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O presidente da República, Jair Bolsonaro. (FOTO/ Carolina Antunes/ PR). |
O presidente Jair Bolsonaro voltou a minimizar os efeitos da pandemia de Covid-19 nesta terça-feira 10, durante evento no Palácio do Planalto sobre a retomada do setor de turismo. Ao falar sobre o enfrentamento ao coronavírus, Bolsonaro disse que o Brasil “tem que deixar de ser um país de maricas”. O vírus já matou mais de 162 mil pessoas no país.
“Tudo agora é pandemia, tem que acabar com
esse negócio. Lamento os mortos, lamento. Todos nós vamos morrer um dia, aqui
todo mundo vai morrer. Não adianta fugir disso, fugir da realidade. Tem que
deixar de ser um país de maricas. Olha que prato cheio para a imprensa. Prato
cheio para a urubuzada que está ali atrás. Temos que enfrentar de peito aberto,
lutar”, declarou.
Bolsonaro
disse que o setor foi “na lona” com a
pandemia, que ele considera “superdimensionada”.
“Vocês foram na lona nessa pandemia. Que foi
superdimensionada. A manchete amanhã: ‘ah, não tem carinho, não tem sentimento
com quem morreu…’. Tenho sentimento com todos que morreram. Mas (foi)
superdimensionado”, disse.
O
presidente também minimizou a possibilidade de o Brasil ter de enfrentar uma
segunda onda da Covid-19, como já vem acontecendo em países da Europa.
“Agora já começam a enfrentar o povo
brasileiro com uma segunda onda. Tem que enfrentar, pô, é a vida. Tem que
enfrentar”.
Em
outro momento de seu discurso, Bolsonaro disse que sua vida é uma “desgraça” como presidente, momento em
que mais uma vez atacou a imprensa.
“É problema o tempo todo, não tenho paz pra
absolutamente nada. Não posso mais tomar um caldo de cana na rua, comer um
pastel, assim que saio vem essa imprensa perturbar, pegar uma piada que faço
com Guaraná Jesus para tentar me esculhambar”, completou.
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