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Encontro na URCA discute os 20 anos da Lei que obriga o ensino de história e cultura afro-brasileira

 

Túlio Pereira, Nicolau Neto e Maria Telvira. (FOTO | Montagem | Blog Negro Nicolau).

 

Projetos da Universidade Regional do Cariri (URCA) promovem encontro nesta segunda-feira, 27, com o tema "Consciência negra o ano inteiro". A ação vai falar sobre a Lei 10.639/03 que torna obrigatório o ensino de história e cultura afro-brasileira nas escolas. O evento começa às 14h, na URCA, Campus Crajubar, e propõe incentivar ações que efetivem o cumprimento da lei nas escolas do Cariri.

Livia Nascimento, ex-aluna da URCA, conquista prêmio de equidade racial

 

(FOTO | Reprodução | URCA).


A egressa do curso de Direito da Universidade Regional do Cariri (URCA), Livia Maria Nascimento Silva, conquistou premiação importante sobre equidade racial em concurso de monografia promovido pelo escritório Pinheiro Neto Advogados, com o objetivo de fomentar e dar visibilidade para a produção de trabalhos acadêmicos sobre diferentes aspectos envolvendo a temática.

A ex-aluna desenvolveu a pesquisa “A repercussão da luta dos movimentos negros pelo direito à igualdade racial no constitucionalismo brasileiro”, durante a pós-graduação lato sensu em Direito Constitucional da URCA, sob a orientação das professoras Danielly Clemente e Cícera Nunes.

Livia, que além de especialista em Direito Constitucional é mestra em Direitos Humanos, destaca que essa premiação é muito especial não só do ponto de vista pessoal, mas principalmente da pauta coletiva que envolve a discussão, já que o desenvolvimento da pesquisa só foi possível, graças aos passos que vêm de longe das intelectualidades negras. “Embora por muito tempo tenham sido excluídas dos espaços acadêmicos, atualmente pode-se dizer que existe uma ruptura epistemológica e hermenêutica em andamento, promovida por juristas negras e negros”, ressalta.

Ela ainda destaca que esses são frutos da luta da professora Cícera Nunes, que há muito forma grandes intelectuais negras e negros na URCA e em outros espaços, e da professora Daniely Clemente, que sempre foi uma inspiração, enquanto jurista, professora e ativista dos Direitos Humanos.

Livia foi a única candidata premiada de uma instituição do Nordeste. Os/as outros/as candidatos/as selecionados/as são da UnB, PUC-SP, USP e UFRJ. O trabalho foi avaliado pelos profs. Drs. Adilson Moreira e Renê Medrado. Em breve os trabalhos premiados serão publicados em livro.

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Com informações da URCA.

Museu de Paleontologia Plácido Cidade Nuvens completa 34 anos

 

(FOTO |Professor Nicolau Neto). 

Por Nicolau Neto, editor

O Museu de Paleontologia Prof Plácido Cidade Nuvens, em Santana do Cariri e, hoje sob os cuidados da Universidade Regional do Cariri (URCA), completou nesta terça-feira, 26, 34 anos.

O professor da URCA, Francisco Lima Junior, foi um dos primeiros a mencionar a data. Em suas redes sociais ele destacar que o espaço se configura como um "rico patrimônio paleontológico de raridade e grande diversidade" e que agora esta "justaposto à missão da grandiosa Universidade Regional do Cariri de promover cientificamente o seu território de atuação".

Lima Junior lembrou do legado do professor, ex-reitor da URCA e ex-prefeito de Santana do Cariri, Plácido Cidade Nuvens:

Neste encontro o legado de um extraordinário intelectual, Prof. Plácido Cidade Nuvens, que arregimentou gerações para defender este patrimônio pela pesquisa e gestão acadêmica incessantes. Hoje esta ação ganha novas mãos e forças fortalecendo a história de um dos mais importantes museus da ciência brasileira, com o apoio do Governo do Estado do Ceará e da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Educação Superior (SECITECE).

Na mesma linha, o professor do Departamento de História da Universidade, Darlan Reis Jr, mencionou que "o Plácido foi o verdadeiro intelectual orgânico, que entendia seu povo, seu lugar e as relações disso com o mundo".

O Museu durante a pandemia fechou as portas para visitantes, mas reabriu ano passado quando da passagem dos 33 anos.

Fundado por Plácido, ele decidiu repassar à Universidade a missão de administrar o espaço. O Museu acabou recebendo seu nome logo após o falecimento.

URCA completa 35 anos de instalação

 

(FOTO/ Reprodução/ URCA).

