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Presidenciáveis preveem gastar 50% a mais que nas eleições de 2010


Os candidatos que disputarão a Presidência da República em outubro estimam gastar, juntos, um valor 49,5% maior do que na disputa de quatro anos atrás. Somado, o custo das campanhas dos 11 postulantes desse ano – dois a mais do que na última eleição – chega a quase R$ 1 bilhão.

Quadro montado por este blogueiro com 08 dos 11
candidatos ao palácio do planalto em 2014.
A estimativa para esse ano é de uma despesa máxima de R$ 918,4 milhões, ante R$ 482,5 milhões registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) como teto na última disputa pelos nove candidatos a presidente.

O PT prevê gastar até R$ 298 milhões com a campanha da presidente Dilma Rousseff (PT), montante 34% mais alto do que o de 2010. O PSDB, do senador Aécio Neves, deve registrar no TSE um valor máximo de R$ 290 milhões (26,5% a mais do que o gasto por José Serra na última eleição).

Já o PSB de Eduardo Campos (PSB) estima que a campanha do socialista custe até R$ 150 milhões, 31% a mais do que previu Marina Silva, hoje candidata a vice, há quatro anos.


Via Brasil 247

Em nota PCdoB-CE fala da formação da chapa majoritária liderada por Cid Gomes


A estadual do Partido Comunista do Brasil no Ceará – (PCdoB-CE) divulgou neste dia 1º de julho documento sobre o desfecho da formação da chapa majoritária na coligação liderada pelo governador Cid Gomes (Pros), em que os comunistas não ocupam um posto.

Pelo documento, os comunistas lamentam a não escolha do senador Inácio Arruda para concorrer ao palácio da abolição como vice de Camilo Santana (PT). “Com todo respeito aos nomes escolhidos, afirmamos que perde o Ceará ao prescindir da experiência, da capacidade política e dedicação de Inácio na defesa dos interesses maiores do nosso povo e do nosso Estado”, diz a nota.

Porém, a agremiação continuará na base aliada. “... o PCdoB, em função de um projeto maior, desenvolverá todos os esforços para que esse campo político, do qual fazemos parte, seja vitorioso e possa contribuir, de forma ainda mais profunda, com o progresso do Ceará e por mais e melhores condições de vida para nosso povo, em especial os trabalhadores e as camadas mais necessitadas”, explica o documento.

Ainda em conformidade com o texto os principais objetivos da agremiação serão as reeleições de Chico Lopes e João Ananias para a Câmara Federal, a ampliação de nossa bancada na Assembleia Legislativa, a reeleição de Dilma e a eleição da nossa chapa majoritária no Ceará.

A nota foi divulgada no sítio Portal Vermelho e compartilhada ainda pelo Deputado Chico Lopes através de sua página na rede social facebook. 

O maior do trunfo do PT nas eleições 2014 chama-se José Serra


Serra parece uma daquelas figuras sobre as quais a gente fala: se não existisse, a gente tinha que inventar. Depois de explodir a aliança do PSD com o PSDB paulista, aliança esta que deixaria Alckmin numa situação altamente confortável, Serra desiste de disputar uma vaga ao senado e vai tentar a eleição para deputado federal.

Tudo relacionado à Serra a gente sabe através de colunas políticas, que recebem, sabe-se lá como, informações sobre os pensamentos do próprio. Sempre fonte em off, porque Serra e seus assessores gostam de agir no escuro, na calada da noite.

Segundo essas fontes, Serra bateu pé para ser ele o indicado na chapa de Alckmin para o Senado, apesar do governador já ter prometido a cadeira para o PSD.

A desarmonia acabou irritando Kassab e o afastando de uma aliança com Alckmin, candidato à reeleição no governo de São Paulo, e o levando a fechar acordo com Skaf, adversário do PSDB na eleição estadual.

Por isso eu falo que Serra é o maior trunfo do PT.

Ele arruma tanta kizumba no seio do próprio partido, que beneficia os adversários.

