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Jair Bolsonaro. (FOTO/ Evaristo Sá/ AFP). |
Por Nicolau Neto, editor-chefe
O fundador da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Gonzalo Vecina Neto e, o ex-ministro da Saúde, José Gomes Temporão, apresentaram pedido de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
O
pedido que é o primeiro a ser posto na mesa do atual presidente da Câmara
Arthur Lira (PP/Al) foi protocolado nesta sexta-feira, 05, conforme informações
de CartaCapital.
Na
justificativa, os assinantes que além de Vecina e Temporão conta com cintistas
e outros profissionais da saúde, afirmam que Bolsonaro abusou dos poderes constitucionais
e políticos inerentes ao cargo para, em prejuízo da saúde da população brasileira,
obter vantagens políticas para si em maio à pandemia de Covid-19.
A CartaCapital destaca que entre os argumentos que embasam o pedido de
impeachment eles frisam a prática de “uma
campanha dolosa e deliberada contra medidas hoje mundialmente adotadas, de
forma consensual, para o enfrentamento da pandemia”, além de ter
disseminado a “ilusão de tratamentos
precoces contra a Covid-19.”
Só
na gestão do ex-presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), foram protocolados
mais de 60 pedidos de afastamento de Bolsonaro. Mas Maia não pautou nenhum e
ainda saiu da presidência pela porta dos fundos, pois sequer conseguiu que seu
partido votasse em Baleia Rosi (MDB), candidato que apoiou.
Clique aqui e veja a análise do processo de escolha que levou Arthur Lira e Rodrigo Pacheco para as presidências da Câmara e do Senado, respectivamente, que este editor fez para o site Intelectual Orgânico.
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