18 de dezembro de 2018

#Altaneira60Anos. João Zuba: da construção de cacimba a símbolo da banda cabaçal


João Zuba é patrono do acadêmico Nicolau Neto. (FOTO/ Heloisa Bitu).

João Sabino Dantas foi um homem simples. Agricultor por profissão, mestre da cultura por paixão. Foi um exímio exemplo de esposo e pai. Passou boa parte de sua vida construindo cacimbas, quando as águas do açude pajéu ainda não eram realidade nas residências dos munícipes. É o que contou sua esposa e seus dois filhos em entrevista a este blogueiro.

17 de dezembro de 2018

#Altaneira60Anos. A força do movimento negro


A força do movimento negro, por Nicolau Neto. (Foto: Cláudio Gonçalves).

Comecemos essa discussão com o poema de Jorge Posada:

" Um negro sempre será um negro,
Chame-se pardo, crioulo, preto, cafuzo, mulato ou moreno-claro
Um negro sempre será um negro:
Na luta que assume pelo direito ao emprego
E contra a discriminação no trabalho
Um negro sempre será um negro:
Afirmando-se como ser humano
Na luta pela vida".

Tem-se aqui uma nítida ideia de que é preciso um senso crítico quanto ao tema em questão. Faz-se necessário então a desconstrução do mito da igualdade racial.

O Brasil é o país que tem a maior população de negros fora da África. Os negros foram trazidos do continente africano para cá, escravizados e, não se contentando com isso, as elites político-econômicas da época, através de diversas práticas, cuja escravização foi uma delas, fizeram com que negros e negras deixassem de praticar suas linguagens, religiões e costumes adotando práticas europeias.

No dia 20 de novembro, data dedicada à consciência negra, é importante destacar que o movimento negro tem por objetivo não deixar esmorecer e resgatar essa cultura afro- brasileira, rebatendo a desigualdade e a separação racial que insiste em permanecer sobre o povo negro. Ressaltemos ainda que ele (o movimento) é uma batalha travada contra o senso comum. Numa sociedade onde se assume que existe preconceito racial é contraditória a afirmação que não há discriminação e racismo pessoal.

Não é novidade que o racismo está presente no cotidiano. As questões aqui são: onde o racismo atrapalha, rouba, diminui, fere, interfere, omite, engana, diferencia a população negra que constitui toda uma nação de outra raça? Aí está a chave. É entra o movimento negro, numa armadura e resistência coletiva de uma raça presente e atuante.

Nunca é demais lembrar, já que ele insiste, apesar dos avanços que já foi efetivado, que o Estado é o personagem responsável em garantir a igualdade. Porém, se o estado age de forma ativamente contrária ou de forma omissa em seus serviços de policiamento, saúde pública, geração de renda e trabalho, educação, o que leva a discriminação racial, então temos algo além de problemas sociais. O Estado passa a alimentar um atraso e constrói um apartheid.

No entanto, o país é composto de edifícios, a saber, as instituições de ensino, Ongs, empresas, templos religiosos e famílias. Porém, muitas dessas organizações não estão afastadas de conceitos errados, uma vez que não romperam com seus dogmas racistas, não tendo em seus quadros representantes de diversas raças e etnias. Isso leva ao fato de que o racismo tem efeito letal e em massa.

Diante desse quadro movimento negro assume seu papel de destaque, não se baseando apenas em probabilidades e teorias, mas em fatos comprovados nos diversos espaços de poder na sociedade. As ações do movimento estão diretamente ligadas às lutas não só contra o racismo e a discriminação racial, mas também ao machismo e intolerâncias religiosas e culturais.

No Brasil, as referências para essas lutas continuarem são muitas, como por exemplo, Zumbi, Dandara, Beatriz Nascimento, Tia Simoa, Abdias Nascimento, Revolta dos Malês, Grupo de Valorização Negra do Cariri (GRUNEC), Grupo de Mulheres Negras Pretas Simoa e tantas representações de luta e resistência do povo negro. Assim, o movimento negro é resultado de uma série de manifestações decorrentes de um processo histórico. A amplitude do movimento negro é um conjunto de manifestações que surgem de inquietações individuais e coletivas.

Conclui-se que o movimento negro precisa expandir suas ações e chegar em outras localidades.



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Nicolau Neto é professor; palestrante na área da Educação com temas relacionados a história e cultura africana e afrodescendente, desigualdades raciais, preconceito racial, diversidade e relações étnico-raciais; ativista dos direitos civis e humanos das populações negras; membro do Grupo de Valorização Negra do Cariri (Grunec); membro da Academia de Letras do Brasil/Seccional Araripe (ALB/Araripe); servidor público no município de Altaneira, diretor vice-presidente da Rádio Comunitária Altaneira FM e administrador/editor do Blog Negro Nicolau (BNN).

