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25º Grito dos Excluídos em Crato. (FOTO/Leandro Medeiros). |
Texto | Nicolau Neto
Na
manhã deste sábado (7) milhares de manifestantes saíram às ruas em todos os
estados para participar do 25º Grito dos Excluídos, manifestação realizada
anualmente por movimentos populares no Dia da Independência do Brasil.
Neste
ano, o lema que norteia os protestos em todo o pais foi “Este sistema não vale, lutamos
por justiça, direitos e liberdade”, como forma de denunciar os crimes
socioambientais, os cortes do governo federal no setor da educação e os ataques
aos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras que estão vindo como uma
avalanche desde abril de 2016, além de uma onda de ódio alucinante a grupos
historicamente massacrados – Negros/as, Indígenas e LGBTTs.
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Manifestantes levam cartazes de protestos contra Bolsonaroem Crato. (FOTO/Leandro Medeiros). |
No
município de Crato, no cariri cearense, o Grito dos Excluídosques está nua 15ª edição teve a
coordenação de vários movimentos sociais, como a Caritas Diocesana e o Grupo de
Valorização Negra do Cariri (GRUNEC) e entidades representativas de servidores
públicos, como o Sindicato APEOC e, destacaram como lema particular a “Vida
em Primeiro Lugar”.
Os
manifestantes fizeram uma caminhada pelas principais ruas do Crato com faixas e
cartazes que levavam mensagens de protesto repúdio ao que está ocorrendo no
pais. “Respeite a Educação”; “Oportunidade de Emprego eu Quero Viver com
Dignidade”; “Me Armo de Livros, Me Livro de Armas”; “Não Há Futuro com o Future-se”
e “Conhecimento Não Se Corta" eram as mais chamativas.
Já em
Nova Olinda, também no cariri cearense, um grupo de jovens ligados ao Coletivo
Juntos” realizaram Escola de Ensino Fundamental José Liberalino da Silva, no
Bairro Vila Alta, o I Encontro Negras e Negros. A ideia era pensar, partilhar e
criar nossas perspectivas e narrativas, partindo de nós para nós como forma de enfrentamento
à estrutura racista que ainda se mantém nos dias de hoje.
O
Coletivo Juntos está com programação à noite. A concentração está marcada para
às 18h30 na Praça em frente ao Café Cultural.
Em
Altaneira, a cerca de 15 Km de Nova Olinda, não há registros de que tenha
havido grito dos excluídos. Apenas desfiles de alunos/as, professores/as, demais servidores públicos e
representantes políticos dos dois poderes pelas principais ruas, com paradas
para hasteamento de bandeiras na sede da prefeitura e da câmara.
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