Este é o sentido do título deste post.


A análise é de Miguel do Rosário, do Tijolaço

PSOl oficializa Ailton Lopes como candidato ao Governo do Ceará


O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) oficializou, em sua convenção estadual, realizada no último dia 15/06, a candidatura de Ailton Lopes ao Governo do estado do Ceará pela Frente de Esquerda Socialista que, além desta agremiação é formada também pelo PSTU e o PCB.

De acordo com as informações advindas do sítio do PSOL foi apresentada uma chapa com conteúdo classista e fortemente relacionada com o mundo do trabalho. Ailton faz parte do campo de oposição à atual gestão do sindicato dos bancários. Já Jean Carlos (PCB), candidato a vice, possui ligação com a categoria dos sapateiros. Complementando a chapa majoritária Valdir Pereira (PSTU), nome concorrente ao senado é assessor político do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários (Sintro). 

Para a Frente de Esquerda essa alternativa “deverá se destacar nessas eleições como o principal polo de oposição aos governos vigentes, com um programa pautado pela independência de classe e conectado às demandas populares, expressadas nas diversas manifestações de ruas”. Há informações ainda de que a chapa será coerente com seus princípios políticos e não aceitará financiamento de empresas e nem e estabelecerá acordos políticos com setores conservadores, limitando seu arco de alianças, além dos três partidos, aos movimentos e ativistas sociais.  

Durante a convenção, também foram apresentadas as candidaturas às casas legislativas estadual e federal de dezenas de militantes, frutos da organização dos núcleos e setoriais do PSOL e de diálogos com diversos segmentos da cidade. A chapa de proporcionais conta com ambientalistas, professores, militantes de movimentos de bairros, do setor sindical, da luta pela terra, da capital e do interior, permitindo que o partido possa vocalizar e fortalecer as lutas populares, bem como eleger, no estado, parlamentares de oposição radical a projeto de desenvolvimento posto em prática pelos atuais governos (federal, estadual e municipal).

Ailton Lopes destacou que mesmo entendendo a centralidade na crítica à contradição capital-trabalho, outras contradições na sociedade serão debatidas evidenciadas pela Frente de Esquerda, “a contradição não é só capital-trabalho, ela é fundamental, mas a sociedade também vive diversas outras contradições, onde a classe trabalhadora é sempre a mais atingida, tanto em relação a questão ambiental,  como em ralação ao combate às diversas formas de opressão, seja de gênero, orientação sexual, cor”, afirmou o pré-candidato.

Para além do voto, a pré-candidatura de Ailton Lopes, deve estabelecer um dialogo amplo com a sociedade, sem propor formulas mágicas para solução do problemas sociais; a expectativa é fazer uma convocatória para uma governança estabelecida pela mobilização popular. Para tanto, uma série de seminários, na capital e no interior do estado, já estão agendados ou em andamento para aprofundar e apresentar uma plataforma de governança anticapitalista, trazendo um olhar sobre o estado do Ceará pautado na superação da desigualdade e das mais diversas formas de opressão, sistematizando as contribuições dos partidos, movimentos sociais e militantes que se engajam no campo da oposição de esquerda aos atuais governos.


Com informações do PSOL CE

Eleições 2014 em Altaneira: Que Deputados apoiar?


Com a aproximação do período eleitoral, marcado para outubro próximo, onde os eleitores irão escolher seus novos representantes no legislativo estadual, federal, assim como o (a) novo (a) governador (a) e a (o) presidente do Brasil, é comum surgir algumas especulações sobre quem os prefeitos irão decretar apoio e angariar votos para os deputados estaduais, federais e também senadores.

Com o título “Altaneira: A dúvida do prefeito” o jornalista e correspondente da região do cariri Madson Vagner, para o jornal Ceara News exibido semanalmente pela Rede Plus FM e rádios Feliz FM 90,7 e Ministério Canaã 93,5 tocou nesse assunto e chamou a atenção para qual deputado estadual o prefeito Delvamberto irá apoiar. Na matéria consta que Camilo Santana, pré-candidato a Câmara federal já recebeu o sinal verde do gestor, enquanto que a dúvida ainda paira no quesito deputado estadual, haja vista que ainda não se decidiu se vai, assim como em 2010, apoiar Sineval Roque.