Quem tem medo dos direitos humanos?


(Foto: Reprodução/CartaCapital).

O que são os direitos humanos? O que os sujeitos desses direitos pensam sobre eles? No ideário popular, as noções de cidadania e a moral se misturam e se confundem quando a pergunta aparentemente simples surge. Perguntar (e refletir) é preciso.

No Brasil, o principal instrumento para a garantia dos direitos humanos é a Constituição de 1988. Elaborada em um dos momentos mais prósperos para as liberdades individuais no País – na derrocada da ditadura civil-militar -, o documento consagra em seu primeiro artigo o princípio da cidadania, dignidade da pessoa humana e os valores sociais do trabalho.

Nela está previsto o direito à vida, à privacidade, à igualdade, à liberdade, além de outros, conhecidos como direitos humanos. Engana-se quem vê na Constituição apenas simbolismo. É ela que deve dirigir as ações dos governos, do judiciário, e de todo a sociedade de maneira mais ampla.

O coração dos direitos humanos é a compreensão comum de que todos os cidadãos, independentemente da cor, etnia, credo religioso, sexo ou nacionalidade, devem ter condições para uma vida digna e livre. Sem eles não é possível participar plenamente da vida em sociedade e preservar a paz.

Ainda durante a campanha, o agora presidente eleito Jair Bolsonaro reativou como capital político o lema ultraconservador “direitos humanos para humanos direitos”, reforçando a ideia de que existem sujeitos dignos de direitos, e outros não. Nessa visão, aqueles que não se enquadram em um determinado padrão moral pré-estabelecido, estarão, portanto, à margem dos direitos fundamentais.

Ao nomear a evangélica fundamentalista Damares Alves para a nova pasta das Mulheres, da Família e dos Direitos Humanos, “Bolsonaro transforma em política pública a ideia pregada durante as eleições de que os direitos sociais serão direcionados a uma parcela da população, e os dogmas religiosos os princípios dessa política. Isso é inadmissível, especialmente em um estado laico, como é o nosso”, explica o ex-ministro dos Direitos Humanos no governo Lula, Paulo Vannuchi.

A Declaração Universal dos Direitos Humanos da ONU – elaborada em 1945 (no pós-guerra) por diversas nações – é um marco da tradição humanista em todo o mundo. No momento em que o documento completou 70 anos, a CartaCapital foi às ruas de São Paulo ouvir o que a população entende por direitos humanos e o que pensa sobre eles.

Se por um lado a reação a sentença “bandido bom é bandido morto” se manifeste mais como constrangimento do que como repúdio, a tradição da assistência pública aos direitos sociais no Brasil – mantidos e fomentados inclusive nos períodos de exceção – sobrevivem e resistem. (Com informações de CartaCapital).

16 de dezembro de 2018

#Altaneira60Anos. Redução da Maioridade Penal, o que pensar?


Redução da Maioridade Penal, o que pensar?, por Nicolau Neto. (Foto: Flávia Regina).

O Brasil vem aos poucos aumentando o número de prisioneiros. Atualmente já se encontra entre os países com a maior população carcerária. Talvez para um desavisado isto se configure com ações que nos dá mais segurança, ou ainda que o Brasil esteja inibindo as ações violentas. No entanto, é preciso dizer que mais prisão não é, nem de longe, sinônimo de segurança, ao passo que elas vêm significando menos segurança e mais violência. Reduzir a Maioridade é uma afronta à Constituição, ao Estatuto da Criança e do Adolescente e principalmente um desrespeito e uma afronta aos direitos da juventude.

As soluções encontradas pelos governantes, algumas inclusive em análise, não representam passos que visem à completa solução do problema. Este continua a ser tratado pelo velho caminho que, diga- se de passagem, somente amenizam o caso, mas não soluciona. O pior ainda é que este caminho errado trilhado pelas elites governantes somente se dá contra a massa popular e, infelizmente, depois do ato consumado.

Diante deste lastimável cenário e como exemplo do que foi mencionado acima, está tramitando o projeto de lei que tem como finalidade diminuir a idade penal, projeto esse do Senador Aluísio Nunes (PSDB). Nesse mesmo espaço encontram-se algumas propostas de Emenda à Constituição que tramitam na Câmara com o objetivo de reduzir a maioridade para diversas idades, a saber: 16 anos (PEC 272/04), 14 anos (PEC 169/99), bem como também para 12 anos (PEC 345/04). Vale deixar claro aqui que de acordo com a redação da PEC 489/05, esta submete o menor de 18 anos à avaliação psicológica para que o juiz conclua se ele pode ou não ser punido como adulto.

