(FOTO |Ricardo Stuckert). |
O
ex-presidente Lula (PT) prometeu acabar com os inúmeros clubes de tiro, criados
sob estímulo do governo de Jair Bolsonaro (PL). “Os clubes de tiro vão fechar. Nós queremos clubes de leitura. Vamos
espalhar bibliotecas pelo país. Vamos trocar armas por livros”, declarou,
durante conferência eleitora do PSOL, na noite deste sábado (30).
O
evento formalizou o que já havia sido definido pelo Diretório Nacional do PSOL,
que aprovou o apoio à pré-candidatura de Lula para a presidência da República.
O partido também definiu seu programa político que será defendido nas eleições.
Lula
ressaltou a importância de receber o apoio do PSOL nas eleições deste ano: “Minha relação com o PSOL é de confiança e
agradecimento. O PSOL teve um papel extraordinário no impeachment da Dilma e
durante minha prisão. Foi muita solidariedade”, destacou.
O
ex-presidente disse, ainda, que agradece não só pelo apoio, mas porque o PSOL
teve a coragem de criar um partido político.
Ele
também ressaltou a importância de se negociar na política, característica que
passou a usar ao longo de sua trajetória. “Antes,
eu era 100% ou nada. Agora, aprendi a lição. Mas, quando começamos a negociar
temos de entender que há um limite até onde podemos ir”.
O
ex-presidente relembrou a perseguição que sofreu por parte da mídia
tradicional, durante o período que antecedeu sua prisão. “Foram 13 horas em nove meses do Jornal Nacional me chamando de ladrão.
A imprensa foi manipulada, principalmente pelo Moro. Mas ele vai pagar aqui na
Terra”, apontou.
Ex-presidente disse que, além do
ministério, vai criar um Comitê de Cultura
Lula
mencionou as inúmeras conquistas dos seus governos, principalmente no aspecto
da inclusão social e revelou que, além do ministério, vai criar um Comitê de
Cultura, que vai ter um peso grande em seu eventual futuro mandato.
O
petista voltou a criticar Bolsonaro. “Ele
diz que é cristão, mas é um fariseu e um pecador da pior espécie".
Anunciou, também, que vai acabar com "essa
excrescência que é o orçamento secreto”. Além disso, o ex-presidente falou
que pretende, caso seja eleito, criar uma moeda para a América Latina. “Não podemos mais depender do dólar”.
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Com informações da Revista Fórum.
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