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Simone Tebet (MDB). Créditos: José Cruz/ Agência Brasil. |
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Simone Tebet (MDB). Créditos: José Cruz/ Agência Brasil. |
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Prioridade: o PT investiu, como nunca, da creche à pós-graduação. (FOTO/ Reprodução). |
Para
o PT, educação é um direito de todos os brasileiros porque só com acesso ao
conhecimento alguém pode exercer a cidadania com plenitude, sendo capaz de
observar e transformar o mundo, de forma crítica e autônoma. Além disso,
estudar é a forma mais segura para uma pessoa se colocar bem no mercado de
trabalho e disputar os melhores salários. Sem educação, uma pessoa é excluída e
condenada à pobreza.
Mas
a educação é fundamental não apenas para o desenvolvimento individual, mas do
país. Como já repetiu Lula muitas vezes, não há na história um caso sequer de
país que tenha se desenvolvido sem investir antes em educação. É formando
profissionais qualificados e cientistas capazes que o Brasil deixará de ser
apenas exportador de produtos agrícolas e minerais, passando também a vender
para o mundo produtos industrializados criados e fabricados aqui.
No
momento pós-pandemia, a educação precisará de muita atenção. Um diagnóstico
preciso sobre como o período de isolamento afetou o aprendizado de crianças e
adolescentes deverá ser feito. E não será mais possível adiar a informatização
das escolas, transformando-as em espaços de inclusão digital, que garantam acesso
a computadores e internet de boa qualidade. E o PT está certo de que é capaz de
atender a essas demandas porque quando governou o país, com Lula e Dilma
Rousseff, investiu como nunca havia sido feito na educação, garantindo acesso,
permanência e qualidade, desde a creche até a pós-graduação.. Lembre o que o
Partido dos trabalhadores fez pela qualidade do ensino brasileiro.
O que o PT fez pela educação
1. Mais recursos.
Nos governos Lula e Dilma, educação não era tratada como gasto, mas como
investimento. Por isso, o orçamento do Ministério da Educação (MEC) triplicou,
passando de R$ 49,3 bilhões, em 2002, para R$ 151,7 bilhões, em 2015. No
governo Dilma, os investimentos na área superaram em R$ 54 bilhões o piso
constitucional.
2. Criação do Fundeb.
Em 2006, a Constituição foi alterada para que se criasse o Fundo de
Desenvolvimento da Educação Básica, que assegurou recursos para todos os níveis
de ensino e elevou os repasses da União para estados e municípios vinculados às
matrículas da educação básica. Para se ter uma ideia do impacto do Fundeb, em
2006, os repasses do Fundef haviam sido de R$ 988 milhões. Em 2007, com o
início do Fundeb, os repasses cresceram para R$ 3,9 bilhões. E chegaram a R$
15,98 bilhões em 2015.
3. Petróleo para financiar o
ensino. Uma das maiores provas de que a educação foi
prioridade nos governos do PT foi a ideia de Lula de destinar o dinheiro do
pré-sal, descoberto em 2006, para a área. A proposta foi encaminhada ao
Congresso e, em agosto de 2013, a presidenta Dilma Rousseff sancionou a lei que
destinava 75% dos royalties do petróleo e 50% do Fundo Social do Pré-Sal para a
educação, além de 25% dos royalties para a saúde. Porém, após o golpe de 2016,
a aprovação do Teto de Gastos simplesmente minou os efeitos desses recursos.
4. ProUni e Fies.
Esses dois programas permitiram o ingresso de milhões de estudantes de baixa
renda nas universidades privadas. O primeiro concedia bolsas de estudo
integrais e parciais e, desde sua criação, em 2005, até o primeiro semestre de
2016, assegurou 1,9 milhão de bolsas. O segundo era um financiamento com custo
altamente subsidiado, que beneficiou 2,71 milhões de estudantes.
