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Movimentos populares ocupam as ruas em todo Brasil e pedem "Bolsonaro nunca mais"

(FOTO|Chokito |Divulgação).

 

Com atos em pelo menos 10 capitais e cidades do interior, os movimentos populares, centrais sindicais e partidos de oposição, reunidos pela Campanha Fora Bolsonaro, realizaram neste sábado (9) a mobilização nacional "Bolsonaro nunca mais".

A pauta central dos protestos foi a denúncia do aumento abusivo dos preços dos alimentos, dos combustíveis, da moradia e também a cobrança por investigações dos casos de corrupção envolvendo o governo Jair Bolsonaro (PL).

Lideranças das organizações e manifestantes avaliaram a mobilização de hoje como "um grande esquenta" para as disputas de ideias e projetos de país em 2022. Nos cartazes, as mensagens eram de indignação com a condição econômica do país, que mescla alta inflação e derretimento da renda.

Havia também mensagens em defesa da soberania nacional, das estatais como a Petrobras e do serviço público. O comportamento do presidente da república, Jair Bolsonaro (PL), durante a pandemia também foi alvo de protestos. 

O sentimento, segundo depoimento dos presentes, era de "retomada" das manifestações de rua, dando continuidade à jornada de luta construída ao longo de 2021, em que a Campanha Fora Bolsonaro se articulou para pedir o impeachment do presidente, vacina para todos e auxílio emergencial no valor de R$ 600. 

"Nós sabemos que não podemos esperar até 1º de Janeiro, com um novo governo, para que a situação do país melhore. Nós temos angústias e problemas que precisam ser resolvidos agora, como o preço dos alimentos. Por isso, precisamos ir às ruas. E hoje, este dia 09/04, foi um esquenta do que será todo ano de 2022, de muita luta e resistência nas ruas", explicou Raimundo Bonfim, da Coordenação Nacional da Central de Movimentos Populares (CMP).

Para Rud Rafael, da Coordenação Nacional da Frente Povo sem Medo, os atos conseguiram atingir os objetivos.

"Foi uma jornada de atos extremamente vitoriosa, que conseguiu encontrar a versão mais perversa hoje do desgoverno Bolsonaro. Não só em relação à denúncia que a Campanha Fora Bolsonaro já vinha fazendo do genocídio na pandemia, mas também a questão de debater, hoje, o tema da inflação, do preço do gás, gasolina, da fome e do desemprego. Dialogou muito com o sentimento da população", pontuou. 

Em São Paulo, a manifestação se concentrou na Praça da República, às 14h, e depois seguiu até o Largo do São Francisco. Segundo estimativas dos organizadores do ato, aproximadamente 30 mil pessoas estavam presentes na manifestação. 

Pela manhã, Recife também registrou mobilização. Os manifestantes se concentraram na Praça Treze de Maio, na área central da cidade, e seguiram em passeata até a Avenida Guararapes. Houve batucada, intervenções culturais dos movimentos de juventude e discursos das lideranças sindicais da cidade.

Demócrito Miranda, um dos articuladores do Pedal Lula Livre na cidade, explica que a sociedade precisa se mobilizar contra o governo: "Apesar de a gente já estar no último ano do governo de Bolsonaro, ele continua ainda dando razões para impeachment e para não ser reeleito", explicou. "A gente tem que fazer, até o final, uma série de mobilizações para tirar Bolsonaro, seja pelo impeachment ou seja o derrotando nas eleições", convocou o manifestante. 

Em São Luís, o ato se concentrou na Praça João Lisboa, no centro histórico da cidade, e depois seguiu em passeata pelos principais corredores da área comercial. Houve contato direto com trabalhadores da região. A servidora pública Isabella Larissa participou do ato e disse que foi estimulada pelo sentimento de indignação contra o governo

"Eu nunca concordei com as propostas durante o período da eleição, nem com a figura do presidente. E ainda piorou depois que ele se tornou governante do país, por causa da carestia, da desmobilização popular. Então a gente busca se mobilizar para se organizar e resistir frente aos desmandos do governo", pontuou. 

