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‘Carta aos Brasileiros’ em defesa da democracia tem 100 mil adesões em 24 horas

 

(FOTO | Wikimedia)

Em 24 horas, a nova edição da Carta aos Brasileiros, manifesto em defesa da democracia, reuniu mais 100 mil adesões. Os ex-ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Francisco Resek, Joaquim Barbosa e Nelson Jobim estão entre os mais novos signatários. Além deles, a presidenta da Academia Brasileira de Letras, Nélida Piñon, e a atriz Fernanda Montenegro, também da ABL, endossam a carta. O documento será lido em evento na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), no dia 11 de agosto.

Os novos apoios estão sendo registrados no site Estado de Direito Sempre!. O manifesto havia sido divulgado ontem (26), já com 3.069 signatários. Entre eles, os também ex-ministros Carlos Ayres Britto, Carlos Velloso, Cezar Peluso, Ellen Gracie, Eros Grau, Marco Aurélio Mello, Sepúlveda Pertence e Sydney Sanches. Líderes do setor financeiro, como Roberto Setubal e Pedro Moreira (co-presidentes do Itaú Unibanco), também apoiam a iniciativa. Além de banqueiros, como o ex-presidente do Itaú Unibanco, Candido Bracher, e o CEO da Natura, Fábio Barbosa, ex-presidente do Santander.

A nova edição da Carta aos Brasileiros não cita nomes, mas é considerada uma resposta às ameaças golpistas do presidente Jair Bolsonaro. O documento critica “ataques infundados e desacompanhados de provas” em relação ao processo eleitoral, à democracia e ao Estado de direito “tão duramente conquistado pela sociedade brasileira”. E considera “intoleráveis” as ameaças a outros poderes e a setores da sociedade, além da “incitação da violência e a ruptura da ordem constitucional”.

‘Presidente menor’

O ex-ministro do STF Celso de Mello faria a leitura do documento no Pátio das Arcadas, mas cancelou sua participação por questões de saúde. Em carta ao ex-procurador-geral de Justiça de São Paulo, Luiz Antônio Marrey, Celso de Mello insistiu para que seu nome aparecesse no documento e reforçou críticas a Bolsonaro, a quem chamou de “presidente menor”.

A nova carta resgata a resistência à ditadura civil-militar (1964-1985), reforçando que o país já passou por oito eleições seguidas para presidente da República. No entanto, agora o Brasil revive tentativas de desestabilização, que não terão sucesso, asseguram os autores. “Nossa consciência cívica é muito maior do que imaginam os adversários da democracia. Sabemos deixar ao lado divergências menores em prol de algo muito maior, a defesa da ordem democrática.”

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Com informações da RBA. Clique aqui e leia a íntegra da carta.

PT oficializa candidatura de Lula à Presidência da República

 

(FOTO | Fábio Vieira | Metrópoles).


O PT aprovou por unanimidade nesta quinta-feira (21/7) a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República. Em convenção realizada na capital paulista, o partido também confirmou que o vice será o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB).

O evento ocorre sem a presença do petista e de seu vice na chapa, que estão em agenda em Pernambuco. Em seguida, a federação Brasil da Esperança, que reúne PT, PCdoB e PV, oficializou com unanimidade a chapa em convenção. Ainda nesta quinta, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e uma liderança dos partidos aliados concederão entrevista coletiva à imprensa.

O petista será o primeiro candidato de uma federação, que significa uma aliança de quatro anos, na qual as siglas se comprometem a atuar em convergência. Além dos partidos que compõem a federação, a aliança da chapa Lula e Alckmin conta com PSol, Rede, PSB e Solidariedade.

Após a escolha da chapa em convenção, os partidos têm até 15 de agosto para fazer o registro do Tribunal Superior Eleitoral. Só a partir do dia 16 que o ex-presidente poderá pedir votos, quando começa oficialmente a campanha eleitoral.

Esta será a sexta vez em que Lula concorre às eleições e a primeira vez em que estará ao lado de Alckmin, seu ex-adversário histórico. Um dos primeiros filiados ao PSDB, o ex-governador de São Paulo deixou o ninho tucano no fim do ano passado após mais de 33 anos na legenda.
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Com informações do Metrópoles.

Lula é oficializado como pré-candidato pelo PT à presidência

 

Ex-presidente defendeu legado petista para o Brasil e conclamou população a reconstruir o país durante lançamento do Movimento Vamos Juntos Pelo Brasil em São Paulo - Ricardo Stuckert.

