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A ministros do STF, Bolsonaro diz que eleição ‘acabou’

 

Bolsonaro encontrou ministros após pronunciamento à imprensa. (FOTO | Isac Nóbrega | PR).

O presidente Jair Bolsonaro (PL) usou a expressão “acabou” ao se referir ao processo eleitoral em que foi vencido por Luiz Inácio Lula da Silva no domingo (30). A informação sobre o reconhecimento de Bolsonaro do resultado das urnas foi dada pelo ministro Edson Fachin, após visita do presidente ao Supremo Tribunal Federal (STF) na tarde desta terça-feira (1º). “Ele (Bolsonaro) usou o verbo acabar no passado. Ele disse ‘acabou’. Portanto, olhar para frente”, disse Fachin à reportagem da GloboNews.

O encontro, que não estava na agenda oficial do Planalto, se deu após o primeiro pronunciamento oficial desde a confirmação de sua derrota na corrida à reeleição. Após a reunião, o STF divulgou nota na qual informou que os ministros transmitiram para Bolsonaro a avaliação deles sobre o pronunciamento do presidente. Participaram da reunião Rosa Weber, Gilmar Mendes, Luiz Fux, Edson Fachin, Alexandre de Moraes, Nunes Marques e André Mendonça. Paulo Guedes, ministro da Economia, também estava presente.

Na nota, os ministros consideraram importante Bolsonaro ter reconhecido a derrota na eleição e ter criticado os bloqueios feitos em rodovias por apoiadores do governo. “Os ministros do STF reiteraram o teor da nota oficial divulgada, que consignou a importância do reconhecimento pelo presidente da República do resultado final das eleições, com a determinação do início do processo de transição, bem como enfatizou a garantia do direito de ir e vir, em razão dos bloqueios nas rodovias brasileiras”, afirmou a nota.

“Tratou-se de uma visita institucional, em ambiente cordial e respeitoso, em que foi destacada por todos a importância da paz e da harmonia para o bem do Brasil” conclui o comunicado do Supremo.

Desmobilização

Quase 48 horas após a divulgação oficial do resultado das eleições, Bolsonaro fez um pronunciamento de cerca de dois minutos. Seu silêncio durante esse período serviu de estímulo a apoiadores mais radicais, sobretudo grupos de caminhoneiros autônomos. que desde domingo promovem bloqueios de algumas das principais rodovias do país.

Porém, o presidente não reconheceu verbalmente sua derrota, e nem mesmo citou o nome de Lula. O reconhecimento do resultado das urnas coube ao ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, que logo depois de Bolsonaro, assumiu o microfone para declarar à imprensa que o processo de transição do governo para o novo mandato de Lula já está em andamento.

“O presidente Jair Bolsonaro autorizou a iniciarmos o processo de transição (…) A presidente do PT (deputada federal eleita Gleisi Hoffmann), segundo ela, em nome do presidente Lula, disse que na quinta-feira será formalizado o nome do vice-presidente Geraldo Alckmin. Aguardaremos”, completou Nogueira.

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Com informações da RBA.

IPEC: Lula tem 8 pontos de vantagem sobre Bolsonaro; 54% a 46%

 

Lula e Bolsonaro — Foto: Stephanie Rodrigues/g1.

O Ipec divulgou neste sábado (29) sua última pesquisa antes do segundo turno da eleição presidencial. Encomendada pela Globo, a sondagem aponta que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 54% dos votos válidos e que o presidente Jair Bolsonaro (PL) tem 46%. Os eleitores vão às urnas neste domingo (30).

O novo levantamento foi feito entre quinta-feira (27) e sábado, e os resultados se referem à intenção de voto no momento das entrevistas. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

Para calcular os votos válidos, são excluídos da amostra os votos brancos, os nulos e os eleitores que se declaram indecisos. O procedimento é o mesmo utilizado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição.
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Com informações do G1.

O levante das minorias contra Bolsonaro nas urnas

 

Flávia Oliveira (Foto: Arquivo/ O Globo)

Quando o domingo de segundo turno chegar ao fim, o líder que assentou discursos e atos na supremacia de uns contra outros terá recebido dos grupos que tentou subordinar, no mínimo, um recado robusto; se as pesquisas se confirmarem, uma derrota retumbante. Jair Bolsonaro passou carreira política e mandato presidencial subvertendo o fundamento constitucional da igualdade ao declarar, e repetir, que “as leis existem para proteger as maiorias; as minorias têm de se adequar” — esse exemplo é de julho passado, em ato da campanha à reeleição, em Imperatriz (MA). A Carta de 1988 consagra o direito à diferença; proíbe discriminação por sexo, raça, etnia, religião. A corrida eleitoral de 2022 foi também sobre isso. Minorias feridas, quando juntas marcham, maiorias se tornam.

Ao longo da interminável campanha, muito se criticou a falta de profundidade das propostas sobre mazelas que envergonham e oprimem filhas e filhos do Brasil. Em diferentes ocasiões, o debate sobre saúde, educação, trabalho e renda, habitação, meio ambiente, desenvolvimento, relações internacionais, de tão raso, coube num pires. A defesa do sistema eleitoral e do Estado Democrático de Direito e o repúdio à violência política marcaram pronunciamentos e declarações de voto — precoces ou tardios — de personalidades e instituições. Máscaras caíram. A esta altura, todos sabemos quem são os democratas, quem flerta com a autocracia.