Nesse caso, pode - se dizer que as soluções ainda caminham pelo caminho perigoso da repreensão e punição. A redução da maioridade por exemplo se incluí neste quesito. Assim, o pais continua reprimindo mais e punindo mais. E essa, simplesmente, não representa uma sociedade com dignidade, respeito, solidária e principalmente com justiça para todos, afinal, já é sabido os principais alvos dessa política de exclusão – negros e negras pobres.

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Nicolau Neto é professor; palestrante na área da Educação com temas relacionados a história e cultura africana e afrodescendente, desigualdades raciais, preconceito racial, diversidade e relações étnico-raciais; ativista dos direitos civis e humanos das populações negras; membro do Grupo de Valorização Negra do Cariri (Grunec); membro da Academia de Letras do Brasil/Seccional Araripe (ALB/Araripe); servidor público no município de Altaneira, diretor vice-presidente da Rádio Comunitária Altaneira FM e administrador/editor do Blog Negro Nicolau (BNN).

Sinto medo de falar de meu pai, diz filha de Lula



Lurian (pronuncia-se Lurián) parece ter aquela notável capacidade das pessoas simples de resistir às piores tragédias. Assim como o pai, Luiz Inácio Lula da Silva, não se deixa consumir pela indignação, o ressentimento ou a desesperança. Segue o jogo, confiante na virada improvável. De pessoa despachada, está agora mais reclusa, “com vontade de ver filmes e ficar com a neta”. Aos 44 anos, é mãe de Beatriz, de 23, e João, de 14. Avó de Analua, de 1 ano e 8 meses, esforça-se como pode para que ela não se esqueça do bisavô, preso há mais de sete meses. Para tanto, recorre a um peso de porta, um Lula de feltro recheado de pedras. Analua segura o boneco nas mãos. No esperanto dos bebês, despacha com o ex-presidente.

LURIAN E O PAI. SE ELA ESTAVA
 SEM DINHEIRO, OUVIA: “MAS VOCÊ
NÃO É FILHA DO LULA?”
Lurian Cordeiro Lula da Silva ficou famosa aos 15 anos. Em 1989, sua mãe, Miriam, apareceu na campanha presidencial de Fernando Collor de Mello a afirmar que Lula “me ofereceu dinheiro para abortar”. Depois do parto, disse, entregou a filha “no colo” dele: “Agora você mata”. Lula perdeu a eleição. O episódio entrou para a história política do País como uma de suas passagens mais deploráveis. “Fui citada como filha bastarda”, diz Lurian. “Que filha bastarda, se o declarante da minha certidão de nascimento era ele?” O episódio é superado entre mãe e filha. Lula nunca mais falou com Miriam Cordeiro.

Jornalista, não chegou a trabalhar em uma grande redação. “Que jornal daria emprego a uma filha do Lula?” Assim como já se disse que o irmão era dono da Friboi, Lurian foi acusada de ser proprietária de uma ONG que teria recebido repasse de 9 milhões de reais do governo Lula. Seria dona, ainda, de uma pioneira fábrica de tomadas de três pinos, motivo pelo qual papai teria mudado o padrão brasileiro. Lurian nunca teve uma ONG. Jamais fabricou tomadas. É assessora da deputada estadual Rosângela Zeidan (PT-RJ) e, desde o ano passado, presidente do PT de Maricá, no Rio de Janeiro.

Maricá é uma merda de lugar”, disse o ex-prefeito do Rio Eduardo Paes (DEM), durante conversa com Lula interceptada pela polícia. A cidade da Região dos Lagos parece de fato não gozar de grande cartaz. “Outro dia, uma pessoa disse: ‘Você é filha do Lula, o que está fazendo aqui em Maricá?’ Respondi: ‘Eu moro aqui, uai.’ Ela: ‘Mas então você tem uma irmã que está rica, não?’ ‘Não. Nem rica nem pobre, tampouco irmã, já que só tenho irmãos.’” Lurian recebe salário líquido de cerca de 5 mil reais, mora em um apartamento financiado, e tudo que possui é um Ford Fiesta, cujo ano não faz ideia.

