ENEM 2012: Inscrições começam nesta segunda-feira




As inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) começam na próxima segunda-feira (28) e seguem até o dia 15 de junho, em todo o Brasil.  O edital com todas as novidades deste ano e as datas importantes do concurso será divulgado nesta sexta-feira (25) no Diário Oficial da União.

O valor das inscrições para o exame é R$ 35,00 e deve ser pago até o dia 20 de junho, por meio de guia de recolhimento da União (GRU) simples, gerado no ato de inscrição. Mas são isentos da taxa os alunos de escolas públicas que estejam concluindo o ensino médio em 2012. Também serão isentos os estudantes que declararem carência socioeconômica.

A nota do Enem pode ser utilizada para o ingresso do participante em universidades públicas, por meio do Sistema de Seleção Unificado (Sisu). Também servirá para que o estudante se beneficie do Programa Universidade para Todos (ProUni), obtenha o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) ou participe do programa Ciência Sem Fronteiras.

Os participantes maiores de 18 anos que ainda não terminaram a escolarização básica também podem participar do Enem e pleitear a certificação no ensino médio junto a uma das instituições que aderirem ao processo – secretarias estaduais de educação, os institutos federais e os centros federais.

Novidades em 2012 - Entre as mudanças para a edição 2012, estão a correção da redação, que passa a ter mais mecanismos de controle, e a nota mínima para certificação de conclusão de ensino médio, que passa de 400 para 450 pontos em cada área do conhecimento. Na redação está mantido o mínimo de 500 pontos.

As provas serão aplicadas nos dias 3 e 4 de novembro, em todas as unidades da federação, a partir das 13 horas, no horário de Brasília. O gabarito está previsto para o dia 7. O resultado final do exame estará disponível para os estudantes no dia 28 de dezembro.

Em 2011, o Enem envolveu mais de 400 mil pessoas em sua realização e as provas foram aplicadas em 140 mil salas de aula. Este ano a logística de distribuição das provas, que ficará a cargo dos correios, terá 9.728 rotas. Segundo o Ministério da Educação, o Enem é o segundo maior exame do gênero no mundo, atrás apenas do realizado na China.




Com Informações do clicmaissalvador

Debate entre Ateus e Teistas



Etimologicamente, a palavra ateu é formada pelo prefixo a — que denota ausência — e pelo radical grego theós — que significa Deus, divindade ou teísmo; ou seja, a palavra ateu pode significar sem deus ou sem teísmo. Como a imprecisão desse primeiro significado o torna impróprio para representar a noção de descrença ateística, usa-se como base a acepção teísmo, que significa crença na existência de algum tipo de deus ou deuses de natureza pessoal. Nesse caso, chegamos a uma definição mais coerente e clara de indivíduo ateu: aquele que não acredita na existência de qualquer deus ou deuses. 

Assim, quando queremos uma palavra que representa tal perspectiva, usamos o termo ateu ligado ao sufixo ismo, que, na língua portuguesa, é usado com o significado de doutrina, escola, teoria ou princípio artístico, filosófico, político ou religioso. Deste modo, chegamos a uma definição bastante nítida do que é ateísmo: estado de ausência de crença na existência de qualquer deus ou deuses.

Uma vez que o ateísmo é apenas uma classificação — e não uma doutrina ou uma cosmovisão —, logicamente não incorpora qualquer espécie de valores, princípios morais ou noções de ética. É exatamente devido a esse fato que muitos indivíduos, inadvertidamente, classificam os ateus como imorais. Deve ficar claro, entretanto, que a ausência de um conjunto de valores morais, na verdade, refere-se somente ao ateísmo em si mesmo, de modo que, na prática, isso não implica qualquer incompatibilidade entre ambas as coisas.

Assim como os teístas, os ateístas possuem valores morais que norteiam suas ações. Não há quaisquer evidências empíricas para sustentar a acusação de imoralidade tão frequentemente lançada contra os descrentes. É claro que os ateus, como um todo, não compartilham um código moral único, não possuem uma moral baseada na autoridade de princípios ateísticos, que seriam absolutos ou superiores como os valores vinculados ao teísmo. Na realidade, os ateus escolhem individualmente — visando seus objetivos, suas necessidades — quais são os valores que melhor lhes servirão para guiar suas vidas em função do sentido que escolheram para elas; ou seja, o que não existe é uma moral ateísta no sentido em que falamos de uma moral cristã. Entretanto, há, por certo, ateístas morais, os quais se baseiam em fatores de natureza humana para fundamentar seus valores de modo racional; pois é claro que, sem um deus, tais fatores não poderiam ser absolutos ou transcendentais.