O Partido dos Trabalhadores (PT) oficializou, neste sábado(07), a pré-candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva à presidência da república. Esta será a sexta vez que o ex-metalúrgico disputará o cargo. Lula terá como candidato a vice-presidente o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSB), uma aliança inédita que ganhou um título bem-humorado no encontro: "Lula com Chuchu". 

Adversários em outros momentos da história política do país, tanto Lula como Alckmin citaram o educador Paulo Freire, que dizia que "é preciso unir os divergentes, para melhor enfrentar os antagônicos".

"Queremos unir os democratas de todas as origens e matizes, das mais variadas trajetórias políticas, de todas as classes sociais e de todos os credos religiosos. O grave momento que o país atravessa, um dos mais graves da nossa história, nos obriga a superar eventuais divergências para construirmos juntos uma via alternativa à incompetência e ao autoritarismo que nos governam", afirmou o ex-presidente.

A pré-candidatura foi oficializada durante o ato Vamos Juntos pelo Brasil, no Expo Center Norte, na Zona Oeste de São Paulo. Apenas Lula, Alckmin e Rosângela da Silva (Janja) discursaram. Mas contou com a presença de diferentes lideranças dos movimentos populares, personalidades, parlamentares e partidos políticos apoiadores da chapa do pré-candidato, incluindo PCdoB, PSB, Solidariedade, PSOL, PV e Rede.

Lula desponta como favorito nas pesquisas de intenção de voto e pode retornar ao Palácio do Planalto vinte anos depois da primeira vez em que foi eleito.

A fala, concentrada no tema da defesa da soberania nacional e da reconstrução da democracia do país, costurou um comparativo entre as conquistas dos anos em que o PT esteve no governo com o que tem sido "desconstruído", como definiu Lula, sob o governo de Jair Bolsonaro (PL). Também falou em sonhos e esperança de mudar o país.

"Nós temos um sonho. E não há força maior que a esperança de um povo que sabe que pode voltar a ser feliz. Que pode voltar a comer bem, ter um bom emprego, salário digno e direitos. Que pode melhorar de vida e ver os filhos crescendo com saúde."

Tópicos como defesa das estatais, articulação com a América Latina e defesa dos bancos públicos tiveram destaque ao lado de assuntos como o apoio a resistência dos povos indígenas, a denúncia do extermínio da juventude negra, a defesa do meio ambiente, da cultura e das leis trabalhistas.

Ao defender o legado de sua passagem pela presidência, Lula lançou uma questão para um auditório lotado de militantes vindos de diversas regiões do país: "o Brasil terá a oportunidade de decidir que país vai ser pelos próximos anos, e próximas gerações. O Brasil da democracia ou do autoritarismo? Do conhecimento e tolerância ou do obscurantismo e da violência? Da educação e cultura ou dos revólveres e fuzis?".

Em outro momento, Lula criticou a postura do atual presidente da república com as mais de 600 mil vítimas fatais da pandemia e com as instituições. "Chega de ameaças, chega de suspeições absurdas, de chantagens verbais, tensões artificiais. O país precisa de calma e tranquilidade para trabalhar e vencer as dificuldades atuais. E decidirá livremente, no momento que a lei determina, quem deve governá-lo".

O discurso também teve espaço para críticas à condução da pandemia e a situação do Ministério da Saúde pontuando, sobretudo, o "falso cristianismo" de Bolsonaro que, para o ex-presidente, "não ama o próximo". Além disso, Lula criticou os rumos do Ministério da Educação, que esteve no foco de denúncias de corrupção nos últimos meses.

"Nos nossos governos, triplicamos os investimentos em educação. Saltaram de R$ 49 bilhões em 2002 para R$ 151 bilhões em 2015. Mas o atual governo vem reduzindo a cada ano. O resultado é que o orçamento do MEC para 2022 é o menor dos últimos dez anos."

Lula também fez referência aos episódios de violência e ataques bolsonaristas. "Não vamos ter medo de provocação, ter medo de fake news. Nós vamos vencer essa disputa pela democracia distribuindo sorrisos, amor e carinho", afirmou o ex-presidente, que teve o carro cercado por meliantes bolsonaristas e manifestantes de extrema direita, ao sair de um condomínio em Campinas (SP) na última quinta-feira (5).

O agora oficial pré-candidato a presidente da república pelo PT concluiu o discurso relembrando que os governos petistas fizeram uma revolução pacífica no país e conclamou a população a reencontrar este caminho.

"Mais do que um ato político, essa é uma conclamação. Aos homens e mulheres de todas as gerações, todas as classes, religiões, raças e regiões do país. Para reconquistar a democracia e recuperar a soberania."

