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Alexandre Lucas prepara livro sobre Cultura de base comunitária

 

Alexandre Lucas é pedagogo e colunista do blog Negro Nicolau. (FOTO | Reprodução).

O pedagogo e escritor Alexandre Lucas prepara o seu oitavo livro, desta vez sobre cultura de base comunitária. O livro deve reunir textos que refletem sobre direito à cidade, organização popular, agitação e propaganda, pontos de cultura, democratização estética, artística e cultural, tendo como referência a experiência desenvolvida pelo Coletivo Camaradas, que fica localizado na comunidade do Gesso, no Crato, Ceará. A previsão de lançamento é dezembro deste ano.

A tragédia como narrativa de naturalização

 

Alexandre Lucas. (FOTO/ Reprodução/ Facebook).

Por Alexandre Lucas*

A construção de narrativa baseada na naturalização da violência reproduz mecanismos de opressão e de aniquilamento da esperança. A notícia é antes de tudo uma construção social, longe de ser imparcial e neutra, apesar de insistirem nisso. O acontecimento da realidade pode ser noticiado a partir de diversos ângulos e perspectivas ideológicas.

Capital da cultura, um discurso que não convém


Alexandre Lucas.
(FOTO/ Reprodução/Facebook).
Por Alexandre Lucas*

A segregação da cultura é fruto de uma sociedade dividida em classes sociais distintas, antagônicas e em permanecente luta e ao mesmo tempo é resultado das relações históricas e sociais. A cultura só existe a partir da vida humana, no processo de produção e reprodução da própria existência humana.

A cultura distante de  ser estática, paralisada no tempo e no espaço, é hibrida e dialética, carrega os traços do passado e do presente e ensaia os passos do futuro. Antes que tudo, a cultura tem lados e narrativas diversas, carrega conflitos e divisões. É posta ideologicamente como neutra, saudável, harmoniosa e democrática com o intento de esconder a luta de classes e a separação dos corpos a partir apropriação do capital.

Quando a palavra não faz parte da política, por Alexandre Lucas*

 

Alexandre Lucas. (FOTO/ Reprodução/ Facebook).

Estabelecer caminhos de apropriação, circulação e ampliação dos percursos da palavra é essencial para ocupação dos espaços políticos e a emancipação humana. A construção de uma política estruturante de democratização das leituras, literaturas e do livro e do estabelecimento de uma cultura leitora não é algo novo, mas que continua sendo uma pauta atual e necessária para a classe trabalhadora.

A palavra exclui e ao mesmo tempo que inclui no modo de produção, em que a produção dos bens é coletiva e apropriação privada, o que gera um mapa desigual na economia, na espacialidade urbana e no processo de decodificação e apropriação da palavra e das leituras no seu aspecto mais amplo.

Extinção, um exemplo bolsonarista na cultura

 

Alexandre Lucas. (FOTO/ Reprodução/ Facebook).

Por Alexandre Lucas* 

Os movimentos sociais da cultura, em todo o país, estão vigilantes em relação, aos novos gestores municipais que apresentam como ataque a extinção ou agregação da pasta da cultura a outras pastas, menosprezando o potencial e a dimensão cultural para o desenvolvimento das cidades e do seu povo.

“Nois é” a mídia com a nossa comunicação, por Alexandre Lucas*


(FOTO/ Felipe Cabral/ Reprodução/ Conexão Jornalismo)

Existe um contraponto para furar a mídia hegemônica e de comunicação de massa, ainda que distante de se equiparar, seu poder de disparo e influência midiática, a capacidade e potência dos veículos detentores da comunicação no país, controlado por grupos econômicos, religiosos e de políticos (mesmo a legislação brasileira não permitido concessão de veículos de comunicação para parlamentares e gestores eleitos).