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(FOTO |Reprodução | Internet). |
25 de abril de 2022
Tranças nagô ou mandraka: racismo e privilégio branco
24 de abril de 2022
Procura-se a padaria
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Imagem puramente ilustrativa | Divulgação |
Por Alexandre Lucas, Colunista
Manhã
de sol escondido, dois dedos de café quente, feito com muito pó e pouco açúcar.
Algumas linhas escritas no bloco de rascunho que carecia de folhas em branco,
no horizonte uma carga imensa de perguntas depositadas. As rosas se espreguiçavam, era o tempo
delas.
Enquanto
tomava os dois dedos de café, visitava cada incômodo da casa de sua cabeça.
Olhou demoradamente para o quarto, a cama bagunçada com histórias incompletas e
a luz apagada, que faziam os pensamentos tropeçarem.
Xícara
com café tomada até a última partícula do grão. Mais dois dedos para tomar,
antes de sair para comprar o pão. Olhou os espinhos da roseira, apertou forte,
sangrou, limpou com as pétalas de rosa, tão macias. Saiu, deixou, um dedo de
café, talvez esperando, o pão.
O pão já estava pronto, há horas. A padaria da esquina abre cedo para alimentar parte da classe trabalhadora. Seguiu como era de costume, mas os costumes não duram a vida toda. O café continua no mesmo lugar, um dedo, frio, forte e amargo, talvez tenha mudado um pouco, ou qualquer outra coisa tenha acontecido. O pão não chegou. Dizem que até hoje o caminho da padaria continua mudando.
Da Aldeia Mãe para a sala de aula: Conheça Felipe Tuxá, primeiro professor indígena da Ufba
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Felipe Tuxá, o primeiro professor autodeclarado indígena da Ufba (Acervo Pessoal/Felipe Tuxá). |
Foi
entre gente ávida por futuro que Felipe Tuxá, 31 anos, cresceu, de modo que até
o cachorro da família dele ganhou o nome de “Projeto”, palavra que fazia
sonhar. Era um território imerso em possibilidades aquele onde o antropólogo
aprendeu a mergulhar no horizonte, enquanto os anciões indígenas planejavam:
“Quando a terra sair...”. Nessas reticências, cabiam planos que nem erros
históricos sufocaram.
Cada
um da Aldeia Mãe da comunidade Tuxá traçou seu projeto de futuro, depois de
terem suas terras inundadas por uma barragem. Felipe acaba de realizar parte do
dele: aprovado no concurso para professor do Departamento Antropologia na
Universidade Federal da Bahia (Ufba), será o primeiro docente autodeclarado
indígena da instituição que tem 75 anos - 200 alunos se autodeclaram indígenas.
Em
todo o departamento onde Felipe atuará, pelo menos oficialmente, não há alunos
da graduação ou pós-graduação que tenham se autodeclarado indígena na matrícula.
Até de responder, fico emocionado. É um sonho, não vou mentir. É um projeto ancestral, que vem de longe e significa muita coisa. Significa que é possível, as coisas estão mudando, conta o Doutor em Antropologia pela Universidade de Brasília (UNB).
De
linhagem tradicional, Felipe é um
projeto vivo da Aldeia Mãe, no Norte baiano, onde há 60 casas. Lá, ele não
ocupa uma posição solitária: é um dos três professores de universidades
públicas nascidos no território, transformado em referência indígena na
educação formal.
Hoje,
por exemplo, cinco jovens crescidos na aldeia estudam Medicina em universidades
públicas baianas. O irmão de Felipe também é médico e trabalha no distrito
indígena de Kalankó, em Alagoas, a 48 quilômetros de distância de Paulo Afonso,
onde ele mora.
O
cenário educacional era diferente na infância de Felipe e do irmão, Pedro,
quando os pais deles decidiram pela mudança para Paulo Afonso, onde os filhos
pudessem estudar. Em meados da década de 90, a comunidade não tinha uma escola,
instalada apenas em 2001 e que modificaria a realidade sociopolítica local.
A
busca pela educação como resistência
O
avô de Felipe, Antônio, era conselheiro da Aldeia Mãe e incentivava os mais
jovens a estudarem - formalmente.
Ele falava muito que precisávamos estudar, sermos também os ‘doutores’. A gente percebia que as pessoas que encabeçavam a luta [indígena] eram importantes, mas todas eram não indígenas. Não tínhamos o resultado que esperávamos, conta Felipe, pesquisador em violação de terras indígenas baianas.