Com 31 cursos de graduação e 13 cursos Stricto Sensu, mestrado e doutorado, a Universidade Regional do Cariri (URCA) conta atualmente com mais de 11 mil alunos, e já formou mais de 32 mil pessoas. A Instituição de Ensino Superior (IES) se consolida no fortalecimento do desenvolvimento regional. Atualmente a URCA passou a contar com mais dois cursos recém-aprovados pelo Conselho Estadual de Educação, o de Medicina, no campus do Pimenta, em Crato, e o de Gestão de Turismo, no campus de Barbalha. Recentemente passou pela fase de recredenciamento por um período de mais oito anos.

Criada pela Lei nº 11.191 de 09 de Junho de 1986, autorizada a funcionar por Decreto Presidencial n° 94.016, de 11 de fevereiro de 1987, foi instalada em 07 de março de 1987. Em 1º de março de 1993 ela foi transformada em fundação, com o nome de Fundação Universidade Regional do Cariri (Lei 12.007-A).

A URCA foi criada na gestão do Governador Gonzaga Mota, e se tornou um marco importante para a história universitária do Cariri, “Mãe das Universidades”, na região. O movimento pela criação da URCA foi liderado pelo Reitor Antônio Martins Filho, Dom Vicente Matos, Bispo Diocesano, Professor José Newton Alves de Sousa, Monsenhor Francisco Holanda Montenegro, e pelos professores Pedro Felício Cavalcanti, Raimundo de Oliveira Borges, Luiz de Borba Maranhão e Professora Sarah Cabral.

Em 15 de maio de 1985, na comemoração do Jubileu de Prata da Faculdade de Filosofia, foi lançado oficialmente o movimento em favor da criação da URCA, em solenidade no auditório da Rádio Educadora do Cariri. O Projeto foi aprovado pelo então Governador Gonzaga Mota, que anunciou logo a constituição de um grupo de trabalho, visando a criação da nova instituição de ensino superior, que foi fundada em junho de 1986 e instalada em março de 1987. Teve como base as faculdades de Filosofia, Ciências Econômicas e Direito do Crato e Faculdade de Engenharia Operacional de Juazeiro do Norte.

Nascida da mobilização da sociedade em torno de um ideal, a missão da URCA, expressa no seu texto regimental e evidente na sua prática sedimentou-se em suas ações destes 35 anos é: “contribuir significativamente para a transformação da realidade regional, através de atividades de ensino, pesquisa e extensão.

A URCA conta com os campi instalados em Crato, Juazeiro do Norte, Barbalha, Missão Velha, Iguatu e Campos Sales, além de contar com o Museu de Paleontologia Plácido Cidade Nuvens, em Santana do Cariri, um dos mais representativos do Brasil, com mais de 7 mil peças fósseis principalmente do período Cretáceo, além da reserva técnica, atraindo cientistas do Brasil e exterior, fortalecendo também o turismo científico na região. A instituição constitui-se como agente ativo do processo de desenvolvimento das regiões do Cariri e Centro-Sul do Ceará, sendo conhecida pelo seu caráter educacional em diversos outros estados do país.

 

Nesta expansão ao longo do tempo, houve a aprovação da candidatura do Araripe Geoparque Mundial com sucessivas avaliações exitosas, projeto de grande ousadia e que já faz escola no Brasil e na América Latina; de uma universidade que antes majoritariamente formava professores, foi ampliada e incrementamos a esta estratégica tarefa a produção do conhecimento inovador pela implantação da pós-graduação e consolidação da pesquisa. Além disso, foi a primeira instituição do Cariri a implantar a pós-graduação Stricto Sensu em nível de mestrado e de doutorado.

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Com informações do Portal da URCA.

Aulas presenciais na URCA serão retomadas em abril

(FOTO/ Reprodução/ URCA).

A Universidade Regional do Cariri (URCA) retomará as aulas presenciais a partir do próximo dia 25 de abril, nos campi de Crato e Juazeiro do Norte. Em Missão Velha as aulas estão previstas para iniciar no dia 28 de março, e em Campos Sales, no dia 4 de abril. Os novos cursos de Medicina, Turismo, e em Iguatu, as aulas presenciais serão iniciadas no dia 7 de março. A decisão aconteceu nesta segunda-feira, 21, durante reunião do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE), da Instituição, com representação de alunos, professores e servidores, que juntos decidiram por unanimidade pelo começo das aulas presenciais .

Depois de quase dois anos, a URCA mesmo com aulas e colações de grau remotas, seguindo os protocolos de prevenção à Covid – 19, não deixou de dar segmento às atividades administrativas e pedagógicas na instituição. Diversas ações foram tomadas no início, para que isso acontecesse, como a criação do Comitê de Monitoramento de Ações de Prevenção ao Novo Coronavírus e, através do CEPE, a Comissão Especial de Protocolo para Retorno Presencial das Atividades Acadêmicas.