Segundo Madson, as informações foram colhidas junto a aliados próximos ao prefeito, mas não cita-os e que a dúvida em relação a Roque “seria fruto de uma avaliação de que as obras vindas pelas mãos do deputado seriam fruto de promessas antigas”.

Em 2010 além do deputado supracitado, Daniel Oliveira (PMDB) também recebeu apoio como concorrente a Assembleia Legislativa.

Até o fechamento desta matéria ninguém da gestão comentou sobre o caso para afirmar se procede ou não estas informações. No entanto, há fatos que contradizem o texto, pois há fortes indícios de que Delvamberto (Pros) venha a apoiar Roque para deputado estadual e Genecias Noronha para Deputado federal.






Fim da divisão no PSOL: Renato declara apoio a Luciana Genro


Um dos centros da divisão instaurada dentro do Psol nacional, o comando do partido no Ceará decidiu apoiar a candidatura da ex-deputada federal gaúcha Luciana Genro a presidente. Assim, a pré-candidatura de Renato Roseno a presidente da República foi retirada e ele concorrerá a deputado estadual pelo Ceará. Depois de meses de divisão interna, Luciana teve a candidatura confirmada ontem por unanimidade, na convenção nacional realizada em Brasília.

Luciana entre seu vice, o ex-candidato a prefeito de Mogi
das Cruzes (SP) Jorge Paz, e o dep. estadual pelo Rio de Ja
neiro Marcelo Freixo. Foto: Fábio Rodrigues/Agência Brasil
Grupo que tem maioria no Psol cearense, a tendência Insurgência era contrária à candidatura presidencial do senador Ranfolfe Rodrigues (AP), que venceu a própria Luciana durante votação realizada no 4º Congresso Nacional da legenda, realizada em Luziânia (GO), em dezembro passado. Porém, no último dia 13, ele anunciou a desistência da candidatura.

No Ceará, a Insurgência reúne, além de Roseno, o vereador João Alfredo. Ambos devem concorrer à Assembleia Legislativa. Em eleições estaduais passadas, o partido sempre teve nomes que, individualmente, obtiveram votações bastante expressivas, mas o partido não alcançou o quociente eleitoral, número mínimo de votos para emplacar um parlamentar. Ao lançar os dois para o mesmo cargo, o Psol concentra suas principais forças na busca por ao menos uma vaga na Assembleia Legislativa. Talvez até surpreendendo e conseguindo duas, como ocorreu na última eleição para a Câmara de Fortaleza.

A candidatura da Luciana unifica o partido. A postulação do Roseno à Presidência era uma postura contra a candidatura de Randolfe Rodrigues”, explicou João Alfredo.

Ele informou ainda que Soraya Tupinambá, candidato do Psol ao Governo do Ceará em 2010, e Cecília Feitoza, presidente da sigla no Ceará, serão candidatas a deputadas federais.

O Psol cearense pretende lançar 43 candidatos a deputado estadual e 15 candidatos a deputado federal, em coligação com PSTU e PCB.

Randolfe desistiu de disputar a Presidência por não ter sido capaz de unir o partido. O senador estuda a possibilidade de se candidatar ao Governo do Amapá.

Ouvir as ruas

Luciana Genro anunciou que uma das plataformas da campanha será a tentativa de resposta às manifestações de junho do ano passado.

Queremos dar voz a essas demandas que vieram das ruas e que não foram atendidas pelos governos. O transporte público continua uma porcaria, a educação e a saúde continuam precárias”.

Ela informou ainda que o partido pretende rediscutir a maneira como a arrecadação de tributos está estruturada no Brasil, promovendo uma “revolução tributária”.