Já no período da tarde, algumas cidades, como Brasília e Porto Alegre, registram mobilização. Em Brasília, o ato se concentrou no Museu da República e contou com a participação dos indígenas que estão reunidos desde o dia 04 de abril no Acampamento Terra Livre.

Em Porto Alegre, apesar da chuva, o protesto se concentrou, às 15h, no Largo Glénio Peres e depois seguiu em marcha até o Largo Zumbi dos Palmares. Foram registrados atos também em Belo Horizonte, Goiânia, Aracaju, Rio de Janeiro e Maceió. 
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Com informações do Brasil de Fato.

Juazeiro do Norte receberá mais um ato Fora Bolsonaro

 

Ato realizado em Juazeiro do Norte. (FOTO/ Leandro Medeiros).

Por Nicolau Neto, editor

Movimentos sociais, coletivos, associações de bairro e partidos de esquerda irão mais uma vez às ruas de Juazeiro do Norte, no cariri, para protestarem contra os retrocessos do governo Bolsonaro e pedirem sua saída.

O ato está sendo uma convocação do Povo na Rua e congregará pautas nacionais e locais, a exemplo do passe livre no transporte público em Juazeiro do Norte e está marcado para ter início às 08:00 deste sábado, 23, na feira de trocas do bairro João Cabral.

Diante de tantos ataques a população, principalmente aos mais carentes, já praticados neste governo. Levando em consideração aqueles que ainda estão por vir, como por exemplo, a PEC 32 (Reforma Administrativa), não é hora de esperar resultados positivos apenas nas eleições de 22, mas de marcar posição. Ir às ruas protestar é um dos caminhos que deve continuar a ser trilhado.

Manifestantes ocupam 10 quarteirões da Paulista no #2OutForaBolsonaro

Ato contou com a participação de diversos movimentos e entidades. (FOTO/ Paulo Pinto/ Fotos Públicas).

O ato pelo impeachment do presidente Jair Bolsonaro chegou a ocupar 10 quarteirões da Avenida Paulista no momento de pico, entre 16h30 e 16h50, na maior mobilização deste sábado realizada no Brasil. A manifestação contou com dez carros de som entre os cruzamento com as ruas Pamplona e Consolação e o palanque principal ficou em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp), onde houve maior concentração de pessoas.

O ato contou com a participação de diversos movimentos e entidades como Frente Brasil Popular, Frente Povo Sem Medo, UNE, ABI, Coalizão Negra por Direitos, Acredito e Direitos Já, assim como as centrais sindicais, artistas, representantes dos povos indígenas e políticos de 21 legendas.

Segundo os organizadores, 100 mil pessoas estiveram na Avenida Paulista no sexto protesto da campanha Fora Bolsonaro. Também de acordo com a organização, ao todo, os protestos reuniram 700 mil pessoas em todo o país, com manifestações registradas em 304 cidades do Brasil e em 18 países.

Mobilização mais ampla

Em sua fala na manifestação, o ex-prefeito de São Paulo e ex-ministro da Educação Fernando Haddad falou da urgência da saída de Bolsonaro do poder. “Estamos aqui porque o povo quer comer e o Bolsonaro não deixa”, apontou. “Essa desgraça desse governo tem que acabar antes da eleição porque o povo não aguenta mais.”

Também presente na Avenida Paulista, o líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) Guilherme Boulos falou, em entrevista ao portal Uol, sobre o fato desta mobilização ter contado com um espectro político mais amplo do que as manifestações anteriores contra o atual governo.

"Todo mundo que defende a democracia brasileira e é a favor do impeachment de Bolsonaro tem que estar nas ruas. Não só nas ruas, tem que orientar seus partidos a pressionar pela abertura do processo de impeachment na Câmara Federal”, disse Boulos. “Existe muita diferença política aqui na Paulista. Mas tenho certeza que com o risco democrático, as ameaças golpistas e o pesadelo que Bolsonaro representa, essas diferenças são menores do que aquilo que nos une para poder tirá-lo de lá.”