Aliança com Alckmin

O ato também formalizou a indicação do ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSB), para compor a chapa como candidato a vice-presidente. Com covid-19, Alckmin não participou presencialmente do evento e entrou ao vivo, por vídeo-chamada. No seu discurso, classificou esta aliança como "um chamado à razão".

O ex-governador definiu o atual momento como uma grande oportunidade do Brasil reencontrar o caminho do desenvolvimento econômico, da preservação do meio ambiente e da justiça social. Por fim, respondeu às críticas que recebeu por esta aliança com bom-humor: "o prato da moda agora será Lula com Chuchu".

Por sua vez, Lula também ressaltou que esta eleição exigirá uma aliança muito ampla com diversos espectros políticos. "Alckmin foi governador quando eu era presidente. Fomos adversários, mas também trabalhamos juntos e mantivemos o diálogo institucional e o respeito pela democracia".

Chapa ampliada

No palco estavam presentes os dirigentes partidários, governadores, ex-governadores e parlamentares das siglas que fecharam apoio à candidatura de Lula, como PSB, PCdoB, Rede, PV, Solidariedade e PSOL. A ex-presidenta Dilma Rousseff também esteve no ato, a quem Lula se dirigiu fazendo um agradecimento e enaltecendo a grandeza política da aliada.

Lideranças das Centrais Sindicais, movimentos populares, intelectuais e artistas também manifestaram apoio ao projeto Vamos juntos pelo Brasil. Pelos estados, os Comitês Populares de Luta, sedes dos partidos e dos movimentos populares organizaram atividades para acompanhar a transmissão do ato de lançamento da pré-candidatura.

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Com informações do Brasil de Fato.

Sou o torneiro mecânico sem diploma que mais fez universidades, diz Lula a alunos da Unicamp

 

Lula em aula Magna para estudantes da Unicamp (SP). (FOTO  | Ricardo Stuckert).

Por José Nicolau, editor

O ex-presidente Lula esteve participando de uma aula magna com estudantes da Universidade de Campinas  (Unicamp), de São Paulo, acompanhado do ex-ministro da Educação e ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad.

Durante o evento, Lula destacou que durante seu governo a primeira decisão acertada foi não tratar a educação como gasto, mas como investimento. "Foi a primeira decisão sábia da minha vida, perceber que educação não é gasto, é investimento. No início do meu governo falei ‘está proibido, daqui pra frente qualquer pessoa do governo falar em gasto quando se trata de educação".

Segundo ele, não há exemplos na história de países que tenham se desenvolvido sem investimentos na educação da população e frisou "custa menos gastar com educação do que emprestar para grandes empresas".

Ao postar as imagens do evento em sua página no Facebook, Lula asseverou a importância de Haddad no Ministério da Educação (MEC) e d gestão de sua sucessora Dilma Rousseff. "Tive a sorte de convidar o companheiro (Fernando) Haddad, começamos a pensar como ia fazer as coisas neste país". Já com relação à Dilma, ele destacou o projeto do ciência sem fronteiras que  levou 100 mil estudantes pro exterior.

"Hoje eu tenho orgulho de olhar na cara de vocês e falar que um torneiro mecânico sem diploma universitário, é o presidente que mais fez universidade do país, orgulho de dizer que com a companheira Dilma Rousseff fizemos o maior número de escolas técnicas, orgulho de dizer que ela fez o ciência sem fronteiras pra levar 100 mil estudantes pro exterior", finalizou.

TSE aponta crescimento de 45% no número de jovens com título de eleitor

 

(FOTO |Reprodução|TV TEM).

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) anunciou que após as mobilizações e campanhas direcionadas, o número de jovens de 15 a 17 anos com título de eleitor subiu de 199.667 em fevereiro, para 290.783, em março – um aumento de 45%.

Recentemente, artistas como Anitta, Pablo Vittar, Luisa Sonza, entre outros, além de plataformas de música como o Spotify e até mesmo partidos políticos, têm tentado convencer esse eleitorado a se cadastrarem e estarem aptos para votar em outubro.

No entanto, o Brasil registra o menor número de adolescentes eleitores desde março de 2004. Proporcionalmente, 37,09% dos jovens da época estavam regularizados para votar, hoje o número gira em torno de 18%.

O TSE afirma que eleições municipais costumam atrair mais a participação dos jovens, por se tratar de um pleito local e no qual há uma proximidade maior dos eleitores com os candidatos. Além disso, a pandemia fez com que diversas campanhas para mobilização e participação política, que seriam feitas em escolas, tiveram de ser adiadas ou até canceladas.