A grande frequência com que se tenta corroborar ou refutar o ateísmo através de julgamentos e valores morais apenas demonstra uma lamentável leviandade (ex: “ateus também fazem caridades” ou “muitos ateus são criminosos”). É claro que, se desejarem, alguns ateus podem ser bondosos, compassivos, solidários etc. Talvez devido ao fato de a maioria dos religiosos se identificar com esse tipo de moral sua típica ojeriza à palavra ateu possa ser um pouco amenizada; todavia, pretender que a bondade tenha, em si mesma, algum valor, que ofereça qualquer verossimilhança à posição, é, no mínimo, um absurdo. O mais “dogmático” dos ateísmos ainda não passa de uma mera negação (“Deus não existe”, afirmativamente). Sendo assim, assumir um posicionamento ateísta remete-nos a um plano muito mais fundamental, muito mais abrangente. Em outras palavras, além de ser independente da moral, o ateísmo a precede em profundidade filosófica; ou seja, na melhor das hipóteses, somente será possível deduzir, individualmente, valores a partir do ateísmo, mas nunca o ateísmo a partir dos valores. Daí a impossibilidade de a bondade, por exemplo, servir de respaldo a ele; e o mesmo vale para objeções ao ateísmo baseadas em delitos cometidos por indivíduos ateus.

Há também uma grande tendência de se querer vincular a responsabilidade das ações à visão de mundo do indivíduo, e tal tendência está ligada à ideia de que esta vem sempre carregada de valores e deveres; nesse caso, também vinculada ao mal-entendido de que o ateísmo é uma crença positiva. Por exemplo, se um cristão faz caridade em nome de Deus e usa a Bíblia para justificar tal feito, então se pode dizer que o cristianismo é, em certo grau, responsável por tal ação. Isso porque toda religião tem seus dogmas, suas verdades, seus princípios superiores, em suma, seu tu deves. Portanto, ela define o que é o bem e o que é o mal, o que é certo e o que é errado, e assim por diante. Diferentemente, o ateísmo encontra-se alheio a todo esse rebuliço de valores que os humanos cultivam. Se um ateu faz algo bom ou mau, isso não se deve ao ateísmo, pois o ateísmo não diz coisa alguma a respeito do que devemos ou não fazer. O ateísmo não diz o que é o bem nem o que é o mal, muito menos o que é certo ou errado. 

Ele não arrasta consigo nenhuma espécie de valor, e é por isso que não se pode atribuir-lhe qualquer tipo de culpa ou responsabilidade. Tudo recai tão-somente sobre os ombros do arbítrio individual, não sendo possível qualquer espécie de generalização da causa de seu ato que venha a abarcar o ateísmo.

Todos os animais são ateus, e todas as pessoas, um dia, já foram ateias; sem exceção. Todos os bebês nascem sem discernimento suficiente para compreender a noção de deus. Como vimos acima, esse estado é enquadrado como uma categoria de ateísmo. É claro que não se trata de uma descrença deliberada, mas demonstra quão absurdo é tentar derivar qualquer espécie de consequência do fato de alguém ser ateu. Certamente os religiosos fervorosos objetarão essa ideia, dizendo que é injusto taxar qualquer pessoa incapaz de formar seu juízo a respeito do assunto como uma ateísta. Contudo, vejamos: injusto por quê? Há algo de errado em ser ateu? É sinal de perversão, de insanidade? É claro que não (talvez sim, mas apenas para alguns teístas intolerantes, que só gostam da lógica quando esta está em seu favor). Nesta situação, a palavra está descrevendo perfeitamente a perspectiva do indivíduo em relação à ideia da existência de divindades. Por exemplo, certamente ninguém levantaria objeções à pretensão de classificar um bebê como um indivíduo apolítico por ser incapaz de conceber o que é política e de posicionar-se em relação a ela; tampouco à ideia de que todos eles são analfabetos. Como se pode dizer, afirmou Richard Dawkins, que uma criança de quatro anos seja muçulmana, cristã, hindu ou judia? É possível falar de um economista de quatro anos de idade? O que você diria sobre um neoisolacionista de quatro anos ou um liberal republicano de quatro anos? A questão está na incoerência de imputar posições positivas a quem não pode responder por elas, sequer pode concebê-las. Em nossa sociedade, entretanto, a palavra ateu encontra-se tão carregada de preconceitos, tão estigmatizada, que chamar um indivíduo de ateu, longe de ser uma mera classificação neutra, na verdade aparenta ser uma espécie de insulto.