A eleição de 2022 foi sobre repúdio ao autoritarismo e restituição da democracia. Mas foi também sobre identidade — ou sobre os identitários, como repetia Ciro Gomes, candidato do PDT, quarto colocado no primeiro turno (3,04% dos votos). O levante das minorias não pode passar em branco. A candidatura de Jair Bolsonaro enfrentou, do início ao fim, a resistência firme de segmentos da população desprezados ou secundarizados, por convicção ou gestão, pelo mandatário e por seu campo político. Mesmo despejando recursos em ajuda financeira de última hora, o presidente nunca liderou entre mulheres, pretos, pardos, pobres, beneficiários de políticas sociais. As pesquisas não foram capazes de medir, mas é certo que tampouco foi o preferido de indígenas, pessoas LGBTQIA+ e religiosos de matriz africana.

Bolsonaro passou a campanha atrás do eleitorado feminino. Usou a mulher, Michelle, e a ex-ministra e senadora eleita Damares Alves. Em palanques e púlpitos de igrejas, a dupla apelou à retórica de guerra espiritual, à demonização do adversário, ao assédio religioso e até à submissão conjugal.

— A mulher é uma ajudadora do esposo — disse a primeira-dama num evento da campanha do marido, no Rio Grande do Norte.

Michelle e Damares esqueceram que as brasileiras somos trabalhadoras, mães solo, provedoras do lar, alvos da misoginia, de abusos, do feminicídio, da desigualdade salarial. A senadora Simone Tebet e a ex-ministra e deputada eleita Marina Silva entraram na campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva dirigindo-se às mulheres da vida real. Ontem, penúltima edição da pesquisa Datafolha, o petista liderava, como em toda a corrida de 2022, entre as mulheres, maioria do eleitorado, com 52% das intenções de voto, ante 41% de Bolsonaro. O ex-presidente também mantinha preferência entre autodeclarados pretos (60% a 34%), pardos (51% a 42%). Negras e negros brasileiros não esquecemos o racismo contido nas referências ao peso medido em arrobas, o esfacelamento da Fundação Palmares, os ataques às políticas de cotas, a ausência de titulação de territórios quilombolas.

Bolsonaro ousou depreciar nordestinos, encampando a associação entre taxa de analfabetismo na região e o voto no candidato do PT. Ofendeu favelados ao declarar num debate que, na visita ao Complexo do Alemão, o adversário desfilou com traficantes. Desagradou católicos, ao fazer da festa de Nossa Senhora Aparecida evento político. Não condenou apoiadores que, Brasil afora, andam interrompendo missas e ofendendo sacerdotes. Se lidera entre evangélicos (62% a 32%), eleitores do Sul (58% a 36%), do Centro-Oeste (53% a 40%) e entre quem ganha acima de dois salários mínimos (54% a 40%), Lula está à frente entre católicos (55% a 39%), no Nordeste (67% a 28%), no eleitorado de baixa renda (61% a 33%) e de menor escolaridade (60% a 34%). Bolsonaro teve a preferência dos autodeclarados brancos (54% a 40%) e dos homens (48% a 46%), em linha com um modelo de sociedade incompatível com a diversidade dos novos tempos.

— Há muita identificação com uma ideia de masculinidade forte, heteronormatividade, hegemonia cristã. No bolsonarismo, assim como na branquitude, não cabe a diversidade, porque eles se consideram universais — explica Thales Vieira, coordenador executivo do Observatório da Branquitude.

Fabiana Dal’Mas Paes, promotora de Justiça no MP-SP, especialista em direitos das mulheres, diz que posições políticas mudam à medida que as minorias tomam consciência da própria condição:

— Os grupos que alcançam essa consciência, principalmente as mulheres, reconhecem que não podem escolher candidatos que as subjuguem, que as mantenham em subordinação.

No último domingo, a liturgia católica apresentou aos fiéis o Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas (18, 14):

— Pois quem se eleva será humilhado, e quem se humilha será elevado — repetiu numa rede social o cardeal arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Scherer.

É por aí.
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Por Flávia Oliveira, no O Globo e replicado no Geledés.

A população negra tem um grande potencial de alterar o sistema, diz especialista

 

(FOTO | Isabel Praxedes).

Mesmo com avanços no debate político no Brasil, existe uma conservação de narrativas ao longo da história política do país. Em um momento crucial para a democracia brasileira, estudos e especialistas ressaltam a importância da sociedade organizada e a diversidade entre os protagonistas e articuladores, principalmente para combater narrativas sistêmicas, que pouco acrescentam para evolução e aplicação de políticas públicas. Nesse sentido, se faz importante o engajamento da população negra e periférica.

Durante os mais de 30 anos de democracia, o país teve poucos avanços em pautas que atendessem ao interesse público e, principalmente, às pessoas negras e periféricas. E uma das estratégias para manter o governo longe destes assuntos é a insistência em reforçar problemas sem demonstrar soluções, como a corrupção. 

Para a cientista política, Isadora Harvey, o debate da corrupção ainda caminha numa linha muito cinza e os últimos anos na política brasileira mostram isso. “Acho interessante não se deixar inundar pelas discussões dos problemas que não se encaminham em propostas factíveis e realistas para contrapor uma cultura que, infelizmente, parece estar conectada de forma quase intrínseca às instituições”, comenta a especialista. 

Enquanto maioria na população brasileira, fica evidente o papel importante que a população negra tem nesse debate. Nesse sentido, Isadora ressalta que mesmo ocupando os menores índices na garantia de seus direitos, a população negra tem papel fundamental na discussão dos valores como sociedade, sem que isso precise recair em mais uma responsabilização excessiva sob o grupo. 

“A população negra tem um grande potencial de provocar e demandar alterações nos nossos sistemas e acordos democráticos. Principalmente, contribuindo com outras perspectivas, éticas e responsabilidades coletivas habituais das organizações societais negras prévias à colonização. É fundamental estar atento aos discursos, às tentativas de dispersão social e política e aos propósitos por trás dessas narrativas; especialmente a população negra.” - Isadora. 