Na segunda-feira 26, Lula foi novamente denunciado, dessa vez por lavagem de dinheiro em negócio na Guiné Equatorial. “O que se pretende é que Lula morra”, comentou a presidente do PT, Gleisi Hoffmann. No mesmo dia, Lurian sugeriu “uma delicatessen muito boa” em Niterói para a conversa com Carta Capital. Tratava-se, a bem da verdade, de uma conveniência de posto de gasolina, o que talvez tenha deixado este repórter sugestionado com relação à simplicidade de sua interlocutora. Lurian comeu tapioca e misturou o suco com a faca. Fez questão de pagar a conta, para o que recorreu a um conjunto de notas de 2 reais completamente amassadas em sua carteira. Antes, concedeu a seguinte entrevista.


15 de dezembro de 2018

#Altaneira60Anos. Regimento Interno da Câmara: um erro ou uma falácia?



Meus eleitores não desculpam. Não estão nem aí se o vereador ou vereadora dormiu mal ontem à noite. Não querem nem saber se a cabeça e o pensamento estão em outro lugar que não no seu trabalho frente a câmara. Pouco estão preocupados com as falhas humanas e sequer aceitam que errar, mesmo que constantemente, é humano.

Regimento interno da Câmara: um erro ou
uma falácia?, por Nicolau Neto. (Foto: João Alves).
Outra vez ia com meus pares andando pelas ruas do centro da cidade e nos deparamos com duas pessoas que de forma calorosa discutia os casos da última sessão. Reduzimos os passos para que elas não nos percebessem. Mas só reduzimos de forma que pudéssemos ouvir um pouco da conversa. Cogitamos chegar o mais próximo possível e, quem sabe, participar também, pois o assunto nos dizia respeito. Só cogitamos, pois achamos melhor apenas se aproximar.

Uma delas dizia:

- “Não vou mais perder meu tempo ouvindo aquelas sessões. Não sai nada de futuro. Nada que melhora significativamente a nossa vida. Só falam de casos particulares, de suas desavenças pessoais”.

A outra interrompeu e afirmou com toda segurança e desprezo ao mesmo tempo.

“- E agora entrou na discussão um tal de regimento interno que não sai mais. Que mal pergunte, mais o que isso que eles tanto falam e que é necessário segui-lo”?, perguntou.
- “Ah, o Regimento”..... Disse sua companhia de conversa.  “É um documento onde tem tudo o que pode ou não fazer o vereador, a vereadora. Para exercer com zelo o seu trabalho é muito importante ler e interpretar o regimento”, concluiu.

- “Tipo um livro do professor, da professora?”, perguntou a outra.

E enquanto isso os parlamentares ouvindo tudo.

- “Isso mesmo”, respondeu a outra. “Olhe, aquele regimento se fosse gente ele já tinha dado tanto esparro com a surra que leva. É uma vez por semana, mas a dor é tão grande que vale por um mês de sessão. É tanto parágrafo que lhe acrescenta. É tanta modificação de palavra. Toda semana surge um regimento novo. Rasga o antigo porque o lugar que ocupa não mais interesse ficar lendo e relendo ele. E outra, isso para quem sabe interpretar. Tu sabias que lá tem gente que nunca leu? É o que deduzimos, porque só não tendo lido para cometer tantos erros’.

- “E é?”, perguntou desapontada a outra.

- “E toda semana é isso. E piora quando as picuinhas, quando o lado pessoal fala mais alto. Imagina você que 97% - talvez mais – das sessões só é isso. Tem pessoas lá que não é exemplo para ninguém, mas parece que quando chega na câmara incorpora um personagem ético, que luta pelas causas sociais e que nunca cometeu nenhum erro. Outros e outras ainda que pouco apresentou projetos e requerimentos que beneficiem o povo, mas lá se faz de bom samaritano, de Madre Tereza de Calcutá”.

E os parlamentares só observando.

- “Nesse caso o regimento interno é um erro, né?, porque toda semana eles constroem um?”, perguntou aflita a sua companhia de diálogo que ouviu atentamente a explicação.

- “Não’, respondeu. “Na verdade, ele é uma falácia”.

- “Falácia”?, questionou a outra.

- “Sim. Veja bem”, disse a outra pessoa. O regimento é uma falácia na medida em que os vereadores e vereadoras não o leem. E quando o fazem interpretam-no com um raciocínio errado com uma aparência verdadeira e propositalmente é bom que se diga. Ou seja, eu uso o regimento quando me convêm”.

- “Ah, entendi”, disse.

