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Neymar, racismo e uma reflexão necessária. (FOTO/ Reprodução). |
Neymar
é um atleta reconhecido mundialmente. Foi várias vezes vítima de racismo. 2011,
2014 e uma bem recente, inclusive.
Neste
domingo, 13, durante a partida envolvendo o PSG e o Olympique de Marseille,
Neymar disse que foi chamado de “macaco” e acusou o zagueiro espanhol Alvaro
Gonzáles.
Mas
ele não se reconhece como preto/negro.
A
jornalista Sonia Racy, do Estadão, uma vez perguntou ao jogador:
“Já
foi vítima de racismo?”.
A
resposta de Neymar: “Nunca. Nem dentro e nem fora de campo. Até porque eu não
sou preto, né?".
As
questões que eu coloco são: quem no Brasil, como preto/negro, nunca sofreu
racismo?
Quantos
Neymars tem em sua cidade (que não se reconhece como negro) sofre racismo todos
os dias?
Quantos
Neymars tem na sua cidade que sendo negro não levanta a bandeira de combate ao
racismo?
Quantos?
Quantos
Neymars tem na sua cidade que são uns Fernandos Holidays e ou uns Sergios
Camargos?
Será
que esse novo caso fará com que o jogador se reconheça como negro? E até que
ponto isso, acontecendo, será importante no enfrentamento ao racismo?
Poderemos
aqui dizer que somos todos Neymar?
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