No mesmo caminho, documento construído pela Purpose, que pontua rotas de saída para falar sobre corrupção, indica que um caminho importante para ampliar a contranarrativa é construir um política brasileira diversa e representativa, que atenda aos anseios da maioria e amenize problemas estruturais, como a desigualdade social e a ausência de direitos. 

Apesar disso, é necessário construir e fomentar uma maioria mobilizada na sociedade. Nesse sentido, a comunidade negra tem muito a contribuir nesse movimento. “Historicamente, a população negra demonstra um alto nível de capacidade organizativa e de mobilização politizada; que, sistematicamente, é alvo de estratégias e ferramentas de desmobilização e desarticulação”, comenta Isadora. 

Para ela, o papel da comunidade negra pode, mais uma vez, refletir, resgatar e atualizar para a realidade, as experiências éticas de uma vida coletiva baseada em valores comunitários para a garantia da dignidade, do respeito e da autonomia. “O potencial desse processo está, justamente, no investimento e na valorização da capacidade imaginativa e radical da população negra para uma sociedade mais justa”, afirma a cientista. 

O guia pontuado na matéria foi idealizado e elaborado numa jornada colaborativa das organizações Purpose, Instituto Cidade Democrática, Mulheres Negras Decidem, Open Knowledge, Periferia em Movimento, Transparência Brasil e Transparência Internacional. A metodologia de trabalho contou com uma agenda que incluiu pesquisas secundárias, oficinas de co-criação e testes de mensagens.
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Com informações do Alma Preta.

Ipespe: 55% dos eleitores de Tebet e 44% de Ciro votam em Lula

 

(FOTO |Reprodução | EM).

Pesquisa Ipespe, divulgada nesta terça-feira (11/10), mostra como está a migração de votos de presidenciáveis aos atuais candidatos no segundo turno. O presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, enfrenta o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em segundo turno.

De acordo com a pesquisa, 55% dos eleitores de Tebet devem apoiar Lula. A senadora, que ficou conhecida nacionalmente pela participação na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID, declarou apoio ao ex-presidente e disse acreditar “que apenas Lula” pode comandar o país.

Ainda segundo a pesquisa, 16% dos eleitores de Tebet vão votar em Bolsonaro. Brancos/nulo/nenhum somaram 21%. Não sabem e não responderam 7%.

Os eleitores de Ciro Gomes (PDT) também migraram mais em direção à candidatura petista. De acordo com Ipespe, 44% dos ciristas devem votar em Lula, seguidos por 36% que preferiu seguir com Jair Bolsonaro. Brancos/nulo/nenhum somam 11%. Não sabem ou não responderam 8%.

Ciro também deu seu apoio ao ex-presidente, mas não citou o nome de Lula quando fez seu anúncio. Disse ter seguido "ordens" do partido.

A pesquisa foi feita com 1.100 entrevistados entre os dias 8 e 10 de outubro.  A margem de erro máximo estimada para o total da amostra é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos, com um intervalo de confiança de 95,45%; A pesquisa está registrada no TSE com o número  BR-01120/2022.

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Com informações do Estado de Minas.

“A História nos mostra a grandeza do nosso povo Nordestino”, diz Graciela Rodrigues*

 

Graciela Rodrigues. (FOTO | Acervo Pessoal). 


A escolha política para definir o próximo Presidente da República é baseada na ideologia que mais se aproxima da forma como cada indivíduo vê e repara o mundo.

É sobre o que o afeta ou não.

É sobre o que o sensibiliza ou não.

É sobre prioridades.

É sobre vivências.

É sobre histórias de vida.

É sobre o sujeito que habita cada ser.

Mas é lamentável e triste a guerra xenofóbica que nosso país, mais uma vez, está sendo palco.

É repugnante ver nordestino (s) praticando xenofobia com outro(s) nordestino (s) por conta da escolha política.

A História nos mostra a grandeza do nosso povo Nordestino.

Na nossa região existem muitas pessoas que não tiveram a oportunidade de estudar, e a História nos explica o motivo, isso é um fato. Mas isso não faz delas eleitores menos importantes. São seres humanos que carregam suas lutas, suas dores, seus sonhos. E suas escolhas merecem ser respeitadas.

Além disso, os Eleitores Nordestinos do Lula também são compostos por pessoas que tiveram oportunidades de estudar e estudaram. E por viverem em uma Democracia o escolhem como candidato que as representam.

Concordam com todas as ideias e atitudes do Lula? Provavelmente, não. Mas dentro do cenário vivenciado e das ideologias defendidas, o Lula se aproxima mais das suas versões de sociedade do que o oponente.

Podemos defender nossas escolhas sem precisar diminuir/ofender/hostilizar o nosso semelhante.

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*Especialista em Gestão Escolar (FJN) e Graduada em Letras (URCA).

Brasil elege número recorde de mulheres e negros para a Câmara dos Deputado

 

FOTO/Heloise Hamada/G1.

O Brasil elegeu um número recorde de mulheres e negros (homens e mulheres) para a Câmara dos Deputados nas eleições deste domingo (3). A partir de 2023, quando os novos escolhidos assumirem os mandatos, a Câmara terá 91 deputadas federais e 135 parlamentares negros – pardos ou pretos, segundo a denominação do IBGE.

Será a maior representação da história, em ambos os casos. A cada grupo de seis parlamentares, em média, uma será mulher. Um em cada quatro deputados federais será negro.

Em ambos os casos, a representação segue bem abaixo da proporção verificada na população. O Brasil tem 56,1% de habitantes autodeclarados pardos e pretos, e 52,8% de mulheres.