- “Então, errados e erradas são eles, são elas e não o regimento. Errados e erradas porquê eles e elas independentemente do lado partidário que estão devem se unir e fazer mais, muito mais por quem são seus verdadeiros patrões e que, portanto,  pagam seus salários”.

- “E quem são”? Perguntou a outra pessoa.

- “Nós”, respondeu.

Os parlamentares não quiseram mais ouvir a conversa e retornaram por outro caminho dizendo – Nosso maior erro é continuarmos agindo assim.


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Nicolau Neto é professor; palestrante na área da Educação com temas relacionados a história e cultura africana e afrodescendente, desigualdades raciais, preconceito racial, diversidade e relações étnico-raciais; ativista dos direitos civis e humanos das populações negras; membro do Grupo de Valorização Negra do Cariri (Grunec); membro da Academia de Letras do Brasil/Seccional Araripe (ALB/Araripe); servidor público no município de Altaneira, diretor vice-presidente da Rádio Comunitária Altaneira FM e administrador/editor do Blog Negro Nicolau (BNN).





14 de dezembro de 2018

Conheça Sadé. Em breve, ela será a primeira princesa africana da Disney


(Foto: Disney/Divulgação).

Tiana é a primeira princesa negra da Disney e apareceu em 2009, na animação A Princesa e o Sapo. Lembra-se dela? A novidade é que, agora, a Disney terá sua segunda princesa negra – e primeira princesa africana! A companhia adquiriu os direitos do conto de fadas Sadé e pretende transformá-lo em breve em um filme live-action.

A história acompanha a personagem Sadé, uma jovem princesa cujo reino na África é atacado por uma força misteriosa. Com a ameaça, ela acaba descobrindo que tem poderes mágicos e decide assumir o papel de protetora do seu povo. Com a ajuda de um príncipe, Sadé entra em uma aventura para salvar seu reino.

Segundo fontes da própria Disney, o roteiro será escrito por Ola Shokumbi e Lindsey Reed Palmer. Rick Famuiywa está entre os produtores do filme, mas ainda não divulgaram o nome do diretor.

A Disney ainda não informou se o filme será produzido para ser lançado nos cinemas ou para o serviço de streaming, como aconteceu com a história da Princesa Elena de Avalor. Também ainda não há previsão de data de lançamento nem possíveis nomes de elenco, mas já estamos ansiosas para conhecer a atriz que dará vida à primeira princesa africana nativa das telas da Disney! (Com informações do Capricho).


13 de dezembro de 2018

Hoje na História. Luiz Gonzaga faria 106 anos


Professor Nicolau Neto em visita ao Museu do Gonzagão, em Exu (PE), com a turma do curso de Pedagogia de Araripe (CE). (Foto: Turna do curso de Pedagogia).

O aniversário de Luiz Gonzaga, celebrado nesta quinta-feira (13), está sendo lembrado em mais uma edição do festival ‘Viva Gonzagão’, em Exu, no Sertão de Pernambuco. O evento conta com mais de 20 atrações musicais, que vão se apresentar no Parque Aza Branca e na Praça de Eventos Francisco de Miranda Parente. O encerramento da festa será com uma missa em ação de graça e shows musicais, no domingo (16). Toda a programação é gratuita.

Professor Nicolau Neto em visita ao Museu do Gonzagão
em Exu (PE). (Foto: Turma de Pedagogia)
Nesta quinta, haverá shows da Banda Cabaçal de Exu, de Zezinho do Exu, Seguidores do Rei, Danilo Pernambucano, Limão com Mel e Kinho Callou. Na sexta-feira (14), as atrações serão Forró das Estrelas, Jorge do Acordeon, Santana e Joãozinho do Exu. As apresentações serão na Praça de Eventos Francisco de Miranda Parente.

No sábado (15), será a vez de Fulô de Mandacaru, Waldonys, Flávio Leandro, Joquinha Gonzaga, Tarcyo Carvalho e Serginho Gomes se apresentarem no Parque Aza Branca. Já no domingo (16), a partir das 11h, será celebrada uma missa, à sombra de um pé de Juazeiro, em homenagem aos 106 anos do Rei do Baião.

A festa se encerra com os shows de Targino Gondim & Quinteto Sanfônico do Brasil, Marquinhos Café, Rennan Mendes, Gel Barbosa, Sebastian Silva, Dijesus Sanfoneiro, Jota Farias, Os Caba de Gonzaga, Ana Paula Nogueira, Jaiminho de Exu, Diego Alencar, Epitácio Pessoa, Leninho de Bodocó e Elmo Oliveira. Os shows começarão a partir de 21h, no sábado e no domingo. (Com informações doG1).