A reunião do CEPE, com ampla representação, foi iniciada às 14h30, e finalizada às 19h30. Segundo o Reitor da URCA, professor Francisco do O’ de Lima Júnior, foram realizadas diversas considerações para que fosse proposta a deliberação do dia 25 de abril. “O protocolo teve poucas alterações, mas foi construído com grande participação”, disse o Reitor.

Cumprimento dos protocolos

O protocolo que envolve as ações de prevenção à Covid – 19, conforme o Professor Lima Júnior, foi bem apresentado, tendo apenas mudanças mínimas, e uma das exigências para o retorno às aulas será a apresentação do comprovante de vacinação, além do cumprimento do uso de todos os itens de segurança, a exemplo da máscara.

Até o início das aulas continua sendo executada a reforma nos diversos campi da URCA, o que vai garantir a disponibilização dos critérios de ambiente físico mais adequados, conforme está estabelecido nas determinações sanitárias. Ainda é importante ressaltar que as atividades práticas realizadas na Universidade também terão continuidade de forma presencial, desde que seguindo os protocolos, a exemplo das ações de extensão, pós-graduação, além das pesquisas em laboratórios.

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Com informações da URCA.

URCA lança nota após denúncia do GRUNEC sobre suposta ausência de controle no sistema de cotas

 

URCA lança nota após denúncia do GRUNEC sobre suposta ausência de controle no sistema de cotas. (FOTO/ Divulgação).

Por Nicolau Neto, editor

No último sábado, 22, o Blog Negro Nicolau veiculou em primeira mão questionamento do Grupo de Valorização Negra do Cariri – GRUNEC sobre suposta ausência de controle administrativo no sistema de cotas da Universidade Regional do Cariri (URCA).

URCA abre inscrições para o curso de Especialização em Gestão Escolar


O curso de Especialização em Gestão Escolar do Departamento de Educação da Urca avisa aos interessados que as inscrições do referido curso estão abertas. Inscrições gratuitas. Início do curso em 23 de abril. As aulas ocorrerão inicialmente em modo remoto e posteriormente, presencial, conforme determinação dos protocolos de prevenção à Covid-19.

Seminário Nacional História e Contemporaneidades, na URCA, continua com inscrições abertas


Seminário Nacional História e Contemporaneidades, na URCA, continua com inscrições abertas.
(FOTO/ Reprodução).

Em sua quarta edição, o Seminário Nacional História e Contemporaneidades, cujo tema será: PASSADOS (RE)NEGADOS: HISTÓRIA, VERDADE E DEMANDAS POLÍTICAS, realizado na Universidade Regional do Cariri-URCA, Crato-Ce entre os dias 31 de março e 3 de abril de 2020, traz para reflexão os problemas relacionados ao fazer histórico e às demandas políticas surgidas em meio à profusão de narrativas históricas, elaboradas e disseminadas através dos mais variados ambientes e suportes de comunicação, que resultaram, por exemplo, na reedição dos debates sobre verdade e negacionismo. Nesse sentido, o evento propõe pensar sobre as críticas à produção acadêmica do conhecimento histórico e a construção de narrativas históricas em outros espaços sociais.

URCA recebe Seminário Nacional sobre História e Contemporaneidades com participação de importante liderança indígena


(FOTO/ Divulgação).

Acontece no Cariri, mais especificamente no campus Pimenta da Universidade Regional do Cariri (URCA), o IV Seminário Nacional História e Contemporaneidades, com o tema “Passados (Re)Negados: História, Verdade e Demandas Políticas”. O evento, que deverá trazer importantes discussões sobre o contexto atual do país, contará com a presença do líder indígena, ambientalista e escritor Ailton Krenak como um dos palestrantes convidados.

Curso de Pedagogia da URCA (Parfor) promove roda de conversa com o professor Nicolau Neto e universitárias


Curso de Pedagogia da URCA promove roda de conversa com o professor
Nicolau Neto e universitárias. (FOTO/Valéria Soares).

Texto | Nicolau Neto

O Curso de Pedagogia da Universidade Regional do Cariri (URCA), através do Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (PARFOR) promoveu durante toda a tarde deste sábado, 31 de agosto, uma roda de conversa com o professor especialista e ativista dos direitos civis e humanos das populações negras, Nicolau Neto e com as universitárias Ana Karolyne e Júlia Simão.

Em Crato, mesa debate os desafios do Ensino de História no Brasil na atualidade


Mesa de Debates Sobre os Desafios do Ensino de História na Atualidade no auditório do Geopark Araripe, em Crato.
(Foto: Enzzo Lima).

Com a participação dos professores André Veloso, Valdênia de Araujo, Lucivânia da Silva e Nicolau Neto e sob a mediação da professora da URCA, Telvira, o auditório do Geopark Araripe sediou na noite da última segunda-feira, 22, uma mesa de debate acerca do Ensino de História.