A
necessidade de pensar o futuro, uma semente semeada em conjunto, surgiu de uma
ferida aberta do passado. Em 1987, a construção da Usina de Itaparica inundou
as terras originárias do povo Tuxá, ilhas margeadas pelo Rio São Francisco, e
obrigou as famílias a se mudarem para outros territórios.
Os
mais velhos viviam a dizer "quando a terra sair" porque a Companhia
Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), responsável pela barragem, tinha
prometido uma terra para eles. A frase cheia de expectativa, que Felipe tanto
ouviu na infância, inspirou parte do título da dissertação de mestrado dele.
Sem
destino certo, o povo Tuxá estabeleceu aldeamentos nos limites de três
municípios: Ibotirama, Inajá (Pernambuco) e Rodelas, onde Felipe nasceu.
A
mudança para Paulo Afonso não anulou o contato dele com a Aldeia Mãe. Aos
finais de semana e em datas festivas, eles viajavam até a comunidade, a 110
quilômetros de distância. O endereço dele, na cidade, já era repleto de
vizinhos vindos da aldeia.
Essa
migração era fundamental para quem não conseguia subsistir devido às limitações
agrárias da nova morada. A Aldeia Mãe é uma aldeia urbana, termo sem
significado unânime, mas que pode ser entendido como aquele território integrado
ao espaço urbano ou o núcleo de indígenas que vivem na cidade.
Foi
na aldeia que Felipe teve o os primeiros contatos com antropólogos. O pai dele,
motorista da Fundação Nacional do índio (Funai), constantemente ia a Brasília.
“Vou ali buscar um antropólogo”, ele dizia.
Esses antropólogos vinham e resolviam as coisas. Eu via como mágica, recorda.
Aos
17 anos, o jovem tinha certeza de que queria seguir esse caminho de “resolver
as coisas” e aproximar a vida profissional à luta do povo Tuxá. Três anos
depois, partiu para Belo Horizonte, aprovado no vestibular para Ciências
Sociais da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O futuro batia à porta.
A terra prometida e a criação da escola indígena
Quando
Felipe chegou em Minas Gerais, não existiam, formalmente, políticas afirmativas
consolidadas para a entrada de pessoas indígenas em universidades públicas.
Eram as instituições que criavam mecanismos para isso, como a criação de
vestibulares específicos para estudantes indígenas, que se juntavam em grupos
para resistir ao racismo que os agredida e estigmatizava.
As
universidades federais de Minas Gerais e de Brasília, onde Felipe fez mestrado
e doutorado em Antropologia, eram duas das instituições que investiam na
inclusão. Somente em 2012, a lei de Cotas obriga as universidades públicas a
reservarem vagas para indígenas - também para negros e egressos da rede pública
de ensino.
A
política teve efeito: de 2010 a 2019, o número de estudantes indígenas no
ensino superior, em Salvador, saiu de 310 para 1.455, segundo o Instituto
Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
Felipe faz parte desse movimento de inclusão no ambiente acadêmico e ser professor da Ufba era um dos principais projetos dele, que passou por uma semana de provas até a aprovação no concurso, anunciada na noite de 8 de abril.
Para mim, é simbólico. A Bahia é onde a colonização começou. Estar na Ufba significava onde eu deveria estar para pensar nossa existência nesse espaço que também é indígena, comemora.
Desde
2018, ele já era professor universitário: era substituto no curso de
Licenciatura Intercultural em Educação Escolar Indígena, voltada para a
formação de professores da rede básica indígena, da Universidade do Estado da
Bahia (Uneb).
Enquanto
aguarda a nomeação na Ufba, que deve ocorrer nos próximos três meses, Felipe
conclui o ciclo como professor substituto da Uneb. Como nunca morou em
Salvador, Felipe deve vir à cidade em maio para resolver a mudança. Aqui, ele
tem outros parentes, como a artista indígena Yacunã Tuxá, vinda da mesma aldeia
de Felipe.
Um
dos colegas de trabalho que o antropólogo se despedirá, em Paulo Afonso, é
Dorival Júnior Jurum Tuxá, 32, historiador e primo dele. Desde jovem, como
Felipe, ele viu na educação a chance de fortalecer as lutas indígenas e ter
possibilidades. Ele é outro professor da licenciatura voltada a docentes
indígenas.