Entretanto, quando analisamos a perspectiva religiosa, torna-se compreensível que tais preconceitos existam. O fato de alguém rejeitar a verdade óbvia de que existe um criador, e declarar-se abertamente ateu, só pode significar que se trata de uma pessoa insensível, cínica, ressentida, frustrada com a vida e revoltada com Deus. Mas, logicamente, tal raciocínio é de todo unilateral. O problema não está nos ateus, mas no fato de que homens convictos são prisioneiros de seus pontos de vista. Quem jura lealdade absoluta a uma doutrina ou ponto de vista específico inevitavelmente fecha os olhos para todo o resto e, deste modo, a imparcialidade torna-se algo impossível. Homens comprometidos com um ponto de vista perdem sua liberdade de pensamento, tornam-se incapazes de enxergar a realidade senão através de uma ótica parcial e pessoal, e assim tudo passa a dividir-se em dois grupos: os que, como eles, sabem da verdade, e os outros, que estão todos errados e perdidos. Sem dúvida, uma atitude lamentável, pois qualquer pessoa razoavelmente esclarecida sabe que o uso da convicção — ou da fé — como único critério da verdade fatalmente conduz a uma completa falta de imparcialidade que cega e tolhe a visão de mundo.

Outro equívoco comumente cometido por aqueles que se opõem ao ateísmo consiste em tratar tal posição como análoga ao teísmo, como uma “religião da descrença”; ou seja, julgam que os ateus, assim como os teístas, na realidade professam alguma espécie de crença dogmática na inexistência de deus(es). Partindo dessa premissa, concluem que o ateísmo não tem mais validade que qualquer crença religiosa, pois, assim como os teístas acreditam em Deus e são incapazes de provar sua existência, os ateus seriam descrentes igualmente incapazes de provar sua inexistência.

Em discussões do tipo Ateísmo versus Teísmo, percebe-se facilmente que a maioria das pessoas não entende o que é ateísmo. É por isso que grande parte dos argumentos usados contra ele é notável por sua absoluta irrelevância. Por exemplo, quando algum ateu assume abertamente sua posição, logo é coberto de argumentos verborrágicos e disparates de todo tipo. Alguns exemplos: “você quer ir para o inferno?”; “você é mais um daqueles que acredita que isso tudo surgiu do nada?”; “então explique a origem da vida e do Universo”; “é uma pena que você seja tão infeliz”.

Sem levar em consideração o primeiro exemplo e o último, pois sequer merecem uma resposta séria, devemos ter em mente que o fato de alguém ser ateu não diz nada, absolutamente nada sobre o que ele pensa a respeito de tais assuntos. Isso porque o ateísmo possui caráter negativo, e as negações são extremamente parcimoniosas no fornecimento de dados. Por exemplo, se alguém dissesse “eu não me chamo José”, que poderíamos inferir a partir disso além do fato de que seu nome é outro, que não José? Seria absurdo pensar que tal informação fornece qualquer pista significante sobre seu verdadeiro nome. É simplesmente incabível tentar deduzir a partir do fato de alguém ser ateu quais são seus pontos de vista filosóficos, morais ou científicos sobre quaisquer assuntos.

