Composição da Câmara de Altaneira em 2020. (FOTO/ Reprodução/ Página da Câmara no Facebook). |
Por Nicolau Neto, editor-chefe
Dezenove das vinte e candidaturas foram deferidas junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e irão disputar as nove vagas no poder legislativo de Altaneira no processo eleitoral marcado para ocorrer no dia 15 de novembro do ano em curso. Duas resolveram desistir do pleito, a comerciante Aglaete Macedo e o professor Gilson Cruz, ambos pelo PDT e da oposição.
Das
atuais nove cadeiras do parlamento altaneirense, apenas três decidiram colocar
se nove novamente ao julgamento popular. Zuleide Oliveira (PT) tentará seu
terceiro mandato; sua companheira de partido, Silvânia Andrade, irá buscar o
segundo; o mesmo ocorre com Valmir Brasil (PDT). Este último irá buscar a
renovação pela oposição.
Adeilton
Silva (PSD) e Devaldo Nogueira (PT) que chegaram a disputar a presidência da
Câmara (com vitória do primeiro) na última eleição da mesa da casa irão agora
disputar votos não para a vereança, mas no executivo. Eles estão compondo chapa
dos dois polos que disputarão a prefeitura. O social democrata é o vice na
chapa que tem a empresária Kézia Alcântara (PDT) e o petista na mesma função,
mas na chapa que conta com o atual prefeito Dariomar Rodrigues (PT), que busca
se reeleger.
Antônio
Leite, Ciê Bastos e Flávio Correia, todos do PDT e do grupo de oposição não
tentarão renovar seus mandatos. O mesmo ocorre com Alice Gonçalves (PT) pelo
grupo de sustentação da administração.
Essa
nova conjuntura permite afirmar que no mandato 2021/2024 o legislativo
altaneirense terá ao menos 4 (quatro) estreantes. Ao menos. Isso porque dois
ex-vereadores estão querendo voltar a casa, a saber: Deza Soares e Genival
Ponciano, ambos pelo PT. É um cenário hipotético e estou supondo que quem está
lá permanecerá.
"Renovação"
Mas
também pode ser o ano em que a Câmara tenha mais estreantes. Em uma análise
rasteira, apostaria em cinco ou até seis novos nomes no próximo mandato. Esse
número representa 65% de “renovação”.
Porém,
é bom destacar que nem sempre o “novo” representa "renovação", visto que pode estar
ligado ao fato único de nuca ter exercido o mandato de vereador e vir
acompanhado das velhas estruturas políticas. Cabe, portanto, ao eleitor e a
eleitora saber identificá-lo/a.
Note-se também que o jogo familiar na política acompanha a História do município. Dentre
aqueles/as que buscam o primeiro mandato, há nomes ligados a famílias que já
exerceram a vereança ou o comando do executivo, como o professor Nonato (PT) que genro da ex-vereadora e
ex-presidente da Câmara, Lélia de Oliveira; Charles Leite (PDT), irmão da atual
vereadora e que busca a reeleição, Zuleide Oliveira (PT); Rafaela Gonçalves
(PT), filha da atual vereadora e que desistiu da candidatura, Alice Gonçalves;
Roselice Bitu (Podemos), filha do ex vice prefeito Roso Bitu; Robercivânia
(PSD), irmã do ex-prefeito Antônio Dorival e Ariovaldo Soares (PDT), tio do ex-prefeito Delvamberto Soares.
Quem busca o primeiro mandato
Ariovaldo
Soares (PDT)
Charles
Leite (PDT)
Felipe
Lima (PSD)
Francisca
Maurício (PDT)
Gean
Moura (PT)
Graça
Ameida (PDT)
Italo
Almeida (PSD)
Júnior
Paulino (PT)
Paulo
Henrique (Podemos)
Nonato
Torres (PT)
Reginaldo
Venâncio (PDT)
Rafaela
Gonçalves (PT)
Robercivânia
(PSD)
Roselice
Bitu (Podemos)
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