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Painel com seis dos doze sites voltados para a história e cultura afrodescendentes e indígenas. (FOTOMONTAGEM/Nicolau Neto). |
Texto
| Nicolau Neto
A
mídia tradicional brasileira não é diversa. A maioria dos programas jornalísticos
da televisão não conta em suas bancadas com representatividades negra e, ou
indígena.
A
presença negra e indígena nas grandes mídias, seja no rádio, na televisão ou na
internet através de sites e blogs ainda é pequena, mesmo o Brasil sendo o país
mais negro fora do continente africano. Segundo o último censo do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população brasileira conta com
55,8% de negros. Isso permite concluir que seis em cada dez brasileiros se
autodeclararam negros.
Ainda
assim encontrar âncoras negros e negras no jornalismo brasileiros é raro. A
situação piora quando se procura por indígenas nas redações e nas bancadas dos
veículos de comunicação. Isso é fruto de um sistema escravocrata que durou por
cerca de três século no Brasil que relegou a história do negro e do indígena,
privando-os dos direitos básicos como a liberdade e o acesso à educação.
O
racismo gerador das desigualdades étnico-raciais no Brasil é gritante. Ter um
jornalismo comprometido em transparecer essas disparidades também nas redações dos
veículos de comunicação e preocupado em escrever as nossas histórias é fundamental
para fazer com que o Brasil se torne Brasil.
Neste
contexto, o Blog Negro Nicolau (BNN) - um portal de comunicação a serviço da
cidadania, empoderamento e diversidade -, elaborou uma lista de doze
sites/blogs editados e administrados por personalidades negras que versam sobre
nós, sobre nossas lutas e sobre nossas resistências. São mídias construídas por
nós e para falar sobre nós. Confira abaixo:
1 –
Geledés
2 –
Ceert
3 – Mundo Negro
5 – Alma Preta
6 – A Cor da Cultura
7 – Negro Belchior
9 –
Palmares
10 –
Observatório Negro
11 -
Pretas Simoa
12 -
A mãe preta
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