A presidente nacional do PT e deputada federal Gleisi Hoffman (PR) também saudou a unidade e o maior alcance da mobilização em seu perfil no Twitter. “Lindo o ato na Paulista, grande, muita energia de luta e com mais forças políticas, entidades sindicais, movimentos sociais e ativistas da sociedade civil. A ampliação da unidade dessas forças vai se construindo pelo objetivo comum de tirar Bolsonaro!”, postou.

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Com informações da RBA.

Fora Bolsonaro: pelo menos 160 cidades terão atos em 7 de setembro

 

"Se queremos mudar os rumos do país, voltar a crescer com democracia, com justiça social, a nossa principal tarefa é tirar Bolsonaro", garante o presidente da CUT. (FOTO/ Jorge Leão).

As manifestações contra o governo do presidente da República Jair Bolsonaro vão ocupar as ruas de mais de 160 cidades do Brasil e do exterior nesta terça-feira (7), feriado do Dia da Independência (a programação está no fim desta nota). Organizados pela Campanha Nacional Fora Bolsonaro, que reúne as frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular, ao lado de partidos políticos, centrais sindicais e movimentos populares, os atos dão sequência às jornadas de mobilizações, iniciadas em maio. Na cidade de São Paulo a mobilização se somará ao histórico Grito dos Excluídos, que chega à sua 27ª edição consecutiva com o lema “Vida em Primeiro Lugar”.

Na capital paulista, onde os movimentos tiveram de recorrer à Justiça para garantir o direito à manifestação e derrubar o veto do governador João Doria (PSDB), o protesto começa às 14h, no Vale do Anhangabaú, na região central. Também no Centro, mas em frente ao Theatro Municipal, por volta das 13h30, está marcada a concentração para uma bicicletada.

Em razão da pandemia de covid-19, os organizadores da Campanha Fora Bolsonaro e do Grito dos Excluídos pedem à população que compareçam nas manifestações – em São Paulo e nas demais cidades – seguindo os protocolos sanitários de distanciamento durante as passeatas, uso de máscaras, de preferência PFF2, e álcool em gel para higienizar as mãos.

Segurança das manifestações

Além das centenas de cidades que irão aderir aos atos, até esta sexta-feira (3) também já estavam confirmadas manifestações pelo “Fora Bolsonaro” em outros quatro países. O coordenador nacional da Central dos Movimentos Populares (CMP), Raimundo Bonfim, destaca que é preciso estar na ruas em protesto contra as muitas mazelas do atual governo no dia 7 de setembro. “É o dia da gente denunciar o aumento do desemprego, da fome, da carestia, do preço altíssimo das tarifas de energia e da falta de comida no prato. E também para defendermos a democracia, que está sob ataque. É fundamental que todos e todas se organizem em suas cidades, movimentos e associações e compareçam de forma organizada e com segurança”, convoca Bonfim.

O presidente nacional da CUT, Sérgio Nobre, reforça que é “muito importante que as manifestações sejam grandes” para aumentar a pressão popular pelo impeachment de Bolsonaro, reprovado por mais da metade dos brasileiros (63%), segundo pesquisa PoderData recente. “Se queremos mudar os rumos do país, voltar a crescer com democracia, com justiça social, a nossa principal tarefa é tirar Bolsonaro”, afirma o presidente da CUT.

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Com informações da RAB. Clique aqui e confira a agenda dos atos já confirmados pelo país.

“O barco do Bolsonaro está com muitos furos e com risco real de afundar”, diz Boulos sobre 24J

Protestos pelo impeachment de Bolsonaro reuniram milhares em diversas capitais brasileiras e cidades do interior no #24J. (FOTO/Carl de Souza / AFP).

Mais de 600 mil manifestantes foram às ruas em mais de 400 cidades do Brasil no sábado (24) pedindo a saída do governo Bolsonaro.

Com o mote “Por vacina, emprego e auxílio: Fora Bolsonaro", os atos aconteceram em um contexto de piora das condições de vida dos brasileiros, que sofrem com o avanço da pandemia, que já deixou mais de 550 mil mortos, além de desemprego e alta dos alimentos.

