PDT) escreveu em suas redes sociais ainda em julho quando
foi oficializado sem nome como pré-candidato a Deputado Federal pelo Ceará.
Em
2018, Idilvan foi um dos mais votados como Deputado Federal com 154.338 votos.
Um dos parlamentares brasileiros mais atuantes, principalmente na defesa da área
educacional, Idilvan bucará renovar seu mandato.
Em Nova Olinda, no cariri, o lançamento da campanha ocorrerá neste sábado, 20. A concentração está marcada para às 18h, ao lado da Escola Padre Luís Filgueiras.
|
Um
dos equipamentos culturais do município de Nova Olinda, na região sul do Estado
do Ceará, estará completando 20 anos. O Teatro Violeta Arraes - Engenho de
Artes Cênicas foi inaugurado em 19 de dezembro de 2002 pelo Governo do Estado
do Ceará.
Hoje,
para quem visita Nova Olinda, o espaço é um dos destinos a ser conhecido,
principalmente para turistas, profissionais da educação, estudantes e
pesquisadores(as) que têm no roteiro a Casa Grande- Memorial Homem do Cariri.
O
Teatro se configura como um importante instrumento cultural, visto que recebe
diversos espetáculos ligados à dança e a música, por exemplo, e foi entregue
durante o governo de Tasso Jereissati (PSDB).
A
denominação faz referência a ativista política e socióloga Violeta Arraes
Gervaseau, assim como também as peças arquitetônicas dos engenhos de rapadura
do Cariri cearense e teve como idealizadora Maria Eliza Costa.
Vem à Nova Olinda? Então, aproveita que vai passar pelo Museu Ciclo do Couro do Artesão Espírito Seleiro, Museu Casa Oficina de Dona Dinha e pela Fundação Casa Grande e passa também no Teatro.
Legenda: Nova Olinda, no Sul do Ceará, é a mais antiga das três cidades brasileiras que têm o mesmo nome. |
Uma
Nova Olinda, no Sul do Ceará, mas também na Paraíba e outra em Tocantins. A do
Ceará é a mais antiga das três cidades e tem cerca de 15 mil habitantes. Na
lista dos 505 municípios homônimos no Brasil, Nova Olinda, com três repetições,
é a cidade cearense com mais "xarás" país afora. Ao todo, o Estado
tem 17 cidades com nomes idênticos em outros estados em 4 regiões do Brasil. A
exceção é o Sudeste.
No
país, conforme registros do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE), em um mesmo estado, não há cidades homônimas. Levantamento feito pelo
Diário do Nordeste aponta, contudo, que nomes idênticos de municípios em
estados distintos não são raridades no país.
Desde
1984, uma lei complementar estabelece que as assembleias legislativas devem
consultar o IBGE no caso da criação ou alteração dos nomes de cidades, para que
identificações já existentes não sejam adotadas. Mas, na prática, em 1996, uma
Emenda Constitucional congelou a criação de novos municípios. Mesmo assim,
cidades foram criadas e algumas têm, inclusive, nomes repetidos.
CONFIRA AS CIDADES DO CEARÁ QUE TÊM NOME
REPETIDO:
Aurora:
no Ceará e Santa Catarina;
Cascavel:
no Ceará e no Paraná;
Cedro:
no Ceará e em Pernambuco;
Hidrolândia:
no Ceará e em Goiás;
Iguatu:
no Ceará e no Paraná;
Independência:
no Ceará e no Rio Grande do Sul;
Ipueiras:
no Ceará e em Tocantins;
Iracema:
no Ceará e em Roraima;
Jardim:
no Ceará e em Mato Grosso do Sul;
Milagres:
no Ceará e na Bahia;
Morrinhos:
no Ceará e em Goiás;
Mulungu:
no Ceará e na Paraíba;
Nova
Olinda: no Ceará; na Paraíba e em Tocantins;
Pacatuba:
no Ceará e em Sergipe;
Pedra
Branca: no Ceará e na Paraíba;
Redenção:
no Ceará e no Pará;
São
Gonçalo do Amarante: no Ceará e no Rio Grande do Norte.
“NOVAS OLINDAS” NO BRASIL
No
caso de Nova Olinda, a cidade cearense, assim como as xarás, o reconhecimento
como município não é antigo. Oficialmente a cidade cearense, que antes pertencia
à Santana do Cariri, tem 65 anos de criação. Já a paraibana tem 61 anos e a
tocantinense tem 42 anos.
As
três cidades são de pequeno porte, sendo a da Paraíba a menor de todas com
cerca de 5,8 mil habitantes. A de Tocantins tem 12 mil residentes e a cearense,
segundo estimativas do IBGE, tem 15 mil.
Em
média, 230 km separam a Nova Olinda cearense da paraibana, e 1.300km separam da
tocantinense. Nas “novas olindas” da
Paraíba e de Tocantins, conforme o IBGE, a renda média mensal dos trabalhadores
formais é de 1,6 salários mínimos. Já na cearense, essa renda formal é menor,
sendo equivalente a 1,5 salários mínimos.