5. Novas universidades e câmpus.
O PT não apoiou apenas o ensino privado. Muito pelo contrário, adotou uma forte
política de fortalecimento das universidades públicas. A rede federal de ensino
superior teve, nos governos do PT, a maior expansão de sua história. Foram
criadas 18 novas universidades e 178 novos câmpus.
6. Enem.
Articulando esses instrumentos, o Exame Nacional do Ensino Médio transformou-se
na porta única de entrada no sistema universitário. Anualmente, milhões de
brasileiros e brasileiras passaram a fazer uma prova cuja nota dava acesso às
universidades federais – por meio do Sisu (Sistema Nacional e Unificado de
Inscrição via Internet) – ao ProUni e ao Fies.
7. Ensino superior ampliado e mais
democrático. O resultado dessas políticas fez com
que as matrículas no ensino superior mais que dobrassem. Em2015, eram 8,03
milhões de matrículas, contra 3,52 milhões, em 2002. Além disso, os
universitários mudaram de perfil. Mais negros (apoiados pela Lei de Cotas,
aprovada em 2012) e mais pessoas de baixa renda puderam cursar o ensino
superior. Resultado: em 2019, pela primeira vez na história, pretos e pardos se
tornaram a maioria dos estudantes nas universidades federais.
8. Ciência sem Fronteiras.
Nos governos do PT, as matrículas em pós-graduação dobraram, acompanhadas de um
aumento, de igual proporção, no número de bolsas. Em 2011, a presidenta Dilma
criou o programa Ciência sem Fronteiras, para estimular a integração de nossa
formação e produção acadêmicas com o exterior, em especial nas áreas
tecnológicas. Foram concedidas 101 mil bolsas de estudo no exterior entre 2011
e 2014. Em 2017, o governo de Michel Temer simplesmente acabou com o programa.
9. Novas escolas técnicas.
Investir na formação técnica e profissional de qualidade foi uma diretriz
central da política educacional do PT. Até 2002, em toda a história do Brasil,
haviam sido criadas 140 escolas técnicas, em 119 municípios. Nos 13 anos de
governo do PT, foram criadas 422 novas escolas, parte de uma rede estruturada
em torno dos Institutos Federais de Ensino Tecnológico, que chegou a 596
municípios e beneficiou, em 2015,meio milhão de jovens.
10. Pronatec.
Aliado da política de inauguração de escolas técnicas, o programa de
qualificação profissional foi implementado em 2011 e, em apenas 4 anos,
garantiu 9,49 milhões de matrículas em cursospara brasileiras e brasileiros que
queriam se preparar melhor para o mercado de trabalho. Gratuitos, os cursos
eram feitos no Sistema S, nas escolas técnicas federais e estaduais, todos
reconhecidos pela excelência, e chegaram a 82% dos municípios brasileiros. E
com reserva de vagas para beneficiários do Bolsa Família.
11. Mais de 8 mil creches.
Para ampliar o acesso à educação infantil, o governo federal, nos mandatos do
PT, assegurou recursos para a construção de 8.664 creches e pré-escolas, das
quais 3.125 estavam concluídas quando o golpe de 2016 interrompeu o mandato da
presidenta Dilma.
12. Dinheiro Direto na Escola.
Os investimentos foram ampliados também com o PDDE, que garantiu recursos para
escolas públicas de educação básica e escolas privadas de educação especial. Em
13 anos, foram cerca de R$ 14 bilhões transferidos para financiar melhorias em
infraestrutura física e pedagógica das escolas. Tais demandas eram detectadas e
definidas pelos diretores e professores, em uma iniciativa inovadora de
descentralização de recursos.
13. Caminho da Escola.
Esse programa garantiu transporte seguro aos estudantes das escolas públicas.
Foram adquiridos 30,5 mil ônibus escolares, 28 mil para o transporte rural e
2,5 mil para o transporte de crianças com deficiência nas áreas urbanas. Em respeito
à diversidade de nosso território, foram também distribuídas 918 lanchas, para
atender crianças em localidades onde o transporte é feito por meio fluvial.