Os professores focaram suas falas sobre os desafios do ensino de História no Brasil. Para André Veloso, da Escola Wilson Gonçalves, o maior obstáculo dos docentes da área de ciências humanas, principalmente da disciplina de História, é discutir junto ao corpo discente os caminhos e as lutas travadas para a construção do regime democrático de direito diante da onda conservadora e retrógrada pelo qual passa o pais. Veloz ainda fez um relato da trajetória pela qual passou a história enquanto disciplina até a forma que se encontra hoje, como formadora de pensamento crítico e reflexivo.

Lucivânia, vinculada a Escola José Alves de Figueiredo, fez uma exposição relacionada a dados que presencia em sala de aula. “Nunca tive que estudar tanto para dar aula”, frisou ao comentar que tem que lhe dar com pensamentos e questionamentos de estudantes que ousam afirmar que no Brasil nunca houve ditadura civil-miliar. Outros ainda possuem argumentos considerados machistas. “Certa vez estava falando sobre a revolução industrial e frisávamos as dificuldades que as mulheres tinham nas fábricas e que hoje, apesar da lei proibir salários diferenciados para homens e mulheres que exerçam as mesmas funções, na prática não é o que ocorre. As mulheres continuam ganhando menos que homens”, pontuou. “Mas houve um estudante que afirmou que isso nunca existiu e chegou a um ponto de que destacou que tem mulheres que merecem mesmo morrer, pois são provocativas”. Segundo ela, os tempos são difíceis. “Parte de nossos alunos estão deixando de se formarem nas salas de aula para adquirirem dados disponíveis em redes sociais, como WhatsApp e vídeos no Youtube". Essas informações, segunda ela, vem de pessoas sem nenhuma formação na área educacional.

Valdênia de Araujo, da Escola Wilson Gonçalves, destacou aspectos externos que acabam influenciando negativamente no processo de ensino-aprendizagem. Questões como a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e a Reforma do Ensino Médio foram relatadas por ela. “Enquanto estiverem produzindo livros na região sudeste, as outras regiões não serão contempladas da forma que realmente necessita ser”, destacou.

Universitários/as da URCA durante mesa de debates
sobre os desafios do ensino de História.
(Foto: Enzzo Lima).
O professor, membro da Academia de Letras do Brasil/Seccional Araripe e ativista dos direitos civis e humanos das populações negras pelo Grunec, Nicolau Neto, enveredou, inicialmente, pelos deveres de todos os docentes, com destaque para os de História. Entre eles, Nicolau citou perceber o (a) estudante como sujeito histórico, pois isso contribui de forma decisiva para a construção da identidade; partir do cotidiano dos estudantes para poder dialogar sobre os conteúdos programáticos, uma vez que as realidades trazidas pelos alunos não podem e nem devem ser descartadas, mas aproveitadas; colaborar com a formação do pensamento crítico e reflexivo; educar para a cidadania e educar para a politização. “Tendo esse pensamento em mente e o executando diariamente em sala de aula, fica mais fácil vencer os desafios do ensino-aprendizagem”, disse.

O professor trouxe para o debate a constituição da História enquanto disciplina que se consolidou a partir do século XVIII e no século seguinte passou a sofrer influência do Positivismo e do Marxismo.  Para Nicolau, nesse contexto o ensino de História no Brasil foi colocado, durante grande parte do período republicano, sob uma perspectiva puramente narrativa ao apresentar personalidade (políticas ou ligados a ela), fatos pontuais, heróis ( e não heroínas), características políticas e econômicas de uma determinada sociedade que ia de acordo com o modelo político e público de educação.

Ele ressaltou que durante o século XX e com o advento do século XXI haverá uma série de avanços significativos que colocam o professor, a professora em situações cada vez mais desafiadoras, tais como professor(a) pesquisador; ampliação e difusão do material didático relacionado a História disponível; variedade de publicações, sejam elas impressas ou digitais em formatos de textos, vídeos e imagens ao alcance dos estudantes a qualquer momento. Diante disso, ele indagou: qual o papel do professor, da professora? Como fazer os estudantes a se interessarem por sua aula? Sem ter a intenção de deixar o caso por encerrado, mas tão somente apontar caminhos, Nicolau citou que é necessário romper com o currículo europeizante ainda reinante, fazer valer em sala as leis 10.639/2003 e 11.645/2018 que versam sobre a obrigatoriedade do ensino da História e Cultura Africana e Afro-brasileira e História e Cultura Indígena, respectivamente. Por fim, mas não menos importante, ele tocou na necessidade da Formação Continuada para professores/as, da participação efetiva do corpo docente nas escolhas dos livros didáticos e, principalmente, que cada professor e professora possa estar cotidianamente conectado com os fatos do presente correlacionando com os conteúdos ministrados em sala de aula. “As escolas e as salas de aulas não podem e nem devem ser um mundo à parte”, frisou. Em um mundo onde as “desinformações advindas de redes sociais valem mais que fatos históricos comprovados e discutidos por professores em sala de aula, nós precisamos estar cada vez mais vigilantes e nos tornarmos além de professores pesquisadores, nos tornarmos de igual modo, professores ativistas e disputarmos narrativas”, concluiu.