“É
necessário fornecer uma educação de qualidade que fortaleça o vínculo do
indígena com seu território, mostrando que ele tem o direito de escolha por uma
profissão, mas que possa favorecer também a comunidade”, acredita o
pesquisador.
___________
Com informações do Correio 24h. Clique aqui e acesse o texto completo.
CEERT lança prêmio de equidade racial e de gênero
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(FOTO |Pixabay). |
O
Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades (CEERT) lança a 8ª
edição Prêmio Educar com Equidade Racial e de Gênero: experiências de gestão e
práticas pedagógicas antirracistas em ambiente escolar e as inscrições estão
abertas até o próximo dia 21 de maio.
Segundo
a organização do Prêmio, o Educar tem como objetivos identificar, apoiar e
difundir boas práticas pedagógicas e de gestão escolar que promovam a equidade
racial e de gênero, concretizando com qualidade o direito ao pleno
desenvolvimento escolar de crianças, adolescentes e jovens.
O
Prêmio é dividido em duas categorias: Professor e Escola. A categoria Professor
é dividida em duas modalidades: práticas pedagógicas executadas – realizadas
entre 2019 e 2021 e projetos de práticas pedagógicas ainda não executadas. Já a
categoria Escola conta apenas com a modalidade Gestão com Equidade e
Antirracista (GEA).
Serão
eleitas oito propostas na categoria Professor, sendo que cada uma levará o
prêmio de 7 mil reais, além de um kit de livros na temática de equidade racial
e de gênero na educação básica. Será ofertado também um curso virtual de formação
continuada no mesmo tema.
Na
categoria Gestão de Escola, os vencedores também receberão o curso e o kit.
Além disso, cada uma das oito propostas eleitas na etapa final do processo de
seleção receberá equipamentos para a escola, elegíveis numa listagem fornecida
pelo CEERT, dentro do valor de 10 mil reais. Para mais informações e realizar
as inscrições, acesse o site do CEERT.
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Com informações do Noticia Preta.
23 de abril de 2022
Professor Alyson Santos desenvolve projeto “nossas ruas, nossas histórias”, em Nova Olinda
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Professor Alyson Santos e estudantes do projeto "Nossas Ruas, nossas história". (FOTO/ Reprodução/ Facebook). |
Por José Nicolau, editor
Com
a finalidade de estimular alunos e alunas da Escola de Ensino Fundamental
Avelino Feitosa, do município de Nova Olinda, a conhecer as histórias dos nomes
das ruas e promover a sinalização destas com o intuito de organizar a cidade, o
professor de Geografia Alyson Santos está desenvolvendo o projeto “Nossas
ruas, nossas histórias”.
Segundo
Alyson, o projeto se justifica pelo fato da precária sinalização das ruas do
município, mesmo se tratando de um espaço que é reconhecido pela sua grande
capacidade turística. Nova Olinda é tida como a cidade “indutora do turismo”. Ainda assim, pontua o professor, há diversos
logradouros sem a devida nomenclatura, o que dificulta “a circulação dos nativos e visitantes”.
A nomenclatura dos logradouros da urbe está comprometida, tanto pela ausência de leis, como pela precariedade das informações que as leis existentes carregam. Nova Olinda é destaque no setor turístico, carrega o título nacional de Destino Indutor do Turismo, acomoda monumentos naturais como a Ponte de Pedra e Pedra da Coruja, estimula o fazer cultura com seus artesanatos, com destaque o artesanato de couro, de Sr. Espedito Seleiro, com “s” mesmo. Nova Olinda é agraciada com a Casa Grande, que recebe uma quantidade de visitantes significativa ao longo do ano, sem falar dos pequenos museus que estão sendo criados em torno desse embaralhado cultural. Assim, Nova Olinda peca em não ter uma sinalização e nomenclaturas de suas ruas, para que os visitantes possam se orientar de forma correta na cidade, pontua Alyson.
Para
tanto, alguns caminhos foram apontados no projeto para atender os objetivos
juntos a alunos e alunas do 9º ano, entre eles está a realização de visitas aos
domicílios dos logradouros; desenvolvimento de pesquisa quanto a origem do nome
de cada rua, avenida e travessa; marcação de pontos do Sistema de
Posicionamento Global, conhecido por sua sigla em inglês “GPS”; Visitas
técnicas e pontuais a pessoas que tem o notório saber da história do município
com o intuito de validar os dados históricos armazenados durante a pesquisa de
campo, além de ter como marco os dados de latitude e longitude que serão o de
início da rua e do seu fim. Alyson destaca que “com essas informação será
possível verificar no google maps o comprimento de cada logradouro”.