14. Educação em tempo integral.
Quase 60 mil escolas estaduais e municipais receberam investimentos para
proporcionar jornada ampliada aos estudantes, estratégia que tende a resultar
em impactos positivos sobre a aprendizagem.
15. Merenda de qualidade.
O Programa Nacional de Alimentação Escolar foi continuamente aprimorado. Além
do reajuste no valor per capita transferido para estados e municípios, a
merenda foi assegurada também aos estudantes do ensino médio. Tornou-se ainda
um instrumento de desenvolvimento local, por meio da autorização da compra
direta da agricultura familiar. O número de estudantes atendidos pelo programa
de merenda escolar cresceu de 36,4 milhões para 41,3 milhões, entre 2002 e
2015.
16. Acompanhamento da qualidade do
ensino. A criação do Índice de Desenvolvimento da Educação
Básica (Ideb), em 2007, permitiu avaliar o desempenho das redes de ensino.
Ainda há muito a fazer para que o sistema público de educação alcance padrões
elevados de qualidade, mas o pontapé inicial foi dado nos 13 anos de governo do
PT, a ponto de Andreas Schleicher, coordenador do Pisa, o Programa Internacional
de Avaliação de Estudantes, ter dito que, nos anos 2000, “o Brasil teve uma
evolução impressionante”. O Teto de Gastos, porém, tem retirado recursos da
educação e o Brasil acabou estagnado no exame.
17. Piso nacional de professores.
Em 2008, Lula sancionou a lei criando o piso nacional para os professores da
educação básica. Além de definir um salário mínimo a ser pago, em qualquer
lugar do Brasil, por uma jornada de 40 horas semanais, a lei também reserva uma
parte da jornada para que o profissional planeje e prepare aulas, estude e
corrija avaliações. Em 2009, o primeiro piso foi fixado em R$ 950, crescendo
42% acima da inflação até 2016. Em 2021, pela primeira vez, graças a Bolsonaro,
o piso não foi reajustado.
18. Apoio à formação dos professores.
Em 2007, parte expressiva dos professores e das professoras de educação básica
não tinha formação superior. Esse número chegava a cerca de 300 mil docentes.
Durante nossos governos, foram implementadas várias medidas para destinar vagas
presenciais e a distância em instituições de ensino superior, tais como:
Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid), Programa
Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor), e Universidade
Aberta do Brasil (UAB).
_______________
Publicado originalmente no site do PT com o título “Ninguém cuidou da educação como o PT. Lembre 18 ações na área”.
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FOTO/Heloise Hamada/G1. |
O
Brasil elegeu um número recorde de mulheres e negros (homens e mulheres) para a
Câmara dos Deputados nas eleições deste domingo (3). A partir de 2023, quando
os novos escolhidos assumirem os mandatos, a Câmara terá 91 deputadas federais
e 135 parlamentares negros – pardos ou pretos, segundo a denominação do IBGE.
Será
a maior representação da história, em ambos os casos. A cada grupo de seis
parlamentares, em média, uma será mulher. Um em cada quatro deputados federais
será negro.
Em
ambos os casos, a representação segue bem abaixo da proporção verificada na
população. O Brasil tem 56,1% de habitantes autodeclarados pardos e pretos, e
52,8% de mulheres.
Os
dados de 2022 representam um crescimento de 18% em relação às 77 deputadas federais
eleitas em 2018, e de 9% em relação aos 124 deputados e deputadas de cor preta
e parda escolhidos há quatro anos.
O
número de 135 parlamentares negros é composto por 108 deputados autodeclarados
pardos e 27 declarados pretos.
Cruzando
as duas listas, a quantidade de mulheres negras na Câmara dos Deputados vai
mais que dobrar em quatro anos. Foram 29 eleitas em 2022, contra 13 em 2018. O
número de homens negros recuou de 111 para 106 na mesma comparação.