Sejamos honestos quanto a nós mesmos: somos seres complexos, capazes de empreendimentos notáveis, mas também limitados, e não temos todas as respostas ao nosso alcance, pelo menos não atualmente. Portanto, quem não quiser se enganar através de fábulas explicativas e consoladoras, precisa aprender a conviver com tais limitações, pois a atitude de responder uma pergunta se valendo de um mistério, na realidade, não explica coisa alguma. Isso, naturalmente, não significa fechar-se totalmente para outros pontos de vista. Em nosso conhecimento, há — e deve haver — lugar para a dúvida, para a incerteza, pois deste modo nosso conhecimento não ficará cristalizado na forma de crenças impermeáveis às novas evidências que vierem a ser descobertas e às novas teorias que vierem a ser formuladas. Se não aceitarmos que nossa visão de mundo é provisória, que sempre estará sujeita a revisões, ela se tornará obsoleta rapidamente. Então devemos conceder à hipótese da existência de um deus alguma plausibilidade? Certamente: a mesma que concederíamos a uma especulação bastante improvável que, há milênios, está à espera de evidências que a comprovem.

Voltando ao assunto principal, é sempre comum vermos, devido a todos os mitos que existem sobre o ateísmo, indivíduos imaginando e se perguntando como os ateus são. Talvez pensem que são criaturas exóticas raríssimas que vivem num submundo oculto, se vestem de preto e advogam pela destruição de todas as religiões, mas isso não passa de fantasia. Em sua maioria, ateus são pessoas realmente comuns, que apenas baseiam na lógica e nas evidências suas opiniões sobre a realidade. O fato é que, provavelmente, todas as pessoas já se depararam com ateus casualmente, mas sem se aperceberem disso, daí acharem que são tão raros. Na realidade, se não perguntarmos diretamente aos indivíduos, é quase impossível descobrir se são ateus. São poucos aqueles que gritam aos quatro ventos que não acreditam em nenhum deus.

Sem dúvida, também há os ateus exacerbados, tipicamente denominados ateus militantes, alguns dos quais mantêm uma postura hostil para com a religião. Alguns julgam que ela é uma grande travanca ao progresso da humanidade, principalmente aqueles que têm algum conhecimento de História. Mas isso, como vimos, não pode ser encarado como uma consequência direta do ateísmo, pois não existe uma Santa Escritura ateísta que dita “tu vilipendiarás a religião e escarnecerás a crença do teu próximo”. Se algum ateu procede de tal maneira, trata-se apenas de um posicionamento individual, e querer imputar a causa de seu comportamento agressivo ao ateísmo é uma atitude errada e desonesta.

Muitos também pensam que os ateus são irredutíveis em sua descrença, que são descrentes crônicos, incapazes de mudar seu ponto de vista. Se podemos dizer que os ateus são irredutíveis, o são apenas na atitude de não acreditar em hipóteses sem comprovação. Certamente, se algum teísta surgisse com uma prova realmente válida para a existência de deus, até os ateus mais ferrenhos teriam de dar o braço a torcer; não há motivos para se pensar o contrário. Afinal, por que algum indivíduo se oporia à existência de um criador? Quem não gostaria de ser a coroa da criação? Quem escolheria ser um efêmero mamífero, um grão de pó pensante, se pudesse ser o imortal supra-sumo do Universo? Para citar Peter Atkins:

Seria de fato fascinante se o Universo tivesse um propósito; seria provavelmente prazeroso haver vida após a morte. Porém, não há um só pedacinho de evidência em favor de nenhuma das duas especulações. Como é fácil de compreender por que as pessoas anseiam por um propósito cósmico e vida eterna, e não existe evidência para ambos, me parece uma conclusão inescapável que nenhum dos dois existe.

Realmente seria ótimo se todos nós fôssemos tão especiais quanto gostaríamos de ser, mas o fato é que não temos motivos para acreditar que somos. Novamente, é a integridade intelectual que nos impede de acreditar em algo infundado somente porque é confortante.
Pelo exposto acima, percebemos que o ateísmo, ao contrário da imagem que se pinta dele, não é representado por uma seita de iconoclastas fanáticos, imorais e desequilibrados querendo destruir a religião a todo custo. Sem dúvida, o ateísmo apresenta-se como uma posição totalmente razoável, lúcida e sensata quando encarada na perspectiva objetiva; isto é, sem se levar em conta fatores subjetivos, como o modo que “gostaríamos que a realidade fosse”, “no que precisamos acreditar para viver” etc. Como foi salientado no início deste trabalho, o que os indivíduos livres-pensadores buscam não são certezas absolutas: buscam aquilo que é mais provável de ser verdadeiro.