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Estudantes do 9º ano da Escola Avelino Feitosa durante execução do projeto "Nossas ruas, nossas histórias". (FOTO/ Reprodução/ Facebook). |
“O próximo passo será a compilação dos dados
históricos e os dados geográficos. Os levantamentos de todos as leis que tratam
dessa matéria será de grande importância para a construção da reorganização das
nomenclaturas”, disse e complementa destacando que “no final de tudo será editado um projeto de lei, reorganizando as
nomenclaturas e eternizado o histórico de cada nome dos logradouros, bem como
serão depositados no sítio oficial da prefeitura municipal de Nova Olinda para
deleite de todos os interessados”.
A pesquisa tem previsão para ser concluída em dezembro do ano em curso com a fixação das placas nas ruas. O projeto está orçado em R$ 1.750, 00 (hum mil e setecentos e cinquenta reais).
Roda de Poesia será realizada no Gesso esse domingo
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(FOTO | Reprodução | WhatsApp). |
Por Naju Sampaio*
A
Roda de Poesia que ocorre mensalmente no Território Criativo do Gesso será
realizada neste domingo, dia 24. O evento acontecerá no terreiro do Coletivo
Camaradas, ao lado da quadra do Gesso. Contando com a participação de poetas da
região, a roda inicia às 17 horas e está aberta ao público.
Neste
mês a roda receberá os poetas Havi Garcia e Regina Souza. Havi Garcia é poeta e
acadêmico de Artes Visuais pela URCA (Universidade Regional do Cariri) e Regina
Souza é poeta e integrante do Grupo de Leitura "Falação" do Colégio
Municipal Pedro Felício Cavalcante. Em toda edição um jovem que integra o grupo
participa do evento trazendo suas poesias e fortalecendo o protagonismo
juvenil.
Sendo
realizada desde 2013, a Roda de Poesia é protagonizada principalmente por
crianças e adolescentes. De acordo com Bruna Edwirges, vice-coordenadora do
Coletivo Camaradas, o momento faz parte da mobilização e organização do
Território Criativo do Gesso, com o intuito de democratizar a palavra e a
escrita. Com o apoio de parcerias, como a Rádio Cafundó e o Colégio Municipal
Pedro Felício, a roda de poesia contribui para a construção de uma sociedade
leitora.
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* Naju Sampaio é estudante de jornalismo e bolsista/integrante do Coletivo Camaradas.
TSE aponta crescimento de 45% no número de jovens com título de eleitor
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(FOTO |Reprodução|TV TEM). |
O
TSE (Tribunal Superior Eleitoral) anunciou que após as mobilizações e campanhas
direcionadas, o número de jovens de 15 a 17 anos com título de eleitor subiu de
199.667 em fevereiro, para 290.783, em março – um aumento de 45%.
Recentemente,
artistas como Anitta, Pablo Vittar, Luisa Sonza, entre outros, além de
plataformas de música como o Spotify e até mesmo partidos políticos, têm
tentado convencer esse eleitorado a se cadastrarem e estarem aptos para votar
em outubro.
No
entanto, o Brasil registra o menor número de adolescentes eleitores desde março
de 2004. Proporcionalmente, 37,09% dos jovens da época estavam regularizados
para votar, hoje o número gira em torno de 18%.
O
TSE afirma que eleições municipais costumam atrair mais a participação dos jovens,
por se tratar de um pleito local e no qual há uma proximidade maior dos
eleitores com os candidatos. Além disso, a pandemia fez com que diversas
campanhas para mobilização e participação política, que seriam feitas em
escolas, tiveram de ser adiadas ou até canceladas.
Apesar
da baixa histórica, o Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) fez uma
enquete que revelou a crença dos jovens no processo eleitoral: 9 em cada 10
afirmaram que o voto tem poder para transformar a realidade. 64% – número bem
maior do que os 17% com título de eleitor – disseram que votariam nas eleições
deste ano, outros 21% estão na dúvida.
Entre
aqueles 15% que disseram que não votariam, nem todos o fariam por não desejarem
participar da escolha dos representantes. 17% não conseguirão tirar o título a
tempo e outros 69% não terão idade suficiente. No Brasil, jovens a partir de 16
anos podem votar, apesar de não serem obrigados. O voto é obrigatório a partir
dos 18 anos.