A mesa foi uma organização do Núcleo de Apoio Pedagógico e Pesquisa em Ensino de História (Nuapeh), vinculado a Universidade Regional do Cariri (URCA), tendo como público universitários/as da própria instituição.

Site desmente notícias falsas sobre Marielle. Na URCA terá ato pela vereadora nesta quarta



O mandato de Marielle Franco lançou um site para desconstruir as notícias falsas sobre a vereadora do Psol executada na última quarta-feira (14), junto Anderson Gomes, que dirigia o carro que foi atacado por atiradores.

Marielle tem sido vítima de uma série de acusações falsas sobre a sua história e sua atuação. Os boatos falsos dizem que seu mandato foi eleito pelo Comando Vermelho, que era usuária de maconha e engravidou de um chefe do tráfico.

Eleita vereadora com 46,5 mil votos, a quinta mais votada, Marielle teve a maior parte dos votos na Zona Norte, cerca de 47% do total, seguidos da Zona Sul (34%), Zona Oeste (18%) e Centro (1%). "Na região de Bonsucesso, que abarca os eleitores da Maré, Marielle teve 7% dos seus votos", explica o portal.

O site também desmente que Marielle "defendia bandido". "Franco nunca defendeu qualquer ato criminoso ou fora da lei. Mas lutamos para que nenhum assaltante ou infrator seja torturado, amarrado a postes e executado. Defender isso é defender a garantia da nossa Constituição", afirma o texto.

O site também permite que o internauta possa denunciar mentiras publicadas na internet, seja no Facebook, Instragram, Twitter ou WhatsApp.

Ato em São Paulo e na Universidade Regional do Cariri (URCA)

Nesta terça-feira (20), será realizado um ato no vão-livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista, às 17h e memória à vereadora e ativista dos direitos humanos. A manifestação é convocada pela Frente Povo Sem Medo e o Psol-SP.

"Não podemos tolerar mais tanta violência. O assassinato de Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes, têm todos os indícios de uma execução, de um crime político. A intervenção militar aprofunda a violência e está sendo usado pelo governo golpista (...)  É hora de reunir nossas forças e de enfrentar o fascismo!", diz a convocação. 

Já em Crato, no Ceará, docentes e discentes da Universidade Regional do Cariri (URCA) junto a movimentos sociais realizaram concomitante a uma aula pública sobre cotas raciais um ato com o tema "Vidas Negras Importam. Mariella Presente", conforme informou ontem a professora Telvira ao Blog Negro Nicolau (BNN).  (Com informações da RBA).

Marielle foi executada na última quarta-feira (14), junto com seu motorista Anderson Gomes.
(Foto: Marielle Franco/Instagram).



Aula pública sobre cotas raciais será realizada na Universidade Regional do Cariri



A Universidade Regional do Cariri (URCA), campus Crato, será palco na próxima quarta-feira, 21, de aula pública visando debater Cotas Raciais. O ato é uma idealização dos movimentos sociais, movimentos estudantis e do Grupo de Estudo e Pesquisa de História, Cultura e Ensino Afro-Brasileiro, Americano e Africano (GEPAFRO).

O tema apesar de frequente em discussões, ainda é pouco explorado pela comunidade, o que acaba suscitando dúvidas quanto a sua implementação em concursos públicos, em seleções de vestibulares nas universidades, faculdade e institutos educacionais.  

Em fevereiro de 2017 a URCA promoveu alguns encontros acerca da temática, como o I Seminário e Ações Afirmativas: A Implantação do Sistema de Cotas e de uma Audiência Pública. Ambos os eventos contou a participação de organizações não governamentais, associação de surdos e mudos, movimentos negros do cariri, professores, universitários e demais membros da sociedade civil.

Ao Blog Negro Nicolau (BNN), a professora do Departamento de História desta universidade, Telvira, afirmou que a atividade é uma idealização do GEPAFRO, coordenado por ela, do Grupo de Valorização Negra do Cariri (GRUNEC), do Sindicato dos Docentes da Universidade (SINDURCA), dos movimentos estudantis da UFCA e tem como objetivo cobrar da instituição um posicionamento. Segundo a professora, "a URCA não tem feito nada em relação a isso". "Na verdade", realçou, "essa aula é para denunciar. A gente já teve um primeiro vestibular com ofertas de vagas para cotas sócio raciais e já tivemos os primeiros constrangimentos de candidatos brancos que se autodeclararam negros e os negros ficaram na fila". 