Apesar da baixa histórica, o Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) fez uma enquete que revelou a crença dos jovens no processo eleitoral: 9 em cada 10 afirmaram que o voto tem poder para transformar a realidade. 64% – número bem maior do que os 17% com título de eleitor – disseram que votariam nas eleições deste ano, outros 21% estão na dúvida.

Entre aqueles 15% que disseram que não votariam, nem todos o fariam por não desejarem participar da escolha dos representantes. 17% não conseguirão tirar o título a tempo e outros 69% não terão idade suficiente. No Brasil, jovens a partir de 16 anos podem votar, apesar de não serem obrigados. O voto é obrigatório a partir dos 18 anos.

Como tirar o título de eleitor?

O título de eleitor pode ser feito de forma online, pelo site de autoatendimento ao eleitor do TSE. Pelo mesmo link, qualquer pessoa a partir de 16 anos pode regularizar o título para ficar apta ao voto.

Os procedimentos podem ser feitos também de forma presencial nos cartórios de cada município.

Vale lembrar que jovens que têm hoje 15 anos, mas que já terão completado 16 até o dia 2 de outubro, data do primeiro turno, podem tirar o título.

O prazo vai até o dia 4 de maio, exatamente daqui 2 semanas.

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Com informações do Geledés.

Brasil vive democracia para ricos', diz 1ª negra pré-candidata a presidente em 2022

 

(FOTO | Romerito Pontes | Divulgação).

Vera Lúcia Salgado, do PSTU, é a primeira mulher negra confirmada por um partido como pré-candidata à Presidência para as eleições de 2022. Ela também disputou o pleito em 2018 e concorreu à Prefeitura de São Paulo em 2020.

Atualmente com 54 anos, a pré-candidata nasceu em Inajá, cidade do interior de Pernambuco. Depois de trabalhar como faxineira, garçonete e operária em uma fábrica de calçados  – período em que iniciou na militância política e sindical, Vera Lúcia estudou e se formou em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Sergipe (UFS).

Para o Brasil, ela propõe uma mudança radical no modelo político e o protagonismo da luta antirracismo. Aumento de salários e redução da jornada de trabalho estão entre suas promessas de campanha.

Vera Lúcia também faz um contraponto aos dois nomes que lideram as pesquisas de intenção de voto ao criticar os desmontes de direitos sociais no governo de Jair Bolsonaro (PL) e a falta de reformas estruturantes nas gestões de Lula (PT). 

Com informações do Alma Preta.Confira a entrevista clicando aqui.



Regina Sousa: primeira mulher a governar o Piauí é negra e ativista contra a pobreza

Regina Souza toma posse de mandato de nove meses à frente do Piauí. (FOTO/ Governo do Piauí/Divulgação).

Regina Souza (PT) tomou posse nesta quinta-feira (31) como a primeira mulher governadora do Piauí. Então vice-governadora, ela assume o cargo no lugar de Wellington Dias (PT), que vai disputar uma cadeira ao Senado nas eleições deste ano. “O foco do meu mandato será a redução da pobreza”, disse a governadora, em cerimônia na Assembleia Legislativa do Piauí.

Regina afirmou que pretende fazer uma gestão de “continuidade, e não um novo governo”. Por outro lado, destacou que não será “tutelada” pelo ex-governador, mas disse contar com a sua ajuda.

Isso é um pensamento machista de que mulheres precisam ser guiadas por homens em cargos públicos”, disse a governadora Regina, que vai comandar o estado por nove meses. “Não hesitarei em pedir opiniões, afinal não é todo mundo que tem um amigo com experiência de quatro mandatos como governador”, ressalvou, em referência a Dias.

Além disso, a nova governadora prometeu “um olhar mais apurado” para alguns temas como segurança, sistema prisional, saúde, educação e agricultura familiar. Também prometeu um “olhar social” para as comunidades tradicionais e população de rua. Assim, como prioridades, citou o fortalecimento de políticas para as mulheres, o combate ao racismo e à homofobia, além de ações para juventude e idosos.

Nem nos meus sonhos mais dourados sonhei estar aqui, como governadora”, afirmou Regina no discurso de posse. “Estou aqui, mulher negra, governadora sim, colocando um tijolinho no empoderamento das mulheres”, destacou. Assim, como primeira ação à frente do governo, Regina entregou de títulos de terras a mulheres quebradeiras de coco. Esta foi uma das primeiras atividades exercidas por ela na adolescência.