Questionada, em entrevista coletiva, sobre possível racha no partido devido à ausência de Randolfe na convenção, Luciana negou. “Randolfe se manifestou favorável à candidatura pelas redes sociais. Ele achou por bem cuidar dos interesses do Amapá”, respondeu. Na carta em que anunciou a desistência, no último dia 13, Randolfe explicou que deixava a pré-campanha presidencial “para retomar em plenitude as tarefas como senador e a importante função de representante do Amapá


Com Agência Brasil/O Povo

Em nota, PSOl fala da desistência de Randolfe e da candidatura de Luciana Genro a presidência



A Direção Nacional do PSOL foi informada pelo senador Randolfe Rodrigues, pré-candidato à Presidência da República escolhido no seu IV Congresso Nacional, realizado em dezembro de 2013, de que ele não está mais disponível para o cumprimento desta tarefa partidária.

Randolfe desiste de sua candidatura e o nome de Luciana
Genro surge como alternativa no PSOL.
Sua desistência estaria vinculada à necessidade de construir uma alternativa política contra o retorno das forças conservadoras no estado do Amapá, unidade da federação pela qual elegeu-se senador.

Sua opção representa um prejuízo na construção de uma alternativa de esquerda nestas eleições. Nossa tarefa é apresentar um programa de mudanças sociais reivindicada pelo povo brasileiro que ocupou as ruas em junho passado, cujas demandas não encontram guarida nas candidaturas dos partidos da ordem.

Portanto, ciosos da responsabilidade do PSOL, e consultando as principais lideranças partidárias, registramos nossa certeza de que a Convenção Nacional do PSOL, que se realizará nos próximos dias 21 e 22 de junho, em Brasília, aprovará o nome da companheira Luciana Genro, ex-deputada federal, como nossa candidata à Presidência da República. Agindo assim, o PSOL manterá a campanha no mesmo rumo que vínhamos trilhando e permitirá ao povo brasileiro o direito de escolher uma real alternativa de esquerda e socialista nestas eleições.


Nota de Luiz Araújo, presidente Nacional do PSOL, publicado originalmente no sitio da agremiação

PCO lança Rui Costa Pimenta como candidato a presidência


O Partido da Causa Operária – PCO realizou no último sábado, 14/06 realizou encontro com a finalidade de lançar à frente das eleições de 2014 a candidatura presidencial.

O evento foi realizado com a participação de membros do partido e simpatizantes de todo o país. Foi realizada em conjunto com uma análise da situação política nacional e internacional.

Trabalhadores candidatura socialista

Na cerimônia de abertura, Antonio Carlos Silva, membro da liderança do Partido explicou que WCP participa das eleições "para usá-los como uma plataforma em defesa da classe trabalhadora". Um dos principais slogans do partido é "salário, trabalho e terra". Ele ressaltou que a luta central é a organização independente dos trabalhadores e que "não vamos fazer promessas, mas apresentar um programa de luta e de construção do partido revolucionário dos trabalhadores."


Ele introduziu o companheiro Rui Costa Pimenta "um proeminente ativista que colocou sua vida, por mais de três décadas e meia, a serviço da construção de um trabalho, imprensa independente, e um partido reais dos trabalhadores", como o WCP pré-candidato à Presidência da República.

A análise política

Em sua apresentação, Rui Costa Pimenta fez uma análise da situação política atual. Ele disse que o partido luta contra o regime de integração política. A análise começou com uma visão geral sobre as tendências mundiais da ditadura militar. O problema da fase política atual é a polarização dos blocos de construção fundamentais da crise da burguesia, especialmente desde a crise global de 2008.

Do ponto de vista das partes, esta polarização está consolidada na luta entre o PT (Partido Trabalhista) e do PSDB (partido de direita) no Brasil, entre os setores que representam o sistema financeiro internacional, os bancos ea mídia capitalista, inclusive o comércio burocracia sindical, etc "Esta é uma luta pelo orçamento público país eo controle da política nacional e das relações internacionais."

