Dentre
os principais argumentos e motivos dos deputados federais durante a votação
pela admissibilidade ou não da presidenta Dilma Rousseff (PT) o Informações em
Foco elencou dois que se se fizer uma análise logo se perceberá a grande
diferença de quem usa de seus mandatos para defender um projeto social e, ou,
para servir a setores conservadores, retrógrados e elitistas da sociedade
brasileira.
Deputados Jair Bolsonaro e Jean Wyllys da direita para esquerda. Montagem: Informações em Foco. |
Na
linha de frente do que ora se expõe, vários se destacaram seja positivo ou
negativamente. Em dia de tristeza para os que viram a hipocrisia, a falta de
ética, de moral, a afronta ao estado laico e a constituição ser rasgada e
pisoteada a cada palavra proferida, eis que em algum momento (pouquíssimos é
bem verdade) alguns discursos permitiram que se percebesse que o principal
problema do Brasil está sim na corrupção e a maioria dela vem do parlamento. Por
outro lado, ainda nos resta a esperança, pois lá, apesar de minoria, tem-se
deputados que mostraram que não se deve escolher o lado mais fácil da história e que o caminho
a ser seguido é sempre de encontro às classes à margem do poder, a saber:
Negros e Negras, Indígenas, Homossexuais, os Sem Terras e Sem Tetos, entre outros.
Nos
discursos de Jair Bolsonaro e Jean Wyllys ficou nítido a qual projeto de poder
estão e em qual lado se deve estar.
Bolsonaro
com mandato pelo PSC foi enfático e em poucos palavras proferiu aquilo que ele
sabe mais fazer: apologia à ditadura e a homofobia. Foi ele quem em seu voto reverenciou
um membro do Destacamento de Operações de Informações do Centro de Operações de
Defesa Interna(DOI – CODI), órgão repressor
criado pelo Regime Civil-Militar brasileiro (1964-1985) para prender e torturar
aqueles que fossem contrários ao sistema, o general Carlos Alberto Brilhante
Ustra e que além de reverenciar ainda foi capaz de dizer que a presidenta o
temia. “Perderam em 1964, perderam em
2016. Pelo Coronel Ustra, que Dilma tanto teme”, disse.
Já
Wyllys, do PSOL, ao contrário não temeu ao ressaltar o que todo mundo sabe, mas
a grande mídia faz questão de esconder. Em auto e bom som afirmou ser Cunha, o
presidente (pasmem leitores e leitoras – PRESIDENTE) de “ladrão” e se ressaltou
estar “constrangido” de participar do que ele arguiu de “farsa sexista”. “Em respeito à população LGBT, aos negros
dizimados nas periferias do país, eu voto não”, concluiu.
Dependendo
de qual lado você estiver entrará para a história como golpista e a favor de um
projeto conservador e elitista ou passará para os anais da história como aquele
que não aceitou a quebra da democracia e que lutou e luta por um projeto onde o povo
tenha voz.
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