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Qual o papel das mídias locais nessas eleições. (FOTO/ Nicolau Neto). |
Por Nicolau Neto, editor-chefe
Vivemos em um dos piores momentos desde a redemocratização. Crise de valores, crise ética, crise de representatividade, aumento desenfreado da corrupção e tentativa escandalosa de acabar com as investigações de crimes (de todos os tipos). Some-se a isso um aumento de práticas homofóbicas, machistas e racistas, além de ataques a educação, a cultura e a saúde.
Não
podemos esperar que as grandes mídias realizem um papel de denúncias sérias
sobre essas problemáticas. Nós mesmos é que temos que assumir esse papel. As eleições
municipais são um dos caminhos que as mídias locais poderiam estar usando para
promoverem esses enfrentamentos. Essa
mídias locais precisam assumirem uma postura série, coesa.
Não
existe neutralidade. É preciso dizer isso em alto e bom som. Devemos assumir -
enquanto formadores(as) de opinião, ativistas de direitos humanos e construtores(as)/propagadores(as)
de conteúdo - um lado. E esse tem que ser o do povo. Ao mesmo tempo é
fundamental que nos posicionemos favoráveis a candidaturas que dialoguem com as
bases e que tenham projetos de construção de uma sociedade com equidade social
e racial.
No entanto, só isso não é suficiente. É imprescindível rebatermos e denunciarmos candidaturas que estejam alheias a tudo isso nos municípios.
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