____________
Escrito
por Thatiany Nascimento, no Diário do Nordeste. Clique aqui e leia o texto
completo.
Deputado Idilvan Alencar. (FOTO | Reprodução |WhatsApp). |
A
Universidade Federal do Cariri (UFCA) vai expandir suas atividades para 12
novos municípios cearenses. A ação é fruto da destinação de R$ 1,6 milhão de
emenda parlamentar do deputado federal Idilvan Alencar para a universidade, que
irá ofertar 600 novas vagas de acesso a cursos superiores tecnológicos e de
pós-graduação.
Com
a expansão, Icó sediará o Centro de Educação a Distância da UFCA, e os
municípios de Assaré, Caucaia, Iguatu, Itapipoca, Maracanaú, Maranguape,
Milagres, Missão Velha, Nova Olinda, Santana do Cariri e Senador Pompeu
receberão um Polo de Educação a Distância da instituição.
Serão
oferecidos os cursos de graduação tecnológica de Análise e Desenvolvimento de
Sistemas e de Design de Mídias Digitais, com dois anos de formação, e os cursos
de especialização em Administração Pública e em Tecnologias Educacionais, com
duração de 12 a 15 meses. Todos os cursos são da modalidade EaD (Educação a
Distância), com encontros semestrais nos polos para avaliações.
“Como deputado federal, essa é uma das ações
que me deixa mais feliz: levar a universidade federal para 12 municípios do
Ceará'', comemora o deputado Idilvan Alencar, que tem um mandato voltado para a
educação. “Essa é uma ação muito importante que contribuirá com o
desenvolvimento dos municípios onde a UFCA está chegando e levará mais
oportunidades para os jovens da região”, finaliza.
Nesta
sexta-feira (06), acontece o lançamento do Centro de Educação a Distância da
UFCA em Icó e, no sábado (07), será inaugurado o Polo Ead de Nova Olinda. As
demais unidades serão lançadas até o final do mês de maio.
Formas de ingresso
O
ingresso para os cursos tecnológicos de Análise e Desenvolvimento de Sistemas e
de Design de Mídias Digitais será realizado através do Sistema de Seleção
Unificada (SISU), com nota do Enem 2021.
Já para os cursos de especialização em Administração Pública e em Tecnologias Educacionais e Design Instrutivo, o acesso se dará através de edital divulgado pela UFCA para a seleção dos candidatos, com um percentual de vagas previsto para professores da rede municipal onde o polo está situado
As
aulas, tanto para os cursos de tecnólogos quanto para as especializações, têm
início previsto para agosto deste ano.
____________
Texto encaminhado a redação do Blog por Aglecio Dias, Assessor de Idilvan.
Professor Alyson Santos e estudantes do projeto "Nossas Ruas, nossas história". (FOTO/ Reprodução/ Facebook). |
Por José Nicolau, editor
Com
a finalidade de estimular alunos e alunas da Escola de Ensino Fundamental
Avelino Feitosa, do município de Nova Olinda, a conhecer as histórias dos nomes
das ruas e promover a sinalização destas com o intuito de organizar a cidade, o
professor de Geografia Alyson Santos está desenvolvendo o projeto “Nossas
ruas, nossas histórias”.
Segundo
Alyson, o projeto se justifica pelo fato da precária sinalização das ruas do
município, mesmo se tratando de um espaço que é reconhecido pela sua grande
capacidade turística. Nova Olinda é tida como a cidade “indutora do turismo”. Ainda assim, pontua o professor, há diversos
logradouros sem a devida nomenclatura, o que dificulta “a circulação dos nativos e visitantes”.
A nomenclatura dos logradouros da urbe está comprometida, tanto pela ausência de leis, como pela precariedade das informações que as leis existentes carregam. Nova Olinda é destaque no setor turístico, carrega o título nacional de Destino Indutor do Turismo, acomoda monumentos naturais como a Ponte de Pedra e Pedra da Coruja, estimula o fazer cultura com seus artesanatos, com destaque o artesanato de couro, de Sr. Espedito Seleiro, com “s” mesmo. Nova Olinda é agraciada com a Casa Grande, que recebe uma quantidade de visitantes significativa ao longo do ano, sem falar dos pequenos museus que estão sendo criados em torno desse embaralhado cultural. Assim, Nova Olinda peca em não ter uma sinalização e nomenclaturas de suas ruas, para que os visitantes possam se orientar de forma correta na cidade, pontua Alyson.
Para
tanto, alguns caminhos foram apontados no projeto para atender os objetivos
juntos a alunos e alunas do 9º ano, entre eles está a realização de visitas aos
domicílios dos logradouros; desenvolvimento de pesquisa quanto a origem do nome
de cada rua, avenida e travessa; marcação de pontos do Sistema de
Posicionamento Global, conhecido por sua sigla em inglês “GPS”; Visitas
técnicas e pontuais a pessoas que tem o notório saber da história do município
com o intuito de validar os dados históricos armazenados durante a pesquisa de
campo, além de ter como marco os dados de latitude e longitude que serão o de
início da rua e do seu fim. Alyson destaca que “com essas informação será
possível verificar no google maps o comprimento de cada logradouro”.