O objetivo deste capítulo foi desfazer alguns dos principais mitos, preconceitos e calúnias que gravitam ao redor do ateísmo, para que assim sejamos capazes de enxergar a posição de modo cristalino. Naturalmente, fica claro quanto esforço é feito da parte dos teístas no sentido de deturpar o verdadeiro significado dessa descrença. Em vez de enfrentar as verdadeiras questões, criam espantalhos do que seria o ateísmo e, destruindo-os, ufanam-se de tê-lo refutado, quando na realidade tal refutação não passa de um mal-entendido.

Contudo, não pensemos que são todos tão ingênuos e inocentes: caluniam porque não podem enfrentar; evadem porque não podem responder. O fato é que o teísmo sempre terminou como perdedor em todas as vezes em que tentou enfrentar os fatos e a racionalidade, e simplesmente desmoronaria se tentasse, honestamente, se confrontar cara a cara com todas as questões que o ateísmo apresenta.

Deste modo, se há uma questão que realmente incorpora todo o peso do verdadeiro desafio que o ateísmo lança contra as religiões, é esta: que motivos temos para acreditar na existência de um deus?

Veja o texto anterior: http://informacoesemfoco.blogspot.com.br/2012/05/ha-duas-maneiras-de-estudar-e-procurar.html














Leia o artigo na Artigo na integra em:

Vereador Deza Soares apresenta Projeto de Lei que disciplina coleta seletiva do lixo em Altaneira

VEREADOR DEZA SOARES (PCdoB)


O Vereador Deza Soares (PCdoB), defendeu por meio de um Projeto de Lei apresentado na última terça-feira (22), a coleta seletiva do lixo no âmbito municipal.

Na sua apresentação, o parlamentar mencionou a grande importância que a matéria tem para os munícipes, além de frisar os pontos que permitirão a realização do Projeto.

De acordo com Deza Soares o poder público municipal deverá Instalar em todos os setores públicos recipientes devidamente adequados e qualificados para a seletividade do lixo, dar destino correto ao lixo selecionando, inclusive propiciando meios para a reciclagem do mesmo, além de promover a educação ambiental e a conscientização pública através de palestras, seminários, audiências públicas e outros meios de comunicações, tais como rádio e internet, dentre outros.

Levando em consideração a redação do PL o poder executivo ficará autorizado a promover convênios com entidades governamentais e não governamentais que promovam atividades de preservação ao meio ambiente, inclusive a redução e controle do lixo.

A matéria segue agora para análise da Comissão Permanente e emissão de pareceres, devendo retornar ao plenário para discussão e votação.

Há duas maneiras de estudar e procurar resolver o problema da existência de Deus



A primeiro consiste em eliminar a hipótese Deus do campo das conjecturas plausíveis ou necessárias, por meio de uma explicação clara e precisa, isto é, por meio de uma exposição de um sistema positivo do Universo, das suas origens, dos seus desenvolvimentos sucessivos, dos seus fins. Esta exposição inutilizaria a idéia de Deus e destruiria antecipadamente a base metafísica em que se apóiam os teólogos e os filósofos espiritualistas.
    
 “A existência em Deus implica necessariamente a escravidão de tudo abaixo dele. Assim se Deus existisse, só haveria um meio de servir a liberdade humana: seria o de deixar de existir.” (Mikhail Bakunin)

Dado, porém, o estado atual dos conhecimentos humanos, em tudo o que tem sido demonstrado ou passa a demonstrar-se, verificado ou verificável, somos forçados a concluir que nos falta esta exposição e que não existe um sistema positivo do Cosmos. Existem, é certo, várias hipóteses engenhosas que não se chocam com o razão; sistemas mais ou menos aceitáveis que se apóiam numa série de investigações, que se baseiam na multiplicidade de observações contínuas e que dão um caráter de probabilidade impressionante. 

Também se pode afirmar, sem receio de ser desmentido, que esses sistemas, essas hipóteses, suportam vantajosamente as asserções deístas. Mas a falar a verdade, não há, sobre este posto, senão teses que não possuem ainda o valor da exatidão cientifica; – cada um, no fim das contas, tem a liberdade de preferir tal ou qual sistema a um outro que lhes é oposto; e a solução do problema assim apresentado afigura-nos, pelo menos na atualidade, cheio de reservas.

