"Se queremos mudar os rumos do país, voltar a crescer com democracia, com justiça social, a nossa principal tarefa é tirar Bolsonaro", garante o presidente da CUT. (FOTO/ Jorge Leão). |
As
manifestações contra o governo do presidente da República Jair Bolsonaro vão
ocupar as ruas de mais de 160 cidades do Brasil e do exterior nesta terça-feira
(7), feriado do Dia da Independência (a programação está no fim desta nota).
Organizados pela Campanha Nacional Fora Bolsonaro, que reúne as frentes Povo
Sem Medo e Brasil Popular, ao lado de partidos políticos, centrais sindicais e
movimentos populares, os atos dão sequência às jornadas de mobilizações,
iniciadas em maio. Na cidade de São Paulo a mobilização se somará ao histórico
Grito dos Excluídos, que chega à sua 27ª edição consecutiva com o lema “Vida em Primeiro Lugar”.
Na
capital paulista, onde os movimentos tiveram de recorrer à Justiça para
garantir o direito à manifestação e derrubar o veto do governador João Doria
(PSDB), o protesto começa às 14h, no Vale do Anhangabaú, na região central.
Também no Centro, mas em frente ao Theatro Municipal, por volta das 13h30, está
marcada a concentração para uma bicicletada.
Em
razão da pandemia de covid-19, os organizadores da Campanha Fora Bolsonaro e do
Grito dos Excluídos pedem à população que compareçam nas manifestações – em São
Paulo e nas demais cidades – seguindo os protocolos sanitários de
distanciamento durante as passeatas, uso de máscaras, de preferência PFF2, e
álcool em gel para higienizar as mãos.
Segurança das manifestações
Além
das centenas de cidades que irão aderir aos atos, até esta sexta-feira (3)
também já estavam confirmadas manifestações pelo “Fora Bolsonaro” em outros quatro países. O coordenador nacional da
Central dos Movimentos Populares (CMP), Raimundo Bonfim, destaca que é preciso
estar na ruas em protesto contra as muitas mazelas do atual governo no dia 7 de
setembro. “É o dia da gente denunciar o
aumento do desemprego, da fome, da carestia, do preço altíssimo das tarifas de
energia e da falta de comida no prato. E também para defendermos a democracia,
que está sob ataque. É fundamental que todos e todas se organizem em suas
cidades, movimentos e associações e compareçam de forma organizada e com
segurança”, convoca Bonfim.
O
presidente nacional da CUT, Sérgio Nobre, reforça que é “muito importante que as manifestações sejam grandes” para aumentar a
pressão popular pelo impeachment de Bolsonaro, reprovado por mais da metade dos
brasileiros (63%), segundo pesquisa PoderData recente. “Se queremos mudar os
rumos do país, voltar a crescer com democracia, com justiça social, a nossa
principal tarefa é tirar Bolsonaro”, afirma o presidente da CUT.
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Com informações da RAB. Clique aqui e confira a agenda dos atos já confirmados pelo país.
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