A ação que será realizada por docentes e discentes da URCA, UFCA, IFCE e também por movimentos sociais, deve debater sobre a realidade que ainda persiste – a pouca presença de negros, negras e indígenas no ensino superior. Ainda segundo Telvira, junto com a aula haverá um ato com o tema "Vidas Negras Importam. Mariella Presente".

A aula pública ocorrerá a partir das 18h30 no pátio da pedagogia.

(Foto: Divulgação).


Curso de Ciência Sociais da URCA promove Jornada do Pensamento Social Afro-brasileiro



A Universidade Regional do Cariri (URCA) será palco nos dia 06 (seis) e 07 (sete) do corrente mês da Jornada do Pensamento Social Afro-brasileiro. O evento que é promovido pelo Curso de Ciências Sociais, a partir da iniciativa do professor André Álcman, faz parte do encerramento da disciplina “Introdução ao Pensamento Social Africano”.

A Jornada tem o apoio do Centro de Humanidades, da Pró-Reitoria de Desenvolvimento Universitário (Produn) e visa contribuir para o desenvolvimento de um processo ensino-aprendizagem voltado para a promoção do respeito e a valorização do que foi pensado e produzido pelos africanos e afro-brasileiros.

Os (as) participantes poderão usar a ação como atividade complementar e obter certificação.
O professor Alex Baoli, um dos que irá aprestar trabalho divulgou na noite deste domingo, 04, a programação completa da Jornada que contará com mesas-redondas, exibição de filmes e lançamento de livros, conforme abaixo discriminado:

PROGRAMAÇÃO

DIA 06/06, às 13h30

Mesa: “As lutas contra o Colonialismo Português em África: os Casos das Independências de Cabo-Verde, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe”. Prof. Ricardino Jacinto Dumas (UNILAB)/Prof. João Luís do Nascimento Mota (URCA)

15h

“Da captura à ascensão do subalterno feminino no romance ‘Um defeito de Cor’, de Ana Maria Gonçalves”. Alex Baoli (URCA)

“O Estético Transgressor: geração tombamento e as novas formas de fazer política”. Tiago Alexandre dos Santos e Kaio Cardoso (URCA)

“Madagascar Olodum”: a música como instrumento de protesto e resgate histórico-geográfico. Franklin Saraiva (URCA)/Janaina Leite Silva (URCA)

“O silenciamento negro e a resistência através da música contemporânea”. Lira Sousa (URCA)

“Na rua, no beco: infância afrodescendente na comunidade rural Bebida Nova!” Hayane Mateus (URCA)

18h30

“Grupo de Valorização Negra do Cariri (GRUNEC): contexto, experiências, limites e desafios no Universo dos espaços escolares e universitários e luta pelo Bem Viver”. Maria Eliana de Lima (GRUNEC)

“Concepção de gênero, feminismo e Movimento Negro: reflexão acerca dos fluxos de Representação”. Eudivânia da Silva (UFRN)

“A criminalização da pesquisa científica: o trabalho antropológico e a ameaça aos direitos territoriais de povos indígenas e quilombolas”. Profa. Juliana Monteiro Gondim (UECE)

20h

Mesa: Caminhos da Educação Afro-Brasileira na Relação Universidade - Educação Básica - Movimentos Sociais. Profa. Zuleide Fernandes de Queiroz/Profa. Cícera Nunes (URCA) / Profa. Maria Telvira da Conceição (URCA)

Dia 07/06, às 13h30

Exibição de Curtas Metragens

África 50 (1956), de Rene Vautier; O tigre a gazela (1976), de Aloysio Raulino e Alma no olho (1973), de Zózimo Bulbul.

Discussão: Ythallo Rodrigues (Filmes de Alvenaria/ O Berro Filmes)

15h

“O Pensamento Social Africano: Dilemas e Perspectivas”. Prof. André Álcman Damasceno 
(URCA)

16h

Lançamento do Livro: “Cabo Verde e Guiné-Bissau: as relações entre a sociedade civil e o estado”. Ricardino Jacinto Dumas (UNILAB)

Dia 08/07
A Partir das 18h


Discotecagem de Vinis na Feira Cariri Criativo (Refesa/Crato): Sonoridades Afro-Brasileiras, com André Álcman.


URCA abre inscrições para Audiência Pública sobre implantação do sistema de cotas


A Universidade Regional do Cariri (URCA), através da Pró-Reitoria de Ensino e Graduação (PROGRAD), comunica que já estão abertas as inscrições On-line para os interessados em participar da Audiência Pública para implantação do sistema de cotas nos cursos de graduação.