Como tirar o título de eleitor?
O
título de eleitor pode ser feito de forma online, pelo site de autoatendimento
ao eleitor do TSE. Pelo mesmo link, qualquer pessoa a partir de 16 anos pode
regularizar o título para ficar apta ao voto.
Os
procedimentos podem ser feitos também de forma presencial nos cartórios de cada
município.
Vale
lembrar que jovens que têm hoje 15 anos, mas que já terão completado 16 até o
dia 2 de outubro, data do primeiro turno, podem tirar o título.
O
prazo vai até o dia 4 de maio, exatamente daqui 2 semanas.
____________
Com informações do Geledés.
22 de abril de 2022
Secult torna público o XXII Edital Ceará Junino para os Festivais Regionais
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(FOTO | Reprodução | Seduc CE). |
A
Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (Secult Ceará) torna público o
processo de inscrição e seleção pública para o XXII Edital Ceará Junino para os
Festivais Regionais e o XVII Campeonato Estadual Festejo Ceará Junino – 2022. O
edital, que busca contribuir com a
ampliação e o fortalecimento das políticas de patrimônio imaterial no
Ceará, vai apoiar 21 projetos para Festivais Regional de Quadrilhas Juninas e
um Campeonato Estadual Festejo Ceará Junino, a ser realizado em Fortaleza ou em
outro município no Estado do Ceará. Os Festivais Regionais de Quadrilhas
Juninas ocorrerão no mês de agosto e o Campeonato Estadual será no período de
01 a 04 de setembro de 2022, de forma presencial, respeitando os protocolos de
segurança vigentes.
O
Edital está disponível no site https://editais.cultura.ce.gov.br para
conhecimento dos interessados e de toda a sociedade de 08 de abril a 08 de maio
de 2022. Após o período de divulgação, serão abertas as inscrições no período
de 09 a 23 de maio de 2022. As inscrições são gratuitas e exclusivamente online
pelo site https://editais.cultura.ce.gov.br e https://mapacultural.secult.ce.gov.br/.
Com
o aporte financeiro de R$ 3.373.920,00, o edital contribui para a manutenção da
dinâmica da produção e sustentabilidade econômica e social dos grupos e
festivais regionais de quadrilha junina do Ceará, tendo uma função social e
econômica no fomento à economia artística, criativa e cultural.
Com
isso, o edital vai incentivar e difundir os processos da produção, difusão,
formação e fruição das manifestações culturais populares dos festejos juninos,
fortalecendo as manifestações do ciclo junino no circuito cultural e turístico
do Ceará. Além disso, o edital busca garantir à população cearense o acesso aos
direitos culturais e assegurar a participação dos grupos étnicos-raciais do
Ceará que promovam trabalhos artísticos e culturais nas comunidades e nos territórios
onde são desenvolvidos.
Os
proponentes poderão apresentar uma proposta na categoria de Festival Regional
de Quadrilhas Juninas, que terá 21 projetos apoiados, ou na categoria do XVII
Campeonato Estadual Festejo Ceará Junino, que irá contemplar um projeto. O
edital visa selecionar Instituições Jurídicas de Direito Privado Sem Fins
Lucrativos para formalizar parceria com a Administração Pública, em regime de
mútua cooperação, para realização dos Festivais, sendo a legislação aplicável a
Lei 13.019/14 e suas alterações, que dispõe sobre o Marco Regulatório das
Organizações da Sociedade Civil (MROSC) e determina as condições desse tipo de
parceria.
ACESSIBILIDADE
Com
a finalidade de efetivação dos direitos das pessoas com deficiência e das
pessoas com mobilidade reduzida, o proponente deve oferecer serviços que
garantam o acesso, a utilização e compreensão por qualquer pessoa, independente
de sua condição física, comunicacional e intelectual, sendo o critério de
acessibilidade parte integrante dos aspectos norteadores de pontuação das
propostas submetidas.
PROTOCOLOS DE SEGURANÇA
Os
Festivais e o Campeonato estão previstos para acontecer de agosto a setembro de
2022 em formato presencial. No entanto, se durante o período da realização
houver alguma determinação do Governo do Estado do Ceará que inviabilize as
ações previstas no formato presencial, a Secult irá convocar os selecionados
para ajustar a execução do projeto para o meio virtual ou um formato híbrido.
___________
Com informações da Secult Ceará.