Esse cenário, associado ao acúmulo de denúncias de corrupção e perda de apoio inclusive da base política de parte dos conservadores, coloca Bolsonaro em condição mais frágil e em sérios riscos, segundo avaliam lideranças políticas do país. 

Para Guilherme Boulos, coordenador da Frente Povo Sem Medo e pré-candidato a governador do estado de São Paulo, o crescimento dos atos pelo impeachment, assim como a reforma ministerial anunciada durante a  semana, que dará mais poder aos partidos do centrão, são sinais da perda de força do presidente, acuado devido à pressão popular.

O barco do Bolsonaro está com muitos furos e com risco real de afundar. E ele decidiu se socorrer com o centrão para ministrar o barco, com a reforma ministerial que fez essa semana. E também para se livrar do impeachment”, avalia Boulos.

Durante a entrevista ao Brasil de Fato e TVT comentando os atos no último dia 24, ele defendeu que as provocações de Bolsonaro sobre voto impresso como condição para as próximas eleições, são também sinal da falta de força política do presidente.

O voto impresso é a narrativa que ele constrói para poder mobilizar fanáticos e milicianos. Nosso papel é construir uma muralha de resistência", afirmou.

"É dizer que vai ter eleição. E que mais do que isso, nós vamos trabalhar para que tenha eleição e para que o Bolsonaro não esteja nela. Para que tenha impeachment e que ele esteja respondendo pelos crimes que cometeu no Tribunal de Haia, durante o período eleitoral, pelo genocídio que cometeu.

O ex-ministro e ex-candidato a presidente da República, Fernando Haddad, concorda com a avaliação, e ressalta que a tática de ameaças é própria do governo Bolsonaro e aumenta  no momento em que a reprovação a seu governo cresce inclusive entre as correntes políticas de centro e de direita.

Nós temos que nos lembrar que o governo Bolsonaro é um governo de provocação permanentemente. Ele testa as instituições e a paciência dos democratas permanentemente. E agora ele está recebendo a resposta não só do movimento popular e da esquerda em geral, mas dos setores democráticos mais conservadores que não valorizam esse tipo de conduta em relação ao Brasil”, avalia.

Sobre a aproximação dos conservadores dos atos contra Bolsonaro, o ex-ministro defende que somente essa diversificação poderá massificar a pauta e tornar real a possibilidade de impeachment.

"Eu creio que as manifestações vão crescer e se diversificar. Acredito que temos que acolher todos aqueles que se opõem a esse governo, que tem que ser derrotado pela via do impeachment, que antecipa esse desfecho que tem causado tanto sofrimento para a população.”

Apesar do enfraquecimento e da perda de popularidade, Haddad avalia que, mais do que o presidente, o movimento bolsonarista deve ser entendido como uma força política que transcende a figura do mandatário.

Acho que não devemos subestimar a força do bolsonarismo, porque o movimento não é dele enquanto pessoa. Ele é uma figura inclusive fraca. Mas a questão é que ele encarna um sentimento ruim, uma série de mazelas que nós imaginávamos superadas. Mas a gente vê que não. Porque tem uma parcela da sociedade de, cerca de 20, 25% da população que se vê representada por um discurso racista, misógino, xenófobo”, avalia.

Fome, perda de direitos e massificação dos atos

A massificação dos atos, que chegou a ser realizado em cerca de 405 cidades do país, está associada, também à piora das condições de vida, devido à alta do desemprego e dos alimentos e o corte do seguro desemprego. 

Dirigente do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, Kelli Mafort, participou junto do movimento em Ribeirão Preto e lembrou do crescimento da fome da país.

É revoltante o que está acontecendo. Estamos nessa situação de mais da metade do povo brasileiro em risco de passar fome, são 116 milhões de pessoas em risco de insegurança alimentar".

Para ela, a situação revoltante de não ter o que comer, tem levado mais pessoas à rua. "Essa é uma situação extremamente grave mas que tem uma responsabilidade direta, por conta do sucateamento das políticas públicas de fortalecimento da agricultura familiar. Esse é o momento em que mais precisávamos de um programa de aquisição de alimentos, e o Bolsonaro desmantelou essa política.”

