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Capa da obra 'Black Power – A Política de Libertação nos Estados Unidos' (2021). (FOTO/ Divulgação / Jandaíra/ Aventuras na História). |
Recém-lançada
pela Editora Jandaíra, a obra "Black Power – A Política de Libertação nos
Estados Unidos", de Charles V. Hamilton e Kwame Ture (antes
conhecido como Stokely Carmichael) foi o primeiro livro a definir o conceito de
racismo institucional.
Publicada
originalmente em 1967, a obra foi fundamental para a luta do movimento negro,
ao denunciar o preconceito racial.
Escrita
no auge da luta pelos direitos civis nos Estados Unidos, a obra discute o
enfrentamento à supremacia branca e denuncia a opressão cometida pela branquitude.
“Este livro se mantém como um símbolo da
juventude e da autoconfiança do movimento Black Power, que elevou a luta por
direitos civis nos Estados Unidos e inspirou movimentos de libertação em todo o
mundo. No fim dos anos 1960 e 1970, os ativistas do Black Power impulsionaram
uma nova consciência coletiva que unia lutas globais por meio de visões
anticoloniais, anti-imperialistas e pan-africanas. O Black Power acentuou o
orgulho de se ter a pele mais escura e o cabelo natural como uma celebração estética
da beleza negra”, escreveu Bokar Biro Ture, filho de Kwame Ture, no
prefácio.
De
acordo com a ativista do Movimento Negro desde a década de 1960, Elida Monteiro
Damazio, a obra reconhece, ainda, a importância das mulheres negras na luta
contra o racismo.
“As referências acadêmicas e o tom de
manifesto revolucionário não lhe tiram a verve de um romance arrebatador e nos
provocam a mesma emoção de assistir a um filme de Ava DuVernay ou de Spike Lee”.
Disponível
na Amazon em formato Kindle e edição física, "Black Power – A Política de
Libertação nos Estados Unidos", ainda hoje, é uma obra fundamental
para entender conceitos fundamentais da luta do movimento negro.
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Com informações do Aventuras na História.
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