Piauí está no caminho certo”, disse Dias. “Saio com a certeza de que a primeira governadora mulher do seguirá lutando por esse sonho de termos um Piauí cada vez melhor e maior”, acrescentou.

Trajetória

Maria Regina Sousa tem 71 anos. Ela é formada em Letras, com habilitação em língua portuguesa e francesa, pela Universidade Federal do Piauí (UFPI). Logo depois, em 1983, ela foi aprovada no concurso público do Banco do Brasil.

Anteriormente, desde 1978, Regina passou a atuar junto ao movimento sindical. Primeiramente, fez parte da luta do magistério na educação básica. Posteriormente, passou a atuar junto à classe bancária. Ao lado de Dias, foi vice-presidente do Sindicato dos Bancários, e depois presidenta.

Ela também é uma das fundadoras do PT no Piauí. Na sequência, tornou-se presidenta estadual da legenda. Regina Sousa esteve à frente do diretório piauiense do partido por seis mandatos alternados. Também comandou a Secretaria de Administração por dois mandatos, durante a primeira passagem de Dias como governador.

Em 2010, Regina foi eleita suplente do então senador Wellington Dias. Da mesma maneira, quando Dias venceu a disputa pelo governo estadual, em 2014, ela passou a ocupar a cadeira no Senado no ano seguinte. Naquele momento, também foi a primeira mulher negra a representar o Piauí naquela Casa legislativa.

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Com informações da RBA.

PSOL cria comissão com Boulos, Talíria e Juliano para negociar frente com Lula

 

Lula e Boulos: Psol vai debater programa de governo para aliança nas eleições - ©Nelson Almeida/AFP

O PSOL definiu nesta sexta-feira (11) a formação de uma comissão que irá negociar com o ex-presidente Lula (PT) o programa de governo que será apresentado nas eleições de outubro. O partido avalia a composição com o ex-presidente, mas possui alguns pontos chave para formalizar esse apoio já no primeiro turno.

O PSOL assume como sua principal e mais urgente tarefa a derrota de Bolsonaro. Durante seu governo, lutamos pelo impeachment e por uma frente das esquerdas que pudesse convocar mobilizações unitárias pelo ‘Fora Bolsonaro'”, afirma o partido em nota divulgada após a reunião da Executiva Nacional.

Sabemos que Bolsonaro não está vencido e tampouco deve ser considerado carta fora do baralho nas eleições de 2022. Por isso, a necessidade de unidade das esquerdas mantém-se imperativa, inclusive nas eleições presidenciais deste ano”, aponta o PSOL.

Com isso, o partido definiu a formação de uma comissão para dar início às negociações formais com o PT. Esse grupo contará com Juliano Medeiros, presidente da legenda, com o líder do MTST, Guilherme Boulos, e com a deputada federal Talíria Petrone (PSOL-RJ).

Vencer as eleições é só o primeiro passo. Além disso, precisaremos de um programa que derrote, ao mesmo tempo, o neoliberalismo e a extrema-direita. Para ser implementado, esse programa enfrentará a resistência de setores poderosos, o que vai exigir disposição para o conflito e a mobilização popular”, afirma Medeiros.

Os principais itens programáticos aprovados para basear as negociações com o PT e apoio à candidatura de Lula foram o apoio à revogação das medidas implementadas após o golpe de 2016 (reforma trabalhista, reforma da previdência e Teto de Gastos); o enfrentamento à crise climática com medidas para financiar a transição energética, defesa de um novo modelo de desenvolvimento da Amazônia, desmatamento zero, garantia de direitos aos povos indígenas, tradicionais e quilombolas; e a proposição de uma reforma tributária que diminua a taxação no consumo de bens essenciais e populares e foque na taxação de renda e propriedade, incluindo a criação de impostos dos super-ricos/bilionários.

Além dos pontos programáticos, o PSOL que discutir com o PT qual será seu papel na campanha de Lula, a composição da chapa e a busca por uma frente de esquerda.

Na resolução, o partido reforça sua posição contrária à composição de chapa com o ex-governador Geraldo Alckmin na vice e ainda critica uma posição aliança com o PSD de Gilberto Kassab. “PSOL defende a formação de uma frente das esquerdas, composta pelos partidos, movimentos e lideranças que têm enfrentado o governo Bolsonaro, foram contra o golpe parlamentar e lutam pela ampliação de direitos do povo trabalhador. Por isso reiteremos nossa posição contrária à formação de uma chapa que admita a presença de lideranças como Geraldo Alckmin e partidos como o PSD, por seu histórico de sustentação às medidas adotadas nos governos Temer e Bolsonaro, não são aliados de um programa que enfrente o neoliberalismo e supere o legado do golpe”, afirma.

