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(FOTO/ Rafael Stedile). |
Conhecido como rebelde, o Padre Júlio Lancellotti tem usado as redes sociais para lutar contra o fascismo e pedir solidariedade endêmica em tempos de coronavírus.
Sem
medo de censura, o Padre Júlio Lancellotti, da arquidiocese de São Paulo, usa
as redes sociais para combater o avanço do fascismo no Brasil. Em seu canal no
Youtube todos os domingos, durante a homilia, ele fala das desigualdades
sociais e da importância da empatia para atravessarmos esse momento difícil da
pandemia da COVID-19. Com 35 anos de ordenação, antifascismo para ele é mais
que um rótulo, é uma prática cotidiana e necessária. “Em um País que está vivendo o neofascismo que estamos vivendo todo tipo
de resistência, rebeldia, desobediência é um sinal de sanidade mental”,
avalia.
Nascido
em 1948 na cidade de São Paulo, Padre Júlio Lancellotti dedicou sua vida na
Igreja Católica a trabalhar com jovens encarcerados, portadores de HIV,
população LGBTQIA+, sem teto e diversos outros segmentos de pessoas em situação
de risco social e econômico. Durante a pandemia do novo coronavírus seu
trabalho junto à população de rua não cessou. Ele acorda todos os dias e recebe
pessoas que precisam de alimentos, máscaras e diversos outros tipos de ajuda.
As doações também aumentaram e ele lembra que não basta ser solidário agora
diante da pandemia. “É um momento de
percebermos que essa onda de solidariedade não deve ser uma onda, ela tem que
ser permanente. Precisamos de uma solidariedade endêmica e não pandêmica”.
A
entrevista é de Lillian Bento, publicada por Pressenza, 13-07-2020.
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Com informações do Geledés. Clique aqui e confira integra da entrevista.
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