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Bolsonaro (Foto: Reprodução). |
Citando
a visita que o presidente realiza, nesta terça-feira (23), para inauguração de
um aeroporto na cidade de Vitória da Conquista (BA), a Agência Bloomberg
noticiou hoje a tentativa do presidente de contornar a situação – após perceber
o impacto, em uma região representa ¼ do eleitorado brasileiro – e a indignação
política criada com a afirmação de que o comentário se referia ao Governador do
Maranhão, Flávio Dino.
A
matéria, assinada com o título “Bolsonaro
dá uma passo atrás após criticar políticos regionais“, ainda menciona a
desistência de Rui Costa (PT) de participar do evento e a resposta dada por
Dino, de que é um “honra” ser
considerado o pior Governador na avaliação de Bolsonaro.
Além
da reação dos nove governadores do Nordeste, que enviaram manifesto de repúdio
às declarações do chefe de Estado, a Agência americana também aponta a decisão
do deputado federal Márcio Jerry (PCdoB-MA) de pedir a abertura de uma investigação
diante da suposta ameaça de cortar recursos federais a um Governador da
oposição.
“Esta é uma atitude incompatível com a
posição de um Presidente da República. Não se pode tratar Governadores
Estaduais da oposição como inimigos”, disse o parlamentar maranhense à
publicação.
A
Bloomberg distribui informação econômica e financeira a mais de 170 países do
mundo.
Declaração preconceituosa
Na
última sexta-feira, pouco antes de um café da manhã com jornalistas em
Brasília, Bolsonaro afirmou que “dos ‘governadores
de Paraíba’, o pior é o do Maranhão. Não tem que ter nada com esse cara”,
sem saber que seu áudio estava aberto para uma transmissão ao vivo.
A
reação foi imediata. Os governadores dos nove estados do Nordeste publicaram,
no mesmo dia, uma carta de repúdio às afirmações do presidente. A nota pede
esclarecimentos por parte do presidente em relação à sua fala, além de reiterar
a defesa da Federação e da democracia.
Antes
disso, o próprio Flávio Dino se pronunciou sobre o assunto. “Independentemente de suas opiniões pessoais,
o presidente da República não pode determinar perseguição contra um ente da
Federação”, publicou Flávio Dino em seu Twitter. “Seja o Maranhão ou a Paraíba ou qualquer outro Estado. ‘Não tem que ter
nada para esse cara’ é uma orientação administrativa gravemente ilegal”,
afirmou.
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Com informações
Revista Fórum.
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