Os dados de 2022 representam um crescimento de 18% em relação às 77 deputadas federais eleitas em 2018, e de 9% em relação aos 124 deputados e deputadas de cor preta e parda escolhidos há quatro anos.

O número de 135 parlamentares negros é composto por 108 deputados autodeclarados pardos e 27 declarados pretos.

Cruzando as duas listas, a quantidade de mulheres negras na Câmara dos Deputados vai mais que dobrar em quatro anos. Foram 29 eleitas em 2022, contra 13 em 2018. O número de homens negros recuou de 111 para 106 na mesma comparação.

Distribuição por partido

A distribuição dos candidatos negros pelos partidos segue, em certa medida, a lógica das bancadas totais. O PL, que terá a maior bancada na Câmara, elegeu 25 negros e negras este ano.

Em seguida, vêm o Republicanos (20 parlamentares negros), o União Brasil e o PT (16, cada).

A bancada feminina, por sua vez, terá maioria do PT (18 deputadas), seguida pelo PL (17). Juntos, os partidos concentram quase 40% das mulheres eleitas.

Amarelos e indígenas

A Câmara também registrou aumento na quantidade de deputados eleitos que se declaram “amarelos” – o termo do IBGE para quem tem ascendência asiática – e indígenas.

Em 2018, apenas a indígena Joênia Wapichana (Rede-RR) tinha sido eleita. Ela não conseguiu a reeleição, mas a Câmara terá cinco outros indígenas com mandato:

Célia Xakriabá (PSOL-MG)

Juliana Cardoso (PT-SP)

Paulo Guedes (PT-MG)

Silvia Waiãpi (PL-AP)

Sônia Guajajara (PSOL-SP)

Os três eleitos amarelos são homens: Kim Kataguiri (União-SP), Luiz Nishimori (PSD-PR) e Pedro Aihara (Patriota-MG). Os dois primeiros da lista foram reeleitos – e, em 2018, eram os únicos autodeclarados amarelos.

Mulheres trans

Pela primeira vez, a Câmara dos Deputados contará com duas mulheres trans entre os 513 deputados federais:

Erika Hilton (PSOL-SP), eleita com 256.903 votos; e

Duda Salabert (PDT-MG), eleita com 208.332 votos.

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Com informações do G1 e Geledés.

O Brasil estará de coração e braços abertos para o mundo outra vez’, diz Lula

 

Lula conversou com jornalistas na noite deste sábado, véspera do primeiro turno. (FOTO | Reprodução).

Em uma fala repleta de gratidão e otimismo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse na noite deste sábado (1º), véspera do primeiro turno da eleição, que o Brasil voltará a estar de coração e braços abertos para o mundo. Questionado por um jornalista francês sobre que recado gostaria que os brasileiros dessem ao mundo neste domingo, dia histórico para a democracia, o candidato da coligação Brasil da Esperança, líder nas pesquisas de intenção de voto, com chances de se eleger em primeira votação, reavivou o protagonismo brasileiro nas relações internacionais.

“Eu gostaria que o povo brasileiro pudesse dizer ao mundo que o Brasil vai voltar a viver um momento de muita paz, de muita democracia, um relacionamento internacional extremamente ativo e altivo. O Brasil quer se dar bem com todos os países do mundo”, disse.

Lula destacou que o país pretende voltar a discutir o fortalecimento das Nações Unidas, da Organização Mundial do Comércio na perspectiva de um mundo com comércio mais justo, inclusive para que os países mais pobres tenham a oportunidade de participar, já que são barrados muitas vezes pelos mais ricos.

“Então a mensagem que eu posso dar ao mundo é que o Brasil vai acordar de cara melhor, mais bonita. Que a gente vai continuar gostando de cultura, música, carnaval, samba, música clássica, tango, bolero. E que a gente gosta de ser humano. Não queremos ser algorítmos, mas humanistas, ter sentimento. E você pode escrever na sua matéria que o Brasil está de coração e braços abertos para receber o mundo outra vez”.

Se for eleito neste domingo, Lula quer visitar alguns países
Lula disse que, se for eleito neste domingo, logo deve acertar uma agenda de viagens. Quer visitar alguns países que reatar relações rompidas pelo governo de Jair Bolsonaro. “Nós não precisamos de inimigos. Parece que o Brasil ficou órfão no mundo, porque ninguém nos chama pra nada. E o Brasil precisa voltar a ser alegre, ter relação com a América do Sul, com a Ásia, com a África, com a Europa”, disse. E destacou questões internacionais, como a guerra entre a Ucrânia e Rússia. “O que nos interessa é a paz. Tempo de guerra é tempo de destruição. O mundo precisa de paz, cuidar da questão do clima e acabar com a fome”, lembrou.

Lula foi enfático na gratidão à ampla aliança que conseguiu para formar a coligação Brasil da Esperança, o apoio de praticamente todas as centrais sindicais, a adesão de artistas, personalidades, intelectuais, juventude.

“Quero agradecer a coragem dos artistas brasileiros. Já fui candidato muitas vezes, mas nunca tive tantos apoios quanto eu estou tendo agora. Sei que existem questões contratuais, mas as pessoas me ajudam me dando declarações extraordinárias. E eu fico muito grato”.

E agradeceu ao povo brasileiro. “As pessoas não me veem como candidato, me veem como um deles. E é que isso me dá orgulho. Eu descobri isso quando um catador de lixo foi ao palácio e disse que não queria falar porque se sentia representado por mim. E isso renasceu na campanha. O que eu vejo de esperança nos olhos das pessoas quando estou em um ato, em uma carreata, é algo que fala muito alto no meu coração.”