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Com informações do Brasil de Fato.

Cidade preparada para as eleições

 

Praça da Sé, em Crato. (FOTO/ Reprodução/ Fooba).

Por Alexandre Lucas, Colunista

Urbanização sem planejamento e participação popular é negar o direito à cidade.  Planejar a ocupação espacial e a sua urbanidade exige ciência e a observância dos devidos   elementos que interligam a cidade.  As intervenções urbanas afetam as relações humanas e suas transversalidades como o meio ambiente, economia, segurança e as práticas sociais, ou seja, é impossível separar o inseparável, dito de outra forma, a ação humana de alteração do espaço urbano modifica as formas de acessibilidade e interação com o espaço, isso pode ser positivo, mas também pode provocar danos irreparáveis, como por exemplo o aumento de acidentes no trânsito  ou ainda implicações  no escoamento das águas.

Planejar a cidade não pode ser um tiro no escuro, não pode desprezar a ciência e eleger uma vontade ideogicamente construída, a exemplo das práticas populistas e equivocadas de apontar o censo comum como parâmetro para definir   políticas que exigem uma tomada de decisão política alinhada à ciência, a racionalidade e a redução dos impactos ambientais.

Concomitantemente o planejamento deve alinhar ciência com participação popular, o que muda completamente uma roteirização urbanística orientada pelo senso comum.  É preciso escutar e deliberar em conjunto com os movimentos sociais e a população, para compreender de forma mais apurada, as demandas locais e não aniquilar a memória dos lugares e as práticas saudáveis da população. Esconder e negar o protagonismo dos movimentos sociais e comunitários nos rumos e discussões sobre a cidade é uma forma evidente de negligenciar o direito à cidade, de excluir a participação popular e de criar uma urbanização de gabinete e eleitoral.

A cidade que tem a sua espacialidade esquartejada aprofunda os problemas estruturais e age no calor do imediatismo e do improviso, perdendo a sua dimensão macro e suas interligações.

O imediatismo e o improviso tem sido historicamente uma prática da urbanização que tem como viés de alcance ser moeda de troca eleitoral.  O desenfreado processo de asfaltamento das áreas excluídas do direito à cidade é uma prova incontestável que se constrói uma cidade para eleições representada pelo irrestrito descompromisso com os impactos ambientais e a engenharia urbanística.

Esse é o retrato da maquiagem urbana que gera a cidade veloz, barulhenta, insegura  e  adoecedora e que ideologicamente   é  vendida como desenvolvida e moderna para esconder as fraturas sociais,  fruto do processo de produção e acumulação do capital que ergue espacialidades esquartejadas. 

Faz-se necessário debater o direito à cidade para compreender que a aparência esconde uma essência severamente perversa, complexa e alinhada aos interesses da classe economicamente dominante. Essa discussão está intimamente ligada à democratização da sociedade, se compreendemos a cidade como um sustentáculo das interações humanas.  Enquanto isso,  precisamos aglutinar forças para construir uma outra cidade, em que a defesa da vida esteja no primeiro plano.

60% dos jovens brasileiros evitam falar de política nas redes sociais, aponta estudo

 

Texto: Notícia Preta

29% dos entrevistados até 18 anos acham o momento político preocupante. (FOTO/ Pexels).

Um levantamento realizado pelo Instituto Ipec, e publicado pelo Estado de São Paulo neste domingo (2), mostrou que seis em cada 10 jovens, entre 16 e 34 anos evitam falar de política nas redes sociais por receio de serem “cancelados”. Os “isentões”, como são chamadas as pessoas que não se posiocionam politicamente nas redes sociais, preferem não se posicionarem por conta da polarização política e do radicalismo, segundo o levantamento.

O “efeito Anitta”, nome dado à situação em alusão às críticas que a cantora sofreu em 2020, após uma série de lives realizadas no Instagram, atinge os jovens nessa faixa etária que preferem discutir o tema nas igrejas, escolas ou em festas, segundo o estudo.

Para Mário Block, cientista político e coordenador do Programa de Democracia e Cidadania Ativa da Fundação Tide Setubal, a sociabilidade do jovem hoje, especialmente nas periferias, acontece neste contexto. “É inevitável que seja politizado de alguma forma. Assim como as rodas de samba nos anos 1970 eram ambientes politizados. Até porque são movimentos que precisam se constituir como resistência. O ‘pancadão’ é o movimento cultural jovem que sofre a maior repressão policial e social, hoje. A partir disso, eles se organizam nessa associação e entendem que, para reverter essa repressão, eles precisam de alguém que os represente na Câmara Legislativa”, explica em entrevista ao Estadão.

