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Ao desistir de disputar Presidência pelo PSOL Randolfe afirma que “Esquerda vive crise”


O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) anunciou nesta sexta-feira, 13, que não vai mais disputar a Presidência pelo partido nas eleições de 2014. Em entrevista a CartaCapital, o senador explicou que não conseguiu “unir” o partido e que a esquerda brasileira vive uma crise por ter apenas um nome que possa representar uma novidade: o do deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL-RJ). Com isso, a Direção Nacional do PSOL comunicou que a ex-deputada federal Luciana Genro será a pré-candidata à Presidência da República pelo partido.

Senador Randolfe desiste de ser candidato a presidência
pelo PSOL.
 As forças progressistas estão divididas. Eu não consegui unir o partido. Os modelos tradicionais de partido e movimentos sociais estão em xeque. Por isso, eu acho que o PSOL tem que estar à altura de novos desafios. A principal figura para liderar isso seria o deputado Marcelo Freixo. (Com ele) apresentaríamos uma candidatura com chance de chegar a 10% dos votos e alterar o cenário eleitoral. Acho que o Marcelo poderia fazer o PSTU, o PCB e os outros partidos de esquerda reverem suas posições de lançarem candidaturas próprias”, argumentou.

A oficialização de Luciana Genro como opção para disputar a Presidência no lugar do senador Randolfe Rodrigues deve ocorrer na Convenção Nacional do PSOL, nos dias 21 e 22 de junho, em Brasília. Rodrigues disse que vai apoiar a colega de partido, mas que o PSOL não tem um nome mais forte que o de Marcelo Freixo para a disputa. “Por melhor que seja o nome dela, nós não vamos sair do lugar”, afirmou o senador.

Para o senador, uma das razões para esta estagnação é que a esquerda não entendeu os protestos que se espalharam pelo Brasil a partir de junho de 2013. "O Brasil se sente órfão porque as frentes de esquerda fizeram uma leitura incorreta dos sentimentos das massas e da indignação que surgiram nas manifestantes de junho. Acharam que estávamos diante de uma grande oportunidade, mas os movimentos não conseguiram se atualizar", disse ao fazer uma espécie de autocrítica.

Em comunicado, a direção do partido disse ter sido informada por Randolfe Rodrigues, escolhido como pré-candidato à Presidência no IV Congresso Nacional do PSOL de que ele não estará mais disponível para se lançar. “Sua desistência estaria vinculada à necessidade de construir uma alternativa política contra o retorno das forças conservadoras no estado do Amapá, unidade da federação pela qual elegeu-se senador”, disse o texto, ao ressaltar que sua saída “representa um prejuízo na construção de uma alternativa de esquerda nestas eleições”.

Em carta aos militantes do PSOL e à direção do partido, Randolfe Rodrigues alertou para o que chamou de “grande ofensiva conservadora”. “Cada vez mais, forças sociais unificadas em torno de personalidades e discursos estão empenhadas em fazer retroceder direitos e colocar o Brasil na via expressa do neoliberalismo”, criticou.


Via Carta Capital

Randolfe Rodrigues diz que quer construir a governabilidade com o povo

Mesmo buscando aliança com o PSTU e o PCB, partidos sem representação no Congresso, e propondo fazer um governo em que o PMDB seja oposição, o senador Randolfe Rodrigues (Psol), do Amapá, acredita que pode virar presidente da República e cumprir o mandato amparado no diálogo com a sociedade. Nascido há 41 anos na cidade de Garanhuns (PE), terra natal de Lula, Randolfe é filho de sindicalista do PT, foi deputado no Amapá por dois mandatos e, em 2005, deixou o partido para fundar o Psol naquele estado, onde é adversário de José Sarney (PMDB).

Elegeu-se senador em 2010 e agora tentará se colocar como a opção verdadeiramente esquerdista para a sucessão de Dilma Rousseff, tendo como vice a ex-deputada Luciana Genro, que perdeu para o colega a indicação (Luciana também é filha de petista: do governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro).

Randolfe falou ao O POVO sobre suas ideais presidenciais – e também sobre a contrariedade que sua candidatura despertou entre correligionários que não o consideram radical o bastante, como o ex-presidente do Psol cearense, Renato Roseno, que disputou a indicação.

O POVO - O que o senhor apresenta ao país que o diferencia dos outros candidatos?