Distribuição por partido
A
distribuição dos candidatos negros pelos partidos segue, em certa medida, a
lógica das bancadas totais. O PL, que terá a maior bancada na Câmara, elegeu 25
negros e negras este ano.
Em
seguida, vêm o Republicanos (20 parlamentares negros), o União Brasil e o PT
(16, cada).
A
bancada feminina, por sua vez, terá maioria do PT (18 deputadas), seguida pelo
PL (17). Juntos, os partidos concentram quase 40% das mulheres eleitas.
Amarelos e indígenas
A
Câmara também registrou aumento na quantidade de deputados eleitos que se declaram
“amarelos” – o termo do IBGE para quem tem ascendência asiática – e indígenas.
Em
2018, apenas a indígena Joênia Wapichana (Rede-RR) tinha sido eleita. Ela não
conseguiu a reeleição, mas a Câmara terá cinco outros indígenas com mandato:
Célia
Xakriabá (PSOL-MG)
Juliana
Cardoso (PT-SP)
Paulo
Guedes (PT-MG)
Silvia
Waiãpi (PL-AP)
Sônia
Guajajara (PSOL-SP)
Os
três eleitos amarelos são homens: Kim Kataguiri (União-SP), Luiz Nishimori
(PSD-PR) e Pedro Aihara (Patriota-MG). Os dois primeiros da lista foram
reeleitos – e, em 2018, eram os únicos autodeclarados amarelos.
Mulheres trans
Pela
primeira vez, a Câmara dos Deputados contará com duas mulheres trans entre os
513 deputados federais:
Erika
Hilton (PSOL-SP), eleita com 256.903 votos; e
Duda
Salabert (PDT-MG), eleita com 208.332 votos.
_______
Com informações do G1 e Geledés.
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Luiz Inácio Lula da Silva recebe a maioria dos votos em Altaneira. (EVARISTO SA/AFP). |
Por Nicolau Neto, editor
O
resultado das eleições para presidente da República era um dos mais aguardados
dos últimos tempos e a noite deste domingo, 02 de outubro, foi sem dúvida uma
das mais tensas e demoradas. Mas antes mesmo de ser concluída a apuração total
das urnas já era possível decretar a existência de segundo turno entre o atual
mandatário, o Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Lula (PT).
As
últimas pesquisas até apontaram a possibilidade de vitória de Lula ainda no
primeiro turno dentro da margem de erro entre alguns institutos, o que acabou
não ocorrendo. Lula obteve 48% do eleitorado, enquanto que Bolsonaro teve a
preferência de 43% da população votantes.
O
Blog fez uma análise dos resultados para presidente no município de Altaneira,
no cariri. Com a totalidade das urnas apurada nas terras alencarinas, Lula teve
o apoio de 85,8% do eleitorado, que em números corresponde a 4.283 votos.
Jair
Bolsonaro, por sua vez, foi a segunda preferência dos altaneirenses atingido 7%
dos votantes, o que corresponde a 350 votos.
Mas
o que esses números significam quando analisamos o desempenho dos/as demais
concorrentes, principalmente o Ciro Gomes?
O
resultado das eleições para presidente em Altaneira reflete o cenário nacional:
Bolsonaro ficou a frente do Ciro. Este obteve 6,3% dos votos válidos (318)
enquanto que aquele ficou com a preferência de 7% do eleitorado.
Lula
teve ampla maioria, o que já era esperado. Mas é desolador perceber o quanto de
altaneirenses que abraçaram o nada, ou melhor, tudo de reacionário e obscurantista
representado por Bolsonaro.
O que se pode tirar desses
resultados?
Não
foi só a estratégia de Ciro que reverteu votos para Bolsonaro ao invés de para
si. Percebemos que muitas pessoas estão de fato se identificando com Bolsonaro.
