Os
resultados da pesquisa Datafolha divulgada nesta quarta (31) foram usados por
parlamentares da base do governo como um atestado de que votar a reforma da
Previdência sob a impopular gestão de Michel Temer será um suicídio político.
Há, mesmo entre líderes de partidos aliados, forte movimento para tirar o
projeto de pauta. Pressionado, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ),
tenta ganhar tempo. Disse que dará um sinal definitivo após o dia 7, quando
fará ampla reunião.
O
muro que se ergueu sobre a mudança nas aposentadoria tem muitos componentes.
Somadas, a rejeição a Temer, a proximidade das eleições e a inexistência de
candidatura de direita que empolgue parcela expressiva da população tornaram-se
uma combinação difícil de suplantar.
Maia,
que tem se colocado como presidenciável, foi fortemente aconselhado a abandonar
a pauta previdenciária e se afastar do governo, especialmente por aliados do
Nordeste. Ele resiste. Ainda vê na aliança pendular com o Planalto uma fonte de
poder.
Mesmo
marcando 1% no Datafolha, o presidente da Câmara comemorou a pesquisa. A
pessoas próximas, disse que a essa altura do campeonato, o que deve ser
observado é a rejeição do eleitorado. Nesse quesito, bateu 21%, índice
considerado baixo.
Os
números obtidos em levantamentos internos mostram que a população simplesmente
não reconhece como um feito do governo a recuperação econômica ou, pior, em
temas importantes, sequer enxerga melhora. (Com
informações da coluna Painel da Folha de S.Paulo e Brasil 247).
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(Foto: Reprodução/ Brasil 247). |
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