Ainda segundo Block, a entidade avaliou que os jovens estão debatendo política em vários locais periféricos como na batalha de rap, no “pancadão” e demais ambientes integrados à cultura periférica.

Eleições 2022

O levantamento também questionou os jovens sobre as eleições do próximo ano e 82% do entrevistados, até 18 anos, pretende emitir o título de eleitor para votar no próximo pleito. Ainda segundo a pesquisa, 29% dos jovens acredita que “o momento político é preocupante”.


Bolsonaro perde metade de sua base eleitoral, mostra pesquisa

 

Enquanto Bolsonaro perde quase metade do seu eleitorado, Lula retém a grande maioria dos votos de Haddad e recebe o apoio daqueles que apoiaram Bolsonaro. (FOTO/ Fabio Rodrigues Pozzebom / ABr).

O presidente Jair Bolsonaro perdeu metade de sua base eleitoral, segundo pesquisa divulgada nesta sexta-feira (15) pela Genial/Quaest. “Os dados mostram que apenas 52% daqueles que votaram em Bolsonaro no segundo turno de 2018 votariam outra vez no presidente”, afirma o cientista político Felipe Nunes, diretor da Quaest e professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Dos votos que Bolsonaro perdeu, 21% migraram para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, segundo a pesquisa. Ciro Gomes recebe 8%; Doria, 7%; e os brancos e nulos ficam com 12%.

Entre quem votou em Fernando Haddad no segundo turno de 2018, 79% votariam em Lula e só 1% diz que votaria em Bolsonaro. “Ou seja, enquanto Bolsonaro perde quase metade do seu eleitorado, Lula retém a grande maioria dos votos de Haddad e recebe o apoio daqueles que apoiaram Bolsonaro”, afirma Nunes em sua conta no Twitter.

Se no primeiro turno das eleições de 2018 Jair Bolsonaro teve 46% dos votos válidos, a 4º rodada da pesquisa mostra que seu desempenho hoje seria bem pior. Bolsonaro não passaria dos 30% de votos válidos”, observa ainda o cientista político.

A quarta rodada da pesquisa foi feita entre 30 de setembro e 3 de outubro, com 2.048 pessoas em entrevistas presenciais domiciliares. A margem de erro da pesquisa é de 2.2 pontos.

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Com informações da RBA.

‘Live’ de Bolsonaro repercute mal e pode ter enterrado as chances do voto impresso

 

Presidente voltou a atacar instituições e não apresentou provas de supostas 'fraudes'. (FOTO/ Marcelo Camargo/Agência Brasil).

Depois do tumulto da última sessão antes do recesso, a comissão especial da Câmara que analisa a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 135, do voto impresso, voltará a se reunir na próxima quinta-feira (5), às 14h. Embora os governistas tenham conseguido tempo, a avaliação é de que as chances de emplacar o projeto diminuíram consideravelmente depois da live de Jair Bolsonaro de ontem (29) à noite, que começou com aproximadamente 100 mil expectadores no Facebook e terminou com menos de 50 mil.

Como vem falando desde 2019, o presidente anunciou que apresentaria provas de fraudes eleitorais, para justificar sua defesa do voto impresso. Requentou acusações e admitiu não ter provas. O tom agressivo irritou ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em outras ocasiões, o presidente da República já havia ofendido o ministro Luís Roberto Barroso, presidente do TSE, além de colocar em dúvida a própria realização das eleições.

Duas semanas atrás, a PEC 135 esteve prestes a ser derrubada na comissão especial. Mas o presidente do colegiado, Paulo Eduardo Martins (PSC-PR), encerrou subitamente a sessão, sem que a matéria fosse votada, sob protestos da oposição.

Desmoralização

Em rede social, ainda ontem, o deputado Fábio Trad (PSD-MS) ironizou a performance presidencial diante das câmeras. “Como membro titular da Comissão Especial da PEC do voto impresso, devo admitir – por uma questão de lealdade a vocês – que, antes da live de hoje do Presidente Bolsonaro, eu estava convencido a votar não à PEC, mas depois da live fiquei mais convencido ainda”, escreveu. (…) A estratégia é simples: desmoralizar a urna eletrônica para que não vejam a desmoralização do próprio governo. E tem gente que insiste em não ver.”