Brasil tem de pedir perdão para 215 milhões de brasileiros
Por isso seu compromisso com o povo. “O Brasil tem de pedir perdão para mais de 215 milhões de brasileiros”, disse. Em outro trecho do discurso, lembrou que essas pessoas não mereciam um presidente como Bolsonaro e que têm o direito de estudar, de ter lazer, de viajar e sem ser discrimiado. “Na hora que o povo tiver consciência da força que tem, ele vai conseguir conquistar o resto.”

Lula disse estar há muito esperando pelo dia das eleições. “Estou feliz do ponto de vista político. Da minha vida pessoal. Estou feliz com o eleitorado, com as pesquisas. Essa noite vou dormir tranquilo. Acordar e votar no mesmo colégio que votei na primeira eleição que concorri”, disse.

“Amanhã decidiremos sobre o futuro do Brasil. Seu voto faz a diferença. E se você está fora do país, não deixe de votar e participar. Por seu país, sua família, seus amigos. Para voltarmos a construir um país com um futuro melhor, protagonismo internacional e querido por todos”, conclamou.

E independente do resultado das urnas neste domingo, a festa está garantida, segundo Lula. “Nós vamos para a Avenida Paulista e vamos trabalhar para vencer no segundo turno.”
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Com informações da RBA.

O voto necessário em Lula para salvaguardar a Democracia

 


Por Nicolau Neto, editor

Amanhã, 02, nós iremos as urnas depositar a nossa esperança em ver o Brasil novamente no caminho do respeito e da dignidade. Será a eleição mais importante depois de termos passado 21 anos de repressão no período da Ditadura Civil-Militar. Por isso mesmo, não é hora de titubear; não é momento de ficar na dúvida. São vários projetos de país, mas só um tem condições reais de tirar o Brasil do atraso civilizatório sob a gerência do atual mandatário.

Lembre que votando em Ciro Gomes, em Simome Tebet, Vera Lúcia, Sofia Manzano e Leo Péricles (me refiro somente as candidaturas viáveis se estivéssemos sem nenhum risco de rompimento democrático) a única coisa que conseguirá é oportunizar Bolsonaro para ir ao segundo turno. Essas candidaturas que citei não tem, e isso as pesquisas vem demonstrando desde o início, nenhuma possibilidade de chegar ao segundo turno. Ao contrário, tem sim a grande possibilidade de patinar, de terem o menor índice de votos da História recente brasileira.

Como já tive a oportunidade de afirmar em artigos publicados no Blog, meu candidato ideológico é o Léo Péricles. Mas abdiquei desse direito de voto por entender que o momento exige muito mais que voto por afinidade partidária ou apreço ideológico.

Exige de cada um, de cada uma, um compromisso pela salvaguarda do que temos de mais precioso e que foi conseguido a duras penas: a DEMOCRACIA. E só Lula tem a possibilidade de romper com esses seis anos de desgaste institucional, de desrespeito aos povos indígenas, negros, comunidade LGBTQI+, às mulheres; só Lula consegue (as pesquisas indicam e vem indicando) vencer o obscurantismo, o retrocesso e o esforço delirante de armar a população e de destruir ao mesmo tempo a educação e a cultura (os dois setores mais visados desse governo atual).

Por isso, se você é eleitor do Ciro, da Simone, do Léo Péricles, da Vera Lúcia ou da Sofia Manzano, pense que o que está em jogo é a democracia contra o projeto fascista. Pense que em um cenário com a democracia assegurada e fortalecida, você terá mais chances de eleger esses nomes em um nova eleição. É hora de colocar nossos projetos pessoais em segundo plano e ir firme amanhã, 02, eleger Lula presidente.

Aproveito a oportunidade para destacar que tão importante quanto eleger Lula é eleger governador (a), senador (a), deputado (a) federal e deputado (a) estadual comprometidos(as) com as causas sociais, com a eliminação do racismo e de todo o tipo de preconceito e discriminação que impede o fortalecimento da nossa democracia. Diante disso, apresento Idilvan Alencar como minha escolha para Deputado Federal; Zuleide Queiroz para Deputada Estadual (será nossa primeira mulher negra na Assembleia); Camilo Santana para o Senado e Elmano de Freitas para Governador.

Vamos juntos no domingo com nossa esperança nos dedos e a depositar na urna.

“A Lei de cotas é o pagamento que o Brasil tem com 350 anos de escravidão”, diz Lula em debate na TV Globo

 

(FOTO | Reprodução |TV Globo).

Durante o debate entre os candidatos a presidente da República, realizado nesta quinta (29), na TV Globo, Lula (PT) falou sobre a importância da Lei de Cotas para os mais pobres no Brasil. A pergunta sobre o tema foi um tema sorteado e cabia ao candidato Luiz Felipe D’Avila (Novo) fazer algum questionamento sobre o assunto. D’Ávila, entretanto, ignorou o tema e utilizou do seu tempo para perguntar como o petista pretendia governar o país, caso eleito.

Na resposta, no entanto, Lula falou sobre a inclusão de negros e indígenas nas universidades.

“A lei de cotas é o pagamento que o Brasil tem com a população negra, por 350 anos de escravidão. A Lei de Cotas dá oportunidade para que o povo periférico tenha oportunidade de superar o racismo. Você não sabe o orgulho que tenho de ver faxineira, lixeiro ter filho fazendo uma universidade e tendo cidadania“, declarou Lula.

Em sua réplica, D’Avila sequer falou sobre a Lei de Cotas, o tema sorteado para ser debatido no bloco.

Em suas considerações finais Lula voltou a falar sobre a importância dos programas educacionais.

“Eu tenho orgulho do Prouni, do Fies. Tenho orgulho de ter virado protagonista internacional. Tenho orgulho em ter sido escolhido o melhor presidente da história do Brasil, e vocês sabem o que somos capazes de fazer. Por isso nós vamos voltar“, disse Lula.

