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(FOTO/ Pixabay). |
O primeiro turno das eleições municipais 2020 está chegando. Diferente das corridas anteriores, a pandemia da covid-19 mudou o tabuleiro do jogo, adiando datas e diminuindo o contato presencial dos candidatos e dos eleitores.
Além
disso, diversas emissoras decidiram não promover os tradicionais debates
televisivos, prejudicando ainda mais os pequenos partidos, que não contam com
amplo espaço no horário político obrigatório. Com o tempo de campanha mais
curto, as mudanças acabam favorecendo os grandes partidos e também os candidatos
que buscam a reeleição.
Diante
das limitações e analisando as regras que regem o sistema eleitoral brasileiro,
é preciso se perguntar qual o real alcance da democracia brasileira. Que tipo
de reforma deveria ser feita pra diminuir o abismo que separa os cidadãos das
eleições e das decisões tomadas durante os mandatos? Reflexões para além dos
desafios das eleições 2020.
O ódio como política – a reinvenção das
direitas no Brasil
O
livro organizado por Esther Solano tem como foco central o avanço dos
movimentos de direita. Assim, os textos analisam sob as mais diversas
perspectivas o surgimento e a manutenção do regime de ódio dentro do campo
político.
A difícil democracia – reinventar as
esquerdas
De Boaventura de Sousa Santos. Para onde vai a democracia? Esse é o ponto de partida da obra, que analisa a urgência de esquerdas reflexivas na atualidade. Boaventura avalia a ascensão dos movimentos Occupy e das revoltas da indignação e a história – bem como o desgaste – das democracias na passagem do século 20 para o 21 e o surgimento de um novo jeito de fazer política.
Margem Esquerda 4
A
revista semestral da Boitempo Margem Esquerda traz em seu quarto número um
dossiê com seis ensaios que discutem o lugar da representação política e o
papel dos partidos no mundo atual. Estariam superados por organizações não
governamentais, estruturas horizontais em rede e/ou movimentos sociais? Ou
manteriam sua pertinência, apesar de seu fracasso e deslegitimação em vários países?
De que lado você está?
Reflexões
sobre a conjuntura política e urbana no Brasil. Segundo o próprio autor,
Guilherme Boulos, De que lado você está? “é uma obra de intervenção, que propõe
saídas à esquerda para os desafios que a explosiva conjuntura brasileira nos
oferece”. Boulos não pretende criar consensos, mas sim tomar partido no
dissenso, desconstruindo o preconceito e a cultura do comodismo, transmitidos
por família, amigos, escola, igreja e mídia e absorvidos pela sociedade em
geral.
A democracia pode ser assim
De
Equipo Plantel (selo Boitatá), A democracia pode ser assim discute a maneira
como as pessoas se relacionam em sociedade. Este livro apresenta o conceito de
democracia a partir de imagens próximas do cotidiano das crianças, tomando como
exemplos a hora do recreio e o jogo: atividades em que todos que participam têm
de tomar decisões e assimilar suas regras.
Gênero, neoliberalismo e democracia
Trabalho
coletivo de Flávia Biroli, Maria das Dores Campos Machado e Juan Marco
Vaggione, Gênero, neoliberalismo e democracia – Disputas e retrocessos na
América Latina é fruto de uma investigação transnacional realizada no decorrer
de 2018 e 2019 e de um profícuo diálogo envolvendo as duas autoras e o autor,
esta obra analisa as relações entre gênero, religião, direitos e democracia na
América Latina.
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