Confira as principais referências historiográficas do “Paraíso do Tuiuti”, uma das escolas de samba mais faladas de 2018


A Escola de Samba “Paraíso do Tuiuti” que entrou na Sapucai na primeira noite de Carnaval do Rio de Janeiro trouxe um enredo politizado ao fazer criticas contundente acerca do fim da escravidão através de um passeio pela historicidade. Do passado ao presente, a escola enfocou temas como a ausência de emprego e a perda de direitos em decorrência do golpe jurídico-parlamentar-midiático ocorrido de forma efetiva em 17 de abril de 2016 quando a Câmara dos Deputados autorizou para ter prosseguimento no senado o processo de impeachment da presidente Dilma. 

O Temer (MDB) que assumiu a presidência em 12 de maio de 2016 após o afastamento de Dilma Rousseff (PT) não escapou das críticas e foi percebido como um vampiro e cheio da grana – em contradição ao seu discurso que prega a crise financeira do país. No fim da apresentação não podia falar o grito de “Fora Temer. Tudo isso com transmissão ao vivo pela Rede Globo de Televisão. A emissora levou um tapa na cara como saudação.

Para a construção do enredo “Meu Deus, meu Deus, está extinta a escravidão?”, a escola que tem como presidente Renato Ribeiro Martins e carnavalesco Jack Vasconcelos precisou recorrer a várias fontes historiográficas, como “A Escravidão na África”, de Paul E. Lovejoy, “Dicionário da escravidão negra”, de Clovis Moura, “O Abolicionismo”, de Joaquim Nabuco, “A Escravidão no Brasil”, de Jaime Pinsk, “A elite do atraso – Da escravidão à Lava Jato”, de Jessé Souza, “Escravo ou Camponês? O protocampesinato negro nas Américas”, de Ciro Flamarion Cardoso, dentre outras.

Clique aqui e confira integra das referências historiográficas utilizadas pelo “Paraíso da Tuiuti”.








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