A ausência de políticas públicas específicas também é o que tem motivado a adesão da população indígena na luta contra o governo Bolsonaro.

Segundo Sônia Guajajara, dirigente da Articulação dos Povos Indígenas (Apib), a posição do presidente, desde o início de sua campanha, contra as pautas indígenas, em especial à demarcação de terras dos povos originários, já seriam motivos suficientes para que essas populações estivessem nas ruas em protesto. Mas ela lembra que, durante a pandemia, devido o descaso, o governo federal deixou de vacinar 43% dos povos indígenas, por estarem em áreas não demarcadas.

Estamos no meio da pandemia ainda, mas para nós, o risco de morrer pelas invasões pelos ataques é igual ou maior do que morrer pelo vírus, então por isso nos colocamos de pé, nos somando a todas as manifestações", defendeu.

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Com informações do Brasil de Fato.

Movimentos sociais mobilizam-se para tomar as ruas do país no próximo sábado

 

(FOTO/ Mídia Ninja).

A CUT organiza em conjunto com os movimentos sociais que formam as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo um grande ato pelo ‘Fora, Bolsonaro’, contra o desemprego e a fome; pelo auxílio de R$ 600; vacina já para todos e todas e contra a reforma Administrativa e as privatizações, nas capitais e nas cidades do interior do país, no próximo sábado (24). 

Os dirigentes da central estão otimistas e acreditam que este ato será o maior dos três já realizados este ano, em 29 de maio, 19 de junho e 3 de julho.  

E para fortalecer o ato e obrigar o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), a pautar um dos 120 pedidos de impeachment de Bolsonaro, inclusive o superpedido protocolado pela Central, partidos políticos e movimentos sociais, estão sendo organizadas plenárias estaduais com os participantes da campanha ‘Fora, Bolsonaro’. O objetivo é, inclusive, ampliar a participação de todos os segmentos que defendem o fim desse governo genocida.

A unidade política dos movimentos sociais e de outros setores da sociedade para que o ato seja o maior registrado até hoje é destacada pelo secretário de Administração e Finanças da CUT Nacional, Ariovaldo de Camargo, e pelo diretor da Executiva Nacional da CUT, Milton dos Santos Rezende, o Miltinho. Segundo eles, serão muito bem-vindos aqueles que quiserem se juntar à CUT e aos movimentos sociais na ocupação das ruas com a bandeira ‘fora, Bolsonaro’.

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Com informações da RBA. Clique aqui e confira a íntegra do texto.

Domingo tem dezenas de carreatas, bicicletadas e tuitaço pelo impeachment de Bolsonaro

 

Êxito das manifestações do último sábado inspira nova rodada de protestos neste domingo. (FOTO/ Reprodução).

O Brasil volta às ruas neste domingo (31) para mais um dia de manifestações. Movimentos populares reunidos nas frentes Brasil Popular e Povo sem Medo promovem carreatas, bicicletadas e outra formas de protesto que possam evitar aglomerações e mandar recados sem desrespeitar o distanciamento. Abertura de um processo de impeachment de Jair Bolsonaro, campanha nacional de vacinação contra a covid-19, defesa do serviço público, do Sistema Único de Saúde, restabelecimento do auxílio emergencial, medidas de proteção às empresas e aos empregos estão entre as bandeiras. Há atividades programadas em mais de 50 cidades de todas as regiões do país e ações nas redes sociais, convocadas.

Sempre é hora de pedir o Fora Bolsonaro


Manifestação em maio de 2019 contra a reforma da previdência e contra Bolsonaro. (FOTO/ Reprodução).

Texto: Nicolau Neto

Nunca tive dúvida da incapacidade de Jair Bolsonaro para comandar o país. Nunca. Um político que passa mais de duas décadas exercendo o mandato de um legislador sem nada de importante ter apresentado que beneficie a população, principalmente aquelas a margem, não poderia e nem pode ser um bom presidente.