Randolfe Rodrigues - Nossa candidatura é a única que vai ofertar ao povo brasileiro a chance, depois de 50 anos, de ver figuras como José Sarney e Paulo Maluf como oposição. Nenhuma das outras três candidaturas (Dilma Rousseff, Aécio Neves e Eduardo Campos) pode oferecer isso. Esses personagens serão oposição ao meu governo. Quero que essa governabilidade seja substituída por outra.

O POVO - E como seria essa outra governabilidade?

Randolfe -Uma governabilidade com transparência, com diálogo com o povo brasileiro. Não há mal em dialogar com pessoas da política. O mal que há é falar para a sociedade um tipo de compromisso e por baixo dos panos privatizar a coisa pública, lotear os cargos. Quero construir com a cidadania brasileira uma nova governabilidade.

O POVO - O senhor quer fazer aliança com PSTU e PCB, partidos sem representação no Congresso, e deixar o PMDB na oposição. Como é que se governa assim? De que jeito um presidente do Psol faria aprovar uma matéria no Congresso?

Randolfe - Me permita devolver com outra pergunta: governar com o PMDB é governar? Não. É negócio. Eu quero governar com a sociedade brasileira. Àqueles que querem um governo com esses velhos personagens eu digo: não sou o candidato mais adequado.

O POVO - Então o governo do Psol seria de democracia direta, plebiscitária?

Randolfe - Seria um governo com participação do povo. Os representantes precisam dialogar com os representados. Não vou desrespeitar a Constituição. Vou dialogar com os mecanismos de participação direta que estão previstos na Constituição. É possível governar com a participação do povo mas também com respeito ao parlamento. Não quero fazer um centímetro além do que está na Constituição.

O POVO - Quais seriam suas primeiras providências como presidente?

Randolfe - A primeira providência a ser tomada seria uma reforma republicana. Não é possível continuar com 39 ministérios. É preciso racionalizar a máquina pública, para que seja capaz de responder às necessidades do povo. Pra que 39? É pra atender ao fisiologismo. Não adianta ter ministério da Pesca, do Desenvolvimento Agrário que não faz reforma agrária, da Agricultura.
A ideia de governo nosso é ter um ministério que se chame “da Reforma Agrária e Agricultura”, porque reforma agrária será carro-chefe do nosso governo. Quero fazer o que João Goulart fez, desapropriar terras. O que o levou a ser deposto. Junto com essa reforma, é necessário ter um choque na economia brasileira, que inverta as prioridades: temos uma economia voltada para atender ao mercado financeiro, por isso praticamos a maior taxa de juros do planeta. Como se faz isso: recuperando a autonomia do Brasil sobre o Banco Central. Terceira medida: com o dinheiro da taxa de juros, lançar um programa para erradicar em dois anos o analfabetismo.

O POVO - Sua escolha como candidato a presidente foi e continua sendo questionada dentro do Psol. O Renato Roseno, ex-presidente do partido no Ceará, critica o senhor por representar, segundo ele, uma “esquerda repetida”, que age como o PT.

Randolfe - O partido está unificado. Tivemos 52, 53% dos votos no congresso do partido, e a Luciana teve 40%. Hoje ela é minha candidata a vice. Não existe outra pré-candidatura. No lançamento da nossa, estavam presentes todas as lideranças do partido.

O POVO - No congresso do Psol, em dezembro, Roseno discursou contra o senhor mencionando a eleição do seu candidato a prefeito de Macapá, Clécio Luís, em 2012, quando, segundo Roseno, o senhor fez aliança com o DEM e o PTB.

Randolfe -Talvez tenha faltado uma informação melhor a ele. Muita gente foi muito desinformada sobre aquilo. Não existiu aliança dessa natureza. Houve aliança, claro, no primeiro turno, com o PPS. No segundo turno não houve essa aliança com o DEM. O que houve foi que o candidato do DEM rompeu com o DEM e apoiou o Clécio. No PTB houve manifestação de apoio, mas não há nenhuma composição política na prefeitura. Houve desinformação em relação a isso. Promovida, inclusive, pelo nosso adversário no segundo turno (o então prefeito e candidato à releição Roberto Góes, do PDT).