A compreensão da situação política é essencial para agir e lutar pela independência política da classe trabalhadora. Incompreensão, por outro lado, como com a esquerda pequeno-burguesa considerando luta política nacional para estar no centro leva a aproximar-se para a direita, o imperialismo, distanciando-se da classe trabalhadora.

A expectativa para estes grupos de esquerda é derrubar o PT do governo, mas que seria necessário para perguntar "quem é que vai fazer isso e, principalmente, que vai substituir PT".

Para entender o que é a compreensão de que o imperialismo vive sua maior crise desde o final da II Guerra Mundial. "O imperialismo não consegue controlar o regime político através de eleições, por meios pacíficos ou menos, é por isso que está tentando usar golpes violentos." É exatamente o que vemos na América Latina e, mais recentemente, na Ucrânia, Tailândia, Egito, etc

Brasil como uma economia enorme e como um país dominado sob Estados Unidos na América do controle não está fora desse contexto. Assim, vamos olhar para a crescente campanha contra o país internacionalmente. Um clima típico golpe é criado. Organizações de direita e financiamento direto de um jovem militante tem crescido, especialmente nas universidades.

As eleições ocorrem neste contexto político. É uma luta polarizada entre o PT e o PSDB, uma luta pelo poder do Estado, em que o partido revolucionário deve ser posicionado contra o golpe de direita.

As eleições

Eduardo Campos e Marina Silva (PSB - Partido Socialista Brasileiro) são os candidatos certos. Não há dúvida sobre isso em tudo. E as nomeações dos partidos da esquerda pequeno-burguesa? Nem é preciso dizer muito. Basta olhar para a realidade do Psol (Partido Socialismo e Liberdade). O que dizer sobre um candidato que é um aliado da família Sarney, no Estado do Amapá? Psol foi um aliado do DEM (um ramo do principal partido de ditadura militar) na última eleição. Pré candidata do PSOL Randolfe Rodrigues presidência acaba de sair. Novo candidato pré, Luciana Genro, é, talvez, um representante mais próximo capitalistas. É sempre importante lembrar que na última eleição, ela foi financiado pela Gerdau, a mesma empresa que financia o Instituto Milenium, que faz parte de uma operação de contra-revolucionário internacional.

Rui Costa Pimenta disse que a participação principal WCP nas eleições será uma "campanha partidária onde o candidato é o WCP". A nossa principal propaganda será a luta por um partido político independente, revolucionária e socialista da classe trabalhadora. É necessário lutar contra a ideia de que o partido é uma coisa errada. "Se não houver uma festa, a classe trabalhadora sempre será escravizado pela burguesia", acrescentou.

Rui Costa Pimenta destacou a ditadura judicial do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). "Tudo o que temos como uma possível propaganda é o nosso próprio". É importante não ter qualquer expectativa sobre a mídia burguesa. "Eles vão se esforçar para não falar sobre nada, porque as eleições são o momento de maior ditadura regime que se diz democrático."

Rui Costa Pimenta ressaltou a necessidade de fazer propaganda sobre a assembléia constituinte, contra a repressão ea dissolução da Polícia Militar, o salário mínimo, a reforma agrária, a luta pela nacionalização do petróleo e, principalmente, contra os cartéis de imprensa, entre outros . A este respeito, o Partido terá que "firmemente lutar contra todas as barreiras, conversar com as pessoas e para as pessoas, a fim de tornar o processo de revolução operária no Brasil vá em frente", disse ele.


Com informações do portal do PCO


Zé Maria registra candidatura à presidência pelo PSTU


O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) recebeu ontem (20) o primeiro pedido de registro de candidatura à Presidência da República nas eleições de outubro deste ano. Após ter o nome aprovado na convenção do PSTU, no sábado (14), José Maria de Almeida, conhecido como Zé Maria, pediu ao tribunal o deferimento do registro de sua candidatura, que terá como vice a assistente social Cláudia Durans. O número do partido na urna será 16.