O debate foi marcado por intensos confrontos diretos entre os principais candidatos que lideram as pesquisas, Lula e Bolsonaro.

Nas redes sociais os comentários foram intensos e o debate gerou muitos memes principalmente envolvendo Padre Kelmon e Soraya.

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Com informações do Notícia Preta.

Atlas: A 36h da eleição, Lula venceria em 1° turno com 50,7% dos votos válidos

 

(FOTO/ Ricardo Stuckert).

Uma nova pesquisa Atlas Intel/Arko Advice sobre a corrida presidencial, divulgada na tarde desta sexta-feira (30), mostra que, a pouco mais de 36 horas do início oficial do pleito de 2022, o ex-presidente Lula (PT) chegou aos 50,7% dos votos válidos (49,3% dos totais) e pode vencer a eleição em primeiro turno, já no domingo (2). Na segunda colocação, Jair Bolsonaro (PL) alcançou 41% dos votos válidos (39,9% dos totais).

O levantamento revelou que em terceiro lugar aparece o ex-ministro Ciro Gomes (PDT), com 3,6% dos votos válidos (3,5% dos totais), seguido por Simone Tebet (MDB), que obteve 2,6% da preferência do eleitorado, considerando os votos válidos (2,5% dos totais).

Todos os demais candidatos somados atingiram 1% das intenções de voto, enquanto os brancos, nulos e indecisos foram 2,7% do total de entrevistados.

A pesquisa Atlas Intel/Arko Advice, realizada por meio de um método batizado de “Atlas Random Digital Recruitment”, que capta as intenções de voto de forma aleatória durante a navegação de usuários pela internet, seja em smartphones, tablets ou computadores, os estratificando posteriormente em relação à sexo, faixa etária, nível educacional, nível de renda, região, respeitando as proporções que compõem a sociedade brasileira, entrevistou 4.500 pessoas de 1.661 cidades de todos os estados e regiões do país, entre os dias 24 e 28 de setembro. A margem de erro é de um ponto percentual para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%.

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Com informações da Revista Fórum.

Genial/Quaest: Lula tem 50,5% dos votou válidos e leva no 1° turno

 

(FOTO | Ricardo Stuckert).

Na penúltima rodada da pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quarta-feira, 28, mostra que o ex-presidente Lula (PT) ampliou sua vantagem para 13 pontos sobre Jair Bolsonaro.

Segundo o levantamento, Lula saiu de 44% para 46% das intenções de voto enquanto que Bolsonaro estagnou nos 33% das menções. Os outros candidatos, da chamada terceira via, somaram juntos 12% de preferência. Nos votos válidos, o petista chegou a 50,5% e vence no 1° turno.

Mas o que também chama atenção nesta reta final de campanha é que os eleitores da candidata do MDB, Simone Tebet, estão mais dispostos a fazer o voto útil em Lula do que os eleitores do ex-ministro Ciro Gomes (PDT). Isso mostra que o discurso radicalizado do pedetista tem ajudado a manter os eleitores a sua órbita.

Mas no que diz respeito a rejeição, Bolsonaro e o próprio Ciro continuam sendo os campeões. Por outro lado, a rejeição no ex-presidente Lula reduziu dois pontos. Nos últimos dias antes do pleito, essa é uma excelente notícia para o petista.

A pesquisa Genial/Quaest ouviu presencialmente 2000 eleitores em 120 municípios das cinco regiões do Brasil, entre os dias 24 e 27 de setembro de 2022. A margem de erro é de dois pontos percentuais e o nível de confiabilidade de 95%. A pesquisa está registrada no TSE sob o código BR-04371/22.

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Com informações do O Cafezinho.

Ipec: Lula cresce, tem 52% dos votos válidos e venceria no 1° turno

 

(FOTO/ Ricardo Stuckert).

A nova pesquisa Ipec (antigo Ibope) sobre a corrida presidencial, divulgada às 18h05 desta segunda-feira (26), mostrou que o ex-presidente Lula (PT) ampliou ainda mais sua vantagem sobre o atual mandatário, Jair Bolsonaro (PL), e ficou ainda mais próximo de uma vitória em primeiro turno.

Lula foi de 47% dos votos totais para 48%, enquanto Bolsonaro permaneceu estagnado nos mesmos 31% de sete dias atrás. Com base nesses números, excluindo os votos brancos e nulos, o petista tem 52,17% dos votos válidos e encerraria a disputa já no próximo domingo, dia 2.

Em terceiro lugar aparece o ex-ministro Ciro Gomes (PDT), que obteve 6% das intenções de voto (ele tinha 7% na semana passada), seguido pela senadora Simone Tebet (MDB), com 5%.

Os votos brancos e nulos somaram 4% do total de entrevistados, enquanto que os indecisos são a mesma quantidade.

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Com informações da Revista Fórum.

Análise do Debate Presidencial realizado pelo SBT neste sábado, 24 de setembro

 

(FOTO | Reprodução | SBT | O Globo).

Por Nicolau Neto, editor

O debate pool realizado ontem, 24 de setembro, pelo SBT em parceria com CNN Brasil, Terra, O Estadão, Veja e Nova Brasil FM foi o pior das últimas eleições. Vimos uma verdadeira extensão do Bolsonaro (PL) no candidato Padre Kelmon (PTB). Este último que substitui Roberto Jefferson que foi impedido de continuar candidato pela lei da Ficha Limpa, usou o espaço concedido para defender o atual presidente ao invés de justificar sua candidatura. Preferiu usar de falácias como a de que o atual mandatário aumentou o poder de compra do brasileiro. Preferiu usar de subterfúgios ardilosos como a de que basta força de vontade para conseguir emprego e entrar nas universidades quando questionado sobre a lei de cotas. Disse ainda uma das maiores mentiras a de que falar de cotas é propagar ódio e dividir a sociedade. Ora, Kelmon, não se divide o que já é dividido.