Também integrante da comissão, Orlando Silva (PCdoB-SP) afirmou que “a loucura” do presidente tem como objetivo “insuflar atos radicais conra as eleições e a democracia”. “Quer coagir o Congresso, mas vai perder”, emendou.

A comissão pode votar parecer do relator, deputado Filipe Barros (PSL-PR), bolsonarista-raiz, assim como a autora da PEC, Bia Kicis (PSL-DF). Foram apresentados quatro votos em separado, de Arlindo Chinaglia (PT-SP), Fernanda Melchionna (Psol-RS), Pompeo de Mattos (PDT-RS) e Paulo Ganime (Novo-RJ).

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Com informações da RBA.

Lula venceria Bolsonaro por 51% a 32% se eleição fosse hoje, mostra pesquisa divulgada nesta 4ª

 

Lula venceria também Ciro Gomes (PDT) em eventual segundo turno com o ex-governador do Ceará. (FOTO/  Miguel Schincariol/AFP).

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceria Jair Bolsonaro (sem partido) no segundo turno se as eleições de 2022 fossem hoje. É o que aponta pesquisa divulgada nesta quarta-feira (28), realizada pela Futura Inteligência em parceria com a Modalmais. O levantamento colheu as intenções de voto de 2.006 pessoas das cinco regiões do país entre os dias 23 e 26 de julho.

De acordo com a pesquisa, Lula teria 51,3% dos votos no segundo turno para as eleições à presidência, enquanto o atual presidente teria 32,9%.

Já se o segundo turno fosse entre Lula e Ciro Gomes (PDT), o petista teria 45,5% de preferência, contra 25,4% do ex-governador do Ceará. A pesquisa simulou ainda um terceiro cenário, entre Ciro e Bolsonaro, com vantagem para o primeiro, de 46,6% a 33,1%.

O levantamento divulgado nesta quarta segue na linha de todos os que foram realizados ao longo dos últimos três meses. A última pesquisa divulgada pelo Instituto Datafolha, por exemplo, há 20 dias, Lula aparecia com 58% das intenções de voto em um eventual segundo turno contra Bolsonaro. O atual presidente teria 31%.

Já em pesquisa CNT/TDMA divulgada no início deste mês, em um eventual segundo turno entre Lula e Bolsonaro, o ex-presidente teria 52,6%, ante 33,3% do atual ocupante do Palácio do Planalto. Neste cenário, 11,5% votariam branco ou nulo.

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Com informações do Brasil de Fato.

Sônia Guajajara e Douglas Belchior podem deixar o PSOL para se filiarem ao PT

 

Sônia Guajajara (FOTO/ Flickr/ Mídia Ninja) e Douglas Belchior (FOTO/ Arquivo Pessoal). Montagem/ Blog Negro Nicolau).

Por Nicolau Neto, editor

Um das principais lideranças indígenas do país, Sônia Guajajara, pode trocar o PSOL - partido que concorreu a vice-presidenta na chapa que tinha Guilheme Boulos em 2018 -  pelo PT.

O objetivo de quem a corteja é, segundo apurou CartaCapital, fazer com que ela saia candidata a Deputada Federal pelo Maranhão, seu Estado. Mas havendo o aceite, pode ser que ela saia candidata por São Paulo ou Rio de Janeiro.

O PT também sondou outro importante nome do PSOL. Trata-se do historiador, ativista do movimento negro, fundador da Uneafro e membro da Coalizão Negra por Direitos, Douglas Belchior. Belchior foi candidato a deputado federal por São Paulo em 2018.

Geralmente o PSOL é o partido que recebe, inclusive do PT. Essas lideranças se aceitarem o convite podem fazer o caminho inverso, assim como Freixo e Dino que se filiaram ao PSB recentemente.

Guajajara e Belchior ainda não se pronunciaram oficialmente sobre a caso.

Com desastre Bolsonaro, impeachment ressurge e empresários já admitem fator Lula

 

(FOTO/ Marcos Corrêa/PR).

O agravamento da crise econômica e a catastrófica conduta do presidente Jair Bolsonaro e seu governo durante a pandemia do novo coronavírus começam a produzir reações imprevistas até há poucas semanas e debates sobre o impeachment voltam à cena. O ex-candidato direitista João Amoêdo (Novo), por exemplo, afirmou que o fracasso do Executivo pode abrir caminho para a volta da esquerda à Presidência. O economista Delfim Netto declarou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva será presidente outra vez, e com seu voto. Na semana passada, pronunciamento do ex-presidente levou ao surgimento do termo “fator Lula” para ironizar mudanças de atitude e de linguagem de Bolsonaro.