Via O Povo

Nome do pré-candidato do PSOl a presidência é definido no IV Congresso Nacional




Senador Randolfe Rodrigues é escolhido como pré-candi
dato a presidência do PSOL.
O Partido Socialismo e Liberdade – PSOL decidiu neste domingo, 1º, durante o IV Congresso Nacional da agremiação esquerdista que ocorre Luziânia, município de Goiás que o senador Randolfe Rodrigues será o pré-candidato a presidência da república. O evento é o maior fórum deliberativo da legenda.

Realizado a cada dois anos, o congresso deste ano tinha entre os principais objetivos debater a atuação do PSOL nas eleições gerais do ano que vem e especialmente definir quem representaria o partido na disputa à Presidência da República. A priori, foram lançados oficialmente como pré-candidatos três nomes, a saber, o do senador do Amapá, Randolfe Rodrigues, da ex-deputada federal do Rio Grande do Sul, Luciana Genro, e do ex-candidato a prefeito de Fortaleza em 2012, Renato Roseno.  Toda via apenas dois dos três foram para a disputa em votação simbólica, Randolfe e Luciana. Caberia aos delegados e às delegadas presentes no IV Congresso Nacional decidirem qual destes seria o nome para disputar o principal cargo do Executivo brasileiro.

Havia de início, a pretensão de apenas lançar os nomes para as prévias em 2014, mas a decisão ora apresentadas foi que o partido deveria aprovar um representante já neste evento.   

Segundo informações veiculadas na página da agremiação na rede social facebook, por 201 votos a 186, o Congresso conseguiu vencer a ideia da realização das prévias, sendo o nome do Senador Randolfe Rodrigues (AP) escolhido para disputar o palácio do planalto em 2014.

Para os socialistas cearenses havia a expectativa muito grande pelo nome de Renato Roseno, mas segundo informações cedidas a esse blogueiro o grupo cearense chegou a retirar a candidatura deste com o propósito de fortalecer a candidatura de Luciana, além de estarem defendendo a ideias das previas, pois a intenção do evento era principalmente realizar debates e não lançar de imediato o nome a presidência.

Alguns setores mais radicais do partido afirmam que o senador não representa a esquerda, não tem nada a ver com o que a esquerda realmente precisa.


Randolfe do PSOl defende renovação na política e lança seu nome com pré-candidato a presidência




Senador defende renovação na política e diz que os
concorrentes "não representam o desejo das ruas".
Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado.
O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) anuncia nesta quinta-feira (21) que coloca seu nome à disposição do PSOL (Partido Socialismo e Liberdade) como pré-candidato do partido à Presidência da República em 2014.

Randolfe, que ganhou expressão nacional após participação na CPI que investigou os esquemas do bicheiro Carlinhos Cachoeira, em 2012, pretende apresentar uma "proposta de renovação da política brasileira, apontando uma alternativa popular e socialista para o Brasil".

Segundo a assessoria do senador, ato desta quinta-feira contará com a presença do presidente do PSOL, deputado Ivan Valente, do deputado federal Jean Willys (RJ), do prefeito de Macapá, Clécio Luis, e da ex-senadora Marinor Brito. Também comparece o deputado estadual do Pará Edmilson Rodrigues.

Em documento a ser entregue ao PSOL com o anúncio de sua candidatura, Randolfe diz que “as candidaturas até agora apresentadas para o pleito do ano que vem representam, mesmo que com matizes diferenciadas, a continuidade dos atuais modelos de sociedade e política econômica".

— Por caminhos diferentes, essas candidaturas defendem a manutenção do superávit primário, o pagamento religioso da dívida pública, a continuidade da ciranda financeira, o modelo depredador de crescimento econômico e a criminalização dos movimentos sociais. Não representam o desejo das ruas e não promoverão as mudanças requeridas.

Competição

A "proposta de renovação" apresentada por Randolfe se baseia em medidas como a defesa da tarifa zero e da garantia de maior participação financeira da União nos investimentos em educação e saúde. O senador também defende o repasse de 18,5% da Receita Corrente Líquida da União para a Saúde, além da suspensão dos leilões do petróleo, inclusive da área do pré-sal.

Randolfe quer "a recuperação da primazia da Petrobrás" na exploração dos recursos energéticos nacionais. Antes de consolidar sua pré-candidatura, contudo, o senador terá de se entender com a ex-deputada federal Luciana Genro, que lançou pré-candidatura à Presidência pelo PSOL exatamente para contrapor a plataforma de Ranfolfe.


Via Portal R7