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Sueli Carneiro.(FOTO/ Divulgação). |
A
filósofa e escritora Sueli Carneiro, pediu o seu desligamento do conselho
editorial do jornal Folha de S. Paulo. A informação foi divulgada pela Folha,
após reunião do conselho, nesta quinta-feira (7).
A
saída de Sueli Carneiro ocorre dias depois do jornal publicar uma artigo do
colunista Leandro Narloch, em que ele relativiza a escravidão de mulheres
negras, em texto intitulado “Luxo e riqueza das ‘sinhás pretas’ precisam
inspirar o movimento negro”. Em resposta, o advogado Thiago Amparo, que
integra o conselho editorial da Folha, classificou o artigo como racista e o
jornal como conivente por publicá-lo.
Na
coluna, Narloch argumentou que o movimento negro de hoje deve se inspirar nos
negros escravizados que ascenderam socialmente. Em um trecho ele diz: “os
negros foram escravizados, assassinados e estuprados no sistema escravocrata,
mas olhem para o lado bom: meia dúzia de sinhás ascenderam socialmente dentro
desse sistema”.
“A sinhá preta é um personagem poderoso
porque complica narrativas de ativistas. As negras prósperas no ápice da
escravidão são uma pedra no sapato de quem acredita que ‘o capitalismo é
essencialmente racista e machista’ e que o preconceito é uma força determinante
[…]”, disse Narloch, em mais um trecho da coluna, utilizando a mesma tática
que em seu livro “Guia do Politicamente Incorreto”.
Durante
o encontro da Folha, o economista Joel Pinheiro da Fonseca defendeu que o
jornal não pode afirmar que Jair Bolsonaro mente, porque, segundo ele, isso
“afasta o leitor”. José Henrique Mariante, também parte da Folha de S. Paulo,
afirmou, no dia 3 de outubro, que a empresa manterá em seus quadros o
jornalista Leandro Narloch.
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Com informações do Notícia Preta.
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