E isso é muito perigoso.
É hora de arregaçar as mangas, de colocar o pé na estrada e conversar com aquelas mais de 1.000 pessoas que deixaram de ir as urnas e explicar a importância de eleger novamente Lula presidente.
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Alexandre Lucas. (FOTO | Arquivo Pessoal). |
Por Alexandre Lucas, Colunista
Falou absurdos prazeres. Era uma tarde mais quente, pouco vento, o sol atirando. O jornal noticiava o desaparecimento do homem que saiu para comprar pão. As senhoras tricotavam na calçada sobre os últimos acontecimentos.
Enquanto isso, a moça sobe as escadas. Aguarda um instante, abre a porta, senta num sofá, meio cama, na sua frente um quadro com formas orgânicas não definidas, algo que lembrava corpos e rostos, alguma coisa do tipo. Acanhada, tira da bolsa seu bloco de anotações, saca uma caneta e começa rabiscar os seus questionamentos. Seus olhos se dirigiam em direção ao quadro e o seu bloco. Aos poucos foi falando baixinho, com cortes, gaguejos e uma respiração oscilante.
Um pouco de água, secou a garrafa quase toda. A sala estava abafada, sua testa suava. Escrevia com rapidez para não perder as lembranças. Tocava os brincos e mordia levemente os lábios tentando resgatar algumas histórias. Lembrou quando escreveu com batom vermelho um poema extenso para um amor efêmero. Detalhou a cena, preenchida de poesia, calma e alvoroço, forte, firme e ritmado. Chegou a cruzar as pernas, tentando disfarçar o prazer que escorria.
Sessenta minutos. Desceu as escadas. O homem continuava desaparecido, as senhoras tricotavam. O calor continuava, saiu rabiscando estrelas no pensamento.
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Lula conversou com jornalistas na noite deste sábado, véspera do primeiro turno. (FOTO | Reprodução). |
Por Nicolau Neto, editor
Amanhã,
02, nós iremos as urnas depositar a nossa esperança em ver o Brasil novamente
no caminho do respeito e da dignidade. Será a eleição mais importante depois de
termos passado 21 anos de repressão no período da Ditadura Civil-Militar. Por
isso mesmo, não é hora de titubear; não é momento de ficar na dúvida. São
vários projetos de país, mas só um tem condições reais de tirar o Brasil do
atraso civilizatório sob a gerência do atual mandatário.
Lembre
que votando em Ciro Gomes, em Simome Tebet, Vera Lúcia, Sofia Manzano e Leo
Péricles (me refiro somente as candidaturas viáveis se estivéssemos sem nenhum
risco de rompimento democrático) a única coisa que conseguirá é oportunizar
Bolsonaro para ir ao segundo turno. Essas candidaturas que citei não tem, e isso
as pesquisas vem demonstrando desde o início, nenhuma possibilidade de chegar
ao segundo turno. Ao contrário, tem sim a grande possibilidade de patinar, de
terem o menor índice de votos da História recente brasileira.
Como
já tive a oportunidade de afirmar em artigos publicados no Blog, meu candidato
ideológico é o Léo Péricles. Mas abdiquei desse direito de voto por entender
que o momento exige muito mais que voto por afinidade partidária ou apreço
ideológico.
Exige
de cada um, de cada uma, um compromisso pela salvaguarda do que temos de mais
precioso e que foi conseguido a duras penas: a DEMOCRACIA. E só Lula tem a
possibilidade de romper com esses seis anos de desgaste institucional, de
desrespeito aos povos indígenas, negros, comunidade LGBTQI+, às mulheres; só
Lula consegue (as pesquisas indicam e vem indicando) vencer o obscurantismo, o
retrocesso e o esforço delirante de armar a população e de destruir ao mesmo
tempo a educação e a cultura (os dois setores mais visados desse governo
atual).