Na última terça-feira, 07, a instituição de ensino superior realizou o “I Seminário de Ações Afirmativas: A Implantação do Sistema de Cotas” envolvendo mais de mais de trezentas pessoas, entre professores, universitários dos mais variados cursos de graduação tanto da própria casa, como também da Universidade Federal do Cariri (UFCA) e dos movimentos sociais negros do cariri, com destaque para o Grupo de Valorização Negra do Cariri (GRUNEC) e o Grupo de Mulheres Negras do Cariri (Pretas Simoa), bem como das pessoas com algum tipo de deficiência.

A audiência ocorrerá na próxima terça-feira, 14, a partir das 8:00 no salão de Atos da universidade.


Imagem capturada da plataforma de inscrição para a Audiência Pública acerca da implantação do sistema de cotas na URCA.



PROGRAD da URCA divulga datas e locais de matrícula dos candidatos aprovados no Processo Seletivo 2017.1



A Universidade Regional do Cariri (URCA), através da Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (PROGRAD) divulgou nesta quinta-feira, 26, as datas e locais de matrícula dos candidatos aprovados no Processo Seletivo Unificado para habilitação aos seus cursos de Graduação, no 1º semestre letivo de 2017, regido pelo Edital 007/2016-GR.

De acordo com a ordem de serviço nº 03, datada do dia 25, os aprovados para o campus de Iguatu devem realizar a matrícula em 03 de fevereiro; no campus de Campos Sales em 07; em Missão Velha as matrículas tem início no dia 21 e nos campus de Crato e Juazeiro do Norte elas ficaram para os dias 05 e 06 de abril. Todas no horário de 09:00 às 18:00h.



Universidade Regional do Cariri (URCA) divulga programação do I Seminário de Ações Afirmativas


A Universidade Regional do Cariri (URCA), através de sua Comissão de Cotas, divulgou a programação do I Seminário de Ações Afirmativas: A Implantação do Sistema de Cotas.

O evento deve considerar as questões que envolvem as ações de políticas públicas direcionadas para as ações afirmativas e os seus impactos políticos e sociocultural, principalmente no contexto educacional dentro da universidade. Para tanto, visa debater com movimentos sociais, professores e a comunidade acadêmica a experiência da implantação do sistema de cotas nos cursos de graduação para negros (as), indígenas e quilombolas e a possibilidade de adoção pela URCA.

O seminário ocorrerá no dia 07 de fevereiro com programação pela manhã, tarde e noite conforme abaixo discriminado:

No período da manhã, às 8h00, haverá uma mesa composta por representantes dos movimentos sociais e estudantil a partir do tema “Ações Afirmativas e Movimentos Sociais: Lutas pela Superação das Desigualdades”. Dividirão espaços este professor, blogueiro e representante do Grupo de Valorização Negra do Cariri (Grunec); Kaio Cardoso – Acadêmico do Curso de Ciências Sociais – URCA; Adão Pedro – Comunidade Quilombola de Vassouras – Porteiras – CE; Ramiro Ferreira – Acadêmico do Curso de Direito – URCA. A Coordenação será feita pela professora Cicera Nunes – NEGRER/URCA.

“Ações Afirmativas no Brasil: Panorama Histórico e Experiências” será o tema a ser debatido  a tarde pelos professores da própria universidade. No centro das discussões estão Antônio José de Oliveira – Departamento de História/URCA; Maria Telvira da Conceição – Departamento de História-NUAPEH/URCA e Marla Vieira – Departamento de Educação-NUARC/URCA com Joedson Nascimento – URCA, no papel de mediador.

A noite haverá a apresentação da proposta para implantação da política de cotas da URCA pela Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD) e Comissão desta instituição de ensino superior tendo à frente os professores Egberto Melo e João Luís Mota.

Segundo a professora Cícera Nunes, será disponibilizado documento na página da universidade e será aberto uma consulta pública on line permitindo aos interessados o acesso a proposta e encaminhar à comissão sugestões/críticas. Ela informa ainda que esta primeira etapa da discussão se encerrará no dia 14 com a realização da audiência pública.







URCA divulga resultado do vestibular 2017.1



A Universidade Regional do Cariri (URCA) a partir da Comissão Executiva do Vestibular (CEV) a relação dos classificados do processo seletivo 2017.1 para os cursos de graduação localizados nos municípios de Crato, Juazeiro do Norte, Campos Sales, Iguatu e Missão Velha.

A matrícula dos classificados será efetuada pelo Departamento de Ensino e Graduação — DEG, em data, local e horário a serem divulgados através de Ordem de Serviço, expedida pela Pró- Reitoria de Ensino de Graduação – PROGRAD/URCA, através dos sites da instituição da própria CEV.