Os adeptos de todas as religiões aproveitam assim as vantagens que lhes oferece o estudo deste problema, bem árduo e bem complexo, não para o resolver por meio de afirmações concretas ou de raciocínios admissíveis, mas tão-somente para perpetuar a dúvida no espírito de seus correligionários, que é, para eles, o ponto de capital importância.

E nesta luta titânica entre o materialismo e o deísmo, luta em que as duas teses opostas se empenham e se reforçam para conseguir o triunfo, os deístas recebem rudes golpes; e, conquanto se encontrem numa postura de vencidos, ainda tem a petulância de se apresentar à multidão ignara como dignos cantores da vitória! Uma prova concludente do seu procedimento baixíssimo encontramo-la na maneira como se exprimem nos jornais da sua devoção; e é com essa comédia que procuram manter, com cajado de pastor, a imensa maioria do rebanho.

Também é isto que desejam ardentemente esses maus pastores

















Fonte: Ceticismo.net

Câmara de Altaneira aprova projeto de lei referente à implementação do Programa Minha casa, Minha Vida

SESSÃO REALIZADA NO DIA 22 DE MAIO/2012


O Plenário da Câmara de Vereadores de Altaneira aprovou na tarde desta terça-feira (22) o Projeto de Lei que autoriza o Executivo municipal a desenvolver ações para implementar o Programa Minha Casa, Minha Vida, estabelecida pela lei federal nº. 11.977/2009.

Apesar de a proposta ter sido aprovada por unanimidade, os parlamentares fizeram algumas ressalvas quanto a eficiência e as finalidades do mesmo tanto a nível nacional como municipal.

O líder da oposição na Câmara, o Vereador Professor Adeilton (PP) arguiu que “não basta ter só a casa, mas é de fundamental importância dá condições para que as pessoas possam ter uma vida de qualidade”.

Já o líder do Prefeito, o Vereador Flávio Correia (PCdoB) ressaltou que o legislativo precisa acompanhar a execução das casas. “É necessário que analisemos e fiscalizemos as construções”, completou o parlamentar.

Devaldo Nogueira (PSB), por sua vez, chamou a atenção para os critérios. Assim, disse ele: “é preciso que os critérios sejam conhecidos e obedecidos para que se faça a distribuição justa das casas”.

A proposta segue agora para sanção do Prefeito Delvamberto Soares (PSB).

Descomplicando o que parece complicado, deu pra entender?

F. NIETZSCHE - UM DEMOLIDOR DE RELIGIÃO


Quantas vezes você já parou para pensar que as coisas que você pensa na verdade não foram pensadas por você? Quero dizer, quantas vezes você realmente pensa? Já havia pensado nisso (hahahaha) antes de ler isso?

Pois é! Uma grande parcela das pessoas que vão ler isso provavelmente vão se dar conta que não pensam por si mesmas, outra parcela vai achar que realmente pensa. Uma outra parcela ainda vai pensar que pensou. Finalmente uma outra parcela, assim como eu, vai pensar que está pensando o que os outros estão pensando sobre o que as pessoas pensam. Que nó na cabeça! :p

O intuito aqui é trazer a Filosofia – ou melhor, a atitude filosófica – para mais perto das pessoas que nunca pararam para pensar a respeito das coisas. Que coisas? Qualquer coisa! O verdadeiro intuito é mostrar como a Filosofia não é complicada, nem prolixa e muito menos chata! E como o assunto aqui é coisa e pensamento, nada melhor do que Nietzsche para nos alertar sobre como se pensa uma pessoa que pensa por si mesma:
Antes errar na própria loucura que seguir o caminho da razão reta de outrem!”

Como é possível que haja pensamento verdadeiro, que segue um caminho seguro, que possa realmente conhecer alguma coisa? Isso lhe parece interessante? É o que os mais importantes filósofos tentaram responder, claro que não vou dizer o que eles disseram, é para você mesmo parar e pensar a respeito: como é possível haver conhecimento? como garantir que o conhecimento seja verdadeiro?