Zé Maria tem sua história ligada à consolidação do sindicalismo no setor metalúrgico. Em 1982, concorreu a deputado estadual por São Paulo; em 1994 tentou cadeira na Câmara dos Deputados por Minas Gerais; e nas eleições de 1998, 2002 e 2010 candidatou-se à Presidência da República.

Ao ser lançado pelo PSTU, Zé Maria afirmou que defende mudanças no país. "É preciso que o Brasil tenha um governo que tenha coragem de romper com banqueiros e as grandes empresas. Para fazer com que a riqueza e os recursos que o nosso país tem possam garantir saúde, educação, moradia, transporte coletivo, reforma agrária e aposentadoria. Ou seja: vida digna para o povo brasileiro”, disse.

O prazo para todos os partidos fazerem convenções para aprovar, internamente, os candidatos que vão disputar as eleições termina no dia 30 de junho. Após a definição dos nomes que vão concorrer aos cargos de deputado estadual e federal, senador, governador e à Presidência da República, o partidos têm até 5 de julho para pedir o registro na Justiça Eleitoral. Caberá aos tribunais regionais eleitorais e ao TSE, no caso de candidatos à Presidência, verificar se os candidatos estão aptos a concorrer.

Os políticos podem ser impedidos de concorrer se estiverem inelegíveis pela Lei da Ficha Limpa, por exemplo. O primeiro turno será no dia 5 de outubro.


Com Agência Brasil/Brasil247

Por que a direita anda mais raivosa do que nunca?


Faz tempo que as campanhas eleitorais são espetáculos dantescos, movidos por baixarias sem limites. Enquanto o Tribunal Superior Eleitoral fica muitas vezes cuidando da perfumaria, os dinossauros reinam.
Mas há algo de novo nesta campanha.

A começar do fato de que boa parte da perversidade de campanha seguia, antes, o seguinte roteiro: denúncias na imprensa, primeiro em jornais e revistas, que depois se propagavam na tevê e no rádio e, finalmente, ganhavam a rua pela ação dos cabos eleitorais.

Agora, o roteiro é: denúncias pela imprensa, mas divulgadas primeiro via internet; propagação pelas redes sociais; repetição pela tevê e pelo rádio e, por último, sua consolidação  pelo colunismo e editorialismo da imprensa tradicional.

Embora essa imprensa ainda seja, normalmente, a dona da informação, seu impacto é cada vez menos medido pela audiência do próprio meio - que anda em declínio em praticamente todos os veículos tradicionais - e mais pela sua capacidade de propagação pela internet - blogs, redes sociais e canais de vídeo, principalmente pelo Youtube. E a versão que se propaga da notícia acaba sendo tão ou mais importante do que a notícia em si.

Antes, as pesquisas de opinião calibravam os rumos das campanhas. Nesta eleição, a internet é quem tende a ditar o ritmo. As pesquisas vão servir para aferir, tardiamente, o impacto de alguns assuntos que ganharam peso na guerrilha virtual.

Antes, o trabalho de amaldiçoar pra valer os adversários políticos era feito pelos cabos eleitorais que batiam de porta em porta. Agora, os cabos eleitorais que caçam votos perambulam pelos portais de internet, pelos canais de vídeo e entram nos endereços dos eleitores pelas redes sociais.

Uma outra diferença, talvez tão decisiva quanto essa, é que a direita resolveu aparecer. Antes, o discurso da direita era de que não existia mais esse negócio de "direita x esquerda".

A direita, finalmente, saiu do armário e anda mais raivosa do que nunca. Em parte, a raiva vem do medo de que, talvez, ela tenha perdido o jeito de ganhar eleições e de influenciar os partidos.

Por outro lado, a direita imagina que a atual campanha petista está mais vulnerável que em outras épocas. A raiva é explicada, nesse aspecto, pelo espírito de "é agora ou nunca".

Os bombardeios midiáticos raivosos têm assumido feições mais pronunciadamente ideológicas.