URCA conquista Mestrado Profissional em Educação


A Universidade Regional do Cariri (URCA) obteve mais uma conquista: a provação do Mestrado Profissional em Educação pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Um dos mais esperados da Instituição, o tão aguardado resultado do projeto foi publicado no final da tarde de ontem (05/01) pela CAPES.
Do site da URCA

O novo curso tem como proposta contribuir, de forma geral, para a melhoria da qualidade da educação básica ao possibilitar continuidade formativa de docentes atuantes na educação básica. O Reitor da URCA, professor José Patrício Melo, agradeceu à Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa e a equipe de elaboração da proposta pelos esforços empreendidos. “A Urca mais uma vez sai na frente para consolidar a melhor política de desenvolvimento regional inclusiva”, afirmou.

A Pós-Graduação terá como área de concentração “Formação de Professores” e linhas de pesquisa “Práticas Educativas, Culturas e Diversidades” e “Formação de Professores, Currículo e Ensino”. O curso ofertará 20 vagas por seleção. A grade curricular e o calendário deverão ser definidos nas próximas reuniões. Essa aprovação representa o 9º Curso de Mestrado da URCA.


URCA promove mesa redonda sobre “Africanidades, Afrodescendência e o Diálogo com a Educação”



A Universidade Regional do Cariri (URCA), através da Pró-Reitoria de Extensão promoveu na manhã desta sexta-feira (11/11) uma mesa redonda com o tema “Africanidades, Afrodescendência e o Diálogo com a Educação” coordenada pela professora Drª. Cícera Nunes, do Departamento de Educação.

Como parte integrante da IV Semana de Extensão desta instituição de ensino superior que nesta edição trabalhou a Curricularização da Extensão: Um Desafio para o Século XXI, a mesa tinha como objetivo discutir temáticas atuais e importantes para toda a comunidade acadêmica, com enfoque para a Cultura Afro e Educação. Compuseram a mesa a professora Alexsandra Oliveira, da Escola João Carlos Lócio de Almeida e este professor, editor deste blog e membro do Grupo de Valorização Negra do Cariri (Grunec).

Alexsandra Oliveira discutiu acerca da tradição oral, tema de sua pesquisa de doutorado. No ensejo, a professora doutoranda em Educação pela Universidade Federal do Ceará (UFC), mencionou a importância da memória e da oralidade para estudar e compreender as histórias e culturas africanas e afrodescendentes. Ela fez um passeio sobre a Feira Livre em Bodocó(PE), trazendo elementos que coloca o negro como protagonista, possibilitando perceber o outro lado da história a qual sempre foi relegada e negada na história nacional.

Prof. Nicolau Neto discute sobre papel da universidade na formação de
professores para as relações étnico-raciais. Foto: Profª. Cícera Nunes.

Nicolau Neto - especialista em Docência do Ensino Superior - arguiu sobre “A Universidade e o Papel de Formar Professores para as Relações Étnico-raciais”. Aqui, foi enfocado que muitas são as lutas dos afrodescendentes e que há fortes resistências às reivindicações em virtude de um pensamento eurocêntrico que ao se arvorarem no discurso de que somos todos iguais referenciados pelo art. 5º da CF/88, acabam por negar a existência de um sistema de exclusão, e de perpetuação do racismo.

Citando o professor Henrique Cunha Jr. (UFC), Nicolau destacou que os professores trabalham com duas ideias que têm dificultado o avanço do trato dos temas de interesse dos afrodescendentes. A primeira é a Consolidação do ideário dos grupos dominantes sobre a “democracia racial. Ideias que não permitiram em diversos setores uma reflexão mais acentuada e problematizadora sobre as questões das estruturas étnicas vigentes na sociedade e acerca dos problemas daí decorrentes no trato com a cultura e a educação. E a segunda refere-se ao ideário da base nacional miscigenada e, portanto, negadora da particularidade. Essa visão da “Casa Grande e Senzala” tornou-se não só modelo de interpretação da sociedade, como também das razões políticas. Por ela, mascara-se a base racista e etnocêntrica e mascara de igual modo a base positivista, pois embora apareça na constituição e formação do Brasil a questão das três raças, é notório a presença de apenas uma como possuidora e depositária de processo civilizatório.

Para Nicolau a universidade tem um papel fundamental na superação desses entraves, pois é desse ambiente que sairá os professores que atuarão nas escolas da educação básica. Entender essa dimensão complexa é uma tarefa dos profissionais da educação. É uma missão, portanto, de uma universidade que se quer ser cidadã e não pode se eximir desse propósito, qual seja, incluir no seu currículo a questão étnico-racial, pensada de forma dinâmica e articulada tanto com os processos educativos escolares quanto não-escolares.

Mais fotos do evento abaixo: