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Alexandre Lucas. (FOTO/ Reprodução/ Facebook). |
Por Alexandre Lucas*
A construção de narrativa baseada na naturalização da violência reproduz mecanismos de opressão e de aniquilamento da esperança. A notícia é antes de tudo uma construção social, longe de ser imparcial e neutra, apesar de insistirem nisso. O acontecimento da realidade pode ser noticiado a partir de diversos ângulos e perspectivas ideológicas.
Existe
uma construção na comunicação que oferece para as camadas periféricas uma
produção de conteúdo, em especial vídeos e fotos, que apresentam a futilidade,
violência e a tragédia como notícia relevante.
A
circulação de conteúdos no universo virtual e a veiculação nas rádios e TVs se
potencializam como noticiário da desumanidade, da fofoca e da curiosidade
descomprometida com o ser humano. Um ataque frontal aos direitos humanos e a
proliferação de uma sociedade espetacularizada.
O
corpo estraçalhado no chão é exibido como notícia. O conteúdo da informação e
sua contextualização é roubada da construção da narrativa jornalística,
junta-se a isso, a construção de informações falsas, capazes de destruir reputações
e eleger até um presidente da república.
Um jornal de sangue e de pavor é posto em circulação, de forma sutil e
quase imperceptível.
Os
veículos de comunicação retido nas mãos das elites econômicas e de grupos
religiosos conservadores e reacionários, tem provocado atropelos no
entendimento de liberdade de expressão, democracia e direitos humanos,
concomitantemente a construção de uma cultura do espetáculo se espalha de forma
incontrolável de mão em mão, através da internet móvel, em que mais de 70% da
população acessa a informação por essa via.
Outras
narrativas são possíveis, em que o fato/acontecimento se submeta ao contexto e
a que a notícia também sirva de alimento para uma cultura de solidariedade,
esperança e descoberta da produção gestada pela humanidade.
Evidente
e não por acaso, o domínio da comunicação é concentrado em grupos econômicos e
hegemonicamente é utilizado para difusão dos seus interesses e manutenção das
suas relações de poder.
Democratizar
os veículos de comunicação, é colocar em evidência, outras formas de contar a
realidade e de ampliar a visão social do mundo. A democratização da comunicação
é elemento essencial para desconstruir o poder constituído e destituir a
tragédia como notícia.
___________________________
*Alexandre
Lucas é pedagogo e artista/educador.
Considero tudo isso ao l’apice da involução da humanidade, mas como existe sempre outro lado da moeda e de alguma forma o ser humano sempre procura se salvar, a reorganização social vai partir da tomada de consciência interior de cada um de nós, que se faz urgente para a confusão distruttiva dos pilares da identidade humana, deixando expansão a manipulação comunicativa na finalidade econômica estéril.
ResponderExcluirPor séculos nós procuramos alguém ou alguma coisa para ser seguida com obediência cieca, isso parece comodo mas agora estamos vendo que não é. A iniciativa nova é olhar a si mesmos com a coragem de enxergar quais são as nossas reações verdadeiras, as emoções diferentes das ações com as quais queremos mostrar outra coisa de nós. Enxergar a dor. A arte ajuda. Assim nos conhecendo podemos nos comprender muita coisa, nos perdoar, nos amar e finalmente amar os outros podendo assim comprender e organizar algo melhor que isso que temos agora.
Um forte abraço
Considero tudo isso ao l’apice da involução da humanidade, mas como existe sempre outro lado da moeda e de alguma forma o ser humano sempre procura se salvar, a reorganização social vai partir da tomada de consciência interior de cada um de nós, que se faz urgente para a confusão distruttiva dos pilares da identidade humana, deixando expansão a manipulação comunicativa na finalidade econômica estéril.
ResponderExcluirPor séculos nós procuramos alguém ou alguma coisa para ser seguida com obediência cieca, isso parece comodo mas agora estamos vendo que não é. A iniciativa nova é olhar a si mesmos com a coragem de enxergar quais são as nossas reações verdadeiras, as emoções diferentes das ações com as quais queremos mostrar outra coisa de nós. Enxergar a dor. A arte ajuda. Assim nos conhecendo podemos nos comprender muita coisa, nos perdoar, nos amar e finalmente amar os outros podendo assim comprender e organizar algo melhor que isso que temos agora.
Um forte abraço
Considero tudo isso ao l’apice da involução da humanidade, mas como existe sempre outro lado da moeda e de alguma forma o ser humano sempre procura se salvar, a reorganização social vai partir da tomada de consciência interior de cada um de nós, que se faz urgente para a confusão distruttiva dos pilares da identidade humana, deixando expansão a manipulação comunicativa na finalidade econômica estéril.
ResponderExcluirPor séculos nós procuramos alguém ou alguma coisa para ser seguida com obediência cieca, isso parece comodo mas agora estamos vendo que não é. A iniciativa nova é olhar a si mesmos com a coragem de enxergar quais são as nossas reações verdadeiras, as emoções diferentes das ações com as quais queremos mostrar outra coisa de nós. Enxergar a dor. A arte ajuda. Assim nos conhecendo podemos nos comprender muita coisa, nos perdoar, nos amar e finalmente amar os outros podendo assim comprender e organizar algo melhor que isso que temos agora.
Um forte abraço
Considero tudo isso ao l’apice da involução da humanidade, mas como existe sempre outro lado da moeda e de alguma forma o ser humano sempre procura se salvar, a reorganização social vai partir da tomada de consciência interior de cada um de nós, que se faz urgente para a confusão distruttiva dos pilares da identidade humana, deixando expansão a manipulação comunicativa na finalidade econômica estéril.
ResponderExcluirPor séculos nós procuramos alguém ou alguma coisa para ser seguida com obediência cieca, isso parece comodo mas agora estamos vendo que não é. A iniciativa nova é olhar a si mesmos com a coragem de enxergar quais são as nossas reações verdadeiras, as emoções diferentes das ações com as quais queremos mostrar outra coisa de nós. Enxergar a dor. A arte ajuda. Assim nos conhecendo podemos nos comprender muita coisa, nos perdoar, nos amar e finalmente amar os outros podendo assim comprender e organizar algo melhor que isso que temos agora.
Um forte abraço