Quanto ao atual presidente. Nada a acrescentar além do que todos e todas já sabem. Diz o que não fez. Diz que não há corrupção em seu governo, mas não é bem assim. Dúvidas? Busca no Google sobre os ministérios da educação, da saúde e do meio ambiente, por exemplo, nesse último anos, que logo desaparecerá essa invencionisse do presidente. Além do próprio Orçamento Secreto.

Soraya Thronicke (União), infelizmente não tem muito o que falar. Foi linha auxiliar do Bolsonarismo em 2018. E parece que ela só apareceu no Brasil em 18. Antes disso ela devia está morando em outro país. Só isso para justificar suas falas desconexas da realidade antes desse período.

Simone Tebet (MDB) tem um discurso muito bem elaborado. Mas sua biografia de parlamentar, com exceção da participação na CPI da Covid-19, a denuncia. Votou a favor da grande maioria das pautas conservadoras trazidas por Bolsonaro, além de ter votado pelo impeachment de Dilma Rousseff.

Ciro (PDT) é em todos os debates uma verdadeira enciclopédia. Muito preparado. Conhecedor da realidade brasileira como poucos. Mas, o caminho que escolheu nessa campanha o coloca como linha auxiliar do Bolsonaro. Os discursos do Ciro funcionam mais para agregar voto em Bolsonaro do que para ele próprio. O pdtista está caminhando por um beco diferente do que o Brizola, uma das mais importantes lideranças trabalhistas que o Brasil já teve, caminharia. Ciro usa os mesmo argumentos e as mesmas táticas que Bolsonaro usou em 18. Sairá, insisto, mais pequeno politicamente do que nas últimas edições que participou. Falta grandeza histórica para compreender o momento drástico que o país passa.

Felipe D’Avila (Novo) é uma caricatura piorada do típico representante da elite. Só isso basta para defini-lo.

Lula (PT) esteve ausente. Alegou conflito de agenda. Ele estava em comício em São Paulo ao lado de lideranças importantes do campo democrático, a exemplo de Haddad (PT) e Marina Silva (Rede). Confesso que sendo o Lula eu cancelaria o comício e iria ao debate. Não se pode dar munição a adversários/as políticos. Era mais uma oportunidade de colocar os pingos nos is ao demonstrando as contradições de Tebet e Ciro, além de desmentir publicamente o atual mandatário.

Lula bate 52% dos votos válidos pela primeira vez no Agregador de Pesquisas do Estadão

 

Lula. (FOTO/ Ricardo Stuckert).

O agregador de pesquisas eleitorais do jornal O Estado de S. Paulo, que traça o desempenho geral dos candidatos à presidência com base em resultados de 14 institutos diferentes, foi atualizado neste sábado (24) e mostra que Lula (PT) aumentou suas intenções de votos válidos, isto é, quando se desconsidera os brancos e nulos, e já tem índice maior que o mínimo para vencer a eleição no primeiro turno e encerrar o pleito.

Após as últimas pesquisas do Ipec, Quaest, Datafolha e Ipespe apontarem crescimento de Lula, o agregador do Estadão calculou que o petista possui 52% dos votos válidos - pela primeira vez desde o início da medição. Para que um candidato vença a eleição já no primeiro turno, basta conseguir 50% e mais um voto.

Segundo o agregador, Jair Bolsonaro (PL), por sua vez, está com 36% de intenções de votos válidos. Ciro Gomes (PDT) soma 7% e Simone Tebet (MDB) aparece com 5%.

Segundo o Estadão, o mecanismo "usa dados dos levantamentos de 14 empresas, considerando suas peculiaridades metodológicas, para calcular a Média Estadão Dados - o cenário mais provável da disputa a cada dia, de acordo com nosso modelo".

"A média de cada candidato não é a simples soma dos resultados e divisão pelo número de pesquisas. O agregador controla diversos parâmetros e dá pesos diferentes aos levantamentos para impedir que números destoantes ou desatualizados puxem um dos concorrentes para cima ou para baixo", explica o jornal.

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Com informações da Revista Fórum.

Novo ‘Vira voto’ reúne Milton Nascimento, Ziraldo e mais artistas por Lula no 1º turno

 

“Cada vira voto é coragem, resistência e esperança”, cantam os artistas. (FOTO/ Reprodução/YouTube).

Mais um grupo de artistas se juntou para ampliar a mobilização que passou a ser chamada na internet de “Vira Voto”, em novo filme que defende o voto no candidato da coligação Brasil da Esperança à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O objetivo é que o ex-presidente obtenha uma vitória expressiva já no primeiro turno das eleições, em 2 de outubro. O vídeo foi lançado nesta sexta-feira (23), pelo coletivo 342 Artes.

Os cantores e compositores Milton Nascimento e Lenine são alguns dos destaques do novo clipe. Ao todo, cerca de 40 pessoas dão seu recado, num total de aproximadamente dois minutos de duração. No vídeo, estão ainda o cartunista Ziraldo, além de nomes como Carol Castro, Enrique Diaz, José de Abreu, Julia Lemmertz, Maria Gadú, Paula Morelembaum, Preta Gil, Thomas Aquino, Zélia Duncan, Malu Mader, Leandra Leal e Bruna Marquezine, entre outros nomes.