Por isso,
se você é eleitor do Ciro, da Simone, do Léo Péricles, da Vera Lúcia ou da
Sofia Manzano, pense que o que está em jogo é a democracia contra o projeto
fascista. Pense que em um cenário com a democracia assegurada e fortalecida,
você terá mais chances de eleger esses nomes em um nova eleição. É hora de
colocar nossos projetos pessoais em segundo plano e ir firme amanhã, 02, eleger
Lula presidente.
Aproveito
a oportunidade para destacar que tão importante quanto eleger Lula é eleger
governador (a), senador (a), deputado (a) federal e deputado (a) estadual
comprometidos(as) com as causas sociais, com a eliminação do racismo e de todo
o tipo de preconceito e discriminação que impede o fortalecimento da nossa
democracia. Diante disso, apresento Idilvan Alencar como minha escolha para
Deputado Federal; Zuleide Queiroz para Deputada Estadual (será nossa primeira
mulher negra na Assembleia); Camilo Santana para o Senado e Elmano de Freitas
para Governador.
Vamos juntos no domingo com nossa esperança nos dedos e a depositar na urna.
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Candidatos do PT lideram pesquisas para os governos da Bahia e do Ceará. (FOTO/ Ricardo Stuckert). |
O
candidato da coligação Brasil da Esperança à Presidência da República, Luiz
Inácio Lula da Silva (PT), fez seus penúltimos compromissos de campanha em
Salvador e Fortaleza nesta sexta-feira (30). Neste sábado (1º), ele participa
de caminhada em São Paulo, no último ato antes das votações no domingo (2). A
ida do ex-presidente às capitais nordestinas busca consolidar a virada dos
candidatos da coligação aos governos da Bahia e do Ceará.
Na
capital baiana, Lula percorreu as ruas da Península de Itapagipe, na Cidade
Baixa, em carro aberto. Junto ao presidenciável, estavam, Jerônimo Rodrigues
(PT), candidato ao governo, e o senador Otto Alencar (PSD), candidato à
reeleição. Também participaram o atual governador Rui Costa (PT) e seu
antecessor, Jaques Wagner.
Acompanhados
por milhares de pessoas, eles cumpriram o trajeto até a Colina Sagrada do
Senhor do Bonfim, no bairro do Bonfim. Após descer da caminhonete, Lula
cumprimentou apoiadores e deixou o local sem falar com a imprensa.
Pesquisa
AtlasIntel/A Tarde divulgada na última terça-feira (27) mostra Jerônimo com
46,5% das intenções de voto. Seu principal concorrente é o ex-prefeito de
Salvador, ACM Neto (UB), que chegou a liderar as pesquisas, mas agora teve
39,6% das intenções de voto naquela pesquisa. Considerando apenas os votos
válidos (excluindo brancos e nulos), Jerônimo tem 47,6% e está no limite para
decidir a eleição já no primeiro turno.
Ceará
No
final da tarde, Lula desembarcou em Fortaleza. Do mesmo modo, ele percorreu as
ruas da capital cearense ao lado do seu candidato ao governo Elmano Freitas
(PT), e ao Senado, Camilo Santana, também do PT), além de outros políticos
aliados. Aos milhares, os apoiadores seguiram o cortejo a pé, gritando frases
de ordem, com faixas e bandeiras.
Assim
como Jerônimo, Elmano também arrancou atrás nas pesquisas, mas desponta como
favorito nessa reta final. Pesquisa Real Time Big Data divulgada hoje pela TV
Record mostra o petista com 39% das intenções de voto, sete pontos percentuais
a mais que Capitão Wagner (UB), apoiado por Bolsonaro, que tem 32%. Roberto
Cláudio (PDT), em terceiro lugar, tem 18%. Na semana passada, Elmano e Wagner
apareciam tecnicamente empatados.
Num
eventual segundo turno, o petista também venceria o bolsonarista, por 46% a
42%, de acordo com o levantamento.
________
Com informações da RBA.