Estudantes do 9º ano da Escola Avelino Feitosa durante execução do projeto "Nossas ruas, nossas histórias". (FOTO/ Reprodução/ Facebook). |
“O próximo passo será a compilação dos dados
históricos e os dados geográficos. Os levantamentos de todos as leis que tratam
dessa matéria será de grande importância para a construção da reorganização das
nomenclaturas”, disse e complementa destacando que “no final de tudo será editado um projeto de lei, reorganizando as
nomenclaturas e eternizado o histórico de cada nome dos logradouros, bem como
serão depositados no sítio oficial da prefeitura municipal de Nova Olinda para
deleite de todos os interessados”.
A pesquisa tem previsão para ser concluída em dezembro do ano em curso com a fixação das placas nas ruas. O projeto está orçado em R$ 1.750, 00 (hum mil e setecentos e cinquenta reais).
José Márcio desenvolveu um aplicativo de delivery e está na Expo Favela 2022. (FOTO |Reprodução |Jornal Nacional). |
Por José Nicolau, editor
De
15 a 17 de abril, São Paulo recebe a Expo Favela. O evento visa integrar e
divulgar o trabalho de artistas e criadores digitais das favelas de todo o país
e é pensado e organizado pela Favela Holding e promovido pela Central Única das
Favelas (CUFA).
O
encontro que foi aberto nesta quinta-feira, 15, contou com a apresentação de uma pesquisa do Data Favela sobre a situação das favelas em 2022, além de
promoção conferências e palestras, bem como oportunidades de comercialização de
construções dos artistas. Os interessados em acompanhar as atividades têm que desembolsar
entre R$ 15 e R$ 30.
Segundo
o site Agência Mural, a programação terá nomes como Emicida, além dos
organizadores como Celso Athayde e também conta com a participação de alguns
empreendedores das quebradas da capital. Entre eles, Willian André Alves, CEO
da marca de moda Afroperifa, de Perus, na zona norte da cidade. O projeto é
voltado para o público preto e periférico. Willian conduzirá a palestra “Afroempreendedorismo na quebrada”, no
sábado (16), às 16h.
De
Nova Olinda, no cariri cearense, José Márcio está participando desta edição e
foi destaque no Jornal Nacional de ontem, 15. Márcio desenvolveu um aplicativo
de Delivery e falou sobre suas expectativas. "Pensar em está nessa margem é pensar em girar essa economia periférica,
marginal. Que girando ela a gente garante que gere emprego, renda,
possibilidade de construção e produção de novos negócios. Tudo ali passa a girar.
É sobre possibilidade. É sobre acreditar em um futuro que está por vir",
disse ele.
Marcio
é formado em Designer de Produto pela Universidade Federal do Cariri (UFCA) e é um dos principais defensores da cultura como forma de libertação.
O jovem junto a outros tem dado a Nova Olinda um papel de destaque fora do eixo
político partidário ao integrar o Armazém do Saberes, um projeto que visa
repensar as cidades e vivenciar as culturas e transita por todos dos movimentos
sociais negros.
Fachada do Centro de Educação Básica (CEB). (FOTO/ Lucélia Muniz) |
Por Nicolau Neto, editor
O
Centro de Educação Básica (CEB), com sede no município de Nova Olinda –CE, está
completando duas décadas de atuação. As informações foram publicizadas nas
redes sociais da instituição.
"Há 20 anos atrás iniciávamos nosso primeiro
dia de aula da história!", destacou inicialmente a equipe gestora.
"De lá para cá, foram muitos alunos,
muitos passeios, comemorações de dia dos pais, dia das mães, dias das crianças,
aniversários de colegas, muitos projetos e o mais importante: muito aprendizado",
complementou.
O
CEB é uma instituição de ensino particular fundada em 02 de fevereiro de 2002 e
atualmente funciona à Rua Padre Cícero, nº 01. Atende a estudantes da educação
infantil ao ensino fundamental II.
As professoras Tiana Alexandrino e Wiliane Lopes respondem atualmente pela coordenação da escola.
Prefeito de Nova Olinda Ítalo Brito em transmissão ao vivo nesta sexta-feira, 30. |
Ana Karolyne e Júlia Simão divulgam I Encontro Negras e Negros do Coletivo Juntos. (FOTO/Reprodução do Vídeo Abaixo). |
Audiência Pública em Nova Olinda debaterá reforma da Previdência. (FOTO/Reprodução/Redes Sociais). |
Manifestação contra a reforma da Previdência reunirá movimentos sociais em Nova Olinda. |
Prefeito de Nova Olinda, Afonso Sampaio, foi afastado de novo, mas pode retornar. (FOTO/ João Alves). |
Menos de um mês pós afastamento pela Câmara, Afonso Sampaio reassume prefeitura de Nova Olinda. (FOTO/Reprodução/Facebook). |