A atitude filosófica é, antes de mais nada, questionadora e insatisfeita com as respostas. Lembre-se: não são as respostas que movem o mundo, mas sim as perguntas. Então se pergunte sobre as coisas ao teu redor!

Ser filósofo é desejar conhecer e acima de tudo duvidar daquilo que se nos apresenta, tal como a cena das pílulas vermelha e azul ofertadas a Neo no filme Matrix. Você pode escolher ver a realidade como ela verdadeiramente é ou você pode escolher ficar eternamente na ignorância, dopado e enganado pela matrix!

Até o próximo texto galera.







Mais detalhes do Pensamento de Nietzsche em filosofiaem3minutos

Assessoria de Comunicação da Câmara de Altaneira divulga resultado dos vereadores mais atuantes nos últimos meses

SESSÃO REALIZADA NO DIA 15 DE MAIO


A Assessoria de Comunicação do Poder Legislativo de Altaneira estará lançando mensalmente, a partir do corrente, um relatório alusivo as ações dos vereadores.

O presente relatório tem com objetivo permitir que você, cidadão altaneirense, possa acompanhar de forma constante e efetiva todo o trabalho e, ou matérias apresentada por cada parlamentar, aprovadas ou não.

Este tem como referência os meses de março, abril e maio. Desta feita, O Vereador Professor Adeilton (PP), líder da bancada da oposição na Câmara aparece em primeiro lugar com cinco requerimentos apresentados e aprovados. Já Deza Soares (PCdoB), pertencente ao grupo de sustentação da administração, vem logo na sequência com quatro matérias do mesmo tipo.

Aparecem empatados com um requerimento apresentados e aprovados os parlamentares Antônio Henrique (PV), Genival Ponciano (PTB), ambos do bloco oposicionista e Lélia de Oliveira (PCdoB), da base aliada à administração municipal e Presidente da Comissão Permanente.

Resumo Por Ordem Alfabética:
Ver. Antônio Henrique – 01 Requerimento
Ver. Deza Soares – 04 Requerimentos
Ver. Genival Ponciano – 01 Requerimento
Vera. Lélia de Oliveira – 01 Requerimento
Ver. Prof. Adeilton – 02 Requerimentos

Confira as Fotos: 

ANTONIO HENRIQUE (PV)

DEZA SOARES (PCdoB)

GENIVAL PONCIANO (PTB)

LÉLIA DE OLIVEIRA (PCdoB)

PROFESSOR ADEILTON (PP)



A religião é o coração de um mundo sem coração, é o ópio do povo

GRANDE K. MARX
FILÓSOFO E HISTORIADOR


A religião é a realização fantástica da essência humana, porque a essência humana não possui verdadeira realidade. Consequentemente, a luta contra a religião é indiretamente a luta contra aquele mundo cujo perfume espiritual é a religião.

A religião é o suspiro do ser oprimido, o coração de um mundo sem coração e a alma de situações sem alma. É o ópio do povo.

A miséria religiosa constitui ao mesmo tempo a expressão da miséria real e o protesto contra a miséria real. O banimento da religião como felicidade ilusória dos homens é a exigência da sua felicidade real.

O apelo para que abandonem as ilusões a respeito da sua condição é o apelo para abandonarem uma condição que necessita de ilusões.

A crítica da religião é, pois, a crítica do vale de lágrimas de que a religião é o esplendor.

A crítica colheu nas algemas as flores imaginárias, não para que o homem suporte as amarras sem cuidado ou conforto, mas para que lance fora as algemas e colha a flor viva.

A crítica da religião liberta o homem da fantasia, para que possa pensar, atue e configure a sua realidade como homem que perdeu as ilusões e reconquistou a razão, para que ele gire em torno de si mesmo e, assim, em volta de seu verdadeiro sol. A religião é apenas o sol ilusório que gira em volta do homem enquanto ele não circula em torno de si mesmo.

Confira as matéria anteriores:
http://informacoesemfoco.blogspot.com.br/2012/05/descomplicando-o-que-parece-complicado.html
http://informacoesemfoco.blogspot.com.br/2012/05/ha-duas-maneiras-de-estudar-e-procurar.html
http://informacoesemfoco.blogspot.com.br/2012/05/debate-entre-ateus-e-teistas.html




Fonte: filosofiaem3minutos