Ao contrário de outras eleições, os ataques têm não só mentiras, xingamentos e destemperos verbais de todos os tipos. Têm uma cara de pensamento de direita.

Querem não apenas desbancar adversários. Querem demarcar um campo.

Não é só raiva contra um partido. É ódio de classe contra tudo e contra todos os que se beneficiam (e nem tanto quanto deveriam) de algumas das políticas governamentais.

É ódio contra sindicatos de trabalhadores, organizações comunitárias, movimentos de excluídos (Sem Terra, Sem Teto), grupos em defesa de minorias e de direitos humanos que priorizam a crítica a privilégios sociais e aos desníveis socioeconômicos mais profundos.

A mídia direitista tem desempenhado um papel central. Sua principal missão é orientar os ataques para que eles tenham consequência política e ideológica no seio da sociedade brasileira.

Como sempre, a mídia é diretamente responsável por articular atores dispersos e colocá-los em evidência, conforme uma pauta predeterminada.

Embora seja uma característica recorrente, no Brasil, a mídia tradicional comportar-se como partido de oposição, nos últimos anos ela parece seguir uma nova estratégia.

Os barões das grandes corporações midiáticas brasileiras, com a ajuda de seus ideólogos, perceberam que, para haver uma oposição de direita forte, é preciso formar uma ampla opinião pública direitista.
Antes mesmo de cobrar que os partidos se comportem e assumam o viés de direita, é preciso haver uma base social que os obrigue a agir enquanto tal.

A mídia tradicional entendeu que os partidos oposicionistas são erráticos em seus programas e na sua linha política não por falta de conservadorismo de suas principais lideranças, mas pela ausência de apelo social em sua pregação.

Em função disso, coisas como o Instituto Millenium se tornaram de grande importância. O Millenium tem, entre seus mantenedores e parceiros, a Abert (controlada pelas organizações Globo) e os grupos Abril, RBS e Estadão. O instituto é também sustentado por outras grandes empresas, como a Gerdau, a Suzano e o Bank of America.

O Millenium tenta fazer o amálgama entre mídia, partidos e especialistas conservadores para gerar um programa direitista consistente, politicamente atraente e socialmente aderente.

O colunismo midiático, em todas as suas frentes, é outro espaço feito sob medida para juntar jornalistas, especialistas e lideranças partidárias dedicadas a reforçar alguns interesses contrariados por algumas políticas públicas criadas nos últimos 12 anos.

A estratégia midiática de reinvenção da direita brasileira representa, no fundo, uma tentativa desesperada e consciente dessa mesma mídia de reposicionar-se nas relações de poder, diante da ameaça de novos canais de comunicação e de novos atores que ganharam grande repercussão na opinião pública.

Com seu declínio econômico e o fim da aura de fonte primordial da informação, o veneno em seus anéis tornou-se talvez seu último trunfo no jogo político.


A análise é de Antonio Lassance e foi publicado originalmente no Carta Maior

Definido: Aécio “Never”, o “Radical”, é formalizado como candidato a presidência


O discurso de Aécio Neves na convenção que formalizou sua candidatura e o clima geral do evento revelam um interessante processo político.

A direita está radicalizando o processo eleitoral como não se via desde a eleição de Fernando Collor, em 1989.

Aécio Neves é oficializado como candidato a presidência.
Aécio parece estar se esmerando em repetir a gestual e a retórica daqueles tempos de “não me deixem só”…

A história, entretanto, apenas finge que se repete, porque rios carregam a mesma água mas não correm por terrenos iguais.

O radicalismo depende de crises profundas para ser bem sucedido.

O que, exceto na histeria jornalística, não parece ser o caso do Brasil neste momento e, nos próximos meses, parecerá ainda menos.

Dependem também de não existirem posições entre o sim absoluto e o não total.

Eduardo Campos, pelas posições odiosas em relação que assumiu em relação ao governo do qual, até ontem, fazia parte e, ainda, pelo evidente artificialismo de sua aliança com Marina Silva, escolheu não ser um caminho alternativo. O esvaziamento evidente de de sua candidatura, que nenhuma pesquisa manipulada conseguirá esconder,  mostra isso.