Do primeiro vídeo, lançado na quarta (21), entre os mais de 50 artistas, participam Arnaldo Antunes, Caco Ciocler, Caetano Veloso, Casagrande, Chico César, Cissa Guimarães, Cláudia Abreu, Dado Villa-Lobos, Daniela Mercury, Denise Fraga, Drica Moraes, Evandro Mesquita, Gal Costa, Mart´nália, Nando Reis e Silvero Pereira.

Contra golpes

A adesão vem crescendo a cada dia, ao tempo em que cresce a possibilidade de derrotar Bolsonaro, de forma que o presidente não possa questionar o resultado das urnas, nem alimentar a mobilização por um golpe. Nesta semana, Lula também se reuniu com ex-candidatos a presidente da República, que também defenderam a necessidade da vitória do petista logo na primeira volta. Nesse sentido, pretendem evitar mais violência bolsonarista, em eventual segundo turno.

Esses movimentos já apresentam resultados. Pesquisa Datafolha divulgada ontem (22) indica que Lula oscilou dois pontos pra cima, chegando a 47% das intenções de voto. Bolsonaro, por outro lado, aparece estagnado, com 33%, em segundo lugar. Considerando apenas os votos válidos (descontados nulos, brancos e nenhum), o petista tem 50,5%, o que lhe daria a vitória na primeira volta.

Assista ao vídeo

           

Com informações da RBA.


Elmano vence Capitão Wagner e Roberto Cláudio em segundo turno, aponta IPEC Ceará

 

Legenda: Candidatos ao Governo do Ceará. ( FOTO | Thiago Gadelha).

A terceira rodada da pesquisa Ipec Ceará para o Governo do Estado, divulgada nesta quinta-feira (22), voltou a questionar os eleitores cearenses sobre votos em um eventual segundo turno. Ao todo, foram apresentados três cenários com os três candidatos que aparecem à frente na pesquisa: Elmano de Freitas (PT), Capitão Wagner (União Brasil) e Roberto Cláudio (PDT). 

Considerando a margem de erro de 3 pontos percentuais para mais ou para menos, há uma mudança de cenário entre os três postulantes.

O levantamento foi encomendado pela TV Verdes Mares e ouviu 1.200 pessoas em formato presencial. A pesquisa foi realizada entre os dias 19 e 21 de setembro, com eleitores votantes no Estado do Ceará. A soma dos percentuais pode não totalizar 100% em decorrência de arredondamentos.

ELMANO DE FREITAS (PT) x CAPITÃO WAGNER (UNIÃO)

Elmano de Freitas: 47%

Capitão Wagner: 35%

Brancos/Nulos: 11%

Não sabem ou preferem não opinar: 7%

ROBERTO CLÁUDIO (PDT) x CAPITÃO WAGNER (UNIÃO)

Roberto Cláudio: 43%

Capitão Wagner: 35%

Brancos/Nulos: 16%

Não sabem ou preferem não opinar: 6%

ELMANO DE FREITAS (PT) X ROBERTO CLÁUDIO (PDT) 

Elmano de Freitas: 40%

Roberto Cláudio: 34%

Brancos/Nulos: 18%

Não sabem ou preferem não opinar: 8%

O levantamento foi realizado pelo instituto Ipec Inteligência e está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob número BR-02694/2022 e no Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE) sob protocolo CE-03914/2022. O nível de confiança estimado é de 95%.

RODADA ANTERIOR DA PESQUISA IPEC

Na segunda rodada da pesquisa Ipec para o Governo do Ceará, divulgada no último dia 9 de setembro, os cearenses indicaram suas preferências em cenários de segundo turno. À época, os três postulantes estavam tecnicamente empatados dentro da margem de erro. 

Nos enfrentamentos, no entanto, Capitão Wagner aparecia numericamente à frente dos dois adversários. Já quando Elmano e Roberto Cláudio se enfrentavam, apesar do empate, o pedetista aparecia numericamente com vantagem.

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Com informações do Diário do Nordeste.

Líderes latino-americanos pedem a Ciro que desista de candidatura em nome da democracia

 

Carta a Ciro Gomes: "Ao enfraquecer a candidatura unitária de Lula, ao dispersar as forças do bloco que se opõe ao fascismo, o que você fará objetivamente (além de suas intenções, que não duvidamos são boas) será pavimentar o caminho para a perpetuação de Bolsonaro no poder". (FOTO  | Marcello Casal Jr. | ABr).

Carta aberta divulgada nesta quarta-feira (21) por intelectuais e líderes políticos latino-americanos pede ao candidato à Presidência Ciro Gomes (PDT) que desista de sua candidatura para apoiar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para que ele possa vencer no primeiro turno, em 2 de outubro. No texto, os líderes justificam o pedido “porque a escolha fundamental não será entre Jair Bolsonaro e Luiz Inácio Lula da Silva, mas entre fascismo e democracia. E você, um homem político, inteligente e com larga experiência, sabe muito bem que sua candidatura não tem absolutamente nenhuma chance de chegar às urnas, muito menos vencer no primeiro turno”.

A dura realidade é que, mantendo sua candidatura, caro camarada Ciro, a única coisa que você fará é dispersar forças, enfraquecer a força do bloco antifascista, com todas as suas contradições, facilitar a vitória de Bolsonaro e, eventualmente, abrir caminho para um novo golpe. Apesar de sua boa vontade, infelizmente você não está em condições de fazer nenhum bem, nenhum bem, e está em condições de causar grandes danos ao Brasil e ao seu povo”, afirma ainda o texto.

A carta inclui nomes como o do argentino Adolfo Pérez Esquivel, vencedor do Prêmio Nobel da Paz, do ex-presidente Rafael Correa, da senadora Piedad Córdoba, do deputado venezuelano Juan Eduardo Romero e o ex-ministro boliviano Juan Ramón Quintana Taborga.

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Com informações da RBA.