Os tucanos, entretanto, parecem ter aberto mão de se abrir ao centro.

Parecem, ao contrário, ter conseguido o paradoxal.

Deixar de ter Serra como candidato para praticar uma campanha mais odiosa e feroz.

Para falar em linguagem futebolística, nestes dias de Copa, o PSDB apela para o chutão contra um adversário que, como é evidente no caso do PT que tem a retranca do governo e um craque capaz de jogar sozinho no ataque, o Lula. Mas que perdeu o meio-campo, a capacidade de articular e ter uma linha intermediária que defenda e ataque.

Aécio Neves vai para as urnas vestido de radical.

O que o leva mais perto do que seria Serra.

E a muito longe do que o levou o neto de Tancredo ser um político eleitoralmente bem sucedido até aqui.


Ao desistir de disputar Presidência pelo PSOL Randolfe afirma que “Esquerda vive crise”


O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) anunciou nesta sexta-feira, 13, que não vai mais disputar a Presidência pelo partido nas eleições de 2014. Em entrevista a CartaCapital, o senador explicou que não conseguiu “unir” o partido e que a esquerda brasileira vive uma crise por ter apenas um nome que possa representar uma novidade: o do deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL-RJ). Com isso, a Direção Nacional do PSOL comunicou que a ex-deputada federal Luciana Genro será a pré-candidata à Presidência da República pelo partido.

Senador Randolfe desiste de ser candidato a presidência
pelo PSOL.
 As forças progressistas estão divididas. Eu não consegui unir o partido. Os modelos tradicionais de partido e movimentos sociais estão em xeque. Por isso, eu acho que o PSOL tem que estar à altura de novos desafios. A principal figura para liderar isso seria o deputado Marcelo Freixo. (Com ele) apresentaríamos uma candidatura com chance de chegar a 10% dos votos e alterar o cenário eleitoral. Acho que o Marcelo poderia fazer o PSTU, o PCB e os outros partidos de esquerda reverem suas posições de lançarem candidaturas próprias”, argumentou.

A oficialização de Luciana Genro como opção para disputar a Presidência no lugar do senador Randolfe Rodrigues deve ocorrer na Convenção Nacional do PSOL, nos dias 21 e 22 de junho, em Brasília. Rodrigues disse que vai apoiar a colega de partido, mas que o PSOL não tem um nome mais forte que o de Marcelo Freixo para a disputa. “Por melhor que seja o nome dela, nós não vamos sair do lugar”, afirmou o senador.

Para o senador, uma das razões para esta estagnação é que a esquerda não entendeu os protestos que se espalharam pelo Brasil a partir de junho de 2013. "O Brasil se sente órfão porque as frentes de esquerda fizeram uma leitura incorreta dos sentimentos das massas e da indignação que surgiram nas manifestantes de junho. Acharam que estávamos diante de uma grande oportunidade, mas os movimentos não conseguiram se atualizar", disse ao fazer uma espécie de autocrítica.

Em comunicado, a direção do partido disse ter sido informada por Randolfe Rodrigues, escolhido como pré-candidato à Presidência no IV Congresso Nacional do PSOL de que ele não estará mais disponível para se lançar. “Sua desistência estaria vinculada à necessidade de construir uma alternativa política contra o retorno das forças conservadoras no estado do Amapá, unidade da federação pela qual elegeu-se senador”, disse o texto, ao ressaltar que sua saída “representa um prejuízo na construção de uma alternativa de esquerda nestas eleições”.

Em carta aos militantes do PSOL e à direção do partido, Randolfe Rodrigues alertou para o que chamou de “grande ofensiva conservadora”. “Cada vez mais, forças sociais unificadas em torno de personalidades e discursos estão empenhadas em fazer retroceder direitos e colocar o Brasil na via expressa do neoliberalismo”, criticou.


Via Carta Capital